sábado, 28 de fevereiro de 2015

Hércules da FAB segue na Antártica três meses após pousar de barriga

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Um avião modelo Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira, que se acidentou na Antártica em novembro passado, continua de barriga no chão em uma base no continente mantida pelo governo do Chile, sem que haja previsão de conserto ou desmontagem para remoção ao Brasil.
Com isso, segundo especialistas, o país estaria ferindo a exigência do Tratado Antártico, que rege as atividades na região, que proíbe os Estados-membros de deixarem resíduos em qualquer parte do território, com biodiversidade considerada sensível a impactos ambientais.
Imagem obtida pelo G1, feita há cerca de um mês, mostra o avião militar tombado na pista da base Eduardo Frei.
O acidente aconteceu em 27 de novembro, quando o cargueiro, que tem pouco menos de 30 metros de comprimento, realizava o traslado de civis e militares entre Punta Arenas, no Chile, para a base antártica.
O trecho integra a logística da FAB e da Marinha para levar cientistas e militares à estação Comandante Ferraz, na Baía do Almirantado, dentro do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).
O local, reconstruído de forma provisória após incêndio ocorrido em 2012 (que causou a morte de dois militares), abriga pesquisadores responsáveis por estudos sobre mudanças climáticas, meteorologia, vida marinha, arquitetura e etc.
Da base chilena até Comandante Ferraz, o trajeto é feito de helicóptero ou por navio – modal utilizado com mais frequência.

Pouso de barriga

As causas do acidente ainda são investigadas, mas há chance de que o clima hostil na Antártica, com ventos intensos e grande quantidade de nuvens, que prejudicam a visibilidade na hora do pouso, possa ter interferido.
Na época, o cargueiro repleto de militares e civis pousou de barriga, o que provocou danos em uma de suas hélices e nos trens de pouso. O impacto não deixou feridos, mas causou vazamento de combustível sobre a neve.
De acordo com a Aeronáutica, os fatores envolvidos ainda estão sob investigação e farão parte de um relatório final que não tem prazo para ser concluído. Além disso, segundo a assessoria de imprensa da FAB, por se tratar de um avião militar, não são divulgados detalhes do processo “por questões de segurança nacional”.

Risco de impacto ambiental

Fernando Arbache, especialista na área de segurança aérea e professor de logística da Fundação Getúlio Vargas (FGV), explica que consertar um avião do porte do Hércules pode ser uma operação muito custosa, já que aconteceria em meio à neve e não há grandes chances de testes de voo após a manutenção.
Ele explica que uma alternativa é desmontar a aeronave e trazer de volta, em navio, as peças, que virariam sucata ou seriam reaproveitadas para a manutenção dos outros 23 Hércules C-130 que integram a frota da FAB.
Porém, segundo ele, é preciso agir rápido para evitar possíveis impactos ambientais que a permanência da aeronave causaria no solo antártico.

“O avião está se deteriorando, pode soltar óleo e outros fluidos. Como a Antártica é muito sensível, qualquer impacto, mesmo que seja pequeno, pode ter um resultado negativo tanto para o meio ambiente, quanto para a imagem do Brasil perante os outros governos, que podem responsabilizar o país por abandonar um avião lá”, disse ele.

“Quanto mais você espera, pior fica a situação. [A situação] é mais séria do que se imagina”, complementa o especialista.

"Sem risco"

Segundo a Aeronáutica, o avião foi retirado da pista da base aérea Eduardo Frei e setores logísticos da FAB avaliam as possibilidades de recuperação da aeronave no local ou a desmontagem para o transporte.
Com relação aos vazamentos de fluidos logo após o acidente, a Força Aérea informou que uma equipe de militares do Brasil tomou providências logo após o acidente "para evitar qualquer tipo de contaminação do ambiente".
Em nota, a FAB comunicou que foram recolhidos resíduos líquidos derramados no solo por causa de danos nos motores e no trem de pouso, e foi feita a raspagem da neve contaminada na hora do acidente . Os fluidos existentes no avião foram drenados e acondicionados em tonéis e as partes elétrica e hidráulica foram "totalmente desenergizadas".

Ainda de acordo com a Aeronáutica, as missões do Brasil para a Antártica não foram afetadas e estão sendo atendidas por outras aeronaves. Por ano, são realizadas 20 voos dentro do Proantar, sendo dez de ida e outros dez de volta.

Fonte: G1 Notícias via notimp
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Vai sobrar para a Embraer?

