quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

F35-C: Corrida para alcançar aeronave... antes da China

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Uma corrida contra o tempo está em andamento para a US Navy (Marinha dos EUA) recuperar um de seus caças F-35C que caiu no Mar da China Meridional, antes que os chineses cheguem lá primeiro.

A aeronave F-35C esta avaliada em 100 milhões de dólares caiu no Mar da China Meridional após o que a US Navy descreve como um "acidente" durante uma pouso a bordo do USS Carl Vinson.

A aeronave é da variante mais moderna da Marinha e está repleta de equipamentos classificados. Como está em águas internacionais, é tecnicamente um jogo de caça ao tesouro, quem chegar primeiro, ganha. O prêmio? Todos os segredos por trás de uma das aeronaves de combate mais modernas e furtivas do mundo.

Sete marinheiros ficaram feridos durante o acidente ocorrido na segunda-feira (24), depois de atingir o convoo do USS Carl Vinson durante um exercício militar.

Agora está acontecendo uma verdadeira corrida no fundo do oceano, onde por motivos óbvios, a US Navy não confirma onde caiu ou quanto tempo levará para recuperar sua aeronave. Um caso muito parecido ocorreu recentemente com um F-35B que operava a partir do Navio Aeródromo (NAe) britânico.

Segundo fontes, os chineses estariam "muito ansiosos" para localizar e resgatar a aeronave, iniciando uma corrida rumo a area estimada da queda, uma vez que o navio de resgate dos EUA deve levar  pelo menos 10 dias para chegar ao local do acidente.


Alguns especialistas apontam que as buscas serão como procurar uma agulha no palheiro, pois a bateria do sistema de localização da caixa preta deverá acabar antes da chegada do navio de resgate, dificultando a localização da aeronave e aumentando as chances dos chineses.

É de vital importância que os EUA recuperem a aeronave, uma vez que o F-35 é basicamente como um computador. Ele foi projetado para conectar a outros ativos, e esta tecnologia caindo em mãos chinesas podem comprometer severamente as capacidades e segurança de toda estrutura.

O que há de tão especial no F-35C?

-  Sistema de missão habilitado para rede que permite o compartilhamento em tempo real de informações coletadas durante o voo.

- A primeira aeronave embarcada de tecnologia stealth da US Navy. 

- Um avançado motor capaz de garantir regime de voo a Mach 1,6.

Não há dúvida de que a China quer localizar e resgatar esta aeronave, embora a espionagem cibernética possa significar que eles já têm algum conhecimento sobre seus sistemas, conceito e funcionamento.

A Marinha dos EUA reconheceu em comunicado que uma operação de recuperação estava em andamento após o "acidente no pouso" a bordo do USS Carl Vinson.

Mais uma disputa entre potências

Há precedentes para esse  jogo de gato e rato em que o vencedor leva tudo.

Em 1974, no auge da Guerra Fria, a CIA puxou secretamente um submarino russo do fundo do mar na costa do Havaí usando uma garra mecânica gigante.

Dois anos antes, os militares chineses salvaram secretamente o submarino britânico HMS Poseidon, que afundou na costa leste da China.

E acredita-se amplamente que a China colocou as mãos nos destroços de um helicóptero "stealth" dos EUA que caiu no ataque ao complexo de Osama bin Laden em 2011.

A operação de salvamento mais bem-sucedida do Guinness World Records foi o levantamento dos destroços de uma aeronave de transporte da Marinha dos EUA do fundo do Mar das Filipinas em maio de 2019.

O Filme "Homens de Honra", retrata em uma de suas tomadas o resgate de uma bomba nuclear, perdida em Janeiro de 1966, conhecido como o Incidente Palomares, quando uma bomba nuclear B28 foi perdida na costa de Palomares, Espanha, depois que um B-52G Stratofortress colidiu com um KC-135 durante o reabastecimento em vôo, o que desencadeou uma corrida entre os EUA e a extinta URSS para recuperar o armamento.


