terça-feira, 25 de março de 2025

Conselho de Minerva Celebra 25 Anos com Homenagens e Defesa da Cooperação Acadêmica

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No dia 19 de março de 2025, o Conselho de Minerva celebrou seu 25º aniversário com uma Assembleia Geral Festiva no auditório do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe), na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades acadêmicas, que destacaram a importância da cooperação entre as instituições de ensino superior e a contínua busca por soluções para os desafios educacionais e ambientais.

O reitor da UFRJ, Roberto Medronho, presidente de honra do Conselho de Minerva, abriu o evento ressaltando o papel fundamental da universidade no desenvolvimento do país e da humanidade. “A Universidade continuará viva e forte, trabalhando em prol do desenvolvimento não apenas do nosso país, mas do desenvolvimento humano, pela necessidade que nós temos de viver coletivamente e trabalharmos juntos na construção de um novo mundo”, afirmou Medronho, defendendo um ambiente de mais dúvidas e menos certezas como fonte de inovação.

A vice-reitora da UFRJ, Cássia Turci, destacou a entrega da Ordem do Mérito Guriri como um símbolo do compromisso da universidade com a sustentabilidade e a educação regenerativa, um tema crucial diante dos desafios ambientais enfrentados pelo Rio de Janeiro.

Durante a cerimônia, o presidente do Conselho de Minerva, Sebastião Amoêdo de Barros, foi uma figura central ao defender a importância do debate acadêmico como um meio para a superação das incertezas. Em sua fala, Amoêdo enfatizou que a universidade deve ser um espaço aberto para a dúvida e o diálogo, e que a amizade e o perdão devem prevalecer, superando qualquer ruído comunicacional ao longo dos anos. “Hoje eu intitularia este dia como o dia do perdão, pois é o momento de apertar a mão do companheiro e pedir perdão”, disse Amoêdo, reforçando o espírito de união e colaboração entre os membros do Conselho e da UFRJ.

O evento também prestou homenagens com a entrega do Colar do Mérito Pedro, O Libertador, e a Ordem do Mérito Guriri, distinguindo instituições e cidadãos que contribuíram significativamente para a educação e a fraternidade entre Brasil e Portugal. Essas honrarias simbolizam o reconhecimento ao trabalho incansável de educadores e gestores que têm dedicado suas vidas à defesa e à preservação da história e dos valores da UFRJ.

O Conselho de Minerva, fundado em 2000, tem como missão apoiar a educação e preservar a memória da Universidade. Embora atue de forma independente, o Conselho colabora estreitamente com a UFRJ e mantém um forte compromisso com a defesa da educação superior pública e de qualidade no Brasil.

Com a participação de diversas autoridades acadêmicas, como os reitores da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), o evento reafirmou a importância da cooperação interinstitucional e do fortalecimento das universidades públicas brasileiras.

O 25º aniversário do Conselho de Minerva não foi apenas uma celebração do passado, mas também um compromisso renovado com o futuro da educação no Brasil.


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sexta-feira, 21 de março de 2025

Nova Estratégia de Defesa da UE Prioriza Fornecedores Europeus e Exclui Türkiye, EUA e Reino Unido

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A União Europeia deu um passo significativo em sua política de defesa com o lançamento do Livro Branco Conjunto sobre Prontidão de Defesa Europeia 2030, estabelecendo um programa de gastos militares de € 150 bilhões. A nova estratégia busca fortalecer a indústria de defesa do bloco, reduzindo a dependência de fornecedores externos e priorizando aquisições dentro da UE. Contudo, essa diretriz pode excluir aliados tradicionais como Türkiye, Reino Unido e Estados Unidos de projetos militares financiados pelo fundo europeu.

De acordo com a nova política, 65% das compras de defesa dos membros da UE devem ser feitas dentro do bloco. Apenas os 35% restantes poderão ser adquiridos de fora da Europa, desde que os fornecedores externos tenham relações de segurança formais com a UE. O objetivo é acelerar iniciativas de rearmamento e garantir uma base industrial autônoma para sustentar a segurança do continente a longo prazo.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reforçou a necessidade de uma base industrial de defesa europeia durante discurso na Academia Militar Real Dinamarquesa, ressaltando a importância de colaboração com Austrália, Canadá, Japão, Coreia do Sul e Nova Zelândia. Apesar disso, nações como Reino Unido, Türkiye e EUA, que não possuem acordos formais de defesa com a UE, enfrentam exclusão dos financiamentos militares europeus.

Impactos para a Indústria de Defesa Europeia

A França, tradicional defensora da autonomia estratégica europeia, é uma das maiores beneficiadas com a iniciativa. O governo francês busca reduzir a influência dos Estados Unidos na segurança europeia e fortalecer sua própria indústria de defesa. A proposta também conta com o apoio de Grécia e Chipre, que se opõem à participação de Türkiye em projetos militares financiados pela UE.

Entretanto, nem todos os membros do bloco apoiam a medida. Polônia, Holanda, Itália e Hungria argumentam que limitar fornecedores pode comprometer a postura defensiva da Europa, especialmente diante da guerra na Ucrânia. A Polônia defende flexibilidade nas aquisições para garantir a interoperabilidade da OTAN e a capacidade de resposta rápida.

A Itália também se opõe às restrições, pois tem aumentado a cooperação em defesa com Türkiye, incluindo acordos de produção conjunta. Espanha, Portugal e Romênia, que dependem de tecnologias militares turcas, também podem pressionar por exceções na política de aquisições.

Repercussão para Türkiye e Alternativas da Indústria Turca

Para a indústria de defesa turca, a exclusão representa um desafio significativo, pois empresas do país vêm expandindo sua presença no mercado europeu. No entanto, algumas empresas turcas já adotaram estratégias para contornar as restrições.

A Otokar anunciou planos de abrir uma instalação de produção na Romênia, enquanto a Nurol Makina investiu na Hungria. Essas iniciativas permitem que empresas turcas fabriquem dentro da UE, garantindo acesso aos contratos europeus. Além disso, a aquisição da Piaggio Aerospace pela Baykar e a crescente parceria com a Leonardo são exemplos de como as empresas turcas podem continuar presentes no mercado de defesa europeu, mesmo diante das novas restrições.

Impacto para a OTAN e Relações Transatlânticas

A nova abordagem da UE levanta preocupações sobre sua relação com a OTAN. O Livro Branco destaca a Rússia como uma ameaça estratégica persistente e propõe um investimento de € 800 bilhões em projetos de defesa para fortalecer a segurança europeia. Entretanto, excluir EUA e Reino Unido, dois dos principais fornecedores de equipamentos militares e inteligência para a OTAN, pode comprometer a capacidade operacional da aliança.

