segunda-feira, 27 de julho de 2020

Índia e China concordam com retirada antecipada e completa do leste de Ladakh em meio a relatos de impasse

0 comentários

Índia e China concordaram na última sexta-feira (24) com o desengajamento "precoce e completo" das tropas dos pontos de atrito no leste de Ladakh, sustentando que a restauração completa da paz e tranquilidade nas zonas de fronteira era essencial para o desenvolvimento geral das relações bilaterais.

Os dois países analisaram a situação na região durante uma nova rodada de negociações no âmbito do Working Mechanism for Consultation and Coordination (WMCC- traduzindo Mecanismo de Trabalho para Consulta e Coordenação) sobre assuntos de fronteira.

As negociações ocorreram sob contexto de relatos de que as negociações de nível militar entre Índia e China estão diante de um impasse sobre a questão em Ladakh, mesmo quando um consenso foi alcançado durante a quarta reunião no nível de comandante em 14 de julho.

O Ministério das Relações Exteriores (MEA) disse que os dois lados concordaram nas negociações de sexta-feira (24) que outra reunião com seus comandantes do exército poderá ser realizada em breve para definir outras medidas para garantir o desengajamento completo "rapidamente".

“Eles concordaram que o desengajamento precoce e completo das tropas ao longo da Linha de Controle Real (ALC) e a retirada das zonas de fronteira Índia-China de acordo com acordos e protocolos bilaterais e a restauração completa da paz e tranquilidade eram essenciais para o desenvolvimento geral das relações bilaterais ”, afirmou em comunicado.

O MEA disse que os dois lados observaram que isso esta de acordo com o acordo alcançado entre os dois Representantes Especiais durante sua conversa telefônica em 5 de julho. Nas negociações de sexta-feira, o MEA disse que ambos os lados concordaram que era necessário "sinceramente" implementar os entendimentos alcançados entre os comandantes em suas reuniões até a data.

“Os dois lados concordaram que outra reunião dos Comandantes poderá ser realizada em breve, a fim de elaborar outras medidas para garantir o desengajamento e fim da escalada, com a restauração da paz e tranquilidade nas zonas de fronteira com rapidez”, acrescentou o MEA.


GBN Defense - A informação começa aqui
com agências
Continue Lendo...

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Poder Executivo entrega atualizações da PND, END e LBDN ao Congresso Nacional

0 comentários

O Poder Executivo entregou, nesta quarta-feira (22), as atualizações da Política Nacional de Defesa (PND), Estratégia Nacional de Defesa (END) e Livro Branco da Defesa Nacional (LBDN) ao Congresso Nacional.



O Ministro da Defesa, Fernando Azevedo, acompanhado dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Força Aérea, passou os documentos para as mãos do Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, logo após reunião do Conselho de Defesa Nacional, no Palácio do Planalto.

"Não é uma nova política. A essência é completamente a mesma. Como é uma política de Estado, independe de governo, ela perpassa os governos. É praticamente a mesma política e a mesma estratégia de 2012 e de 2016 com algumas atualizações", afirmou o Ministro da Defesa.



As atualizações são encaminhadas ao Congresso Nacional pelo Executivo, atendendo ao que estabelece a Lei Complementar 136/2010, segundo a qual os três documentos devem ser enviados ao Legislativo a cada quatro anos, com suas respectivas atualizações, a partir de 2012.


Como são documentos de Estado, consolidados ao longo dos anos, não há grandes diferenças em relação às versões anteriores. As atualizações apresentadas são pontuais, incluindo alguns desafios contemporâneos.

PND, END e LBDN

A Política Nacional de Defesa é o principal documento de planejamento da defesa do país. Ele estabelece objetivos e diretrizes para o preparo e emprego da capacitação nacional, com o envolvimento dos setores militar e civil, em todas as esferas de poder.

A Estratégia Nacional de Defesa, por sua vez, pretende definir como fazer o que se determinou na PND.

Já o chamado Livro Branco de Defesa Nacional apresenta uma visão geral da defesa e das Forças Armadas, tendo como principal propósito permitir transparência, promovendo assim a confiança mútua entre os países.

Fonte: Ministério da Defesa
Continue Lendo...

