segunda-feira, 6 de junho de 2016

Temer manda FAB disponibilizar aviões para transporte de órgãos

O presidente em exercício, Michel Temer, anunciou nesta segunda-feira (6), em um pronunciamento no Palácio do Planalto, ter ordenado que a Aeronáutica mantenha permanentemente à disposição um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) para atuar no transporte de órgãos e tecidos para transplantes.
Na declaração, Temer fez referência à reportagem publicada neste domingo (5) pelo jornal "O Globo" que informou que não havia jato da FAB para o transporte de emergência de órgãos para um transplante.
A publicação fez um relato da rotina de dificuldades de equipes médicas do país para viabilizar o transporte aéreo de órgãos e tecidos doados para salvar a vida de pessoas que aguardam na fila de transplantes.
"Assinei um decreto, que será publicado amanhã [terça], onde se determina à Aeronáutica que se matenha permanentemente um avião no solo à disposição para qualquer chamado para transporte desses órgãos. Ou ainda, se for para transportar aquele paciente para o local onde está órgão ou tecido, que assim também se faça", anunciou Temer em pronunciamento no Planalto.
Nos últimos dias, o uso de um avião da FAB pelo advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, causou desgaste ao governo Temer.
Segundo o jornal “O Globo”, Medina Osório tentou embarcar, no dia 1º de junho, para Curitiba, na Base Aérea, e teve o pedido negado pela FAB. Diante da negativa, o chefe da AGU teria dado uma “carteirada” nos oficiais da Aeronáutica, dizendo ter status de ministro de Estado – no governo Temer, o advogado-geral da União perdeu essa condição.
Em nota divulgada no último domingo (5), a FAB negou a ocorrência de incidentes no uso do jato pelo advogado-geral da União. Segundo a nota da FAB, o “atendimento seguiu todos os procedimentos formais e legais” e o voo a Curitiba transcorreu “sem qualquer tipo de anormalidade”.
O episódio teria contrariado Temer, que chegou a discutir, em uma reunião com os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo), a permanência do advogado-geral no governo. No fim das contas, segundo apurou o G1, o presidente em exercício avaliou que o desgaste sofrido por Osório Medina não era grave o suficiente para que tivesse que deixar a chefia da Advocacia-Geral da União.
Fonte: G1 Notícias
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