Apesar das restrições, alguns especialistas sugerem que Türkiye poderá negociar uma cooperação especial com a UE. O país é um membro-chave da OTAN e possui um dos maiores exércitos permanentes da Europa. Até mesmo a Grécia, que historicamente tem relações tensas com Ancara, reconhece que excluir completamente Türkiye pode gerar consequências geopolíticas indesejadas.

No entanto, desafios políticos persistem. A questão do Chipre continua a ser um obstáculo nas relações UE-Türkiye, dificultando um acordo formal de defesa. Ainda assim, um modelo de engajamento semelhante às alianças de segurança UE-Japão ou UE-Noruega pode ser uma alternativa viável.

O Futuro da Defesa Europeia

O Livro Branco Conjunto sobre Prontidão de Defesa Europeia 2030 marca uma nova fase na política de segurança do bloco, priorizando a autossuficiência militar e fortalecendo a indústria de defesa europeia. No entanto, as restrições impostas podem gerar conflitos internos na UE e tensões com aliados da OTAN.

Türkiye, por sua vez, pode transformar a exclusão em uma oportunidade, ampliando sua presença industrial dentro da Europa e garantindo acesso indireto ao mercado europeu. A negociação entre UE, Türkiye e Reino Unido será crucial para definir se a nova estratégia resultará em um bloco de defesa mais fechado ou se haverá espaço para parcerias flexíveis e dinâmicas dentro do novo panorama da segurança global.


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Rússia avalia projetos para substituir o porta-aviões Almirante Kuznetsov

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A Rússia tem estudado alternativas para modernizar sua esquadra, visando substituir o vetusto Almirante Kuznetsov, atualmente fora de operação devido a extensos problemas de manutenção. Entre as possibilidades, dois projetos principais estão sendo considerados: o Projeto 11430E Lamantin e o Projeto 23000 Shtorm. No entanto, desafios financeiros e tecnológicos podem dificultar a concretização desses planos.

O Projeto Shtorm, desenvolvido pelo Centro Estadual de Krylov, é a opção mais ambiciosa. Trata-se de um porta-aviões nuclear projetado para operar em regiões frias, como o Ártico, uma área estratégica para a Marinha Russa. O navio poderia acomodar entre 70 e 90 aeronaves, incluindo versões navais do MiG-29K e possivelmente do Su-57, além de helicópteros Ka-27 para missões antissubmarino. No entanto, o elevado custo e a necessidade de grande investimento industrial tornam sua viabilidade incerta, especialmente considerando o foco russo em outros setores de defesa.

Shtorm

Como alternativa, o Projeto Lamantin surge como uma opção mais modesta e realista. Com menor custo e estrutura baseada no modelo do Almirante Kuznetsov, o navio utilizaria o sistema de decolagem STOBAR (Short Take-Off But Arrested Recovery), similar ao adotado atualmente pela Rússia. No entanto, a dependência desse sistema mais antigo poderia limitar a capacidade operacional da nova embarcação em comparação aos porta-aviões ocidentais, que utilizam catapultas para o lançamento de aeronaves.

A viabilidade de ambos os projetos permanece incerta. As sanções internacionais, a situação econômica e a priorização de outros programas militares são fatores que influenciam a capacidade da Rússia de construir um novo porta-aviões. Apesar disso, o desenvolvimento desses projetos reflete o interesse do país em manter uma presença estratégica nos mares e expandir suas capacidades navais no futuro.


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Thales fornecerá sistemas de sonar avançados para submarinos da classe Orka da Marinha Real Holandesa

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A Thales, em parceria com o Naval Group, fornecerá um conjunto avançado de sonar para os submarinos da classe Orka, que serão implantados pela Marinha Real Holandesa sob o programa RNSC (Replacement Netherlands Submarine Capability). Essa tecnologia permitirá aos novos submarinos detectar e neutralizar ameaças cada vez mais silenciosas, garantindo superioridade operacional nas operações navais da Holanda.

O sistema sonar da Thales incluirá sensores acústicos de alto desempenho, como sonares de proa, flanco e prevenção de obstáculos, um conjunto de interceptação, um sonar de matriz rebocada passiva, um sistema de comunicação de voz subaquático, um ecobatímetro e racks de processamento de sinal. Esses equipamentos proporcionarão uma visão panorâmica do ambiente subaquático, permitindo a detecção, localização e classificação de diversas ameaças em diferentes distâncias e frequências.

A parceria entre a Thales e o Naval Group reforça o compromisso de ambas as empresas com a indústria de defesa holandesa. O programa RNSC também fortalecerá o ecossistema naval da Holanda, incluindo uma colaboração com a empresa local Optics11 para integrar sua tecnologia OptiArray no sonar passivo de matriz rebocada.

Sylvain Perrier, Diretor do Programa RNSC para o Naval Group, destacou a importância da tecnologia da Thales para a proposta do grupo, afirmando que o sistema sonar será fundamental para garantir a superioridade acústica dos submarinos da classe Orka.

A Thales é uma das líderes globais no fornecimento de sistemas subaquáticos, equipando mais de 50 submarinos ao redor do mundo, incluindo SSBNs (submarinos lançadores de mísseis balísticos), SSNs (submarinos nucleares de ataque) e submarinos convencionais de ataque. Seu compromisso com a inovação em tecnologias críticas para defesa reflete-se no investimento de mais de €4 bilhões anuais em Pesquisa e Desenvolvimento.

Sébastien Guérémy, vice-presidente de sistemas subaquáticos da Thales, ressaltou que a seleção do conjunto sonar da empresa para os novos submarinos da Marinha Real Holandesa reforça a confiabilidade e a inovação de suas soluções tecnológicas, fortalecendo as capacidades de defesa da Holanda e de seus aliados.

Com essa iniciativa, a Thales reafirma sua posição como fornecedora estratégica de soluções avançadas para ambientes submarinos, garantindo segurança e eficiência operacional para as forças navais de todo o mundo.


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com FSB Comunicação

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EDGE e CMN NAVAL Criam Joint Venture Para Impulsionar Tecnologia Naval

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EDGE Group, gigante de defesa e tecnologia dos EAU, anunciou uma parceria estratégica com a CMN NAVAL para a criação da AD NAVAL (ADN), uma joint venture com sede em Abu Dhabi, voltada para a fabricação de embarcações militares de pequeno e médio porte.