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A crise diplomática entre o Brasil e a Indonésia, provocada pela condenação à morte de dois brasileiros, ganhou mais um conflituoso capítulo na última semana, com direito a um novo personagem: a Embraer. A fabricante de aviões de São José dos Campos, sétima colocada no ranking dos maiores exportadores brasileiros, se tornou peça-chave da queda de braço ao ter um contrato de cerca de US$ 150 milhões ameaçado pelo vice-presidente da Indonésia, Jusuf Kalla. Na terça-feira 24, o mandatário declarou que o seu governo pode rever as compras dos aviões da Embraer, em resposta ao governo brasileiro, que não aceitou receber o novo embaixador indonésio Toto Riyanto em Brasília, no mês passado.
Em 2010, a Indonésia adquiriu oito aeronaves modelo EMB-314 Super Tucano para a Força Aérea. Dois anos depois, encomendou mais oito, que seriam entregues até 2017. O acordo comercial previa ainda intercâmbio de tecnologias, fornecimento de peças e manutenção das aeronaves. “A Embraer, infelizmente, está sendo usada para fazer pressão política contra o Brasil”, diz Marcus Vinicius de Freitas, professor de relações internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Os desentendimentos entre os dois países tiveram como pano de fundo a posição irredutível do governo indonésio diante dos apelos do governo da presidente Dilma Rousseff, para que fossem poupadas as vidas de dois brasileiros condenados por tráfico de drogas, crime punido com a pena de morte.
Em 17 de janeiro, o carioca Marcos Archer foi executado. Já o paranaense Rodrigo Gularte aguarda sua vez de enfrentar o carrasco. Nesse meio-tempo, os contratos comerciais entre o Brasil e a Indonésia podem sofrer um revés se os desentendimentos continuarem. No ano passado, a Indonésia comprou US$ 2,2 bilhões do Brasil. Por outro lado, vendeu US$ 1,5 bilhão para o mercado brasileiro. No dia em que o vice-presidente fez o pronunciamento, as ações da Embraer caíram 2,5%. “Mas já estão se recuperando”, afirma Ricardo Kim, analista da XP Investimentos.
Na quinta-feira 26, as ações da companhia subiram 1,63%. Para Kim, caso o pedido seja cancelado, o prejuízo não deve ter grande impacto nos resultados da Embraer, cuja carteira de pedidos supera os US$ 22 bilhões. “A empresa tem 500 aviões encomendados e oito não devem ter grande impacto em suas contas”, diz. No entanto, há outras empresas que podem sofrer, caso a Indonésia cancele contrato. A Avibras, que fabrica equipamentos bélicos, tem um pedido de R$ 900 milhões para fornecimento de lança-mísseis. E mais: o país asiático é grande consumidor de açúcar, milho e soja do Brasil.

Fonte: Isto É Dinheiro
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China e Rússia são maiores ameaças cibernéticas para os EUA

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O serviço secreto dos Estados Unidos acredita que a Rússia ameace a segurança do país no espaço cibernético e possua os mais modernos programas e tecnologias nessa esfera, segundo declarou o diretor da Inteligência norte-americana, James Clapper, em audiência no Congresso.

"Esse tipo de ameaça provém de uma série de países, dentre os quais alguns possuem os mais modernos programas cibernéticos, como a Rússia e a China", afirmou Clapper. 

Segundo ele, existem ainda países com tecnologias menos desenvolvidas mas maior desejo de prejudicar a segurança cibernética dos EUA, como Irã e Coreia do Norte.

"O Ministério da Defesa da Federação Russa está criando seu próprio time cibernético, que irá responder pela condução de operações cibernéticas ofensivas, dentre as quais propaganda cibernética e introdução de programas hackers em sistemas inimigos", completou Clapper.

Fonte: Itar-Tass via gazeta russa
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Brasil pode fornecer à Rússia elementos do sistema de defesa Pantsir.

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O Brasil pode começar a construir elementos para o complexo de defesa aérea Pantsir-S1. A informação é do vice-chefe da empresa estatal russa de construção de armas do setor de defesa, Yury Savenkov. Atualmente, estão sendo acertados detalhes do contrato.
Segundo ele, os representantes da companhia estão participando de negociações sobre o fornecimento dos sistemas Pantsir, discutindo as características do complexo, organização de reparo, a criação de um centro técnico no Brasil, bem como um plano para a implementação do programa de compensação.
Em outubro de 2013, o ministro da defesa da Rússia, Sergei Shoigu, declarou que as negociações com o Brasil sobre a possível compra dos sistemas Pantsir estavam em fase final.
Em agosto de 2014, o chefe da empresa estatal de exportação de armas da Rússia Rosoboronexport, Anatoly Isaikin, havia informado sobre os planos de assinar o contrato até o final do ano sobre o fornecimento de três baterias do complexo Pantsir. Também foi relatado que a Rússia ofereceria cooperação tecnológica ao Brasil.
Fonte: Sputnik News
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Flotilha chinesa ultrapassa a americana em números

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A China, que ocupa o primeiro pelotão na construção de submarinos, agora tem mais embarcações de combate do que os Estados Unidos. A informação é de um almirante que falava a um comitê do congresso americano que discute financiamentos futuros a projetos militares do país.
O vice-almirante Joseph Mulloy disse aos legisladores nesta quinta-feira que a China não só está construindo "alguns submarinos incríveis" como estão executando mais missões e expandindo sua área de operação como parte de um rápido desenvolvimento militar.

"Sabemos que eles estão experimentando, observando operações e querem claramente estar neste mundo de submarinos avançados", disse Mulloy. 

Segundo Mulloy, oficiais militares dos Estados Unidos estão fazendo esforços para continuarem à frente da China. O vice-almirante ressaltou também que submarinos chineses são inferiores aos americanos, mas que o país asiático possui mais embarcações nucleares e a diesel — mesmo com os Estados Unidos possuindo o maior orçamento militar do mundo. 

A Marinha americana possui hoje 71 submarinos, enquanto a China tem 77 embarcações de combate na superfície, 61 submarinos, 55 veículos anfíbios de porte grande e médio, e cerca de 85 navios menores equipados com mísseis.

Fonte: Sputnik News




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Turquia irá implementar seu próprio sistema de defesa antiaéreo e antimísseis baseado no sistema antimísseis chinês HQ-9 (Hongqi-9)

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Esta decisão foi definitivamente confirmada há alguns dias pelo ministro da Defesa da Turquia, Ismet Yilmaz. Fornecimento do HQ-9 à Turquia vai ter efeitos de longo alcance para as posições da China no mercado mundial de armas. Com isso, as exportações chinesas saem mais para lá dos limites estreitos dos mercados de armas que já são tradicionais para Pequim, como os do Paquistão, Sudão e Bangladesh.

