quinta-feira, 19 de abril de 2018

Rússia recebe da Síria mísseis de cruzeiro dos EUA

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De acordo com a agência de notícias veiculadas pela TASS, uma fonte no Ministério da Defesa da Síria informou que o Exército Sírio entregou dois mísseis de cruzeiro americanos intactos aos militares russos.Tais mísseis foram encontrados intactos pelas forças sírias após os mesmo não detonarem durante o ataque da sexta-feira passada (13).
Os mísseis capturados teriam sido entregues às forças russas na terça-feira (17) e enviados para a Rússia nesta quarta-feira (18), onde provavelmente serão analisados por especialistas. Segundo a agência de notícias TASS, o Ministério da Defesa da Rússia não fez nenhum comentário sobre o assunto.
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EUA mudam lei para fomentar venda de armas ao exterior

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A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira mudanças em sua lei sobre comercialização de armas para o exterior para facilitar a venda tanto de drones como de armas convencionais, de maneira que as empresas americanas já não terão que procurar o Governo para estabelecer negociações com países estrangeiros.
"O fato é que nossos parceiros aliados querem comprar produtos americanos. Sabem que a nossa indústria produz os sistemas de defesa mais tecnologicamente avançados, complexos, precisos e efetivos", declarou o assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, em entrevista coletiva.
As duas principais mudanças que a nova regulação trará são que as empresas americanas já não terão que recorrer ao Departamento de Estado para iniciar conversas com potenciais clientes estrangeiros e a mudança de categoria das Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), para facilitar sua comercialização.
"A ideia é permitir às companhias vender diretamente, não necessariamente através do Governo dos Estados Unidos. Isto representa uma mudança enorme", afirmou aos jornalistas a secretária adjunta do Escritório de Assuntos Políticos e Militares do Departamento de Estado, Tina Kaidanow, também presente na coletiva.
Isto não implica, apesar disso, que qualquer venda de armamento contemplado na nova Política de Venda de Armas Convencionais não deva ser submetida em última instância ao Congresso, como acontece atualmente.
A legislação estabelece que é o Departamento de Estado que analisa se uma operação cumpre com os requisitos estabelecidos, após o que transfere uma recomendação ao Congresso, que tem um prazo de 30 dias para rejeitar a venda. Essa parte do processo não muda.
Também não varia, portanto, o conceito de 'presunção de negação', que tem por objetivo "evitar a proliferação de armas de destruição em massa ou daqueles sistemas que possam representar uma ameaça às tropas americanas", acrescentou Kaidanow.
"Durante muito tempo nos restringimos a nós mesmos na hora de fornecer a nossos aliados os recursos de que necessitam e que além disso favorecem nossos interesses", sustentou Navarro, ressaltando a importância de potencializar a capacidade militar destes países para que os EUA possam reduzir seu envolvimento em conflitos.
Além disso, acrescentou Navarro, fornecendo a estes países o armamento de que necessitam se reduz a dependência destes Estados de potências como China e Rússia, cuja crescente influência na América Latina é vista com receio nos EUA. 

Fonte: EFE
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Aviões americanos ainda podem sobrevoar a Rússia, diz Moscou

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As companhias aéreas americanas continuam autorizadas a sobrevoar o espaço aéreo russo, garantiu nesta quarta-feira (18) o Ministério russo dos Transportes, apesar do fim do acordo entre Moscou e Washington sobre corredores aéreos.
"O Ministério dos Transportes da Federação da Rússia confirma que os voos das companhias aéreas americanas sobre o território russo continuam estando autorizados, segundo o esquema existente, até que se realizem novas negociações", declarou à AFP o porta-voz do Ministério Timur Jikmatov.
Dezenas de voos comerciais americanos atravessam todos os dias o espaço aéreo russo para chegar mais rápido a seus destinos na Ásia. O acordo entre os dois países que permite esses sobrevoos expirou na terça-feira (17), às 20h59 (horário de Brasília).
"Esta semana, enviamos para nossos pares americanos uma proposta de negociação sobre essa questão. Ainda não se acordou a data das negociações. Esperamos uma resposta dos nossos colegas americanos", acrescentou.
Na terça-feira (17), o Departamento de Estado anunciou que as companhias americanas começaram a desviar seus aviões do espaço aéreo russo algumas horas antes do fim do acordo.
Segundo a porta-voz da diplomacia americana, Heather Nauert, responsáveis pela Aviação civil russa participariam esta semana de negociações no Departamento de Estado em Washington, mas anularam sua visita sem indicar o motivo.
Os bombardeios aéreos americanos, franceses e britânicos do fim de semana passado contra instalações militares na Síria provocaram a irritação de Moscou, que já tentou usar os corredores aéreos como pressão no passado.