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com Agências de notícias



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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Os desafios estratégicos brasileiros - PROSUB e Programa Nuclear

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Um dos mais ousados e importantes programas estratégicos da Marinha do Brasil nas últimas décadas, o PROSUB tem enfrentado inúmeros desafios. Estes não se limitam as questões técnicas e de absorção tecnológica, ou mesmo a necessidade de se incrementar a aquisição dos quatro submarinos iniciais para se manter a capacidade produtiva e o corpo técnico capacitado durante a primeira fase do programa. O maior desafio enfrentado pelo programa que visa construir não apenas uma moderna capacidade de construção de meios submarinos, o qual deverá culminar na capacitação e construção nacional de nosso primeiro submarino de propulsão nuclear, feito dominado por poucos no mundo, além de modernos meios convencionais com a "Classe Riachuelo" (S-BR), tem sido a continuidade na destinação de recursos orçamentários ao programa, algo que tem sido já comum no Brasil desde a reabertura política no final da década de 80, onde constantemente assistimos cortes significativos nos recursos destinados a Defesa de nossa Soberania, algo que atinge diretamente os programas estratégicos e as capacidades operativas de nossas Forças Armadas.

Neste artigo, pretendo falar um pouco sobre a importância dos investimentos contínuos nos programas estratégicos brasileiros, aqui em especial abordando o PROSUB, programa o qual conheço e acompanho de perto desde seu início, sendo urgente a conscientização de nossos representantes no congresso e senado no que diz respeito a manutenção do orçamento destinado a nossa Defesa, sob a pena de se perder bilhões já investidos em capacitação técnica e obtenção de tecnologias, além de representar mais um fracasso a coleção interminável de projetos e programas que foram vitimados pela falta de visão e consciência geopolítica e estratégica de nossos representantes, muitos dos quais não tem o minimo conhecimento do papel e importância destes programas para nossa economia, desenvolvimento e posicionamento global. Para isso recomendo aos mesmos buscarem capacitação junto a instituições como a Escola Superior de Defesa em Brasília, a qual oferece uma vasto leque de cursos e capacitações voltados para expandir o conhecimento a cerca da defesa e a importância estratégica para nosso país.

Antes de falar do programa em si, é preciso situar você leitor no cenário em que se insere esta necessidade estratégica, afinal, não adianta falarmos de meios sem expor a necessidade que nos conduziu a sua concepção, bem como o objetivo fim de se obter novos submarinos, desenvolvendo a capacidade de construção e operação de meios com propulsão nuclear.

O Brasil é uma das poucas nações que congrega os três fatores que classificam uma nação gigante, conforme o conceito formulado pelo diplomata e cientista político norte-americano George Kennan, que são: Área Territorial, Economia e População. Na convergência destes três fatores, temos além do nosso Brasil, apenas outros quatro países, EUA, China, Rússia e Índia, ou seja, dos cinco países gigantes, contando com Brasil quatro são membros do BRICS, e nós temos ainda diversos fatores econômicos, naturais e reservas minerais estratégicas, como a 6ª maior reserva de Urânio do mundo, onde apenas prospectamos 25% do território, além de mais de 90% da produção mundial de Nióbio, o que nos coloca em posição de destaque frente aos principais players mundiais, despertando a atenção e cobiça internacional.


Nossa Amazônia Azul conta com nada menos que 5.7 milhões de km², área equivalente a 67% do território brasileiro, sendo mais de 60 mil km de hidrovias, por onde trafegam 10% do comercio marítimo mundial e 95% do nossas exportações e importações. Vale lembrar que temos ainda uma das maiores reservas de petróleo do mundo, com 85% da produção de petróleo e 75% do Gás Natural brasileiros sendo oriundos de nossas plataformas oceânicas.  Nossa biodiversidade e riquezas naturais já foram objeto de disputas no passado, como a "Guerra da Lagosta", sendo a pesca uma atividade importante na economia de diversos estados brasileiros, alimentando não só o mercado interno, como sendo um dos artigos de exportação. 


Vou me limitar neste artigo a focar nas questões voltados ao PROSUB e que envolvam diretamente a importância deste para nossa Marinha do Brasil e evidentemente á nossa segurança nacional. Pois se formos neste artigo englobar todos fatores que envolvem a defesa de nossa soberania e a importância de investimentos contínuos e sólidos, acabaria publicando um livro.