Esta é a primeira vez que a China entra no mercado de um país grande e relativamente desenvolvido, fornecendo um sistema de armas tão complexo e caro como é o sistema de mísseis antiaéreos de médio alcance. A Turquia tem estreitos laços de cooperação militar-técnica com o Ocidente. É um Estado influente, com um impacto particularmente importante nos países do mundo muçulmano. O contrato para fornecer uma dúzia de divisões do HQ-9, no valor estimado de 3,6 bilhões de dólares, vai alterar a atitude de políticos de muitos países para com as armas chinesas em geral.

O atual sucesso só é parcialmente explicado pelas realizações dos fabricantes chineses de sistemas de defesa antiaérea. Os fatores técnico-militares têm desempenhado no contrato em questão, bem como em muitas outras transações da mesma índole, um papel secundário em relação aos fatores políticos. Dificilmente se pode imaginar que as prestações do HQ-9 superem as prestações dos sistemas propostos pelos EUA, a Europa e a Rússia.

A Turquia é um novo líder regional, um país que procura aplicar uma política independente, mesmo apesar de continuar sendo membro da OTAN e ter assinado o Acordo de Associação com a União Europeia. A liderança turca segue políticas internas que provocam o desagrado do Ocidente.

Em meio à crise ucraniana, a Turquia não só deixou de se juntar às sanções contra a Rússia, mas também fechou um acordo estratégico com Moscou nos setores de gás natural e energia nuclear. Para a Turquia, a China é mais um parceiro estratégico. E um parceiro estratégico, provavelmente, não menos importante do que a Rússia. A cooperação com a China e a Rússia assegurará à Turquia uma sustentabilidade frente à crescente pressão do Ocidente.

A cooperação técnico-militar entre a Turquia e a China conta com uma longa história. A China tem-se mostrado altamente propensa a transferir à Turquia não só as armas prontas para operar, mas precisamente as tecnologias. A Turquia tem recebido licenças chinesas para fabricar sistemas pesados de ​​lançadores múltiplos de foguetes, mísseis balísticos de curto alcance e alguns tipos de armamento para aeronaves.

Enquanto isso, a Rússia desde o princípio não estava pronta para pôr à disposição da Turquia grandes volumes de tecnologias relacionadas com os sistemas de defesa antiaérea, devido, obviamente, ao fato de a Turquia continuar sendo membro da OTAN. Por outro lado, os EUA e os países da UE, apesar das inúmeras promessas, não puderam, afinal das contas, satisfazer as demandas de seus parceiros turcos, concernentes à transferência de tecnologias.

Não há dúvida de que a decisão da Turquia para comprar o sistema chinês irá causar uma reação negativa dos EUA. Não obstante, a Turquia já foi capaz de decidir soberanamente sobre a compra de gás russo e, neste caso, também não deverá haver grandes problemas. O fornecimento do HQ-9 à Turquia torna-se uma importante lição da história: a China começa a transformar-se em uma superpotência moderna e um polo de atração para os países em desenvolvimento de porte menor. Isso acontece simplesmente por causa da envergadura da economia chinesa e a grandeza do Estado chinês que, além disso, está em condições de prosseguir uma política externa soberana e independente.

Fonte: Sputnik News
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Arabia Saudita estuda renovação de sua marinha

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A segunda carta de intenções do governo saudita detalhando os requisitos para o programa de substituição da sua esquadra oriental foi entregue à Marinha dos Estados Unidos em fevereiro, apenas um mês depois de uma primeira ser enviada de acordo com informações.

O movimento destaca um ritmo elevado em relação aos Programas de Expansão Naval da Arábia, um projeto que pode chegar a cifra de 16 bilhões de dólares.

A competição tem sido feroz entre os fornecedores franceses, que detêm a preponderância dos contratos de apoio à frota do Mar Vermelho da Arábia Saudita e os EUA. O envio da carta de intenções ao Escritório do Programa Internacional da Marinha os EUA poderiam indicar que os sauditas estão inclinando-se fortemente em direção a uma compra com os EUA.

Se assim for, o plano de frota oriental oferece também um forte potencial para a primeira venda externa de uma versão do LCS (Littoral Combat Ship) da Marinha os EUA.

Em fevereiro os sauditas apresentaram mais alguns detalhes e esclareceu algumas questões a partir do documento janeiro, disseram fontes. Na primeira carta de intenção, os sauditas não listaram projetos específicos de navios, mas sim deu orientações para as suas necessidades. Entre os destaques:



4 Fragatas de 3.500 ton com capacidade de guerra anti-aérea:
- Armado com 8 a 16 células do sistema de lançamento vertical (VLS) capaz de lançar  mísseis Standard SM-2
- Equipado com um sistema "Aegis" usando radares  "SPY-1F" ou similar
- Capaz de operar helicópteros Sikorsky MH-60R
- Possuir  velocidade de 35 nós.


6 Navios de guerra de 2.500 toneladas 
- Com sistemas de combate compatíveis com as fragatas
- Capazes de operar helicópteros MH-60R


Navios de patrulha rápidos cerca de 20-24 unidades 
- Com 40 a 45 metros de comprimento.
- Dois motores movidos a diesel.

