quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Marinha do Brasil Sedia 22ª Reunião de Projetos de Interesse da Defesa

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A Marinha do Brasil, por meio da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico (DGDNTM), foi a anfitriã da 22ª Reunião de Projetos de Interesse da Defesa (REPID), realizada entre os dias 1º e 3 de outubro de 2024. O evento aconteceu no Comando da Força de Submarinos, localizado no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, e reuniu autoridades do setor de Defesa e de Ciência, Tecnologia e Inovação, com o objetivo de impulsionar projetos estratégicos que fortaleçam as capacidades das Forças Armadas e a Base Industrial de Defesa (BID).

A abertura da REPID contou com a presença do Secretário de Produtos de Defesa (SEPROD), Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, que enfatizou a importância da cooperação entre os envolvidos para o sucesso das iniciativas de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) das Forças Armadas. Ele destacou que a gestão eficiente desses projetos é fundamental para garantir que estejam alinhados às diretrizes estratégicas de Defesa, promovendo a proteção dos interesses do Brasil.

O Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria, Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, reforçou o compromisso da Marinha com o avanço da ciência e tecnologia, descrevendo a REPID como uma oportunidade valiosa para integrar esforços entre as Forças Armadas, a indústria e a academia. O evento promoveu a troca de experiências, discussão de projetos e coordenação de iniciativas, visando fortalecer a capacidade das Forças Armadas e contribuir para a soberania nacional.

Durante a reunião, foram propostas a criação de Grupos de Trabalho Temáticos Interforças (GTTI), nos quais cada força armada liderará um grupo de pesquisa em áreas específicas, como Interoperabilidade de Comunicações, Materiais Avançados, Tecnologias Quânticas e Sistemas de Navegação Inercial. A iniciativa visa promover a colaboração e o intercâmbio de conhecimento entre as instituições envolvidas.

Além disso, a REPID abordou projetos e programas estratégicos, ressaltando a importância de iniciativas que fortalecem o setor de Defesa. O presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Celso Pansera, apresentou os resultados das colaborações e enfatizou o papel crucial do financiamento na promoção da autonomia tecnológica e na redução da dependência de materiais de defesa estrangeiros.

O evento também incluiu discussões sobre a V Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, destacando a relevância desse espaço para o fortalecimento da agenda de CT&I no Brasil. Autoridades e especialistas presentes no encontro debateram sobre a importância da governança em projetos de Ciência e Tecnologia, com foco na inovação e na entrega de resultados significativos para a sociedade e as Forças Armadas.

O Vice-Almirante Alfredo Martins Muradas, assessor de Ciência, Tecnologia e Inovação da DGDNTM, ressaltou a importância estratégica da REPID para a promoção de iniciativas integradoras na área de CT&I das Forças Armadas. As visitas ao Estaleiro de Construção, ao elevador de navios e ao Departamento de Treinadores e Simuladores (DTS) foram destacadas como oportunidades para demonstrar o avanço tecnológico da Marinha e a relevância de projetos inovadores para a Defesa Nacional.

A 22ª REPID se consolidou como um espaço essencial para promover a colaboração e a inovação no setor de Defesa, criando oportunidades para o desenvolvimento de capacidades que asseguram a proteção e a soberania do Brasil.


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Com Marinha do Brasil 

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ICEYE Revoluciona a Observação da Terra com o Lançamento do Modo de Imagem Dwell Precise, com Resolução de 25 cm

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A ICEYE, uma das líderes globais em operações de satélites SAR (Synthetic Aperture Radar) para observação da Terra, anunciou um avanço significativo em suas capacidades de imagem com o lançamento do Dwell Precise. Este novo modo de imagem oferece uma impressionante resolução de 25 centímetros, prometendo elevar o padrão de identificação de objetos e características na superfície terrestre, proporcionando clareza sem precedentes.

O Dwell Precise faz parte da linha de produtos Dwell da ICEYE e se baseia na largura de banda do radar de 1200 MHz, um marco que representa o limite máximo atualmente disponível para satélites comerciais. O novo recurso foi introduzido após o sucesso do Dwell Fine, lançado em março de 2024, e vem para complementar a já robusta oferta da empresa.