Fonte: AFP
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Pentágono ridiculariza eficácia dos sistemas de defesa aérea russos

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O tenente-general Kenneth McKenzie, diretor do Estado Maior Conjunto dos Estados Unidos, ridicularizou nesta quinta-feira (19) a eficácia dos sistemas de defesa aérea russos que, segundo afirmou, não atingiram nenhum dos alvos na sexta-feira (13) durante a ofensiva dos EUA, França e Reino Unido contra a Síria.
"Os sistemas de defesa aérea sírios, que são de fabricação completamente russa - desenvolvidos pela Rússia e com manutenção russa - intervieram amplamente e fracassaram de maneira integral", argumentou McKenzie durante entrevista coletiva concedida no Pentágono.
De acordo com o militar, as forças do governo do presidente Bashar al Assad reagiram de maneira "confusa e caótica" ao lançamento de 105 mísseis por parte das tropas aliadas, uma ação motivada pelo suposto uso de armas químicas por parte do regime sírio contra a cidade rebelde de Duma.
"De fato, não tinham uma imagem clara do que estava acontecendo", afirmou.
Com estas palavras, os EUA insistem em negar as afirmações emitidas de Damasco que, como disse o próprio Assad no domingo (15), apontam que as forças locais derrubaram 70 mísseis lançados no ataque conjunto.
McKenzie frisou que, apesar da presença de tropas russas na Síria, onde combatem o terrorismo islâmico junto com as forças de Assad, o Kremlin decidiu não "intervir" durante a ofensiva, embora seus sistemas de defesa aérea estivessem "ativos e escaneando" os céus.
Questionada se, perante o aparente fracasso dos sistemas de defesa russos, a Turquia cometeu um erro em setembro ao fechar um acordo com o Kremlin para a compra de mísseis anti-balísticos, a porta-voz do Departamento de Defesa, Dana White, se limitou a dizer que é esse país o que deve "decidir o que é melhor para seus interesses".
O militar voltou a elogiar o sucesso da missão na qual foram atingidas três supostas instalações governamentais nas quais, segundo os relatórios de inteligência do Pentágono, era produzido e armazenado armamento químico.
Assim como fez no sábado (14), horas depois do ataque, McKenzie reconheceu que é provável que o governo sírio conserve certa capacidade residual do seu programa de armamento químico, a qual estaria repartida "por todo o país", por isso que não seria possível descartar novos ataques ilegais no futuro. 

Fonte:EFE
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República Tcheca completa upgrade de seus caças Gripen-C

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A Força Aérea Tcheca completou com sucesso o upgrade dos sistemas de comunicação de seus caças SAAB Gripen C, o upgrade MS20 aumenta consideravelmente suas capacidades de combate e comunicação. A atualização faz parte da filosofia de projeto do Gripen, a qual possibilita ao seu operado uma continua capacidade de evoluir e adaptar  novas soluções de acordo com as diversas necessidades do operador.
O novo upgrade MS20 possui um conjunto de atualizações que vão de hardware á softwares, oferecendo uma série de melhorias e novas funcionalidades aos caças Gripen C, o upgrade representa ganhos tanto em termos da aeronave quanto aos sistemas auxiliares de suporte e treinamento. A atualização de capacidade foi introduzida pela primeira vez nos caças Gripen C da Força Aérea Sueca em 2016. Além de um pacote básico, cada cliente pode personalizar seu pedido com upgrades opcionais, dependendo de seus requisitos nacionais específicos.