Marinha e Exército apoiam combate ao incêndio na Serra da Mantiqueira

0 comentários
Desde o último domingo (19), o Ministério da Defesa (MD) mobilizou as Forças Armadas para apoiar o combate ao incêndio na Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira, as quais estão empregando um variado leque de aeronaves de asas rotativas da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, além de um C-130 Hércules pertencente à FAB que emprega o sistema MAFFS (Modular Airborne Fire Fighting System)
O engajamento de nossas Forças Armadas visa apoiar a solicitação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que em face das características geográficas, com relevo que dificulta o acesso aos brigadistas, os quais só podem ser inseridos no cenário de combate aos focos localizados na região da Serra Fina por meio aéreo, tendo em vista a altitude do local, cerca de  9mil pés (2.743m) acima do nível do mar.
A Marinha do Brasil destacou uma aeronave UH-15 "Super Cougar" e oito militares pertencentes ao 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2) para apoiar o deslocamento dos brigadistas no embarque e desembarque nas zonas de combate aos focos do incêndio, atuando em altitudes de 9mil pés, operando em áreas restritas para pouso, demonstrando toda versatilidade e preparo do EsqdHU-2 "Pégasus" em variados cenários de emprego, atestando também as qualidades do UH-15 "Super Cougar" como um vetor de larga flexibilidade de emprego, atuando nos mais variados teatros operacionais.
O Exército Brasileiro destacou militares do 2º Batalhão de Aviação do Exército (2º BAvEx) que seguem prestando suporte fundamental para operação de combate ao incêndio, voando uma aeronave HM-1 "Pantera" e um HM-3 "Cougar" que cumprem missões de reconhecimento identificando áreas com focos de incêndio, além de realizar transporte aéreo de bombeiros e brigadistas para pontos estratégicos de difícil acesso, além de apoiar a logística de equipamentos e suprimentos as equipes envolvidas na missão.

Mais uma vez é demonstrada a capacidade de operação conjunta entre as três Forças, destacando a interoperabilidade cada vez mais presente na atuação de forma coordenada dos meios e pessoal. Durante essa missão vem se destacando a importância do trabalho integrado entre o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, brigadistas, ICMBio e os militares da Marinha e da Aviação do Exército, que estão contribuindo para extinguir os focos de incêndio e diminuir os danos ambientais.

É de suma importância que episódios como este e diversos outros recentes, levem nossos representantes no Congresso e Senado a refletir sobre a importância que possuem nossas instituições, destinando às mesmas os recursos necessários para que deem prosseguimento nos programas de modernização e renovação de meios e sistemas, que são de vital importância para o cumprimento do variado leque de missões que são dadas as nossas Forças Armadas, muitas das quais saem do escopo original de seu emprego afim de atender as lacunas existentes nas capacidades dos governos estaduais e seus aparatos de segurança pública e defesa civil.

Por: Angelo Nicolaci


GBN Defense - A Informação começa aqui
Imagens Marinha do Brasil e Exército Brasileiro
Continue Lendo...

domingo, 19 de julho de 2020

Verdades ignoradas - Derramamento de óleo no litoral nordeste, o contexto ignorado pela mídia

1 comentários
É surpreendente como a mídia em geral insiste em ignorar o verdadeiro papel do jornalismo – informar o público de maneira imparcial, para que cada um tire suas próprias conclusões – e tenta politizar absolutamente toda e qualquer situação que ocorre no Brasil, tentando culpar diretamente o atual Governo e ignorando questões importantes na equação.

Este é o caso de matéria publicada pelo jornal “O Globo”, que trata do desastre ambiental ocorrido em agosto de 2019, quando um derramamento de óleo no mar atingiu diversas praias do litoral nordeste, chegando a atingir algumas praias na região sudeste (ES e RJ).

A manchete "Governo não multou ninguém por vazamento de óleo ocorrido há quase um ano e ainda deve R$ 43 milhões à Petrobras", chama a atenção do leitor, mas seu conteúdo omite ou desconsidera muitos pontos importantes sobre o ocorrido, transformando a situação ocorrida em mais um de vários ataques infundados ao governo.

Como deixamos claro em outras ocasiões, o GBN Defense mantém imparcialidade quando se trata de questões políticas inerentes a ideologias ou disputas partidárias, mas quando se trata de difundir informações incompletas ou propositalmente “vender” pontos de vista obviamente míopes ou deturpados, nos cabe defender os valores do bom jornalismo, que é trazer o máximo de informação ao nosso público, da maneira mais clara, objetiva e imparcial possível, possibilitando que nosso leitor tenha a sua disposição a capacidade de analisar os fatos e tomar seu posicionamento sem que o mesmo seja direcionado por tendências de determinados canais.

Antes de tentar imputar culpa a qualquer um dos atores envolvidos no desastre em voga, ou cobrar respostas das instituições responsáveis por fiscalizar e fazer com que a lei se cumpra, é preciso compreender que o ocorrido foi algo inédito; esse ineditismo gerou um grande desafio aos atores envolvidos em conceber uma resposta ao ato.