Observando nosso entorno estratégico, temos boas relações com nossos vizinhos, com fronteiras terrestres devidamente estabelecidas e reconhecidas, além de não haver nenhum país com potencial militar capaz de representar ameaça ao nosso território, isso caso houvesse uma escalada que culminasse em confronto armado. Antes que venham falar de Venezuela, cabe aqui esclarecer que a mesma não possui capacidade militar de atacar diretamente o Brasil, por mais que alguns jogadores de super-trunfo defendam que a mesma opera aeronaves Su-30 ou sistemas de defesa aérea S-300 de origem russa, a doutrina de emprego, o preparo das tropas e o cenário geopolítico não tornam viável qualquer aventura venezuelana além dos discursos de seu ditador.

Porém, a ameaça ao nosso país vem do mar, pois qualquer dos hipotéticos cenários de conflito, envolvem atores externos, oriundos do hemisfério norte, com intuito de tomar o controle de nossa Amazônia e seus valiosos recursos minerais, hídricos e biológicos, sob a possível justificativa de "proteger" a floresta contra o desmatamento. É neste cenário que se apresenta a grande importância do PROSUB, pois umas das vantagens estratégicas de meios submarinos é a negação de mar, a dissuasão pelo alto custo que pode representar ao invasor e sua esquadra a ameaça representada por submarinos, principalmente os de propulsão nuclear, dada suas características ímpares.


O PROSUB

O programa estratégico da Marinha do Brasil, trata-se de um programa de estado, onde é garantida a continuidade do mesmo independente das mudanças no Planalto, não se trata de um feito político deste ou daquele governo, mas fruto da competência, perseverança e visão estratégica do comando de nossa Marinha, que vem há décadas mantendo em seu horizonte a importância do programa nuclear para defesa de nossa soberania e o desenvolvimento do Brasil.


Almirante Alvaro Alberto

Tudo começou com Almirante Alvaro Alberto foi o patrono do programa nuclear brasileiro, antevendo a importância que o domínio da tecnologia representaria ao Brasil, atuou de forma expressiva neste sentido, defendendo os interesses brasileiros e realizando a aquisição nos idos anos 50, das três primeiras centrífugas, além de vários feitos de importância, o que levou a ser homenageado, dando nome ao primeiro Submarino Nuclear que o Brasil construirá nesta década. Em breve publicaremos um artigo falando sobre o Almirante Alvaro Alberto.

O Programa Nuclear da Marinha (PNM) teve inicio em 1979, tendo como propósito o domínio do ciclo do combustível nuclear e desenvolver e construir uma planta nuclear de geração de energia elétrica.


Dentre os objetivos do programa estão o Domínio da tecnologia de produção de combustível nuclear e o desenvolvimento de capacitação tecnológica no projeto, construção, comissionamento, operação e manutenção de reatores nucleares do tipo PWR (Pressurized Water Reactor). Além de projetar e construir um reator nuclear para emprego na propulsão de submarinos.

O Programa teve importantes marcos na década de 80, porém, nos idos anos 90, se viu esvaziado de recursos e praticamente descontinuado por falta de recursos orçamentários, o que só veio a mudar em 2008, quando foi assinado um acordo com a França, afim de conceber a capacitação técnica necessárias para dar prosseguimento no programa de submarinos nucleares pelo Brasil. A França foi o único país disposto a colaborar com a empreitada brasileira, apesar de não transferir qualquer tecnologia voltada ao sistema de propulsão nuclear, se limitando as estruturas do casco de pressão e demais assessórios do navio. Foi então que nasceu o PROSUB.


Após mais de uma década desde a assinatura do contrato entre a Naval Group (Ex-DCNS) e a Marinha do Brasil, um acordo bilionário que envolve não apenas a construção das quatro variantes brasileiras de submarinos convencionais baseados na classe Scórpene francesa, tendo como principais mudanças o comprimento total do casco e a ausência do sistema AIP (Air Independent Propulsion), dando espaço para melhor acomodar a tripulação e ampliar a reserva de combustível e baterias. O programa que já atingiu importantes marcos, atingirá o mais importante deles, o comissionamento do primeiro exemplar da variante brasileira (S-BR), batizada como Classe Riachuelo, o qual esta previsto para março de 2022 após adiamento da previsão inicial devido ao orçamento constantemente atingido por cortes, além do pequeno incidente ocorrido em 2021, quando uma falha durante uma manobra de válvulas ocasionou no alagamento parcial de um dos compartimentos do novo submarino na fase de provas de mar.