10 Helicópteros navais com características idênticas ao MH-60R.

3 Aeronaves de patrulha marítima para a vigilância costeira.

30 a 50 UAVs, voltados a aplicação naval e de solo.

Os sauditas não estão interessados no desenvolvimento de novos projetos, mas sim buscam meios com capacidade comprovada em suas compras.

Alguns relatórios indicaram que os sauditas possuem interesse na Lockheed Martin, fabricante dos LCS da Classe Freedom.

A Lockheed Martin e Austal ofereceram versões de seus navios de combate litorais equipados com VLS e radares phased-array, incluindo o SPY-1F, para exportação e recentemente, ofereceram o navio vencedor do programa SSC (Small Surface Combatant) da US Navy anunciado em dezembro de 2014. Em dezembro, a Marinha dos EUA escolheu renunciar aos sistemas Aegis e VLS em seu novo programa SSC, agora designados como fragatas.

Não existem outros projetos em produção além das fragatas SSC e do LCS nos EUA que se encaixam nos parâmetros sauditas para um navio de superficie de 3.500 toneladas.

Os sauditas têm demonstrado interesse no LCS da Lockheed, equipados com Aegis, SPY-1F e VLS, e os detalhes expostos na carta de intenções coincidem com as características da plataforma Multimissão da Lockheed do programa  Surface Combatant Ship (SCS) , utilizando os mesmos 118 metros de casco que os LCS atuais da Marinha dos EUA.

Não está claro o que os sauditas tem em mente quanto aos seus navios de guerra de 2.500 toneladas, embora um despojado LCS poderia atender a esses parâmetros. Há algum informações de que os navios poderiam ser versões dos LCS, mas sem Aegis. Relatos iniciais indicaram que os sauditas estavam pedindo 12 desses navios, mas esses relatórios estavam errados ou o número foi modificado.

Também não está claro quais poderiam ser as embarcações de patrulha rápida. A Marinha dos EUA começou a comprar o patrulha Mark VI, que se encaixa em muitos dos parâmetros da Arábia Saudita, mas aqueles são nitidamente menores, com 25 metros.

Outro ponto de interrogação é a aeronave de patrulha marítima. Os sauditas podem estar interessados no Boeing P-8A Poseidon agora sendo entregues a Marinha dos Estados Unidos, ou de alguma outra aeronave.

Em acordo com a aparente urgência da Arábia Saudita, disseram fontes, que já se encaminha a aprovação de 3,5 bilhões para a Frota Oriental no orçamento de defesa para 2015. Os sauditas supostamente desejam decidir sobre as quatro fragatas este ano e utilizar os recursos já aprovados para 2015 como pagamento; o resto do programa seguiria nos anos seguintes.

A primeira carta de intenções foi transmitida aos EUA pouco antes do dia 23 de janeiro, antes da morte do monarca saudita, o rei Abdullah. Seu sucessor, o rei Salman, no entanto, foi o ministro da Defesa, no momento da transmissão da carta de intenções, e fontes dizem que o novo regime continua a favorecer fortemente o plano de renovação da Frota Oriental.

Não está claro a partir da carta de intenções onde se espera que os navios sejam construídos, embora as fragatas provavelmente seriam construídas nos EUA.

O único outro projeto significativo dos EUA construído nos últimos anos para um cliente estrangeiro é das corvetas da Classe Ambassador Mark III de 500-ton  vendidas ao Egito.

Fonte: GBN com agências de notícias
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Chefe militar da OTAN Emite avisos sobre Segurança no Mar Negro

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A anexação russa da Crimeia transformou a situação de segurança de navios e aviões da OTAN no mar Negro, segundo anunciou o comandante da Otan na última quarta-feira (25).

"A Crimeia foi transformada em alguns aspectos bastante significativos, como em sistemas de armas", disse o Gen. Philip Breedlove a repórteres no Pentágono. "E esses sistemas de armas e sistemas de defesa aérea são capazes de atingir quase metade do Mar Negro, tornaram a Crimeia uma grande plataforma para a projeção de poder nessa área."

Breedlove fez seus comentários em um dia em que as forças americanas e russas realizaram demonstrações de força a apenas quilômetros de distância, em lados opostos da fronteira da Estónia.

Elementos do Segundo Regimento de Cavalaria do Exército os EUA dirigiram veículos Stryker pelas ruas de Nava na Estónia, cidade na fronteira com a Rússia, como parte de um desfile militar para marcar o Dia da Independência da Estónia, enquanto, ao mesmo tempo 2.000 páraquedistas russos conduziam exercícios alguns quilometros além da fronteira.

A unidade norte-americana encontra-se na Estónia para realizar uma série de exercícios militares com as tropas da Estónia.

A OTAN tem intensificado a sua presença na Europa Oriental nos últimos meses para amenizar a tensão deseus aliados em relação a fronteira com a Rússia, que tem acompanhado as incursões russas na Ucrânia.

Testemunhando perante o Comitê da Câmara, Breedlove disse : "...na configuração atual eu não acho que as forças ucranianas podem parar um avanço russo no leste da Ucrânia ... e na medida em que nós podemos fornecer ajuda, eu não tenho certeza de que eles poderiam parar um avanço russo no leste da Ucrânia, mesmo que nós fornecessemos ajuda. "

No Pentágono, Breedlove disse que Moscou enviou mais de 1.000 peças de equipamento militar russo para os separatistas ucranianos e as forças russas lutam na Ucrânia, incluindo MBT’s, veículos blindados, peças de artilharia pesada e outros veículos e equipamentos militares. E ainda, que poderia ficar pior, disse.