A nova empresa terá foco na produção de corvetas, embarcações de patrulha offshore (OPVs) e interceptadores de alta velocidade. A parceria conta com um portfólio inicial avaliado em aproximadamente 7 bilhões de euros, com pedidos comerciais existentes fora da OTAN sendo transferidos para a nova joint venture.

Com 51% das ações da ADN, a EDGE expandirá suas capacidades navais ao lado da CMN NAVAL, que contribuirá com sua expertise em engenharia, design e construção naval. Além disso, a parceria permitirá à EDGE integrar seus sistemas de combate e soluções autônomas nas embarcações fabricadas pela nova empresa.

Expansão Tecnológica e Inovação Naval

O CEO da EDGE, Hamad Al Marar, destacou que a joint venture reflete a estratégia de expansão da empresa por meio de colaborações internacionais. "Nossa parceria com a CMN nos permitirá combinar expertise e tecnologia para fabricar embarcações de ponta nos Emirados Árabes Unidos. Além disso, a joint venture impulsionará a integração de sistemas autônomos, armas inteligentes, radares e soluções cibernéticas para marinhas fora da OTAN, gerando novas oportunidades econômicas e industriais", afirmou Al Marar.

A parceria também inclui o desenvolvimento de um escritório de design que deterá os direitos de propriedade intelectual de futuros projetos. Com a adoção de um sistema avançado de suporte logístico integrado (ILS), a AD NAVAL otimizará custos operacionais e aprimorará a eficiência de manutenção.

Fortalecimento da Presença Internacional

A CMN NAVAL, reconhecida por sua história de construção de mais de 3.500 embarcações e apoio a 48 marinhas pelo mundo, vê a parceria como um passo fundamental para ampliação de suas atividades globais. "Estamos orgulhosos de unir forças com a EDGE nessa colaboração estratégica. Nossa expertise combinada permitirá o desenvolvimento de soluções navais inovadoras, alinhadas às necessidades das marinhas modernas", destacou Pierre Balmer, presidente da CMN NAVAL.

A joint venture surge após um acordo inicial assinado na IDEX 2025, onde ambas as empresas definiram as bases para colaborações em inovações tecnológicas, sistemas de combate avançados e embarcações modulares. A iniciativa também promete criar empregos e fomentar a transferência de tecnologia entre os Emirados Árabes Unidos e parceiros globais.

Com essa parceria, EDGE e CMN NAVAL reforçam sua posição como líderes em defesa naval, estabelecendo novos padrões para a indústria e garantindo soluções de vanguarda para o mercado global.


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com TORRE Comunicação e Estratégia

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Caça Gripen é testado em condições extremas com cargas externas

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A campanha de testes do caça F-39 Gripen em condições extremas marcou mais um avanço no desenvolvimento e na integração da aeronave na Força Aérea Brasileira (FAB). Realizada em fevereiro na Base Aérea de Anápolis (GO), a operação teve como foco avaliar o desempenho do caça em alta temperatura e altitude, consolidando a transferência de tecnologia entre Brasil e Suécia.

Ao longo de cinco dias, o Gripen 4100, utilizado pelo Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC), realizou 14 missões, totalizando 62 pousos e oito reabastecimentos em terra com o motor ligado, o que permitiu otimizar o tempo das operações. O teste foi conduzido sob temperatura de 32ºC e a uma altitude de 1.100 metros acima do nível do mar, com a aeronave equipada com dois tanques de combustível externos de 1.100 litros cada, além de armamentos como os mísseis ar-ar de curto alcance Diehl IRIS-T e os mísseis de longo alcance MBDA Meteor.

Os ensaios foram projetados para simular condições de missão real, verificando a qualidade de voo e a capacidade de manobra do Gripen com carga máxima em um ambiente quente e elevado. Segundo Jonas Petzén, chefe de testes de voo da Saab, os testes avaliaram a resposta da aeronave em cenários críticos, incluindo aproximações para pouso em pistas curtas e manobras bruscas para confirmar a estabilidade do sistema de controle de voo.


O piloto de testes da Saab, André Brännström, destacou que as condições desafiadoras ajudaram a validar o desempenho do motor, dos freios e do sistema de controle de voo. "Testamos a aeronave em situações exigentes, garantindo que ela atenda aos requisitos operacionais da FAB e de outros usuários ao redor do mundo", afirmou.

A operação contou com a participação de 22 profissionais, incluindo sete técnicos e engenheiros da Saab e 15 da Embraer. A integração entre as equipes reforça o compromisso com a transferência de tecnologia e a consolidação do Gripen como um vetor estratégico para a defesa brasileira. Os testes reafirmam a capacidade da aeronave de operar em diferentes condições climáticas, consolidando sua versatilidade e eficácia no cumprimento de missões de defesa aérea.


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com And,All

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MBDA reforça papel estratégico e expande produção para atender demandas globais

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Diante de um contexto geopolítico desafiador, a MBDA reafirma sua posição como um dos principais fornecedores globais de armamentos complexos. Durante sua coletiva de imprensa anual, realizada em Paris, o CEO Eric Béranger destacou o compromisso da empresa com a soberania europeia, a inovação tecnológica e a expansão da capacidade produtiva para suprir a crescente demanda das Forças Armadas.

A MBDA tem sido um pilar fundamental para a defesa europeia, oferecendo um portfólio abrangente de soluções soberanas que garantem liberdade de ação e superioridade operacional. Nos últimos anos, seus sistemas foram testados em combate, como o uso dos mísseis ASTER pelas Marinhas da França, Reino Unido e Itália no Mar Vermelho, além da implementação do sistema VL MICA na segurança das Olimpíadas de Paris.

Aumento da produção e investimentos estratégicos

Para acompanhar as novas exigências de segurança global, a MBDA tomou medidas decisivas para aumentar sua produção. Em 2024, houve um crescimento de 33% na fabricação de mísseis em relação a 2023, e a projeção para 2025 é de um aumento ainda maior, dobrando a capacidade de 2023. Entre as principais iniciativas para impulsionar essa aceleração estão:

  • Investimento de 2,4 bilhões de euros entre 2025 e 2029;
  • Contratação de 2.500 novos colaboradores em 2024 e previsão de mais 2.600 em 2025;
  • Fortalecimento de parcerias com nações europeias, incluindo Polônia e Suécia;
  • Apoio às iniciativas de defesa da União Europeia e colaboração com a OTAN.

Inovação para o futuro da defesa

Além do aumento da produção, a MBDA continua investindo em soluções de próxima geração para enfrentar desafios futuros. Entre os principais projetos em desenvolvimento estão:

  • O FC/ASW, voltado para ataques de longo alcance;
  • O sistema AQUILA, que explora capacidades hipersônicas e contra-hipersônicas;
  • O NEODE, focado em defesa digital e inteligência artificial;
  • Tecnologias emergentes, como drones, lasers e munições de controle remoto.