O Objetivo Principal

Para muitos a obtenção por construção de um submarino convencional de propulsão nuclear, trata-se de um longevo sonho brasileiro, o qual já foi acompanhado por algumas gerações de oficiais da Marinha do Brasil, superando quatro décadas, o desafio é sustentado pelos visionários estrategistas brasileiros, os quais enfrentam além das dificuldades orçamentárias e desafios técnicos, a própria opinião pública, que mal informada por uma mídia alienada, desconhecem a importância que tal programa representa a nossa nação nos mais variados campos sociais, econômicos e científicos.

O PROSUB como já citamos, é um programa ambicioso, que não busca apenas a construção de um submarino de propulsão nuclear, mas traz junto toda uma infraestrutura, capacitação técnica e domínio tecnológico, os quais permitirão o avanço em outros programas de cunho cívil e de defesa.

Atualmente, a previsão para conclusão do nossos primeiro SN-BR (Submarino Nuclear Brasileiro) é 2034, porém, não há ainda exatidão, com o cronograma podendo ser novamente dilatado de acordo com a maré político-econômica que o Brasil navegue no período previsto inicialmente.


A fase inicial de concepção e detalhamento do projeto SN-BR teve incio entre 2020 e 2021, e corre em paralelo com a construção e montagem do primeiro reator nuclear brasileiro, fase sob responsabilidade do LABGENE, que deverá no meado de 2022 iniciar o comissionamento a frio do reator e os testes em solo. Paralelamente aos preparativos do reator, no meado de 2022 deverá ser assinado o Termo Aditivo do Contrato, dando start ao projeto detalhado e  então em 2023 se iniciará a fase de construção do casco resistente do SN "Alvaro Alberto".

Todo processo construtivo e de testes com reator, comissionamento e instalação da unidade propulsora no SN-BR, deverá culminar com o lançamento do submarino, previsto inicialmente para ocorrer em 2031, quando dará então inicio as certificações e provas de mar, as quais deverão ser completadas em 2034, quando o primeiro submarino nuclear brasileiro deverá finalmente ser comissionado e entregue ao setor operativo.



Conclusão

O PROSUB é um dos mais importantes programas estratégicos do Brasil, alcançando a cifra de 50 bilhões de investimentos até sua conclusão, dará ao Brasil mais do que submarinos modernos para defender suas riquezas naturais, dará capacitação técnica, retorno econômico, independência em diversos segmentos científicos, industriais e comerciais, além de gerar milhares de empregos e milhões de reais em renda para população e ao próprios cofres públicos.


Mas cabe aqui deixar claro, o importante papel que temos no desenvolvimento deste e diversos outros programas nacionais, uma vez que nossas decisões nas urnas e as cobranças sobre a destinação do orçamento público, são de suma importância para continuidade e sucesso destes importantes programas, uma vez que cada episódio em que há contingenciamento de recursos, perdemos tempo e muito do dinheiro investido, uma vez que se atrasam pagamentos de fornecedores, além de abrir a porta para evasão da mão de obra especializada.


Em breve traremos mais artigos especiais sobre o PROSUB e demais programas estratégicos, tendo por objetivo esclarecer e fomentar a discussão sobre estes importantes investimentos para nossa nação e mostrar o papel que todos nós temos no futuro de nosso Brasil.


Por: Angelo Nicolaci


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terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Marinha do Brasil recebe segundo AH-15B "Super Cougar"

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O segundo exemplar da variante dotada de capacidade de ataque contra alvos de superfície AH-15B "Super Cougar", foi recebida pelo "Esquadrão Pégasus" (EsqdHU-2) da Marinha do Brasil em 22 de janeiro, variante desenvolvida pela Helibrás afim de atender aos requisitos da Marinha do Brasil. Esta é a variante mais complexa da família H225M em operação na América Latina, sendo capaz de lançar mísseis antinavio AM39 B2M2 "Exocet", além de contar com uma completa suíte aviônica e sistemas de missão.


A segunda aeronave AH-15B recebeu o indicativo visual N-4102 e em breve deverá ser alvo das lentes do GBN Defense em nossa próxima matéria especial junto ao EsqdHU-2 "Pégasus", onde apresentaremos as três variantes em operação com a Marinha do Brasil, particularidades e as missões desempenhadas por este que é um dos mais ativos esquadrões de asas rotativas operando com "Super Cougar".