Em 26 de fevereiro, o governo ucraniano começou a retirar peças de artilharia pesada da linha de frente, como parte do acordo de cessar-fogo forjado no início deste mês entre os separatistas e o governo de Kiev.

Embora recusando-se a indicar se esta ou não favorável a armar as forças ucranianas com armamento mais letal, Breedlove disse que ele estava convencido de que os EUA e a OTAN precisam de continuar a desenvolver planos para coordenar táticas diplomáticas, militares e econômicas mais eficazes para diminuir as ambições do presidente russo, Putin, na região.

"Nós não queremos uma guerra de grandes proporções na Ucrânia", disse. "Temos de encontrar uma solução diplomática e política. O que está claro é que não está ficando melhor" com a presente estratégia.

Os soldados do exército dos EUA vão implantar a oeste da Ucrânia em breve locais de treinamento, e Washington também começou a enviar mais equipamento militar pesado para o governo de Kiev. 

Em janeiro, os EUA entregaram o primeiro protótipo de um veículo blindado para uso com a guarda de fronteira ucraniana, nomeado "Kozak", de acordo com a Embaixada dos Estados Unidos.


Segundo postado em um site de contratos do governo dos EUA, o custo unitário do veículo é de cerca de 189 mil dólares. O veículo é construído sobre um chassi fabricado pela empresa italiana Iveco e possui um casco blindado em forma de V para ajudar a proteger contra as minas e bombas de beira de estrada. 

A embaixada disse que até o momento, os Estados Unidos enviaram dezenas de caminhonetes blindadas e vans para o Serviço de Guarda de Fronteira Ucraniano. O “Kozak”  é o maior e oferece um nível de proteção mais elevado."

Fonte: GBN GeoPolítica Brasil com agências de notícias
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Homem se declara culpado por enviar dados do F-35 ao Irã

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Um homem se declarou culpado de roubar dados técnicos sobre os motores do F-22 Raptor e F-35 com a intenção de enviá-los para o Irã, anunciou quinta-feira o FBI. Mozaffar Khazaee de 60 anos, será sentenciado em maio e pode pegar até 20 anos de prisão e uma multa de 1 milhão de dólares.

"Enquanto trabalhava com as indústrias de defesa dos EUA, Mozaffar Khazaee roubou tecnologia sensível para enviá-la ao Irã", disse o anúncio. "A exportação ilegal de nossa tecnologia militar compromete a segurança nacional dos EUA e reduz as vantagens  que nossas forças armadas possuem atualmente."

Segundo o comunicado, os pesquisadores descobriram que entre 2009 e 2013, Khazaee tentou transferir informações de indústria de defesa para o Irã. Durante esse tempo, ele foi contratado por três indústrias de defesa diferentes, mas aparentemente estava à procura de um emprego no Irã, freqüentemente entrava em contato com universidades técnicas controladas pelo Estado que ofereciam acesso aos seus dados.

Em um ponto, Khazaee aparentemente escreveu a um contato no Irã, que como "engenheiro nesses projetos aprendi um pouco das técnicas chave que poderiam ser transferidas para a nossa própria indústria e as universidades", acrescentando que ele estava "procurando uma oportunidade de trabalhar no Irã, e continuou: “... transferindo minhas  habilidades e conhecimentos para a minha nação. "

Apesar de seus empregadores não serem divulgados no anúncio, o fabricante de motores Pratt & Whitney confirmou que Khazaee era um empregado deles durante este período. A Pratt & Whitney fabrica os motores para o F-22 e F-35.

Os agentes federais começaram a investigar Khazaee em novembro de 2013, quando ele tentou enviar um grande carregamento de documentos de Connecticut para a cidade iraniana de Hamadan. Quando os agentes inspecionaram o embarque, eles descobriram numerosas caixas de documentos que consistem de manuais sensíveis, folhas de especificações técnicas, e outros materiais relacionados com o Programa do caça F-35.

No geral, a carga incluía milhares de páginas de documentos, incluindo os diagramas e esquemas de motor de alta tecnologia do caça americano. Algumas das informações foram marcadas como sendo restritas e informações controladas.

Ele foi preso em 9 de janeiro de 2014, enquanto estava a caminho de Teerã,  ele tinha mais dados técnicos em sua posse quando foi detido.

Porém este não é o único caso conhecido de segredos industriais sendo roubados de indústrias de defesa americana que estão sendo investigados.

Em outro caso, um chinês que ra funcionário da UCRT, uma empresa irmã da Pratt & Whitney, foi preso em novembro depois que ele tentou transferir informações sensíveis sobre o titânio usado em um programa da Força Aérea dos Estados Unidos, provavelmente o F-35, para a China.


A China tem sido suspeita de espionagem corporativa sobre o programa JSF norte americano, algo que só é reforçado pela impressionante semelhança entre o seu novo caça J-31 e o americano F-35.

A China é conhecida pela prática de engenharia reversa em diversos campos indústrias e no campo de defesa, envolvendo grande parte de seus programas atuais e recentes.

Fonte: GBN GeoPolítica Brasil com agências de notícias
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Diplomacia da picuinha

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A presidente Dilma Rousseff parece mesmo ter tomado como ofensa pessoal a soberana decisão do Judiciário da Indonésia de executar brasileiros condenados por tráfico de drogas. Sem conseguir entender seu papel como chefe de Estado nem o efeito de suas atitudes destrambelhadas para a imagem do Brasil no exterior, Dilma preferiu o caminho da picuinha para lidar com o governo indonésio. Somente isso explica o constrangimento público a que a presidente submeteu o novo embaixador da Indonésia, ao despachá-lo do Palácio do Planalto sem receber suas credenciais. Gestos como esse mostram que a diplomacia brasileira não atingiu o atual estado lamentável por acidente ou em razão de contingências econômicas, mas por ação deliberada de Dilma.