“O MS20 é projetado como um pacote básico com vários add-ons opcionais para permitir que ele seja personalizado. Nosso trabalho de projeto de longo prazo, é baseado em uma abordagem evolucionária, significa que não desenvolvemos trilhas separadas, mas realizamos aprimoramentos funcionais graduais nos quais podemos basear nossas personalizações. É econômico para nossos clientes ”, diz Åsa Schöllin, gerente de projeto do Gripen C / D na Saab.


Dentre as melhorias que o MS20 representa para a Força Aérea Tcheca, ela aumenta enormemente a capacidade do Gripen C de engajar alvos terrestres ao incorporar bombas não guiadas e guiadas por laser na carga útil da aeronave, e a capacidade ar-ar é aprimorada pela introdução de novos modos de radar. Outro elemento-chave será a integração da mira eletro-ótica Litening III, que será usada não somente para guiar mísseis e bombas, mas também reconhecimento aéreo e combate. A atualização também implementa o datalink da OTAN Link 16, assim como os criptomodulos para comunicação encoberta.


"Graças à modernização das aeronaves Gripen C Tchecas, as capacidades operacionais da Força Aérea Tcheca será significativamente aumentada. Nossa equipe apreciou uma estreita e frutífera cooperação com a parte sueca nesse projeto específico de modernização, bem como a cooperação durante os anos que operamos com as aeronaves Gripen C", disse o coronel Petr Tománek, comandante da Base Aérea Caslav da Força Aérea Tcheca.


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com SAAB
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Rússia diz ter achado cilindros de cloro alemão em Ghouta

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A Rússia afirmou nesta quinta-feira (19) ter achado cilindros contendo cloro procedentes da Alemanha e fumígenos britânicos em Ghouta Oriental, o ex-reduto rebelde na Síria reconquistado pelo governo e cenário de um suposto ataque químico.
"As forças sírias descobriram nos territórios liberados de Ghouta Oriental contêineres com cloro da Alemanha fumígenos produzidos na cidade de Salisbury, na Inglaterra", declarou a porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova, citada pela agência TASS.
Salisbury é a cidade onde foram envenenados o ex-espião russo Serguei Skripal e sua filha Yulia, em 4 de março.
Londres acusou Moscou de ser autor desse envenenamento, mas a Rússia se declarou inocente e denunciou o que chamou de provocação.
Além disso, a Rússia denunciou nos últimos dias uma "encenação" dos rebeldes sírios sobre o suposto ataque químico contra a localidade de Duma, em Ghouta Oriental, em 7 de abril, que deixou mais de 40 mortos.
Este ataque, imputado pelos países ocidentais ao regime sírio, provocou um ataque de represália por parte dos Estados Unidos, França e Reino Unido contra alvos específicos na Síria.
Na noite de quarta-feira (18), a Rússia exibiu o que apresentou como sendo testemunho de um menino sírio que afirmava ter participado na encenação do ataque químico.
Quase todos os meios de comunicação russos comentaram a entrevista conduzida pela televisão pública Rossia 24.
O vídeo pode ser mostrado aos membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas durante a sua próxima reunião como evidência da "manipulação" ligada a este suposto ataque, de acordo com o embaixador russo nas Nações Unidas, Vassily Nebenzia.
Na reportagem, intitulada "A encenação da guerra", o Rossia 24 afirma que a criança, que é apresentada como Hassan Diab, de 11 anos, fez o papel de vítima de um ataque químico no vídeo filmado, segundo a emissora, pelos Capacetes Brancos, as equipes de resgate em áreas rebeldes que denunciaram o suposto ataque químico.
A AFP não pôde verificar as declarações de forma independente.
A criança não diz nada sobre a possível presença de câmeras no lugar, mas um homem que o Rossia 24 apresenta como seu pai, Omar Diab, diz que "os combatentes deram tâmaras, bolos e arroz para participarem nas filmagens".
Inspeção em espera
Ainda na quarta-feira (18), funcionários das Nações Unidas informaram que a ONU está negociando com as autoridades russas e sírias as garantias de segurança dos especialistas que investigarão o suposto ataque.
A missão dos especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) foi colocada em espera, depois que, na terça-feira (17), uma equipe de segurança da ONU foi alvo de disparos durante uma missão de reconhecimento em Duma.
Em relatório enviado ao Conselho de Segurança da ONU ao qual a AFP teve acesso, o departamento de Segurança das Nações Unidas (UNDSS, na sigla em inglês) indica que espera chegar a um acordo para poder deslocar os especialistas da OPAQ "o quanto antes".
"A UNDSS está realizando em Damasco discussões e ações de coordenação com representantes do governo da Síria e a polícia militar russa para reforçar as condições de segurança em lugares específicos de Duma", destaca o relatório enviado aos membros do conselho.
A equipe da OPAQ chegou a Damasco no último sábado (14), mesmo dia em que França, Estados Unidos e Reino Unido bombardearam supostas instalações com armas químicas na Síria.