O que torna o Dwell Precise único é sua capacidade de combinar dados de alta qualidade com uma resolução superior, permitindo a identificação de objetos menores, como tipos específicos de veículos e equipamentos militares, sem a necessidade de suporte adicional de inteligência. A tecnologia de radar permite que, à medida que o satélite orbita a Terra, seus sinais se concentrem em áreas específicas, criando imagens detalhadas a partir dos dados de retorno. Um dos pontos altos da nova tecnologia é a habilidade de detectar objetos mesmo sob cobertura de árvores e folhagens, graças à amplitude de ângulos de detecção do Dwell Precise. Essa capacidade é especialmente valiosa para agências governamentais e empresas que necessitam de informações precisas e em tempo real sobre o terreno e suas atividades.

A ICEYE possui a maior constelação de satélites SAR do mundo, e seu compromisso com a inovação é evidente no lançamento do Dwell Precise. John Cartwright, vice-presidente sênior e diretor de produtos de dados da ICEYE, destacou que este novo produto é o mais avançado do mercado, permitindo que os clientes realizem análises mais detalhadas com uma clareza superior à disponível anteriormente. O recurso de geração de imagens dia/noite aprimora ainda mais a versatilidade do sistema. Eric Jensen, CEO da ICEYE US, reforçou a dedicação da empresa em atender às necessidades em evolução de seus clientes, investindo constantemente em inovação e melhoria de seus produtos e serviços.

Com o Dwell Precise, a ICEYE solidifica sua posição como pioneira na observação da Terra, fornecendo soluções que atendem às demandas tanto do setor público quanto privado. Com essa nova tecnologia, a ICEYE não apenas amplia suas ofertas, mas também contribui para a evolução das capacidades de monitoramento global, capacitando usuários em todo o mundo com dados que podem impactar desde operações militares até o gerenciamento de recursos naturais. A indústria de satélites de observação da Terra dá um passo significativo à frente, e a ICEYE se posiciona como um protagonista nesse cenário dinâmico e inovador.


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Com G&A Comunicação 

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Análise: Tensões no Oriente Médio, o Ataque de Mísseis do Irã e a Iminente Resposta de Israel

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Na última terça-feira (1), o Irã lançou um ataque de mísseis contra alvos em Israel, em uma resposta direta às ações militares israelenses contra o grupo radical islâmico Hezbollah no Líbano. Esse movimento ocorre em meio à crescente escalada de tensões que teve início em 7 de outubro de 2023, quando o grupo Hamas realizou um ataque devastador no sul de Israel, cruzando à fronteira de Gaza, matando mais de mil civis em solo israelense, levando centenas de cativos para Gaza como reféns. Esse evento desencadeou uma guerra que já se estende por quase um ano, envolvendo Israel, Hamas, Hezbollah e seus respectivos aliados.


Contexto da Retaliação Iraniana

O recente ataque de mísseis pelo Irã é uma clara retaliação às ações de Israel contra o Hezbollah, grupo que o Irã historicamente apoia, militar e financeiramente. Nas últimas semanas, as forças israelenses intensificaram seus ataques e iniciou incursões no Líbano com o objetivo de neutralizar as posições e líderes do Hezbollah, incluindo a eliminação de Hassan Nasrallah, o comandante supremo do grupo. A morte de Nasrallah representou um golpe significativo na estrutura de comando do Hezbollah, provocando a resposta imediata do Irã. Além disso, esse ataque de mísseis também destaca o crescente envolvimento iraniano nas frentes de conflito regional, reforçando sua posição como principal patrocinador de grupos armados anti-Israel.


Um Ano de Conflito: Do Hamas ao Hezbollah

O conflito atual tem suas raízes no ataque surpresa do Hamas em 2023. Esse evento não apenas marcou uma nova fase nas tensões entre Israel e Gaza, mas também teve repercussões significativas em todo o Oriente Médio. Israel respondeu com uma campanha militar massiva, neutralizando grande parte da cadeia de comando do Hamas e destruindo várias infraestruturas do grupo em Gaza. No entanto, essa ofensiva também resultou na morte de milhares de palestinos, muitos deles civis, o que agravou a crise humanitária na região e atraiu críticas internacionais.