Na sexta-feira passada, a presidente da República deveria receber as credenciais do embaixador Toto Riyanto, entre outros embaixadores. Essa cerimônia oficializa o início do trabalho do representante diplomático no País. Não é, portanto, um ato qualquer, pois, enquanto o embaixador não entrega as credenciais, ele exerce suas funções em caráter provisório e não pode firmar acordos. Por essa razão, a entrega das credenciais é solene, manifestando a aceitação de boas relações entre os países.
Riyanto seria o primeiro embaixador a entregar as credenciais a Dilma naquele dia. Ele já estava na cerimônia quando foi informado de que a presidente não o receberia. Foi retirado pela entrada lateral do palácio, enquanto os demais embaixadores cumpriram a formalidade normalmente.
Riyanto poderia ter sido avisado com antecedência sobre a decisão de Dilma de não receber as credenciais. Essa providência não teria diminuído a descortesia da presidente, mas ao menos tiraria do episódio a sensação de molecagem, que não se coaduna com as tradições da diplomacia brasileira. A resposta da Indonésia foi à altura da ofensa: chamou de volta seu embaixador, entregou ao embaixador brasileiro em Jacarta uma nota de protesto e qualificou a atitude de Dilma como “hostil” e “inaceitável”.
Dilma está levando longe demais seu engajamento no caso dos dois brasileiros condenados à morte na Indonésia. Nunca é demais lembrar que ambos foram sentenciados porque eram traficantes de drogas. Um deles, Marcos Archer, foi executado no mês passado. Ele havia entrado no país, em 2003, com nada menos que 13 quilos de cocaína. Não é algo trivial - e as leis indonésias são claríssimas a respeito. Mesmo assim, logo depois que Archer foi fuzilado, Dilma, que pedira clemência, chamou o embaixador brasileiro em Jacarta para consultas - uma reação muito dura no mundo da diplomacia - e disse que a relação com a Indonésia estava “gravemente” afetada.
A presidente perdeu a noção de que seu papel nesse caso era o de apenas pedir clemência e respeitar a decisão soberana dos indonésios. O exagero se repete agora, com o caso de outro brasileiro que está no corredor da morte na Indonésia pelo mesmo crime, Rodrigo Gularte. Dilma mobilizou o Itamaraty para interferir no processo e adotou a patética decisão de não receber as credenciais do novo embaixador.
A presidente tentou se explicar: “Nós achamos importante que haja uma evolução na situação para que a gente tenha clareza em que condições estão as relações da Indonésia com o Brasil”. Traduzindo: se a Indonésia resolver cumprir suas leis e executar o outro brasileiro, há grande chance de que as relações entre os dois países caminhem para a ruptura.
Tudo indica que Dilma resolveu usar a Indonésia - um país distante, com participação pífia na balança comercial do Brasil - para exibir o que supõe ser a firmeza na defesa dos interesses brasileiros no exterior. Enquanto isso, e em meio ao brutal sucateamento do Itamaraty, assuntos mais urgentes que o destino de um traficante de drogas - como a violação sistemática de direitos humanos e a ruptura da normalidade democrática na Venezuela, que deveriam resultar em punição no âmbito do Mercosul, do qual o Brasil é o atual presidente - recebem de Dilma apenas seu mais profundo silêncio.


Fonte: Folha de S. Paulo via Diplomatizzando
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Saturn recebe pesquisador da UFMG

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Na última terça-feira (24), o complexo de produção científica "Saturn" recebeu o membro do conselho administrativo da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Marcos Pinotti e o diretor da companhia Sherpa S Pro, Evguêni Shamis. O encontro no complexo, situado na cidade de Ríbinski, 300 km a norte da capital russa, dá continuidade à visita de uma delegação da Saturn à universidade mineira.  
"Vi muitas possibilidades de cooperação com a Saturn - tanto em termos de iniciativas educacionais e intercâmbio de estudantes, como para o uso de tecnologias elaboradas pela Saturn - que ajudariam no desenvolvimento de diversos ramos de produção no Brasil e até poderiam ajudar na abertura de novos negócios", disse Pinotti ao final da reunião.
"Discutimos também a possibilidade de desenvolver a Saturn por meio de clusters, já que um dos segmentos de trabalho da companhia Sherpa S Pro é o tema do desenvolvimento de clusters globais concorrentes estáveis. E, nas condições atuais, não se pode trabalhar apenas na Rússia", disse Shamis.
O diretor da Saturn, Dmítri Ivanov, também ressaltou o desejo da companhia russa em fortalecer a parceria com o Brasil.
"O objetivo principal desses encontros e acordos é encontrar possíveis novos negócios usando a capacidade e competência da Saturn e das companhias brasileiras", disse.
Os visitantes estiveram nos departamentos de produção e construção experimental da companhia, assim como na fábrica de ferramentas de corte de carboneto sólido com revestimento nanoestruturado NIR e na fábrica de componentes aéreos VolgAero. 
Fonte: Gazeta Russa
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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Ascensão e queda do titã de reconhecimento soviético

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A gigantesca embarcação de propulsão nuclear SSV-33 Ural foi lançada em 1983. Equipado com tecnologia de reconhecimento de última geração, foi um dos veículos mais avançados do seu tempo. Mas os caprichos da história fizeram com que estivesse fadado à obscuridade.