Fonte: AFP
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Pentágono contrata Lockheed Martin para construir míssil hipersônico

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O Pentágono se lançou oficialmente na corrida hipersônica ao contratar o fabricante Lockheed Martin para desenvolver o primeiro míssil americano capaz de voar a uma velocidade cinco vezes maior que a do som.
Na quarta-feira, o Pentágono anunciou que assinara com a Lockheed Martin um contrato de até 928 milhões de dólares por um período indefinido para a concepção, desenvolvimento e testes de um míssil hipersônico ar-superfície.
O novo chefe de pesquisa e desenvolvimento do Pentágono, Michael Griffin, havia apontado na terça-feira que os mísseis hipersônicos são agora a prioridade número um do Departamento de Defesa americano.
"Na minha opinião, o avanço mais significativo de nossos adversários tem sido o desenvolvimento pela China do que é hoje um sistema muito avançado de ataques convencionais com um alcance de vários milhares de quilômetros", disse ele durante uma audiência no Congresso.
Pequim acaba de anunciar que seus cientistas estão construindo um túnel de vento super potente com o objetivo de construir aviões e mísseis capazes de voar a mais de 12.000 km/h, ou seja, 10 vezes a velocidade do som.
Por outro lado, em março passado, o presidente russo Vladimir Putin se vangloriou das capacidades militares "invencíveis" do país, hipersônicas ou submarinas, mostrando uma síntese de imagem de novas armas 'high tech'.

Fonte: AFP
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As marcas ocultas da guerra deixadas por um navio nazista em árvores da Noruega

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A implacável campanha para encontrar e afundar o Tirpitz, navio alemão usado na Segunda Guerra Mundial, deixou marcas na paisagem da Noruega que perduram até hoje.
A maior embarcação da Kriegsmarine, a marinha de Hitler, ficou estacionada boa parte da guerra na costa da Noruega, com a função de impedir uma possível invasão de inimigos dos nazistas.
A marinha alemã tinha uma estratégia para esconder o navio: ele ficava em uma área rodeada por montanhas e envolto em uma neblina produzida artificialmente com compostos químicos.
Essa "fumaça" causou enormes danos ambientais, atingindo as árvores da região - principalmente os anéis de crescimento.
Claudia Hartl, da Universidade Johannes Gutenberg, em Mainz, na Alemanha, deparou-se com o impacto ambiental da estratégia de camuflagem do navio nazista ao analisar os pinheiros de Kåfjord, uma aldeia no oeste da Noruega.
Hartl é especialista em medir a idade das árvores por meio de seus anéis. Ela coletou pedaços de madeira para tentar descobrir como era o clima do local anos atrás. O frio intenso e até uma infestação de insetos podem prejudicar o crescimento anual de uma árvores, mas nenhum desses fatores explicam o absoluta falta de anéis de crescimento observadas em algumas árvores datadas de 1945.
Um colega de Hartl sugeriu que o problema poderia ter a ver com o navio Tirpitz, que estava ancorado nos anos anteriores a 1945, quando Kåfjord foi atacada por bombas dos aliados.
Documentos da época mostram que os alemães usaram ácido clorossulfúrico para camuflar a posição do navio na região.
"Nós achamos que essa fumaça artificial danificou as folhas em formato de agulha dos pinheiros", disse Hartl à BBC.
"Se uma árvore não tem essas folhas, não consegue fazer fotossíntese e não produz biomassa. Em pinheiros, essas agulhas duram entre três e sete anos, porque são perenes. Se as árvores perdem essas agulhas, leva um longo tempo para se recuperar", afirma a pesquisadora alemã.
Uma das árvores ficou nove anos sem crescer depois de 1945. "Levou 30 anos para seu crescimento voltar ao normal. Depois de tudo isso, ela ainda está lá, viva, de forma impressionante", ressalta Hartl.