A guerra em Gaza, no entanto, não ficou limitada ao território. O Hezbollah, aliado estratégico do Hamas e com apoio direto do Irã, intensificou suas operações a partir do sul do Líbano, lançando ataques esporádicos contra Israel em solidariedade ao grupo palestino. Esse aumento das tensões acabou levando Israel a expandir suas operações para além de Gaza, iniciando ações contra o Hezbollah.

As Consequências Regionais e Internacionais

A ofensiva israelense contra o Hezbollah e a resposta iraniana são apenas uma parte de um cenário mais amplo de instabilidade regional. Grupos aliados ao Irã, como os Houthis no Iêmen, também entraram na equação, lançando ataques contra embarcações mercantes no Mar Vermelho e no Golfo de Omã. A estratégia iraniana parece clara: aumentar a pressão sobre Israel e seus aliados ocidentais por meio de múltiplas frentes de conflito, desestabilizando a região e minando os esforços diplomáticos para conter o conflito.

Com o ataque de mísseis iraniano, o Oriente Médio se encontra em um ponto crítico. Apesar dos pedidos de moderação por parte do governo iraniano após o ataque, a resposta israelense é esperada para os próximos dias. O histórico de Israel em retaliações rápidas e precisas sugere que uma nova escalada militar é iminente, o que pode intensificar ainda mais o confronto entre as duas potências regionais.

A Reação Internacional

Os Estados Unidos e a União Europeia expressaram preocupação com a recente escalada, pedindo por contenção de ambos os lados. No entanto, o apoio ocidental contínuo a Israel permanece inabalado, particularmente no que diz respeito ao direito de autodefesa do Estado judeu. Já o Irã, por outro lado, enfrenta crescente isolamento diplomático, mas continua recebendo apoio de alguns setores do mundo muçulmano e de aliados estratégicos como a Rússia.

A perspectiva de um conflito regional de maiores proporções é preocupante, pois não apenas envolvem atores locais, mas têm potencial de arrastar potências globais para a crise. A guerra em Gaza, que começou como uma resposta ao ataque do Hamas, agora evoluiu para um confronto regional com implicações geopolíticas de longo alcance.

O Futuro do Conflito

Com a guerra em Gaza se aproximando de seu primeiro aniversário, a possibilidade de uma solução pacífica parece distante. O Irã, ao lançar seu ataque de mísseis, demonstra que não permitirá que seus aliados no Líbano sejam neutralizados sem uma resposta. Já Israel, que prometeu não recuar diante das ameaças, provavelmente intensificará suas operações contra o Hezbollah e o Irã nas próximas semanas.

A situação permanece tensa e imprevisível, e qualquer nova ofensiva pode facilmente desencadear um conflito em larga escala. Para a população civil, especialmente no Líbano e Gaza, o futuro é incerto, com as perspectivas de paz cada vez mais distantes.

Em resposta ao recente ataque de mísseis do Irã, Israel tem várias opções táticas à sua disposição. Uma possibilidade é realizar bombardeios com suas aeronaves F-35I "Adir" direcionados a alvos estratégicos, visando a infraestrutura energética e militar do Irã, que inclui bases militares, instalações de armazenamento de mísseis e centros de comando. Utilizando suas capacidades de ataque de precisão, as forças israelenses poderiam minimizar danos colaterais enquanto desmantelam as capacidades de retaliação do Irã. Além disso, Israel pode intensificar suas operações clandestinas contra redes de apoio ao Hezbollah e outras milícias alinhadas ao Irã, desestabilizando assim a capacidade do regime iraniano de coordenar ataques contra seu território. Essa abordagem não apenas reafirmaria a postura defensiva de Israel, mas também enviaria uma mensagem clara de que a agressão será enfrentada com firmeza.

A análise da situação revela que, enquanto o conflito persistir, o Oriente Médio continuará sendo palco de uma guerra de influências, onde cada movimento estratégico pode ter consequências globais.