Resultados financeiros e perspectivas

O crescimento da MBDA também se reflete em seus números financeiros. Em 2024, a empresa registrou receitas totais de 4,9 bilhões de euros e um recorde de 13,8 bilhões em novas encomendas. A carteira de pedidos alcançou 37 bilhões de euros, reforçando a solidez da empresa e sua relevância no mercado de defesa.

A MBDA é uma empresa multinacional europeia líder em sistemas de armas complexos, desempenhando um papel crucial na segurança global. Com mais de 18 mil colaboradores, a companhia atua na soberania nacional de França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido, além de apoiar aliados ao redor do mundo. O grupo é copropriedade da Airbus (37,5%), BAE Systems (37,5%) e Leonardo (25%).

Com um modelo baseado na cooperação internacional e na inovação contínua, a MBDA segue comprometida em garantir que seus clientes tenham as ferramentas necessárias para enfrentar os desafios de um mundo em constante transformação.


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com Rossi Comunicação

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PROMEAL Apresentará Novas Rações Operacionais para Forças Armadas e Setores Críticos na LAAD

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A PROMEAL, empresa certificada como Empresa Estratégica de Defesa (EED) e credenciada pelo Ministério da Defesa, anunciou o lançamento de novas rações operacionais voltadas para as Forças Armadas e setores que atuam em condições desafiadoras. Os novos produtos serão apresentados durante a LAAD, feira internacional de defesa e segurança, onde os visitantes poderão degustar os alimentos inovadores desenvolvidos pela empresa.

Desde 2016, a PROMEAL se destaca no fornecimento de Meal Ready to Eat (MRE), atendendo aos elevados padrões exigidos pelo Ministério da Defesa do Brasil. Seus kits de alimentação, disponíveis em versões de 6, 12 e 24 horas, além de produtos específicos para sobrevivência marítima, oferecem praticidade e nutrição sem a necessidade de refrigeração, com durabilidade de 18 a 24 meses. Sem conservantes ou aditivos químicos, os alimentos são termoprocessados para garantir máxima segurança alimentar.

Inovação para Condições Extremas

Pedro Lacaz Amaral, sócio da PROMEAL, enfatiza o compromisso da empresa em fornecer soluções alimentares eficazes para as Forças Armadas, além de setores como mineração, offshore, defesa civil e operações náuticas. “Nossos produtos garantem eficiência logística e resistência em condições extremas, proporcionando o melhor desempenho para aqueles que operam em cenários desafiadores, sempre com o objetivo de nutrir com consciência e inovação”, explica Amaral.

Os produtos da empresa são desenvolvidos com base em pesquisas nacionais e internacionais e já foram testados em campo por fuzileiros navais. Atualmente, são consumidos pelo Exército e pela Aeronáutica, além de serem adotados por forças auxiliares, como Corpo de Bombeiros e Polícia Rodoviária.

Novos Produtos para Sobrevivência e Emergências

Na LAAD, a PROMEAL apresentará três lançamentos que ampliam seu portfólio de soluções para situações de sobrevivência e emergência:

  • Barra de Concentrados para Situações de Sobrevivência: Desenvolvida a partir de estudos internacionais, essa barra oferece um suprimento completo de macro e micronutrientes essenciais para a manutenção do organismo em condições extremas, como naufrágios. Leve, compacta e pronta para consumo, garante uma fonte rápida e eficiente de nutrição.

  • Barra de Concentrados para Situações de Emergência: Projetada para atender às necessidades nutricionais diárias de um adulto, essa barra é isenta de lactose e pode ser consumida de diferentes formas: pura, misturada com água em formato de mingau ou batida como vitamina. Ideal para desastres, apoio humanitário e situações de crise alimentar.

  • Refeições Avulsas (600g): Os alimentos termoprocessados, anteriormente disponíveis apenas em kits completos, agora podem ser adquiridos de forma avulsa. O cardápio inclui pratos como arroz com feijão e carne, strogonoff de frango ou carne, carne moída com legumes ou batatas, picadinho de carne, feijão carioca com linguiça e carne ao molho goulash.

Nosso diferencial é pensar na alimentação para além da contagem de calorias, focando nos nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo. Com os novos produtos, ampliamos nosso compromisso em oferecer soluções completas para garantir o acesso à alimentação em situações críticas”, finaliza Amaral.

A presença da PROMEAL na LAAD reforça seu compromisso com a inovação no setor de defesa e segurança alimentar, garantindo suporte nutricional para aqueles que atuam nas condições mais adversas.


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com DePaula Comunicação

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Sob administração brasileira, Aeroporto da Costa Rica é eleito o melhor da América Latina e Caribe

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O Aeroporto Internacional Juan Santamaría (SJO), localizado em San José, na Costa Rica, foi eleito o "Melhor Aeroporto da América Latina e Caribe" na categoria de 5 a 15 milhões de passageiros pelo ASQ Airport Service Quality Awards 2024. O prêmio, organizado pelo Conselho Internacional de Aeroportos (ACI World), reflete a satisfação dos passageiros, que avaliaram a qualidade dos serviços e a experiência de viagem oferecida pelo terminal.

Administrado pela AERIS, empresa que integra o portfólio da CCR Aeroportos, o SJO conquistou a primeira colocação graças a um esforço conjunto entre sua operadora, a comunidade aeroportuária, autoridades governamentais e diversos stakeholders. O Aeroporto Internacional de Quito (UIO), no Equador, também sob gestão da CCR Aeroportos, ficou em terceiro lugar na categoria, consolidando o compromisso do grupo com a excelência operacional na América Latina.

"A qualidade e a eficiência dos aeroportos sob nossa gestão são motivo de orgulho para o Brasil. A conquista de San José e a presença de Quito entre os melhores do mundo mostram que a CCR Aeroportos tem competência para entregar padrões internacionais de serviço e conforto aos passageiros", afirmou Waldo Pérez, Presidente da CCR Aeroportos.

O reconhecimento ao Aeroporto de San José reforça as melhorias implementadas nos últimos anos, como a nova identidade visual inspirada na cultura da Costa Rica, aprimoramentos na infraestrutura e a consolidação do Comitê de Experiência do Cliente, que fortalece o compromisso com a excelência no atendimento.