Os achados da equipe foram apresentados neste mês na reunião anual da União Europeia de Geociências, em Viena.
Em outro pinheiro, os anéis estão presentes, mas são extremamente finos - fáceis de perder. O impacto ambiental da fumaça nas árvores cai conforme aumenta a distância da área onde o navio ficava - ele se manifesta em plantas que ficam a até 4 km da região.
O Tirpitz sofreu alguns danos em Kåfjord. No entanto, a campanha militar para encontrar e destruir a embarcação finalmente conseguiu afundá-la em 1944 em Tromso, um pouco mais a oeste da Noruega.
efeito sobre as árvores
Hartl acredita que problemas ambientais causados pela guerra podem se repetir em outros lugares.
"Acho muito interessante uma fumaça ter causado problemas em árvores que são percebidos 70 anos depois. Em outros lugares da Europa, também foi usada fumaça artificial e outros produtos químicos. Talvez possamos encontrar casos parecidos de efeitos da Segunda Guerra", diz.

Fonte: BBC Brasil
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Judeus comemoram 70 anos de criação do Estado de Israel

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Desde o pôr do sol de ontem (18), os judeus deram início às comemorações dos 70 anos da criação do Estado de Israel. Apesar de a data histórica da fundação ter sido em 14 de maio, os judeus comemoram hoje pois seguem o calendário judaico, que é diferente do calendário gregoriano e baseado nos ciclos da Lua.
A comemoração da fundação do Estado de Israel é antecedida pelo Yom Hazikaron, que é o Dia em Memória dos Soldados Caídos de Israel. As celebrações começaram às 20h de terça-feira (17), após o soar de uma sirene durante um minuto. Durante o toque da sirene, os israelenses ficam de pé, em silêncio, em sinal de respeito pelos mortos. A homenagem relembra os soldados que morreram no conflito árabe-israelense, em 1948, e as vítimas de terrorismo.

História



A história do povo judeu, que passou dois mil anos sem ter um território fixo, começou a mudar no final do século 19, quando milhares de judeus começaram a retornar ao antigo reino de Israel (então território da Palestina), em um movimento conhecido como sionismo.
No entanto, o território em questão era ocupado por árabes. Com a chegada dos judeus à região, em ondas migratórias que se prolongaram até o final dos anos 30, deu-se início a um período de muitos conflitos entre judeus e palestinos.
Além disso, com a ascensão do nazismo na década de 1930, houve um grande fluxo de judeus para a região, fugidos do Holocausto, que exterminou cerca de 6 milhões de judeus.

Estado de Israel

Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu criar o Estado de Israel, dividindo o território da Palestina, que estava sob mando britânico à época, em dois. O brasileiro Oswaldo Aranha era presidente da Assembleia Geral da ONU e foi ele quem anunciou a aprovação da Resolução 181, que decretava a formalização de Israel.
Os judeus ficaram satisfeitos com a proposta, mas os palestinos não. Em 1948, logo após a declaração de independência de Israel, começou o conflito conhecido pelos judeus como a Guerra da Independência; e pelos palestinos como a Catástrofe (Nakba), pois milhares deles tiveram que fugir ou foram expulsos de suas casas. O conflito acabou em 1949, após um cessar-fogo.
Apesar dos conflitos que fazem parte da história e do cotidiano da região, Israel conseguiu se estabelecer como uma democracia estável, tem a economia mais desenvolvida da região e um PIB de cerca de 318 bilhões de dólares.