Por Angelo Nicolaci 


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Aeronave Mwari passa por manutenção na África do Sul e se destaca na contra-insurgência em Moçambique

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A aeronave Mwari, desenvolvida pela Paramount, tem desempenhado um papel crucial nas operações de contra-insurgência em Moçambique, segundo informações divulgadas recentemente pela empresa. O primeiro exemplar do Mwari, fabricado na África do Sul, foi entregue à Força Aérea de Moçambique em dezembro de 2022, desde então vem sendo utilizado no norte do país para operações de reconhecimento e vigilância.

Após quase dois anos de atuação, a aeronave retornou à África do Sul para manutenção programada em sua unidade de produção no aeroporto Wonderboom, nas proximidades de Pretória, onde passou pela seu primeiro programa de revisão, o "Check-C", essencial para assegurar a sua operacionalidade em missões críticas.

Além de fornecer a aeronave, a Paramount também está investindo na capacitação de pilotos moçambicanos, com novos grupos de tripulantes iniciando treinamentos neste mês de outubro, consolidando o suporte técnico e operacional ao país. Moçambique adquiriu três aeronaves Mwari, enquanto a República Democrática do Congo encomendou seis unidades.

Com características que a tornam uma opção acessível e versátil, a aeronave Mwari é descrita pela Paramount como uma solução eficiente para vigilância, patrulha marítima e operações de contra-insurgência. Além disso, a plataforma pode ser equipada com sensores avançados, como o eletro-óptico/infravermelho Hensoldt Argos II, o Paramount Advanced Technologies 420, ou a carga útil de inteligência da Thales, que garantem alto desempenho em missões de reconhecimento.

Com capacidade para decolagens e pousos curtos, a aeronave também pode ser configurada como uma plataforma armada, capaz de carregar até 1.000 kg de munição, aumentando sua versatilidade e capacidade em combate. Essas características fazem do Mwari uma alternativa atraente para nações que precisam de uma aeronave de múltiplas funções a um custo mais acessível, mantendo alto desempenho em missões de defesa e segurança.


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Com Paramount Group

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Mostra BID Brasil 2024: Inovações Tecnológicas e Oportunidades Estratégicas no Setor de Defesa

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Em dezembro, o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, se transformará no palco principal das inovações em Defesa e Segurança com a 8ª edição da Mostra BID Brasil. Durante três dias, empresas, autoridades e especialistas do setor estarão reunidos para apresentar tecnologias de ponta e debater o futuro da segurança no país, em um evento que promete redefinir o cenário de defesa nacional, e o GBN Defense estará presente cobrindo este importante evento.

A edição de 2024 será marcada por exposições de soluções tecnológicas que abrangem desde a defesa cibernética até novos sistemas de veículos militares. A crescente preocupação com as ameaças digitais tem impulsionado investimentos em defesa cibernética, e a Mostra será uma vitrine para empresas nacionais e internacionais apresentarem suas inovações na área. Entre as tecnologias em destaque estão sistemas avançados de monitoramento e proteção digital, capazes de neutralizar ataques e garantir a segurança de infraestruturas críticas e informações sensíveis.

Outro destaque importante serão as soluções voltadas à segurança pública, como drones autônomos de vigilância e sistemas de inteligência artificial para análise de dados. Essas inovações, algumas já em testes no Brasil, oferecem uma nova perspectiva para o combate ao crime, com maior precisão e eficiência no monitoramento e controle de situações de risco.

No campo militar, os visitantes poderão conferir de perto veículos blindados e aeronaves de última geração, desenvolvidos para aumentar a capacidade operacional das Forças Armadas. Com foco em mobilidade e alta tecnologia, esses equipamentos visam modernizar a frota de defesa brasileira e garantir maior agilidade nas missões.


Além das inovações tecnológicas, a Mostra BID Brasil 2024 será uma oportunidade crucial para o networking entre empresas e autoridades do setor. O evento reunirá líderes das forças armadas, representantes governamentais e empresas do setor de defesa e segurança, promovendo parcerias estratégicas e a chance de fechar importantes contratos governamentais. A presença de empresas internacionais também abre portas para colaborações e transferência de tecnologia, algo essencial para o fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID) do Brasil.