"O SJO é a principal porta de entrada da Costa Rica, e nosso compromisso é garantir que cada passageiro vivencie a essência do 'Pura Vida' da Costa Rica. Este prêmio é um reflexo do esforço conjunto de toda a comunidade aeroportuária, que trabalha diariamente para oferecer um serviço de classe mundial", destacou Ricardo Hernández, Diretor de Negócios Internacionais da CCR Aeroportos.

Os prêmios ASQ são considerados a principal referência global para medir a experiência nos aeroportos, avaliando aspectos como agilidade nos processos, cordialidade da equipe, limpeza, conforto e eficiência operacional. Com essa premiação, o Aeroporto Internacional Juan Santamaría reafirma sua posição como um dos melhores aeroportos da região e um modelo de gestão aeroportuária de alto padrão.


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com InPress Porter Novelli

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Você sabe o que são as simulações da ONU?

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Entre diplomacia internacional, debates com diferentes pontos de vista e situações práticas. Felipe Vasconcelos, já realizou mais de 60 cursos sobre temas como segurança internacional, terrorismo, guerra, entre outros. É criador do Observatório Atena, perfil que visa difundir conhecimento sobre geopolítica, história e economia para estudantes, além de já ter trabalhado na Coordenadoria Especial de Relações Internacionais e Cooperação da Prefeitura do Rio de Janeiro, lecionar cursos de Geopolítica para jovens e escrever sobre Política Internacional em diversos portais, este jovem prodígio foi premiado em todas as suas 12 participações em simulações da ONU, e nos explicará um pouco sobre o Model United Natios (MUN) da ONU.

As simulações da Organização das Nações Unidas (ONU), conhecidas como Model United Nations (MUNs), são eventos acadêmicos voltados para estudantes, com foco na recriação de organismos da ONU e outras entidades internacionais. Durante os eventos, os participantes atuam como diplomatas, juízes, deputados, jornalistas, entre outros, debatendo questões globais como mudanças climáticas, direitos humanos e segurança internacional. Felipe Vasconcelos, jovem premiado em todas suas 12 participações em MUNs, ressalta a importância das simulações. “É uma oportunidade única para jovens desenvolverem sua oratória, seu espírito de liderança e um amor pela cidadania”, comenta.

 

O jovem compartilha sua experiência para quem tem interesse em participar deste tipo de evento e se aprofundar no universo da geopolítica e diplomacia.

 

O que são as Simulações da ONU?

 

As simulações da ONU são práticas educativas voltadas para jovens na qual cada participante recebe uma representação em alguma conferência internacional para discutir temas de relevância, assim aprendendo, na prática, como funciona a estrutura do Sistema Internacional, a Diplomacia e a Política Internacional.

 

Prática já comum para diversos estudantes do Brasil e do mundo, as simulações apresentam um método alternativo e dinâmico de educação, incentivando jovens a estudarem as complexas questões internacionais e desenvolverem seu senso de cidadania global.
 

“Vejo as simulações como uma porta de entrada para jovens estudantes no complexo mundo da educação política, sobretudo envolvendo questões internacionais. Entender problemas envolvendo uma variedade de atores a partir da ótica de país X ou Y ajuda a perceber a complexidade da política internacional, admitindo que todos os lados têm seus méritos e deméritos.”, destaca Felipe.
 

E como funcionam as simulações?
 

Os eventos podem simular diferentes órgãos internacionais, como o Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados e até organismos fora da estrutura da ONU, como o Mercosul e a OTAN. Em cada um destes comitês, cada participante é escolhido para representar uma nação específica, defendendo o ponto de vista da mesma durante a conferência.

Os delegados então discutem os tópicos nas sessões de debate com uma complexa estrutura que traz diferentes modelos de debates, até acordarem os termos e, finalmente, se juntarem na confecção de uma proposta de resolução. A proposta então é votada e o comitê termina.

 

"Pessoalmente, um dos elementos das simulações que mais me interessa é a oportunidade de representar diferentes países em diferentes contextos históricos. Ter a oportunidade de debater temas como a Guerra Russo-Ucraniana e os Tratados de Não-Proliferação Nuclear e me colocar na posição de um diplomata é algo indescritível.”
 

Como participar e quais são os benefícios?
 

Hoje, as simulações da ONU estão acessíveis a praticamente toda a população. Desde colégios, universidades e outras instituições que promovem eventos presenciais em metrópoles ou capitais estaduais até diversas organizações que oferecem eventos online. As oportunidades são várias para jovens que se interessam em ampliar sua consciência cidadã e entendimento político, além de servir como porta de entrada para aqueles que se interessam pela educação política. As simulações também oferecem a oportunidade de desenvolver as chamadas soft skills, como a oratória, a liderança e a negociação, habilidades essenciais para praticamente qualquer mercado de trabalho.
 

“Sem dúvidas, posso dizer que as simulações mudaram minha vida. Além de canalizar minha paixão e interesse pelo cenário político internacional e desenvolver diversas habilidades, as MUN’s me trouxeram diversas oportunidades de desenvolver meu interesse por este universo. Ser delegado de Simulações da ONU foi o primeiro passo na construção de minha carreira pessoal na Geopolítica.”, finaliza o jovem.



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com Make Buzz Comunicação
 


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quarta-feira, 19 de março de 2025

ICEYE Lança Quatro Novos Satélites e Apresenta o Avançado Satélite SAR Geração 4

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A ICEYE, líder global em imagens de satélite de radar de abertura sintética (SAR), anunciou o lançamento bem-sucedido de quatro novos satélites, incluindo o inovador satélite Geração 4 (Gen4). Com resolução de 25 cm, essa nova geração de satélites promete elevar os padrões de detecção e classificação de alvos, atendendo às crescentes demandas globais por tecnologia baseada no espaço nos setores de defesa e ISR (Intelligence, Surveillance and Reconnaissance).

Os satélites foram lançados no dia 15 de março de 2025, a bordo da missão Transporter-13 rideshare da SpaceX, partindo da Base da Força Espacial de Vandenberg, nos EUA. Integrados via Exolaunch, os dispositivos já estabeleceram comunicação e estão em processo de comissionamento.

Avanço Tecnológico com o Satélite Gen4

O novo satélite Gen4 da ICEYE traz melhorias significativas na tecnologia SAR, incluindo:

  • Antena SAR dobrada em tamanho e aumento da potência irradiada;
  • Capacidade de captura de imagens ampliada, cobrindo áreas entre 150 km e 400 km de largura;
  • Aumento de 30% na densidade de informações nas imagens;
  • Controle avançado de órbita para melhor cobertura e monitoramento de alvos.