Fonte: Isto É
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Cuba ano zero....

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O dia 19 de abril vai marcar o fim da era Castro. Mas décadas de domínio e a percepção de que nada vai mudar deixam cubanos indiferentes a esse momento histórico, opina Yoani Sánchez.
Minha mãe nasceu sob o castrismo, eu nasci sob o castrismo, meu filho nasceu sob o castrismo. Ao menos três gerações de cubanos viveram sob a liderança de homens com um mesmo sobrenome. Essa uniformidade está a ponto de se romper no próximo dia 19 de abril, quando se dará a conhecer publicamente o nome do novo presidente. Seja continuísta, seja reformista: sua chegada ao poder marca um feito histórico: o fim da era Castro nesta ilha.
Apesar da proximidade deste dia, sem precedentes no último meio século, as expectativas se encontram num ponto muito baixo nas ruas havanesas, num país que está a ponto de experimentar uma mudança transcendental em sua nomenclatura, a qual poderia começar em poucos dias.
Yoani Sánchez
Yoani Sánchez é jornalista
Ao menos três razões alimentam essa indiferença. A primeira é a lamentável situação econômica que mantém a maior parte da população presa a um ciclo diário de sobrevivência no qual fazer elucubrações políticas ou profetizar uma manhã diferente são tarefas relegadas em favor de outras urgências, como pôr um prato na mesa, ir e voltar ao trabalho ou planejar uma fuga a outras latitudes.
O segundo motivo de tanta apatia tem que ver com o pessimismo que nasce da crença de que nada vai mudar com um novo rosto nas fotos oficiais, porque a atual gerontocracia manterá o controle através de um títere dócil e bem controlado; enquanto o terceiro motivo para o fastio vem de não se conhecer outro cenário, de não se ter as referências para imaginar que há vida depois da chamada Geração Histórica.
Esse sentimento de fatalidade, de que tudo continuará sendo como é, é resultado direto de seis décadas em que Fidel Castro, primeiro, e Raúl Castro, depois, controlaram a ilha sem que nenhuma outra pessoa pudesse lhes fazer sombra ou questionar sua autoridade na mais alta instância do governo. De tanto se manterem no timão da nau nacional, às custas de sufocar a oposição e eliminar outros líderes carismáticos, os dois irmãos se mostraram, todo esse tempo, como parte indispensável e permanente da história nacional.
Mais de 70% dos cubanos nasceram depois daquele janeiro de 1959 em que um grupo de barbudos entrou em Havana, armados e sorridentes. Pouco depois daquele momento, os livros escolares, a imprensa e a propaganda governamental apresentaram os "revolucionários" vestidos de verde-oliva como os pais da pátria, os messias que haviam salvado o país e os redentores do povo. Difundiram a ideia de que Cuba se identificava com o Partido Comunista, com a ideologia oficial e com um homem chamado Castro.
Agora, a biologia está a ponto de pôr um ponto final a esse capítulo da história. Este ano poderia ser o ano zero e um novo começo no calendário cubano. Porém, em vez de pessoas com bandeiras nas praças, de jovens entusiasmados gritando palavras de ordem ou de fotos épicas, o que se percebe por todos os lados é o cansaço: a atitude sigilosa de milhões de pessoas que tiveram o seu entusiasmo atrofiado depois de uma longuíssima espera.
A cubana Yoani Sánchez é jornalista e apresenta o programa "La voz de tus derechos" no canal de TV da DW em espanhol.