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com informações Marinha do Brasil


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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

7 marinheiros feridos após 'acidente de pouso' levar piloto do F-35C a ejetar

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Um caça F-35C Lightning II Joint Strike Fighter teve um “acidente de pouso” na segunda-feira enquanto estava no convés do USS Carl Vinson, ferindo sete marinheiros, de acordo com um anúncio da US Navy (Marinha dos EUA).

A aeronave da Carrier Air Wing 2 estava realizando operações de voo de rotina no Mar do Sul da China quando o incidente ocorreu. O piloto, que ejetou, foi recuperado por helicóptero e está em condição estável, segundo a Marinha.

Três marinheiros foram evacuados para uma instalação de tratamento em Manilla, Filipinas, onde agora estão listados em condições estáveis. Quatro outros foram tratados a bordo do navio, e três já foram liberados.

O USS Carl Vinson foi implantado na região desde agosto de 2021, é o primeiro com o F-35C. O navio está realizando exercícios com o USS Abraham Lincoln, USS America, USS Essex e elementos da Força de Autodefesa Marítima do Japão.


Traduzido e adaptado do original 7 sailors injured after ‘landing mishap’ leads F-35 pilot to eject por Renato Henrique Marçal de Oliveira.



*Renato Henrique Marçal de Oliveira é químico e trabalha na Embrapa com pesquisas sobre gases de efeito estufa. Entusiasta e estudioso de assuntos militares desde os 10 anos de idade, escreve principalmente sobre armas leves, aviação militar e as IDF (Forças de Defesa de Israel)

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Primeiros Rafale chegaram à Grécia

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Hoje foi um dia histórico para a HAF (Força Aérea Grega) - os primeiros seis caças Rafale DG/EG de 332 Mira, 114 PM foram entregues em Tanagra, onde foram recebidos numa cerimônia do primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis, acompanhado pelo ministro da Defesa Nacional Nikolaos Panagiotopoulos e altas autoridades gregas. Éric Trappier, presidente e CEO da Dassault Aviation, também esteve presente para dar as boas-vindas à sua chegada. 

Os caças voaram diretamente da base aérea de Istres, na França, um voo de aproximadamente 1500 km.

Os dois Rafale DG (401 e 402) e quatro Rafale EG (410, 411, 412 e 413) estavam sob o controle do primeiro grupo de pilotos gregos de Rafale. Eles passaram no treinamento de transição de seis meses na Dassault Aviation na França.

A chegada dos Rafale marca o começo de um novo capítulo da supremacia aérea grega sobre o Mar Egeu.


Com informações da Dassault Aviation.


*Renato Henrique Marçal de Oliveira é químico e trabalha na Embrapa com pesquisas sobre gases de efeito estufa. Entusiasta e estudioso de assuntos militares desde os 10 anos de idade, escreve principalmente sobre armas leves, aviação militar e as IDF (Forças de Defesa de Israel)


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sábado, 15 de janeiro de 2022

A Leonardo terá um papel central no radar E-scan para os Eurofighter alemães e espanhóis

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A Leonardo, que lidera o desenvolvimento e entrega dos radares ECRS Mk0 e ECRS Mk2 do Typhoon, também fornecerá trabalho de P&D, bem como os principais componentes de antena, processador e APSC para o ECRS Mk1 liderado pela HENSOLDT, anunciou que assinou contratos com valores acima de € 260 milhões com a HENSOLDT, que farão com que a empresa tenha um papel fundamental no desenvolvimento e entrega do radar E-scan ECRS Mk1 (European Common Radar System Mk1) do Eurofighter Typhoon, encomendado pela Alemanha e Espanha.

A Leonardo conduzirá o trabalho de desenvolvimento de novos recursos de banda larga e fornecerá as partes principais da antena do novo radar, APSC (Antenna Power Supply & Control) e seu processador.

A Leonardo já é a principal autoridade de projeto para o radar ECRS Mk0 E-scan encomendado pelo Kuwait e Qatar, cujo projeto sustenta o ECRS Mk1, e é a autoridade de projeto para o radar ECRS Mk2 liderado pelo Reino Unido.