Foi a partir do cais de construção “A” do estaleiro Baltisk de Leningrado (atual São Petersburgo), onde as seções traseiras dos navios de assalto anfíbio franceses da classe “Mistral” estão agora sendo construídos para a Marinha russa, que o SSV-33 Ural deslizou pela rampa de lançamento em 1983.
O veículo era, em suas dimensões, comparável com o cruzador nuclear soviético da classe "Orlan", além de semelhante em tonelada de deslocamento ao porta-aviões Almirante Gortchkov, lançado um ano antes.
O navio soviético de três mastros tinha 265 metros de comprimento, quatro metros mais longo do que o porta-aviões francês Charles de Gaulle), e 30 metros de largura. Embora não tivesse sistemas de mísseis ou cabine de pilotagem, o seu tamanho e a inclusão de uma cúpula de radar indicavam a sua designação estratégica.
Depois de os EUA adotarem nos anos 1970 o conceito de “ataque de decapitação”, uma ofensiva nuclear preventiva que visa derrubar as capacidades de comando e controle do inimigo, e com a modificação de sistemas de base avançada dos EUA na Europa Ocidental, as tensões com a União Soviética foram novamente intensificadas.
Em 1979, foi tomada a decisão de implantar 572 mísseis Pershing-2 na Europa, criando uma pressão sem precedentes sobre a União Soviética, monitorando potenciais lançamentos de mísseis balísticos a partir de qualquer ponto do globo.
A inteligência soviética concentrou sua atenção no Atol de Kwajalein, a pouco menos de 4 mil quilômetros ao sul de Honolulu, que se tornou o terreno de ensaio dos EUA para os sistemas de defesa antimísseis, mísseis balísticos intercontinentais Minuteman e os novos mísseis Peacekeeper. No entanto, a União Soviética não tinha nem bases navais nem instalações de vigilância eletrônica (como a base de espionagem Lourdes, em Cuba) nessa parte do mundo.

Realidade a bordo

Mais de 200 instituições científicas, escritórios de projetos, fábricas e outras organizações estiveram envolvidas na construção dessa máquina, que era essencialmente uma base flutuante onde especialistas se reuniam e analisavam informações.
O navio tinha tripulação de quase mil pessoas, e, além de suas funções militares e científicas, contava com salas de bilhar, centro esportivo, cinemas, duas saunas e uma piscina.
Foi em meio a essa realidade que a liderança soviética se viu obrigada a considerar equipar um navio de reconhecimento gigante com extensas capacidades autônomas (ou seja, de propulsão nuclear) para operar próximo à costa dos EUA e ao atol de testes no Pacífico.
Esse navio seria capaz de reunir dados sobre todos os objetos suborbitários em voo em qualquer lugar do mundo. O Projeto 1941, ou “Titan”, resultou, enfim, em um dos navios mais peculiares da história naval, o SSV-33 Ural.
A principal arma do navio era o sistema de rádio-reconhecimento “Coral”, que vinha sendo desenvolvido pelo centro de produção científica Vympel desde 1975. Esse complexo de sistemas conseguia identificar qualquer alvo, monitorar os canais de comunicação, rastrear satélites e identificar as especificações de qualquer espaçonave a uma distância de 1.500 quilômetros.
Seus sete poderosos sistemas eletrônicos de rádio e uma série de supercomputadores ES-1046 e Elbrus foram projetados para monitorar os lançamentos de mísseis, determinar o tipo de foguetes, alcance, local de lançamento e coordenadas de alvo, o peso da carga útil e informações telemétricas, bem como a composição química do combustível de foguete utilizado.
Vida curta
Depois dos trabalhos finais serem concluídos em 1988, o Ural entrou em serviço como o carro-chefe da seção de reconhecimento da Frota do Pacífico. Em setembro de 1989, um cabo de comunicação do Ministério das Relações Exteriores japonês relatou a presença de “um enorme navio nuclear de especificação desconhecida a oeste da ilha de Okinawa”, revelando ao mundo a chegada do gigante à sua estação permanente.
Todos os sistemas de bordo foram testados durante a viagem do mar Báltico rumo ao Extremo Oriente, apontando de 1.000 quilômetros de distância o lançamento americano do ônibus espacial Columbia e dois satélites eletro-ópticos e de espionagem desenvolvidos no âmbito do programa militar norte-americano “Guerra nas estrelas”.
Porém, o Ural estava destinada a nunca atingir o Atol de Kwajalein. O período inicial de dificuldades coincidiu com o colapso da União Soviética, quando até mesmo as embarcações mais confiáveis ​​perderam sua prontidão de combate em meio aos longos períodos de atracação.
A infraestrutura necessária para manter o Titan ainda não tinha sido construída e ele permaneceu ancorado funcionando às custas de suas reservas elétricas.
O Ural monitorava toda a região norte do Oceano Pacífico, interceptando comunicações de rádio da força aérea e da defesa marinha e submarina dos Estados Unidos e do Japão. Mas sua sorte foi progressivamente indo por água abaixo.
Em 1990, um fio danificado provocou um incêndio na sala de máquinas da popa e, dois anos depois, ambos os reatores deram perda total. A partir de então, o navio foi usado como abrigo para oficiais júnior da frota e irreverentemente apelidado de “porta-beliche”.
Depois de um período ativo em serviço, foi finalmente desativado em 2001 e ancorado em um cais remoto ao lado do cruzador míssil Almirante Lazarev (antigo Frunze), antes de ser enviado para um ferro-velho em 2010.