Esses avanços permitirão maior eficiência na detecção e classificação de embarcações, veículos e aeronaves, tornando o Gen4 um ativo essencial para defesa, segurança e monitoramento ambiental.

Expansão Contínua da Constelação ICEYE

Desde 2018, a ICEYE já colocou em órbita 48 satélites SAR, consolidando a maior constelação desse tipo no mundo. Em 2025, a empresa prevê o lançamento de mais 20 satélites, com o objetivo de manter sua posição como principal provedora de infraestrutura para ISR de países aliados.

"Com o lançamento do satélite Geração 4, a ICEYE continua a liderar a inovação no setor de satélites SAR. Nosso objetivo é ser o principal fornecedor de infraestrutura crítica para inteligência, vigilância e reconhecimento nos mercados globais de defesa", afirmou Rafal Modrzewski, CEO e cofundador da ICEYE.

Sobre a ICEYE

Com escritórios em diversos países, incluindo Finlândia, EUA, Reino Unido, Japão e Emirados Árabes Unidos, a ICEYE se destaca pelo fornecimento de dados de observação da Terra de alta precisão, independentemente das condições climáticas ou horário. Seus serviços são utilizados por governos e indústrias para monitoramento de catástrofes naturais, segurança, defesa, inteligência e monitoramento marítimo.

Com esse lançamento, a ICEYE reafirma sua posição como uma das principais empresas do setor espacial, fornecendo tecnologia de ponta para garantir maior segurança e monitoramento do planeta.


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com G&A Comunicação

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Paquistão Lança Segundo Submarino da Classe Hangor em Parceria com a China

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A Base de Shuangliu, em Wuhan na China, sediou a cerimônia de lançamento do segundo submarino da Classe Hangor, o PNS/M SHUSHUK, destinado a Marinha paquistanesa. O evento contou com a presença do vice-chefe do Estado-Maior Naval do Paquistão, vice-almirante Ovais Ahmed Bilgrami, e de altos funcionários da China e do Paquistão.

Durante seu discurso, o vice-almirante Bilgrami ressaltou a importância da segurança marítima no atual cenário geoestratégico da região, destacando o compromisso da Marinha do Paquistão com a proteção dos interesses nacionais e a manutenção da estabilidade no ambiente marítimo. Ele enfatizou que os novos submarinos, equipados com sensores e armamentos sofisticados, desempenharão um papel crucial na manutenção do equilíbrio de poder e da ordem naval na área. O vice-almirante também elogiou a China Shipbuilding & Offshore International Company Ltd (CSOC) pelo desenvolvimento do projeto e reforçou a forte cooperação entre os dois países na área de defesa.

O programa de aquisição dos submarinos da Classe Hangor teve início durante a visita do presidente chinês Xi Jinping ao Paquistão, quando foi assinado um contrato entre o governo paquistanês e a CSOC para a compra de oito submarinos. Conforme o acordo, quatro unidades serão construídas na China, enquanto as outras quatro serão fabricadas no estaleiro Karachi Shipyard & Engineering Works Ltd (KS&EW), no Paquistão, por meio de um programa de Transferência de Tecnologia (ToT). Os novos submarinos contarão com equipamentos modernos para aprimorar suas capacidades operacionais, incluindo armamentos de longo alcance.

O lançamento do PNS/M SHUSHUK representa um marco na modernização da Marinha do Paquistão e reforça a parceria estratégica entre Paquistão e China no setor de defesa. O evento reafirma a importância dessa cooperação para o fortalecimento das capacidades navais paquistanesas e para a estabilidade regional.


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Exército Brasileiro alerta para golpes envolvendo falsas cobranças e contatos fraudulentos

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O Exército Brasileiro emitiu um alerta sobre tentativas de golpes que utilizam falsos contatos de militares ou servidores públicos para enganar veteranos, pensionistas e seus familiares. Criminosos têm se passado por representantes da Força para tratar de assuntos como imposto de renda, contracheque e Fundo de Saúde do Exército, utilizando chamadas telefônicas, mensagens SMS e aplicativos como o WhatsApp.

A instituição reforça que não realiza qualquer tipo de contato por mensagens para tratar dessas questões. Em caso de dúvida, a orientação é buscar diretamente a Seção de Veteranos e Pensionistas ou a Organização Militar mais próxima.

Como se proteger?

O Exército destaca algumas recomendações essenciais para evitar cair nesses golpes:

  • Desconfie de ligações inesperadas que informam sobre vantagens financeiras, problemas administrativos ou cobranças indevidas.
  • Nunca forneça dados pessoais, como senhas, números de documentos ou informações bancárias por telefone ou mensagem.
  • Não abra documentos ou arquivos enviados por remetentes desconhecidos via aplicativos de mensagens ou e-mail.
  • Verifique a veracidade das informações entrando em contato diretamente com a instituição citada.
  • Mantenha seus dispositivos seguros com antivírus atualizado e softwares protegidos.
  • Nunca realize pagamentos ou transferências para supostos representantes do Exército Brasileiro.

Campanha Cibernética para conscientização

Com o objetivo de fortalecer a segurança digital e alertar a população sobre esses crimes, o Exército lançou uma Campanha Cibernética em parceria com o Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), a Escola Nacional de Defesa Cibernética (ENaDCiber) e o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br).

O Exército incentiva a divulgação dessas informações entre familiares e amigos para ampliar a conscientização e evitar que mais pessoas sejam vítimas desses esquemas criminosos.

Para mais detalhes, acesse os canais oficiais do Exército Brasileiro e fique atento a novas orientações sobre segurança digital.


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com Exército Brasileiro

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Marinha do Brasil ativa o Estaleiro de Manutenção da Ilha da Madeira em Itaguaí

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A Marinha do Brasil (MB) realizou nesta segunda-feira (17) a cerimônia de Mostra de Ativação do Estaleiro de Manutenção da Ilha da Madeira (EMIM), uma importante instalação para a manutenção de plataformas navais, com ênfase nos submarinos da frota brasileira. Localizado no Complexo Naval de Itaguaí, o estaleiro tem uma área de aproximadamente 14 mil m² e faz parte do Programa de Submarinos (PROSUB), incluído no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.

A nova estrutura visa aprimorar a capacidade de manutenção da Marinha, proporcionando facilidades portuárias para seus meios navais. O EMIM será operado por um efetivo de 295 militares especializados em diversas áreas, como engenharia, mecânica, metalurgia, eletrotécnica e estruturas navais. Para garantir a qualificação dos profissionais, foi firmada uma parceria com o Senai para cursos técnicos específicos.