A Mostra BID Brasil também se destaca como uma plataforma de visibilidade para pequenas e médias empresas, que terão a chance de expor suas soluções ao lado de grandes players do mercado. As tradicionais rodadas de negócios e encontros privados serão momentos decisivos para quem busca expandir sua atuação no competitivo mercado de defesa e segurança.

O impacto econômico do evento é significativo. Além de movimentar milhões em contratos e parcerias, a Mostra contribui diretamente para o crescimento da indústria local, criando empregos especializados e incentivando o desenvolvimento de novas tecnologias no Brasil. O fortalecimento da Base Industrial de Defesa também é um ponto central, reduzindo a dependência de importações e aumentando a capacidade do país de responder a ameaças externas e internas.

Com tudo isso, a Mostra BID Brasil não é apenas uma feira de inovações. Ela representa um evento estratégico para o fortalecimento da soberania e da segurança do Brasil, contribuindo para o desenvolvimento tecnológico e industrial do país e consolidando sua posição no cenário global.

Para obter mais informações e se credenciar,  Click Aqui.


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AERO Vodochody e Embraer Expandem Cooperação no Programa C-390 Millennium

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A AERO Vodochody e a Embraer assinaram uma emenda contratual que fortalece a parceria industrial no desenvolvimento e produção da aeronave de transporte militar C-390 Millennium. O acordo, que consolida dois anos de negociações, segue os avanços previstos no Memorando de Entendimento firmado em junho de 2022 e sua primeira emenda assinada em novembro de 2023.

Viktor Sotona, Presidente do Conselho de Administração e Presidente da AERO Vodochody AEROSPACE, destacou a importância estratégica deste contrato para a indústria tcheca. “Este contrato é um passo significativo não apenas para a Aero, mas também para toda a República Tcheca. A cooperação com a Embraer sob o programa C-390 é um projeto estratégico que impacta positivamente a indústria tcheca, o emprego e nossa posição no mercado global. 2024 é um ano de avanço para nós, e o crescimento esperado na produção significa mais oportunidades que esta cooperação trará”, afirmou Sotona.

Acordo de Cooperação Industrial com o Ministério da Defesa da República Tcheca

No dia 2 de outubro, a Embraer também anunciou a assinatura de um acordo de cooperação industrial com o Ministério da Defesa da República Tcheca, visando aprimorar as capacidades industriais e tecnológicas do país, promover inovação e contribuir para o crescimento do setor aeroespacial e de defesa. Durante a cerimônia, acordos individuais foram celebrados para ampliar a participação da Aero Vodochody, uma das principais fabricantes aeroespaciais do país e fornecedora estratégica do programa C-390 desde 2011. O acordo também promove a troca de conhecimento e transferência de know-how para a LOM Praha, empresa estatal responsável pela manutenção, reparo e revisão (MRO).

Radka Konderlova, diretora geral de Cooperação Industrial do Ministério da Defesa tcheco, enfatizou a importância da cooperação: “A cooperação industrial é uma parte importante de todos os projetos estratégicos de armamento, incluindo a aquisição da aeronave C-390 Millennium. A Embraer foi uma excelente parceira durante as negociações do acordo de cooperação industrial."

Fortalecimento da Parceria e Aumento da Produção

O novo acordo da AERO Vodochody com a Embraer visa aumentar a participação tcheca na produção do C-390, transferindo parte da produção da aeronave para a Aero e outros fornecedores locais. O volume de produção também será significativamente ampliado, passando de quatro conjuntos de aeronaves em 2024 para oito em 2025, com a expectativa de atingir a produção de doze conjuntos por ano nos anos seguintes. A crescente demanda pelo C-390, impulsionada por clientes como Coreia do Sul, Áustria e Holanda, justifica essa expansão. O Ministério da Defesa da República Tcheca também considera adquirir o C-390, o que poderá reforçar ainda mais a colaboração entre os dois países.