Isso nos faz lembrar que o setor da Defesa sofre, por décadas, com ausência de investimentos consistentes, o que impactou sobremaneira nas capacidades de nossas FFAA (Forças Armadas) de atuar com maior eficiência, tendo que se desdobrar com orçamentos muito aquém das necessidades de investimento para que disponhamos de tecnologia e meios adequados ao cumprimento de todas as atribuições que cabem às nossas FFAA e outros setores, como a Inteligência e órgãos de fiscalização.

É muito fácil dar uma de “engenheiro de obra pronta” e cobrar nossas instituições por conta da demora em apresentar à Justiça o responsável pelo ato criminoso – sim, criminoso – pois o navio responsável se evadiu e não tomou qualquer medida para evitar os danos ambientais provenientes do vazamento (acidental ou não).

A pergunta aos nossos leitores é: vocês tem ideia dos desafios tecnológicos que estão envolvidos em manter um adequado monitoramento dos mais de 3 milhões de km² nossa "Amazônia Azul", a qual exige um mix bastante complexo (e caro) de sistemas, sensores e meios para obter uma efetiva capacidade de monitoramento e controle, além dos recursos humanos para extrair o máximo de tais meios?

SisGAAz

A MB (Marinha do Brasil) tem um programa de grande importância neste sentido, o SisGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul), que tem por missão monitorar e controlar, de forma integrada, as Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB) e as áreas internacionais de responsabilidade para operações de Socorro e Salvamento (SAR – Search and Rescue), a fim de contribuir para a mobilidade estratégica, representada pela capacidade de responder prontamente a qualquer ameaça, emergência, agressão ou ilegalidade.

Os benefícios associados ao SisGAAz compreendem vários pontos estratégicos desde inteligência, socioeconômicos e militares. Os benefícios socioeconômicos são relacionados a minimização da evasão de riquezas por vias marítimas, a maximização da proteção contra o narcotráfico e do controle de danos ambientais. Finalmente, os benefícios militares serão observados no aperfeiçoamento do emprego racional, eficiente e eficaz dos meios navais na vigilância da Amazônia Azul e na redução do risco de interrupção da exploração dos recursos minerais por ameaças diversas

A Fase I é composta por um centro de Comando e Controle instalado no Comando de Operações Navais, na Capitania dos Portos do Rio de Janeiro e no Comando do 1º Distrito Naval. Estes Centros receberão em tempo real as informações dos Sensores fixos instalados na Baia da Guanabara e farão a fusão dos dados e apresentarão um quadro único e coerente.

A Fase II consiste na instalação de sensores fixos para monitorar a área marítima entre a Ilha Grande e Cabo Frio, além de dez Navios da Marinha, cinco Centros de Operações em Distritos Navais, duas unidades de vigilância submarina e o Combatente do Futuro para o Corpo de Fuzileiros Navais. Esta Fase tem previsão de conclusão até 2023.

Os benefícios associados ao SisGAAz compreendem vários pontos estratégicos desde inteligência, socioeconômicos e militares. Os benefícios socioeconômicos são relacionados a minimização da evasão de riquezas por vias marítimas, a maximização da proteção contra o narcotráfico e do controle de danos ambientais. Finalmente, os benefícios militares serão observados no aperfeiçoamento do emprego racional, eficiente e eficaz dos meios navais na vigilância da Amazônia Azul e na redução do risco de interrupção da exploração dos recursos minerais por ameaças diversas.

DESAFIOS

Como se pode imaginar, o SisGAAz demanda um pesado e sério investimento, ao longo de muitos anos, e se executado conforme planejado resultará numa efetividade inédita de monitoramento e controle das AJB. Outros ramos das FFAA também tem programas de importância vital para o Brasil.

Apesar de sua importância, e como é um infeliz costume em programas relacionados à Defesa no Brasil, o SisGAAz já se arrasta por muitos anos, ao longo de vários Governos, sem ter obtido a devida atenção e investimento. Pode-se constatar esse triste fato pela obsolescência em bloco (ou seja, vários sistemas entrando em estado de obsolescência mais ou menos ao mesmo tempo) dos meios da MB, afetada pela omissão de décadas na obtenção de novos navios, criando um gap em nossa capacidade naval, atingindo desde os meios mais simples, de patrulha, chegando aos meios de escolta e navios de apoio de suma importância para que tenhamos a devida capacidade de controle marítimo nas AJB.

Esta importante missão de controle tem sido feita, exaustivamente, pelos poucos meios ainda operacionais, os quais já ultrapassaram seu ciclo de vida original e são mantidos em serviço capazes graças aos imensos esforços de nosso Almirantado e das tripulações, que conseguem “tirar leite de pedra” e prover uma capacidade mínima de defender nossa soberania.