O estaleiro conta com oito oficinas equipadas com tecnologia de ponta, incluindo modernas máquinas de usinagem e um Ship Lift (elevador de navios) com capacidade para suportar embarcações de até 8 mil toneladas, essencial para as operações de docagem de submarinos.

Cerimônia de ativação

O evento foi presidido pelo Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA), Almirante de Esquadra André Luiz Silva Lima de Santana Mendes, e contou com a presença de diversas autoridades, incluindo o Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra Edgar Luiz Siqueira Barbosa, e o Diretor Industrial da Marinha, Vice-Almirante Adriano Marcelino Batista. Durante a cerimônia, também foi realizada a leitura da Ordem do Dia pelo CEMA, Almirante de Esquadra Silva Lima.

Em seu discurso, o Almirante Silva Lima ressaltou a relevância do EMIM para o setor naval e sua interação com a sociedade civil: “O EMIM poderá propiciar condições de uso dual na interação com a construção naval e a sociedade civil, a partir de parcerias em áreas de formação técnica com escolas, faculdades e instituições profissionalizantes, bem como promover a realização de serviços conjuntos com empresas que atuem em atividades correlatas, com potencial de tornar-se um importante polo de desenvolvimento social e econômico regional.”

Impacto estratégico e econômico

O Capitão de Fragata Engenheiro Naval Charles Fernandes da Silva assumiu a direção do estaleiro e destacou a importância da nova instalação para a modernização e capacitação da força de trabalho da MB. “Este estaleiro contribuirá de forma significativa para o preparo do poder naval, aumentando a capacidade da Marinha do Brasil para, de maneira autóctone, prontificar seus meios navais em prol da defesa nacional e da preservação de nossa soberania. Vale destacar que o EMIM se junta às demais organizações militares do âmbito do PROSUB, que estão promovendo avanços tecnológicos consideráveis nesta região, contribuindo para seu desenvolvimento urbano e industrial.”

Para a região de Itaguaí, a presença do estaleiro representa um impulso econômico significativo, com a geração de empregos diretos e indiretos, o desenvolvimento da infraestrutura local e o fortalecimento da indústria naval e de defesa. Além disso, sua localização estratégica na Ilha da Madeira facilita o atendimento rápido e eficiente das embarcações que operam na região Sudeste, reforçando a logística da Marinha.

Com a ativação do EMIM, a Marinha do Brasil avança no fortalecimento de sua capacidade industrial e estratégica, consolidando a autonomia do país na manutenção de seus submarinos e navios, além de fomentar o desenvolvimento tecnológico e econômico da região.


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com Marinha do Brasil

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EUA intensificam ataques contra Houthis no Iêmen em meio a escalada no Mar Vermelho

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Os Estados Unidos lançaram uma nova onda de ataques aéreos contra alvos do grupo Houthi no Iêmen, atingindo locais estratégicos na capital Sanaa e no porto de Hodeidah na noite de terça-feira (18). A informação foi divulgada pela Reuters, com base em fontes da mídia controlada pelos rebeldes Houthis.

A ação faz parte de uma ofensiva mais ampla ordenada pelo presidente Donald Trump, que no último sábado já havia autorizado bombardeios a mais de 30 alvos no Iêmen, incluindo instalações de armazenamento de mísseis e líderes do grupo. Segundo Trump, o objetivo da operação é "esmagar" as forças Houthis e impedir novos ataques contra embarcações no Mar Vermelho.

Retaliação e novos ataques

Em resposta aos ataques norte-americanos, os Houthis lançaram na quarta-feira mísseis e drones contra o porta-aviões USS Harry S. Truman e outros "navios hostis", segundo um porta-voz militar do grupo. Esse foi o quarto ataque de retaliação em 72 horas, de acordo com a AFP.

Os Houthis justificam suas ações como parte de uma campanha de solidariedade à Palestina, atacando navios que consideram ligados a Israel ou seus aliados. O grupo, que recebe apoio do Irã, iniciou essas ofensivas em novembro de 2023, após o início da guerra entre Israel e o Hamas.

O governo dos EUA afirmou que não pretende se envolver em um conflito prolongado no Iêmen, mas o cenário já demonstra desafios logísticos e políticos. Autoridades do Pentágono alertam que a continuidade da campanha pode pressionar os estoques de armamentos de precisão norte-americanos e testar a capacidade de resposta militar dos EUA diante de múltiplas crises globais.

Custos e desafios da ofensiva

Desde o início da campanha de bombardeios em 2024, os EUA já lançaram mais de 800 mísseis contra alvos Houthis, incluindo 135 mísseis Tomahawk, cada um com custo estimado de até US$ 2 milhões, além de 155 mísseis padrão disparados de navios de guerra, cujo valor unitário varia entre US$ 2 milhões e US$ 4 milhões.

Diferentemente da estratégia adotada pelo governo Biden, que coordenou ataques em conjunto com Reino Unido e França, a abordagem de Trump tem sido unilateral, sem envolvimento direto de aliados europeus. Além disso, Trump concedeu maior autonomia aos comandantes militares na região para decidir sobre ataques, enquanto Biden centralizava essas decisões na Casa Branca.

O vice-almirante Karl Thomas, chefe de inteligência da Marinha dos EUA, afirmou que as operações contra os Houthis têm sido "bem-sucedidas", mas ainda é incerto até onde o grupo pretende levar essa escalada. Especialistas alertam que o papel do Irã será determinante para o desenrolar do conflito, e que Teerã pode influenciar a postura dos Houthis nos próximos meses.

Com a escalada dos combates e os altos custos da operação, resta saber se os EUA manterão essa ofensiva prolongada ou buscarão alternativas diplomáticas para conter a ameaça Houthi no Mar Vermelho.


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com Reuters e AFP

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França, Itália e Reino Unido Reforçam Defesa Aérea com Novos Mísseis Aster

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Buscando fortalecer suas capacidades combinadas de defesa aérea, França, Itália e Reino Unido ampliaram a aquisição de mísseis Aster e aceleraram sua produção, garantindo um cronograma de implantação mais rápido. Os três países encomendaram mais 218 unidades do sistema de mísseis, além de antecipar a entrega de mísseis já adquiridos anteriormente.

A aquisição foi formalizada por meio da Organização para Cooperação Conjunta em Armamento (OCCAR), com assinatura do contrato pelo Segretariato Generale della Difesa da Itália, pela Agência de Aquisições de Defesa (DGA) da França e pela Defence Equipment & Support (DE&S) do Reino Unido.

Este acordo expande um contrato anterior firmado em dezembro de 2022, quando os três países adquiriram 700 mísseis Aster. Produzidos pela Eurosam, os sistemas Aster 15 e Aster 30 serão integrados a plataformas de defesa naval e terrestre.