Filip Kulštrunk, vice-presidente executivo da Aero, ressaltou a importância do apoio governamental para o sucesso do acordo: “A expansão da nossa cooperação com a Embraer é o resultado de um esforço conjunto para garantir entregas estáveis, maior envolvimento de empresas tchecas no programa e um rápido aumento na capacidade de produção para responder à crescente demanda pelo C-390.”

Impactos Econômicos e Tecnológicos na Rep. Tcheca

Estima-se que o valor anual das entregas da Aero excederá 700 milhões de coroas tchecas, com um crescimento esperado nos próximos anos. Essa cooperação não apenas representa benefícios econômicos significativos para a Aero e a República Tcheca, mas também novos investimentos em tecnologia que permitirão à Aero oferecer suas capacidades para outros clientes da aviação civil e militar na Europa Ocidental. A aquisição do C-390 pelo Ministério da Defesa tcheco é vista como crucial para a continuidade e expansão da produção local.

A AERO Vodochody está envolvida no desenvolvimento do C-390 Millennium desde 2011, sendo responsável por componentes fundamentais da aeronave, como a fuselagem traseira, portas de embarque e de tripulação, portas de emergência, escotilhas e rampa de carga. A longa parceria com a Embraer permite à AERO ampliar suas capacidades de exportação e aumentar a oferta de empregos na República Tcheca.

O C-390, já um sucesso global, está em serviço em diversos países, incluindo Áustria, Holanda, Portugal, Coreia do Sul, Hungria e Brasil, e sua introdução na República Tcheca é esperada para os próximos anos. Com o crescimento dessa parceria, a AERO Vodochody se consolida como um ator-chave no sucesso do programa C-390, contribuindo para o avanço da indústria aeronáutica tcheca e fortalecendo sua posição no mercado global de defesa.


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A Guerra Cognitiva: Um Novo Campo de Batalha no Cenário Global

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A guerra cognitiva está mudando o cenário dos conflitos globais, transformando a mente humana em um novo campo de batalha. Muito além das tradicionais operações de informação militar, essa estratégia visa influenciar comportamentos e percepções, manipulando narrativas e enfraquecendo a racionalidade de populações inteiras. Países como Rússia e China estão à frente dessa nova tática, utilizando tecnologias avançadas e campanhas de desinformação para atingir seus objetivos.

A guerra cognitiva representa uma nova fronteira nos conflitos modernos, onde o foco está em dominar a percepção humana e, assim, influenciar o comportamento de indivíduos e grupos. Essa estratégia não se limita apenas às operações militares ou ao tradicional suporte de informação, mas envolve a manipulação deliberada de narrativas, com o objetivo de alterar a forma como os alvos percebem a realidade.

Ao contrário de outros tipos de operações de informação, a guerra cognitiva ataca diretamente a racionalidade das pessoas. Isso pode levar a uma série de efeitos, como a desconfiança nas instituições públicas, a polarização social e a instabilidade política. Um dos exemplos mais notórios dessa prática ocorreu durante o conflito entre Rússia e Ucrânia. A Rússia usou amplamente operações de desinformação, especialmente nas redes sociais, para retratar a Ucrânia como a culpada pela guerra, manipulando a opinião pública internacional e corroendo a confiança em fontes de informação tradicionais. Ao transformar narrativas e criar confusão, esses ataques atingem não só os adversários militares, mas também as populações civis, com um impacto devastador na coesão social.

A guerra cognitiva se relaciona intimamente com operações psicológicas (PSYOPs), que buscam influenciar emoções e comportamentos de uma população adversária. No entanto, a guerra cognitiva aprofunda essa abordagem ao transformar a mente humana em um campo de batalha. Com o uso de tecnologias como inteligência artificial e big data, a guerra cognitiva manipula a percepção da realidade em larga escala. Diferente das PSYOPs, que têm um objetivo mais direto e pontual, a guerra cognitiva explora a desinformação e as vulnerabilidades cognitivas para criar confusão, minar a confiança em instituições e polarizar sociedades inteiras.