A HENSOLDT é a autoridade de design do radar ECRS Mk1, enquanto a Airbus Defence & Space integrará o radar ao Eurofighter Typhoon. A Leonardo, aproveitando sua liderança do consórcio EuroRADAR que produz o ECRS Mk0, está fornecendo facilitadores à HENSOLDT para assumir o papel de liderança do ECRS Mk1, reforçando as capacidades aéreas de combate terrestre da Alemanha. A estreita colaboração neste projeto é representativa da forte parceria mais ampla entre as duas potências da eletrônica de defesa.

O radar ECRS Mk1 alemão e espanhol apresenta um receptor multicanal digital e novos módulos de recepção de transmissão de banda larga, aprimorando a capacidade do Mk0. Além da produção da antena central, APSC e componentes do processador, a HENSOLDT contratou a Leonardo para realizar o trabalho de desenvolvimento dos recursos de banda larga que explorarão esses novos módulos de recepção e transmissão para aumentar o alcance e a precisão de detecção do ECRS Mk1. Espera-se que o primeiro radar ECRS Mk1 seja produzido em 2025.

A Leonardo entregará módulos para o ECRS Mk1 de suas instalações em Nerviano, Edimburgo, Campi Bisenzio e Palermo.

Leonardo também está liderando o projeto do ECRS Mk2, uma nova variante que está sendo desenvolvida em parceria com a BAE Systems com uma matriz multifuncional. O desenvolvimento do ECRS Mk2 foi financiado pelo Reino Unido e está sendo apoiado pela Itália através do ECRS Mk2 Industrial Joint Team.


Com informações da Leonardo



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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Esclarecimento sobre a obrigatoriedade de vacinação no Exército Brasileiro

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A respeito de publicações na mídia acerca da exigência de vacinação para a renovação de tempo de serviço para militares temporários, esclareço ao público interno da Força o seguinte:

1. O Exército Brasileiro respeita, fielmente, o Princípio da Legalidade e as liberdades individuais previstas na Constituição Federal.

2. No que se refere à renovação do tempo de serviço de militares sem estabilidade assegurada, a legislação vigente é clara quanto às condições que devem ser satisfeitas pelos requerentes.

3. Assim, são inverídicas as notícias estabelecendo condições não expressas na legislação e

não há respaldo do Comando do Exército a qualquer procedimento ou proposta que não observe a legalidade.

4. Portanto, matéria nesse teor publicada no site Metrópoles, no último dia 9 de janeiro, é falsa e causa estranheza pelo fato de que o veículo e o autor sequer tenham consultado o Centro de Comunicação Social do Exército (CComSEx) para verificar a veracidade do conteúdo que apresentaram como notícia. A checagem e a busca pela confirmação da informação são fundamentos básicos, que separam o jornalismo isento, sério e profissional da mera panfletagem tendenciosa, sensacionalista e inconsequente.

5. Os quadros temporários da Força Terrestre são formados por homens e mulheres voluntários, abnegados e comprometidos com os objetivos do Exército Brasileiro e que se dedicam a servir à Pátria Brasileira. Por isso, merecem o respeito e o reconhecimento do invicto Exército de Caxias.


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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Taiwan perde um caça F-16V praticamente novo, frota groundeada

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No mais recente de uma série de acidentes envolvendo sua frota de caças, a ROCAF (Força Aérea de Taiwan, oficialmente Força Aérea da República da China) perdeu contato com um F-16V e seu piloto em 11 de janeiro, mas após várias horas foi considerado perdido em um acidente. O F-16V é o caça mais capaz no serviço de Taiwan, e tinha apenas 54 dias de idade, com os primeiros 64 caças comissionados em 18 de novembro de 2021.

Taiwan perdeu quatro caças em menos de seis meses de novembro de 2020 a março de 2021, incluindo três F-5 e um F-16A/B , e geralmente sofreu com altas taxas de acidentes entre seus caças importados, particularmente seus Mirage 2000 fornecidos pela França, dos quais seis de 60 caíram. 

A exceção a isso tem sido os caças nativos F-CK Ching Kuo que raramente tiveram problemas operacionais.