Desafios parecidos podem ser observados nos outros ramos das FFAA e seus respectivos programas.

COBRANÇAS

Aonde estavam essas tantas pessoas que hoje exigem respostas, quando se foram apresentadas inúmeras vezes as necessidades de investimento em Defesa, preocupação que tem sido apontada há mais de duas décadas pelos comandos de nossas FFAA, e repetidamente ignoradas pelo Congresso, Senado e diversos ocupantes do Planalto. Sempre negando investimentos de suma importância a nossa segurança e soberania, usando a enganosa justificativa “somos um país pacífico e sem inimigos no horizonte”?

Como temos visto na última década, o “inimigo” tem muitas faces; não pode ser encarado apenas como uma velada ameaça militar direta de um estado-nação. Temos vivido uma mudança vertiginosa no cenário geopolítico; surgiram novas ameaças, em sua grande maioria assimétrica e sem bandeira.

No Brasil em particular, temos acompanhado um aumento exponencial no emprego de nossas FFAA em missões como Garantia da lei e da ordem (GLO), atuação em desastres naturais e ambientais – como é o caso de transportar suprimentos médicos aos quatro cantos do País para ajudar no combate ao surto do novo coronavírus –  além de lidar com ameaças como tráfico internacional e suas mais diversas faces. Tudo isso por si só, seria mais que o suficiente para justificar um adequado investimento em tecnologias e meios para que possamos garantir nossa soberania em qualquer que seja o cenário e contra qualquer ameaça que surja no horizonte, desde um derramamento criminoso de óleo, como ocorrido em agosto passado, ou mesmo a ameaça velada de uma força militar estrangeira.

Temos que abrir nossos olhos, raciocinar e interpretar o que tem ocorrido no cenário internacional, entender que precisamos parar de brigar internamente por ideologias falidas e que em nada nos acrescenta, deixar de encarar política como torcedores de clube de futebol e ter visão e posicionamento responsável como parte de um estado-nação, o qual deve ser forte e com instituições firmes e comprometidas com o interesse do Brasil, não interesses partidários ou de grupos e elites.

Listamos a seguir pontos importantes apresentados pela Nota de Esclarecimento emitida pela MB em resposta a matéria veiculada pelo jornal "O Globo":


MARINHA DO BRASIL 

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA

NOTA DE ESCLARECIMENTO 

Brasília - DF. 
Em 18 de julho de 2020. 

Como a matéria do Jornal O Globo, intitulada “Governo não multou ninguém por vazamento de óleo ocorrido há quase um ano e ainda deve R$ 43 milhões à Petrobras”, contém inverdades, a Marinha do Brasil (MB) apresenta as seguintes considerações: 

a) O crime ambiental que afetou a costa brasileira do Nordeste e Sudeste, desde 30 de agosto de 2019, é inédito e sem precedentes na nossa história, por ter ocorrido sem que o responsável tenha se apresentado voluntariamente e, também, prestado apoio para conter o derramamento de óleo. 

b) Desde o início da identificação das primeiras manchas de óleo, o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), composto pela MB, IBAMA e ANP, juntamente com instituições governamentais (federais, estaduais e municipais), demais Forças Armadas, comunidade científica, universidades, além da valorosa participação de voluntários, uniram esforços para mitigar os efeitos do óleo, com êxito. 

c) Da mesma forma, a MB iniciou uma investigação complexa, contando com a participação de diversas instituições, técnicas, científicas e especializadas, brasileiras e estrangeiras, exigindo conhecimento em várias áreas de estudo: oceanografia, meteorologia, química do petróleo e seus derivados, modelagem matemática, estatística e criminalística. A MB tem trabalhado de forma cooperativa com o inquérito criminal instaurado pela Polícia Federal e realizado reuniões com representantes da CPI do Óleo, de modo a mantê-los a par da complexidade do trabalho e da evolução sobre a apuração desse inédito incidente. 

d) Sob coordenação do GAA, entre setembro de 2019 e fevereiro de 2020, foram recolhidos mais de 5.000 toneladas de óleo e resíduos oleosos, entre os estados do Maranhão e Rio de Janeiro, devidamente destinados, observando protocolos ambientais. No mesmo período, a MB realizou a Operação “Amazônia Azul – Mar Limpo é Vida”, em três fases, com emprego maciço de meios e pessoal, em coordenação com os entes supramencionados. 

e) Em junho deste ano, vestígios de óleo foram identificados em algumas praias do litoral brasileiro, sendo cumprido procedimentos de limpeza e análise de amostras pela MB, autoridades ambientais e universidades. Dos cerca de 100kg de vestígios recolhidos, estima-se que somente 30% sejam efetivamente óleo relacionado ao derramamento do ano passado. 