Fonte: Deutsche Welle
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O fim de uma era em Cuba

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A era Castro, que chega ao fim com a saída de Raúl da presidência, foi constantemente marcada pelos grandes furacões da política internacional, uma realidade que provavelmente não vai mudar tão rápido.
Não existe outra revolução latino-americana que tenha estremecido com mais força a região que a cubana. Nenhuma figura que tenha despertado tantas paixões como Fidel Castro, que passou de libertador de Cuba da ditadura de Batista a instaurador de um regime ditatorial, preservado pelo seu irmão Raúl.
A saída de Raúl da presidência nesta semana – ainda que não deixe a liderança do Partido Comunista – implica um encerramento, relativamente simbólico, de um capítulo em que muitas linhas cruciais se escreveram na arena internacional.
"Podemos dizer depois de quase 60 anos que a Revolução Cubana é uma revolução única na América, porque as outras, por exemplo a que aconteceu no México ou em outros lugares, não foram tão duradouras. Além disso, não modificaram tão fundamentalmente as estruturas. A Revolução Cubana o fez, acabou com o conceito da propriedade privada", diz o diplomata Bernd Wulffen, embaixador alemão em Cuba entre 2001 e 2005.
O barril de pólvora da Guerra Fria
Quando entrou vitorioso em Havana, em janeiro de 1959, Fidel Castro ainda não encarnava o Davi comunista que desafiava o Golias "imperialista". As tensões com os Estados Unidos começaram já nos anos de 59 e 60, com as expropriações que afetaram os interesses americanos. Mas foi a fracassada invasão da Baía dos Porcos que acabou por selar a aliança cubana com a União Soviética.
"Por um lado, Fidel Castro disse claramente, por ocasião do enterro dos soldados mortos na Baía dos Porcos: 'Esta é uma revolução socialista'... Por outro lado, se deram conta de que o governo dos Estados Unidos constituía uma espécie de ameaça e necessitava de proteção. E que proteção podiam ter? Somente a da outra superpotência", comenta Wulffen.
Em pouco tempo, Cuba chegou a se converter em protagonista do episódio que esteve mais próximo de descongelar a Guerra Fria para desencadear uma guerra atômica, em 1962: a crise dos mísseis.
Washington e Moscou conseguiram evitar a catástrofe, ignorando Havana, mas o governo de Fidel Castro não se conformou com o papel de coadjuvante no cenário internacional. Ao contrário, apostou em exportar a revolução. 
"Eu diria que [a revolução] teve uma grande repercussão em países do Terceiro Mundo. Pensemos, por exemplo, em Angola, na Etiópia, onde Cuba interveio com tropas, enviou milhares de soldados a uma distância de mais de dez mil quilômetros; a logística que Cuba desenvolveu foi incrível", comenta o diplomata alemão, autor dos livros Eiszeit in den Tropen (A era do gelo nos trópicos, em tradução livre) e Kuba im Umbruch: von Fidel zu Raúl Castro (A reviravolta em Cuba: de Fidel a Raúl Castro, em tradução livre).
O colapso soviético
Anos mais tarde, garantir a sobrevivência do próprio regime passou a ser a primeira prioridade, quando o colapso da União Soviética deixou o país caribenho à beira do abismo.
"Cuba perdeu 60% do seu comércio exterior e 40% do seu PIB", afirma Wulffen. Mas Fidel Castro não estava disposto a retroceder: "Não mudo um milímetro", foi uma frase que ficou gravada na memória do ex-embaixador alemão. "Fidel sempre pensava que sua revolução se converteria numa social-democracia, e não queria isso. Raúl estava mais inclinado a mudar certas coisas e, finalmente, levou isso a cabo a partir de 2008. Mas não foram coisas de muita envergadura. Foram pequenas mudanças."
Apesar de a ideia da propagação da revolução armada também a outras regiões da América Latina ter desaparecido após a morte de Che Guevara, não ocorreu o mesmo com a dimensão internacional do projeto cubano.
"Cuba influenciou e continua influenciando outros países com sua educação, com seus serviços médicos. Enviou muitos médicos ao Terceiro Mundo. Isso é louvável. Mas, ao mesmo tempo, sempre também há o aspecto da propaganda, de querer mostrar Cuba como modelo aos países em desenvolvimento", avalia Wulffen.
O componente ideológico não mudou com a transferência de poder de Fidel a Raúl Castro. Um exemplo é o apoio ao chavismo e à Aliança Bolivariana, união idealizada por Hugo Chávez para fomentar a ajuda mútua entre países da América Latina e do Caribe. "Mas são casos de fracassos, sobretudo a Venezuela", aponta o escritor.
Estados Unidos, país-chave
Mesmo assim, a perda virtual do apoio econômico da Venezuela, imersa em sua própria crise, não encontra Cuba com o mesmo grau de dependência com que surpreendeu a ilha em seu dia da hecatombe soviética.
Com Raúl Castro no comando, Havana conseguiu se posicionar de outra forma no mundo e no continente, a ponto de ter sido anfitriã dos diálogos de paz colombianos que levaram as Farc a entregar suas armas.
Com Raúl, Cuba também viveu o momento que passará à história como o grande marco de seu governo: o degelo com os Estados Unidos, conduzido por um presidente Barack Obama convencido de que a política de isolamento e sanções aplicada até então não tinha tido resultado efetivo – nem para derrubar o regime, nem para por fim às violações de direitos humanos e introduzir uma abertura à democracia.
"Lamentavelmente, o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump não segue essa política. Ao contrário, recai no que havia antes", sinaliza Wulffen. E isso, na sua opinião, será contraproducente para aqueles que esperam mudanças estruturais em Havana. "Acho que vai ser muito difícil para o sucessor de Raúl mudar a política, porque os Estados Unidos não lhe deixam margem para ação", afirma o embaixador, convencido de que o que acontecer no futuro dependerá muito da situação internacional: "O novo conflito leste-oeste, entre Estados Unidos e Rússia, não é um clima propício para mudanças em Cuba".