Aceleração da Produção

Como parte do novo contrato, a OCCAR e a Eurosam assinaram um adendo para reduzir os prazos de fabricação dos mísseis. O plano atualizado prevê a entrega de 134 mísseis entre 2025 e 2026, com os 218 mísseis adicionais sendo fornecidos nas fases subsequentes.

Novos investimentos na MBDA e seus subcontratados vão reduzir significativamente os tempos de produção. Enquanto em 2022 o prazo de fabricação era de 42 meses, a previsão é que este tempo caia para 18 meses até 2026, garantindo maior prontidão operacional e fortalecendo a defesa aérea europeia.


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Alistamento Militar Feminino: Processo Inédito no Brasil Atraí Mais de 26 Mil Candidatas

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O alistamento para o Serviço Militar Inicial Feminino está registrando um marco histórico no Brasil. Embora não seja obrigatório, a oportunidade tem despertado grande interesse entre as mulheres, com mais de 26 mil inscritas desde 1º de janeiro. O período de alistamento segue aberto até 30 de junho deste ano, oferecendo 1.500 vagas para mulheres que completarão 18 anos em 2025 e desejam incorporar-se às Forças Armadas como soldados.

As candidatas inscritas passarão por um processo seletivo antes da incorporação definitiva. A partir do momento em que são incorporadas, o serviço militar torna-se obrigatório, com duração prevista de um ano, em 2026. Ao término desse período, as mulheres que cumprirem o serviço militar receberão o Certificado de Reservista, ficando aptas a atender uma eventual convocação em tempos de conflito.

O Sonho de Servir

Entre as milhares de inscritas, destaca-se a história de Lavínia Ávila Félix, de Porto Alegre. Em entrevista à TV RBS, do Rio Grande do Sul, a jovem compartilhou sua motivação para alistar-se, inspirada pelas experiências contadas por seu pai. “Resolvi me alistar porque, desde pequena, meu pai falou muito sobre a experiência que ele teve no quartel e como criou amizades e vínculos lá dentro. Quero dar seguimento a essa história”, afirmou.

Porto Alegre está entre as 29 cidades brasileiras que oferecem vagas para mulheres interessadas em servir como soldados. O alistamento pode ser realizado de forma online, pelo site alistamento.eb.mil.br, pelo aplicativo do Exército Brasileiro, ou presencialmente, nas Juntas de Serviço Militar.

Escolha entre as Três Forças

As candidatas podem optar por servir na Marinha, no Exército ou na Aeronáutica, conforme previsto no Decreto nº 12.154, de 27 de agosto de 2024. O processo de alistamento online foi simplificado, permitindo que as interessadas preencham seus dados e acompanhem as próximas etapas sem precisar se deslocar, trazendo mais agilidade e comodidade.


A história da presença feminina no Exército remonta a Maria Quitéria de Jesus, primeira mulher a servir à Pátria durante o processo de independência do Brasil. Atualmente, mulheres já atuam como oficiais e sargentos de carreira e temporárias nas Forças Armadas, consolidando sua presença em diferentes áreas de atuação militar.

Para mais informações sobre o alistamento feminino voluntário, acesse o episódio do EBCast com perguntas e respostas sobre o tema.


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com Exército Brasileiro

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sábado, 15 de março de 2025

Airbus Helicopters apresenta o H140, novo helicóptero leve bimotor multimissão

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A Airbus Helicopters revelou o H140, seu novo helicóptero leve bimotor, durante a VERTICON, feira de asas rotativas em Dallas. O modelo de 3 toneladas foi projetado para multiplas missões, como serviço aeromédico, transporte de passageiros e aviação privada/corporativa, combinando alto desempenho, eficiência e conforto. A entrada em serviço está prevista para 2028.  

Introduzir um novo helicóptero no segmento de bimotores leves reforça nosso compromisso em atender às necessidades crescentes dos clientes, trazendo inovações tecnológicas e operacionais. Trabalhamos lado a lado com operadores do H135 para desenvolver um design eficiente, ampliando o espaço da cabine e otimizando o desempenho do motor. O resultado é um helicóptero que oferece a melhor relação carga útil/alcance da categoria”,afirmou Bruno Even, CEO da Airbus Helicopters.

 O H140 é equipado com dois motores Safran Arrius 2E de 700 shp, proporcionando a melhor relação carga útil/alcance da categoria. Os motores são gerenciados por um sistema FADEC de canal duplo, garantindo potência otimizada e reservas extras em caso de falha de um dos motores (OEI – One Engine Inoperative).  

O helicóptero também compartilha o mesmo sistema de rotor de cinco pás introduzido no H145 em 2019, eliminando rolamentos e reduzindo os custos de manutenção e tempo de inatividade. Além disso, a Airbus implementou um plano de manutenção otimizado, alinhando os cronogramas de manutenção da estrutura da aeronave e dos motores, o que reduz significativamente os custos operacionais.  

Destaques do H140

- Nova cauda em "T" com Fenestron, reduzindo ruído e aumentando segurança.  

- Rotor principal de cinco pás sem rolamentos, menor manutenção e maior conforto.  

- Cabine espaçosa para até seis passageiros, com grandes janelas.  

- Acesso facilitado, com portas traseiras tipo concha e cauda elevada, permitindo transporte eficiente de pacientes.  

- Motores Safran Arrius 2E de 700 shp, otimizados para entregar uma melhor relação carga útil/ alcance.  

Tecnologia e Eficiência

O H140 conta com o sistema FADEC de canal duplo, garantindo potência extra em emergências. Seu plano de manutenção otimizado reduz custos operacionais e amplia os intervalos entre inspeções.  

O mesmo será equipado com o avançado sistema Helionix de aviônicos da Airbus Helicopters, presente também nos modelos H135, H145, H160 e H175. O Helionix inclui:

- Piloto automático de 4 eixos, reduzindo a carga de trabalho do piloto e aumentando a segurança.

- Interface moderna e intuitiva, otimizando a consciência situacional.

- Gerenciamento de dados aprimorado, permitindo operações mais eficientes e seguras.

A Airbus já iniciou os testes de voo do primeiro protótipo na sede de Donauwörth, Alemanha, com um total de quatro protótipos dedicados ao programa de desenvolvimento.

Com o lançamento do H140, a Airbus Helicopters reforça seu portfólio no segmento de bimotores leves, oferecendo uma solução moderna e altamente eficiente para operadores de missões aeromédicas, transporte executivo e segurança pública. 


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com Airbus Helicópters 

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