f) O derramamento de óleo ocorrido ano passado traz ensinamentos para evitar que tal crime ambiental volte a acontecer. Há necessidade premente de investir no aprimoramento do monitoramento dos navios que transitam nas AJB e nas suas proximidades, especificamente o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (SisGAAz), com a melhoria de sistemas de apoio à decisão e a aquisição/instalação de radares de médio/longo alcance. O SisGAAz é um Programa estratégico da MB e, como reconhecimento de sua importância, foi incorporado ao Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), órgão da estrutura do Ministério da Defesa. 

g) Adicionalmente, a MB está atuando junto a organismos internacionais para aperfeiçoar dispositivos e normas jurídicas, notadamente a Carta das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNUDM) e a Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios (MARPOL). No âmbito nacional, alterações nas Normas da Autoridade Marítima (NORMAM) foram efetuadas, como as de "Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto" e do "Tráfego e da Permanência das Embarcações nas Águas sob Jurisdição Nacional", tornando obrigatório que não somente os navios nacionais, mas também os estrangeiros, em trânsito, operação e permanência na Amazônia Azul e na Área de Busca e Salvamento Marítimo (Área SAR) brasileira, operem continuamente os seus equipamentos de identificação automática. 

h) Ressalta-se também que a chamada pública do CNPq\MCTI para apoio financeiro a projetos que contribuam para a geração de conhecimentos sobre o derramamento de óleo teve a contribuição direta da Coordenação Científica criada no âmbito do GAA, demonstrando que as ações estabelecidas na esfera governamental estão em curso. 

i) Por fim, comentários infundados e sem respaldo na realidade agridem, injustamente, os cientistas, profissionais da área ambiental e militares, que permanecem trabalhando para elucidar um complexo crime impetrado contra nossa Pátria e, assim, apresentar o devido indiciamento que, certamente, ocorrerá; bem como, todas as organizações federais, estaduais, municipais e os voluntários que trabalharam, diuturnamente, para mitigar os efeitos dessa agressão sofrida pelo País, não contribuindo para a busca de soluções a tão relevante questão.
---------------------------------------------------------------------------------------

Espero que tenhamos mais discernimento quanto as nossas posições. É preciso que tenhamos a responsabilidade de nos aprofundar em relação ao que (des)conhecemos e as informações que dispomos antes de tomar determinada posição, não adianta tirar o corpo fora e dizer “eu não gosto de política”, é preciso cobrar que os governantes cumpram o que está previsto na Lei.

Infelizmente, enquanto cada um não tomar uma posição, veremos o país afundar diante de nossos olhos, dominado por interesses que não são os nossos.

Encerro este artigo com dois pensadores:
“Para que o mal triunfe basta que os bons fiquem de braços cruzados”. Edmund Burke (1729 - 1797), estadista, político e escritor irlandês.


“O castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus”. Platão, filósofo grego.


Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN Defense, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio, leste europeu e América Latina, especialista em defesa e segurança, membro da Associação de Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais (AVCFN), Sociedade de Amigos da Marinha (SOAMAR), Clube de Veículos Militares Antigos do Rio de Janeiro (CVMARJ) e Associação de Amigos do Museu Aeroespacial (AMAERO).

Revisão: Renato Marçal


GBN News - A informação começa aqui

Continue Lendo...

Índia pretende aposentar MIG-29K em 2034, após entrada em serviço do seu novo caça bimotor naval

0 comentários
A Índia aposta suas fichas no programa de desenvolvimento de uma nova aeronave naval bimotora baseada no LCA (Light Combat Aircraft), e espera que sua Marinha comece a receber as novas aeronaves embarcadas desenvolvidas pela Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa (DRDO) até 2032, passo que resultará no inicio da transição entre os russos MiG-29K em serviço, que deverão ser aposentados até 2034.

A Marinha deve adquirir a aeronave bimotora produzida pela Hindustan Aeronautics Ltd. (HAL) até 2032. Ela substituirá os atuais MiG-29Ks em serviço, os quais estão programados para começar a dar baixa em 2034. Atualmente a Índia opera o Navio Aeródromo (NAe) de origem russa "INS Vikramaditya" e espera em breve passar a contar com o primeiro NAe construído localmente, o "INS Vikrant", que deverá finalmente ser entregue ao setor operativo daquela Marinha em 2022. 