Fonte: Deutsche Welle

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"Corrupção e impunidade são as maiores ameaças á democracia brasileira", declara Comandante do Exército

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Em forte mensagem durante as comemorações do Dia do Exército, o comandante da Força, general Eduardo Villas Bôas, disse que “não podemos ficar indiferentes aos mais de 60 mil homicídios por ano à banalização da corrupção, à impunidade, e à insegurança ligada ao crescimento do crime organizado e à ideologização dos problemas nacionais”. Segundo o general “são essas as reais ameaças à nossa democracia”.
Em seguida, o general Villa Bôas lembrou que “nas eleições que se aproximam caberá à população definir, de forma livre, legítima, transparente e incontestável a vontade nacional” e pediu que “definido o resultado da disputa unamo-nos como nação”.
Em sua fala, feita em cerimônia ao lado do presidente Michel Temer e representantes dos três Poderes, o comandante fez questão de se queixar do orçamento apertado e baixos salários.
“Nossa Força caminha em meio a dificuldades e desafios, entre os quais estão um orçamento aquém dos imperativos de suas missões e a defasagem salarial de seus soldados em relação às demais carreiras de Estado, obstáculos que não desviam os militares do propósito de estar, exclusivamente, dedicados e prontos para defender a Pátria”. E emendou: “e a nossa Pátria precisa ser defendida!”
O comandante citou as inúmeras missões dadas ao Exército e afirmou que “a caminhada não tem sido fácil e registra, como agora, diversos momentos de crise, que exigem da sociedade sacrifício, entendimento e coesão”.
Destacou também que “o Exército de hoje renova diariamente seu compromisso de defender, desde sempre, a soberania e a liberdade”. Lembrou ainda as ações em Roraima, de acolhimento aos venezuelanos e de intervenção Federal, no Rio de Janeiro, ou na garantia da lei e da ordem, onde se fizer necessário.
O general fez questão também de exaltar os elevados índices de credibilidade que a Força tem junto à população, salientando que “o Exército não tem servidão maior do que à Pátria”.

Fonte: EXAME
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