O groundeamento de todos os F-16 é um duro golpe para as defesas de Taiwan, com a presidente Tsai Ing Wen saudando o comissionamento da primeira unidade F-16V em novembro usando uma retórica fortemente ideológica como "representando grandes melhorias na segurança do território".

O F-16V é uma variante do F-16 altamente modernizada, que integra novos sistemas de aviônicos e guerra eletrônica. O upgrade mais importante é o o Radar Northrop Grumman AN/APG-83 SABR, que é muito mais resistenteea interferências e  consideravelmente mais poderoso do que os usados ​​no F-16A/B.

O F-16V e o F-16A/B mais antigo atualmente formam dois dos seis esquadrões de caças de Taiwan, com um esquadrão adicional a ser formado de novos caças F-16C/D Block 70 depois que um pedido de 66 unidades foi feito em 2019, custando mais de US$ 8,1 bilhões. Os três esquadrões restantes de Taiwan são atualmente formados por caças F-CK Ching Kuo e F-5E/F, este último desenvolvido nos Estados Unidos, mas produzido sob licença em Taiwan.

Os F-5 serão substituídos pelos nativos Brave Eagle, caças que são um derivado ampliado e bastante aprimorado do F-CK. Taiwan tem lutado para adquirir aeronaves de combate modernas do exterior, com os F-16 geralmente reservados para clientes menos desenvolvidos e mais pobres com orçamentos de defesa mais baixos, e foram vendidos para Taipei em grande parte porque seu pedido de caças F-35 modernos foi recusado por Washington.

A frequência de deserções de pilotos de Taiwan para o continente chinês e a prevalência de simpatizantes pró-continente na ilha levantaram preocupações nos EUA de que as tecnologias do F-35 estariam seriamente em risco.

Os governos de Taipei e Pequim, o primeiro alegando governar o A República da China e a última a República Popular da China estão tecnicamente em guerra com ambas alegando governar legitimamente toda a nação chinesa, incluindo Taiwan.

O governo de Taipei, no entanto, quase não tem reconhecimento internacional formal e nem representação da ONU, tornando-o tecnicamente um ator não estatal, o que contribuiu para suas dificuldades na obtenção de armamentos modernos.



Tradução e adaptação: Renato Henrique Marçal de Oliveira*


*Renato Henrique Marçal de Oliveira é químico e trabalha na Embrapa com pesquisas sobre gases de efeito estufa. Entusiasta e estudioso de assuntos militares desde os 10 anos de idade, escreve principalmente sobre armas leves, aviação militar e as IDF (Forças de Defesa de Israel)

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sábado, 8 de janeiro de 2022

Nota da Marinha do Brasil em relação ao acidente em Capitólio/MG

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A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 1º Distrito Naval, e em complemento à nota anterior, informa que equipes da Capitania Fluvial de Minas Gerais (CFMG) e da Delegacia Fluvial de Furnas (DelFurnas) permanecem no local do acidente, ocorrido no fim da manhã de hoje, em Capitólio-MG, atuando com uma equipe de 20 militares e 7 embarcações (4 lanchas e 3 motos aquáticas), em apoio às buscas realizadas pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) às tripulações das lanchas envolvidas no desastre, e em coordenação com órgãos municipais e estaduais.  A MB destaca que também está mantendo uma equipe com 10 militares na Marina “Clube Náutico”, em São João Batista do Glória, onde a operação está sendo coordenada, em conjunto com representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e Instituto Médico Legal.  O Inquérito aberto para apurar as circunstâncias do acidente/fato ocorrido analisará os aspectos sobre a segurança da navegação, a habilitação dos condutores envolvidos, o ordenamento aquaviário do local e a observância das normas e legislações emanadas pela Autoridade Marítima.  A Prefeitura de Capitólio tem regulamentado, por meio do Decreto nº 32, de 27 de fevereiro de 2019, o ordenamento do espaço aquaviário sob sua jurisdição. Nesse sentido, a Marinha comunica que toda a área de interesse encontra-se interditada, para as devidas verificações.  A Marinha se solidariza com os familiares, parentes e amigos das vítimas, e ressalta que continuará no local, prestando apoio aos órgãos envolvidos. Para isso, determinou o deslocamento imediato de pessoal de apoio e de um Helicóptero para a região de Capitólio.

Com informações do Ministério da Defesa

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