MIG-29K devem dar baixa em 2034 na Marinha indiana
Inicialmente a Índia pretende realizar a aquisição de aproximadamente 57 aeronaves do tipo, visando mobiliar os esquadrões que irão operar no Destacamento Aéreo Embarcado (DAE) daquela força naval. Porém, restrições orçamentárias podem resultar na revisão do programa de obtenção das aeronaves e levar a aquisição de um número menor do novo vetor naval.

Após o bem sucedido pouso do "Tejas" a bordo do NAe "INS Vikramaditya" em janeiro deste ano, e na sequência vários testes, a Marinha indiana concluiu por apostar no desenvolvimento de um novo caça bimotor baseado no "Tejas", abandonando o desenvolvimento da variante naval prevista inicialmente, conhecida como LCA Mk.2 , com DRDO se oferecendo para desenvolver o novo caça bimotor naval indiano.

A previsão é que o primeiro protótipo do novo caça conhecido como "Twin Engine Deck Based Fighter" (TEDBF) esteja pronto até 2026, segundo informações divulgadas em dezembro de 2019. 


Atualmente o inventário da Marinha indiana conta com 45 aeronaves MiG-29K, o que segundo fontes não serão suficientes para dotar os NAe indianos, o que nos leva a crer que o número de aeronaves adquiridas no âmbito do programa TEDBF supere as 50 células, devendo resultar na compra em dois lotes distintos.



GBN Defense - A informação começa aqui
com agências de notícias
Continue Lendo...

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Marinha do Brasil ativará Base de Submarinos da Ilha da Madeira (BSIM) nesta sexta-feira

4 comentários
Na próxima sexta-feira (17), a Marinha do Brasil realizará a cerimônia de ativação da Base de Submarinos da Ilha da Madeira (BSIM), marcando um importante marco no âmbito do PROSUB, localizada no Complexo Naval de Itaguaí (CNI), no Rio de Janeiro, onde também é realizada a junção das seções e finalização da construção atualmente dos quatro primeiros submarinos da Classe Riachuelo (SBR), e futuramente o nosso primeiro submarino nuclear SN-10 "Álvaro Alberto" (SNBR).

A nova Base Naval que será a "casa" dos novos submarinos brasileiros, se torna a mais moderna da Marinha do Brasil, dispondo de uma moderna infraestrutura, onde será realizado também o treinamento dos futuros submarinistas que irão operar os modernos submarinos frutos do PROSUB, dispondo de simuladores e todos os meios necessários para capacitar e qualificar as tripulações, além de toda infraestrutura que visa contribuir para o aprestamento dos meios navais, prioritariamente dos submarinos e prestar apoio logístico às Organizações Militares (OM) apoiadas. Cabe a ela prover facilidades de atracação, infraestrutura e apoio administrativo aos navios subordinados ao Comando da Força de Submarinos; segurança de áreas e instalações do Complexo Naval de Itaguaí, incluindo os perímetros marítimo, terrestre e áreas comuns, em coordenação com as demais OM e empresas sediadas no Complexo, além de oferecer apoio básico de saúde.

Nesta foto é possível ver as instalações onde é realizada a junção final das seções dos submarinos da Classe Riachuelo (SBR)
Tendo como foco o apoio às OMs instaladas em Itaguaí, a BSIM demanda recursos humanos altamente qualificados e infraestrutura específica, o que confere a importante tarefa de consolidar a mentalidade de segurança e ser a guardiã da sede do maior ativo da defesa nacional. Desta forma, a estrutura se destaca por possuir elevados níveis de automação. Uma complexa infraestrutura de rede de dados e centros de controle que permite automatizar tarefas como a geração e distribuição de utilidades (água, óleo, energia elétrica), o controle de maquinário, a detecção e combate a incêndio, a segurança física das instalações e a proteção ambiental. Seus usuários contam com modernos recursos de tecnologia da informação e comunicação para o desempenho de suas tarefas, inseridos na robusta infraestrutura de segurança da informação da Marinha.

Nesta imagem vemos o moderno Shiplift (elevador de navios) da BSIM
Moderna, bem equipada e com efetivo bem preparado para exercer seu papel constitucional de garantir a soberania do país, a ativação da BSIM representa um importante marco no processo construtivo do PROSUB em que fortalece as plantas industriais, eleva o patamar tecnológico e faz da nossa Base Industrial de Defesa um vetor de inovação, incorporação tecnológica e expansão da indústria, comprovando a qualificação profissional e industrial instaladas no Brasil.

É motivo de grande orgulho para nós brasileiros, e todos poderão acompanhar a cerimônia de ativação da Base de Submarinos da Ilha da Madeira (BSIM) através do perfil oficial da Marinha do Brasil no YouTube, não percam nesta  sexta-feira, 17 de julho, a partir das 10h30 da manhã.