Fonte: Gazeta Russa
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Australianos próximos de atestar operacionalidade de KC-30A

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O Airbus KC-30A MRTT esta á caminho de atingir a capacidade operacional  este ano com a Real Força Aérea Australiana, de acordo com informações divulgadas.

A RAAF tem cinco KC-30A, incluindo um atualmente operando no Oriente Médio em apoio à Operação Okra, sendo parte da contribuição da RAAF aos ataques aéreos da coalizão contra alvos do Estado Islâmico no Iraque.

Apesar dos atrasos no programa MRTT, o KC-30A já tem demonstrado suas capacidades em operações de reabastecimento aéreo no teatro de operações.

"O KC-30A é um passo em frente na capacidade de nossa Força Aérea", disse ele o porta voz da RAAF. "Mas devemos adiantar a transição e colocá-lo em operações um pouco mais cedo."

O programa KC-30A , apesar da sua maturidade demonstrada no Iraque. Ensaios de funcionamento e avaliação do sistema fly-by-wire e de reabastecimento da aeronave deverão ser realizados até o fim de 2015, atestando a capacidade operacional.

Os testes iniciais serão seguidos por avaliações de reabastecimento com outras aeronaves da RAAF, como o Boeing E-7A. As avaliações também serão realizadas com a Força Aérea de Cingapura no início de Março, com o objetivo de operar com o F-15 e F-16C de Cingapura.

Testes também serão realizadas com o F-35A na Base Aérea de Edwards, na Califórnia, em julho.

Em outros lugares, Christian Scherer, vice-presidente executivo de marketing e vendas, disse que uma decisão sobre o projeto do avião de reabastecimento sul-coreano era esperado em breve.

Os coreanos tem demonstrado interesse nas capacidades do KC-30A. Scherer disse que o MRTT baseado no A330 ganhou oito das 10 contratos que disputou nos últimos anos, perdendo apenas nos Estados Unidos para o Boeing KC-46A e no Brasil para o IAI 767-300.

Fonte: GBN com agências de notícias
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FAB realiza resgate noturno sobre a água pela primeira vez

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O Esquadrão Falcão realizou este mês um exercício operacional inédito no País: a utilização de óculos de visão noturna (NVG) para resgate sobre a água durante a noite. A missão ocorreu na Baía do Guajará, em Belém (PA), e marcou mais uma demonstração da capacidade operacional dos helicópteros H-36 Caracal. A partir de agora, a Força Aérea Brasileira está pronta para realizar atividades de salvamento em qualquer período do dia ou da noite.
Segundo o Major Aviador Mário Jorge Siqueira Oliveira, do Esquadrão Falcão, a falta de referências visuais em missões noturnas e a natural complexidade dos salvamentos sobre a água representaram as maiores dificuldades. “O Esquadrão inaugura uma nova era no grau de operacionalidade da aviação de busca e salvamento do país”, afirma.
O Caracal possui autonomia para realizar atividades como esta a uma distância de até 300km da costa. A importância desse tipo de aeronave nessa missão não se dá apenas pela autonomia, mas pela presença de um dispositivo joystick que permite maior precisão no posicionamento do helicóptero sobre o local em que se encontra a vítima.
Apesar da experiência do Esquadrão em resgate na água em período diurno, diversos fatores tiveram que ser adaptados para a realização desse exercício. Uma das principais modificações se refere à altura do helicóptero sobre a água para o içamento das vítimas, que teve de ser aumentada, devido ao uso do NVG.
Caso a aeronave fique abaixo de determinada altura, o rotor do helicóptero pode gerar um spray de água que embaça os óculos dos pilotos e tripulantes, comprometendo a execução da atividade”, explica o Sargento Marcelo Rodrigues da Silva. Outra adaptação adotada pelo Esquadrão foi a colocação de hastes fluorescentes, os chamados cyalume, em locais estratégicos da aeronave, para facilitar a orientação das equipes.
H-36 é o maior helicóptero da FAB  Sargento Paulo Rezende / Agêcia Força AéreaO domínio da nova técnica de salvamento foi possível graças ao recebimento do helicóptero H-36 Caracal, em dezembro de 2010. Em 2015, após completar 3,5 mil horas de voo no novo helicóptero, o Esquadrão Falcão atingiu a capacidade operacional necessária para realizar missões de resgate noturno sobre a água, operando NVG.
Os próximos passos são prosseguir com a formação de mais tripulações aptas para executar esse tipo de salvamento e continuar com os ensaios para o içamento na água com uso de maca. No treinamento foi realizado um içamento “duplo molhado”, tanto o homem de resgate quanto a pessoa resgatada são içados juntos, mas sem a utilização de maca.
Para o Comandante do Esquadrão Falcão, Tenente-Coronel Aviador Marcelo Filgueiras de Sena, além do ganho operacional para missões em tempos de paz, a unidade aérea também se torna mais preparada para períodos de conflito. “O resgate noturno sobre a água com NVG consiste em um enorme ganho para a missão de CSAR (Combat Search and Rescue) da Força Aérea Brasileira, uma das principais missões do Esquadrão. Com o uso da nova doutrina, a FAB aumenta a sua capacidade de resgatar tripulações militares e civis em áreas hostis, a qualquer hora do dia ou da noite”, afirma.
Fonte: Força Aérea Brasileira
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