GBN Defense - A informação começa aqui
com informações e imagens do CCSM
Continue Lendo...

terça-feira, 14 de julho de 2020

GAerNavMan inicia sua primeira inspeção em aeronave UH-15

0 comentários
No dia 2 de julho, o Grupo Aéreo Naval de Manutenção (GAerNavMan) iniciou a inspeção “Alfa” da aeronave UH-15 Super Cougar, N-7202, do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2). A ação representa um passo significativo para o GAerNavMan e para a Aviação Naval, pois será a primeira inspeção dessa dimensão, em um UH-15, realizada em Organização Militar (OM) da Marinha do Brasil (MB).
A inspeção “Alfa”, que ocorre a cada três anos e com duração estimada de quatro meses, é o primeiro grande desafio dessa nova OM do Complexo Aeronaval, criada para executar as manutenções de 2º e 3º escalões e apoiar, quando necessário, as manutenções de 1º escalão, nos meios aeronavais da MB. A preparação para essa primeira “Alfa” começou em maio de 2020, com adequação das instalações, melhorias no sistema de iluminação e de ar comprimido, instalação de pontos de alimentação elétrica para aeronave e equipamentos, além da preparação técnica com o estudo e o delineamento do material e ferramental necessário.

Para este ano existe, ainda, a previsão de recebimento de uma aeronave do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (HU-41), para uma inspeção similar. Em virtude do aumento deste tipo de demanda na MB, o GAerNavMan tem como meta o incremento da preparação técnica do seu pessoal, reduzindo o tempo de parada das aeronaves, independente do modelo.
Durante o evento, serão cumpridos os protocolos de prevenção à Covid-19, estabelecidos pelo Comando em Chefe da Esquadra, com base nas diretrizes do Ministério da Saúde e da Diretoria de Saúde da Marinha.


Fonte Marinha do Brasil

Continue Lendo...

Onde está o respeito as Instituições?

0 comentários
Onde esta o respeito a nossa Constituição Federal e as nossas instituições? Esta é uma pergunta que me faço neste exato momento. 


Desde sábado (11) procuro entender como fomos permitir que nossa nação se tornasse esta balbúrdia, com poderes tentando sobrepor uns aos outros e pisando a Constituição a todo momento. A última desse circo que tornaram Brasília nas últimas duas décadas, foi uma infeliz declaração do "incompetente", isso para não dizer a realidade que todos bem conhecemos do caráter e fama do senhor Gilmar Mendes. O qual proferiu uma absurda declaração contra uma das mais hobradas e ilibadas instituições deste país, senão as únicos das quais podemos ter orgulho.

Não é foco do nosso trabalho discutir política interna fora do âmbito de Segurança e Defesa, mas o ataque absurdo e desrespeitoso desse cidadão, fez necessário um posicionamento a respeito, pois é justamente pela omissão de muitos cidadãos de bem desta nossa amada Pátria, que calhordas chegam a posições de poder e se apoderam de importantes posiçõescem nosso governo. Desde sábado, procurei ponderar em minha resposta aqui, mas a qual pessoalmente a tal cidadão seria mais direta e objetiva, acompanhada de muito adjetivos que bem se encaixam ao sujeito.

É preciso que se restaure o respeito as instituições, principalmente dentro do próprio governo, onde há uma disputa "idiota" entre a oposição e o governo, a qual desconsidera o respeito as leis e principalmente ao nosso povo. O que me trás grande preocupação quanto ao nosso futuro enquanto Estado, uma vez que as pessoas que deveriam zelar pelas leis, tem usado elas em benefício próprio e de seus "colegas", um claro desrespeito ao contribuinte e eleitor. 

Não vou me aprofundar na questão, só esclarecer que o povo brasileiro, e os verdadeiros profissionais de comunicação e jornalismo, repudiam a fala deste infeliz cidadão.

Recomendo ao senhor Gilmar Mendes estudar e medir as palavras que usa, tendo em vista a acusação infundada e leviana, a qual mostra o baixo nível moral deste, e seu claro atenrado a ordem democrática de nosso país. Quem esse senhor pensa que é?


Neste nosso Brasil não há quem tenha feito mais por nosso povo que as Forças Armadas, as quais constantemente são desafiadas, tendo de cumprir inúmeras vezes o papel que cabe aos governos dos estados realizando missões de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), além de apoiar a recuperação de estradas, abertura de poços na região de seca, apoiar nosso povo durante tragédias naturais e recentemente tem cumprido um importante papel no combate a ameaça representada pelo Covid-19.

Como Brasileiro, aqui declaro meu orgulho e apoio irrestrito as nossas Forças Armadas, aproveitando para agradecer a cada um dos homens e mulheres que fazem parte de nossa Marinha, Exército e Força Aérea, pois se podemos chamar alguém de heróis, certamente vocês o são, ao lado de nossos anjos da saúde e forças auxiliares.

Abaixo reproduzimos uma nota oficial que recebemos do Ministério da Defesa:


Brasília, DF
Em 13 de julho de 2020

O Ministro da Defesa e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica repudiam veementemente a acusação apresentada pelo senhor Gilmar Mendes, contra o Exército Brasileiro, durante evento realizado no dia 11 de julho, quando afirmou: “É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável”.

Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a democracia.

Genocídio é definido por lei como “a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso” (Lei nº 2.889/1956). Trata-se de um crime gravíssimo, tanto no âmbito nacional, como na justiça internacional, o que, naturalmente, é de pleno conhecimento de um jurista.

Na atual pandemia, as Forças Armadas, incluindo a Marinha, o Exército e a Força Aérea, estão completamente empenhadas justamente em preservar vidas. 

Informamos que o MD encaminhará representação ao Procurador-Geral da República (PGR) para a adoção das medidas cabíveis.

Fernando Azevedo e Silva
Ministro de Estado da Defesa

Ilques Barbosa Junior
Almirante de Esquadra 
Comandante da Marinha

Gen Ex Edson Leal Pujol
Comandante do Exército 

Ten Brig Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Tenente-Brigadeiro do Ar
Comandante da Aeronáutica




----------------------------------------

Por Angelo Nicolaci

GBN Defense - A informação começa aqui


Continue Lendo...

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Gripen - SAAB dá inicio a produção no Brasil

0 comentários
A Saab Aeronáutica Montagens (SAM), fruto do compromisso da sueca SAAB, que trouxe para São Bernardo do Campo a primeira fábrica de aeroestruturas da Saab fora da Suécia, sendo parte do acordo de transferência de tecnologia no âmbito do Programa FX-2, onde venceu o contrato para inicialmente fornecer 36 aeronaves Gripen E/F á Força Aérea Brasileira, atingiu outro marco importante com o início da produção no Brasil de seções da aeronaves. 


Em 9 de maio de 2018, o GBN Defense esteve presente na apresentação da nova unidade da Saab (SAAB Aeronáutica Montagens - O GBN esteve na apresentação da SAM), local onde vão ser construídas as seções do Gripen que serão entregues para a montagem final do caça na fábrica da Embraer em Gavião Peixoto (SP) em Linköpingna Suécia.

Cronologia do Programa Gripen BR

Após ser selecionada como vencedora na disputa para fornecer o novo caça da FAB, a Saab assinou um contrato com o governo brasileiro para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves Gripen E/F em 2014. Após a fase de desenvolvimento e o voo dos primeiros protótipos do Gripen E, em setembro do ano passado, a primeira aeronave brasileira Gripen E foi entregue para dar inicio ao programa de ensaios em voo. Agora, outro marco é alcançado quando a produção do Gripen começa na fábrica da SAM, localizada em São Bernardo do Campo (SP), sendo prevista a chegada do primeiro Gripen E ao Brasil ainda este ano, este exemplar destinado aos ensaios em voo e certificações.


O cone de cauda e a fuselagem dianteira da versão monoposto do Gripen são as primeiras aeroestruturas a entrarem em produção na SAM. Posteriormente,os freios aerodinâmicos, a fuselagem traseira, o caixão das asas e a fuselagem dianteira para a versão biposto, a qual esta sendo desenvolvida para o Brasil, serão fabricados na SAM.

Esse é outro resultado da Transferência dTecnologia do Programa Gripen. Com base no treinamento prático e teórico de engenheiros e montadores brasileiros na Saab em Linköping, conseguimos estabelecer uma linha de produção altamente qualificada na SAM, seguindo os mesmos padrões que temos em nossa fábrica na Suécia”, diz Jonas Hjelm, head da área de negócios da Saab Aeronautics.


Atualmente, a SAM conta com mais de 70 funcionários altamente qualificados, sendo que a metade já participou ou está participando do programa de Transferência de Tecnologia, na Suécia. Parte desses funcionários concluiu o treinamento e voltou para iniciar a produção no Brasil.

O GBN Defense espera em breve novo convite da Saab para visitar as instalações da SAM e de Gavião Peixoto, afim de trazer ao nosso público um pouco mais dessa bem sucedida parceria.

GBN Defense - A informação começa aqui
Com Saab

Continue Lendo...
 

GBN Defense - A informação começa aqui Copyright © 2012 Template Designed by BTDesigner · Powered by Blogger