Países como China e Rússia têm dominado essa prática, entendendo que o controle sobre o campo da percepção pode ser tão decisivo quanto qualquer batalha no terreno físico. Para esses atores, a guerra cognitiva permite atacar os alicerces psicológicos de uma nação, enfraquecendo sua capacidade de resistência. A Rússia, por exemplo, tem utilizado essas técnicas para alterar a forma como a população e o mundo percebem o conflito na Ucrânia, manipulando a opinião pública internacional de maneira contínua e estratégica.

Tecnologias por trás da Guerra Cognitiva

No cerne da guerra cognitiva estão as tecnologias de ponta, que permitem a coleta e análise de grandes quantidades de dados para manipular comportamentos em larga escala. Inteligência artificial (IA), algoritmos de big data e monitoramento psicológico são ferramentas amplamente utilizadas para influenciar as massas, seja através de redes sociais, veículos de comunicação ou até mesmo tecnologias de controle emocional.

A China, por exemplo, desenvolveu um dispositivo inovador, o Intelligent Psychological Monitoring System, que usa sensores para monitorar o estado emocional e psicológico de seus soldados. Esses dispositivos detectam mudanças no humor e no comportamento, ajudando os comandantes a avaliar a prontidão psicológica de suas tropas e a prevenir falhas em situações de combate. Essa mesma tecnologia pode ser usada para identificar vulnerabilidades emocionais e comportamentais, o que pode ser explorado em operações ofensivas de guerra cognitiva.

Além disso, o uso da inteligência artificial facilita a disseminação em massa de conteúdos manipulados, adaptando-se às preferências e crenças de diferentes públicos. Com essas ferramentas, torna-se possível criar um ciclo vicioso de desinformação, onde os indivíduos são cada vez mais expostos a conteúdos que reforçam suas crenças, distorcendo ainda mais sua percepção da realidade.

Com o avanço tecnológico e a crescente interconectividade global, a relação entre cibersegurança e guerra cognitiva tornou-se ainda mais evidente. A invasão de redes digitais e o roubo de dados pessoais ou institucionais podem ser usados para criar campanhas altamente personalizadas de desinformação, minando a confiança das pessoas em suas próprias fontes de informação e, consequentemente, enfraquecendo as defesas cognitivas de um país.

O Papel da OTAN na Defesa contra a Guerra Cognitiva

Diante do crescente uso da guerra cognitiva por potências como Rússia e China, a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) tem trabalhado para desenvolver uma estratégia robusta de defesa contra essa ameaça. No centro desse esforço está o Allied Command Transformation (ACT), o braço da OTAN responsável pela inovação e pelo desenvolvimento de novas capacidades militares e de segurança.

O ACT tem promovido o Cognitive Warfare Exploratory Concept, um projeto que busca entender os impactos e os riscos dessa nova forma de guerra, oferecendo aos membros da Aliança ferramentas e diretrizes para fortalecer suas defesas cognitivas. O conceito de guerra cognitiva introduz a necessidade de não apenas proteger as forças militares em combate, mas também de salvaguardar as populações civis e as instituições democráticas, que são cada vez mais alvo de operações psicológicas e de manipulação de percepções.

Além das operações de combate direto, a OTAN reconhece a importância de educar tanto os militares quanto os civis sobre os perigos da desinformação. A conscientização e a resiliência da sociedade são pilares centrais para resistir a ataques cognitivos. Para isso, a organização investe em campanhas de comunicação, programas de treinamento e cooperação com setores civis, buscando construir uma resistência coletiva à manipulação de informações.

A colaboração entre os países membros é fundamental nesse processo. Compartilhar dados e informações sobre campanhas de desinformação, bem como desenvolver tecnologias conjuntas de monitoramento e defesa, são medidas essenciais para garantir a segurança da Aliança e de suas populações. A OTAN compreende que a guerra cognitiva exige uma resposta coordenada, envolvendo governos, militares e a sociedade civil em um esforço conjunto para combater essa ameaça emergente..


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Com OTAN

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"HMS Agamemnon", o mais novo submarino da Classe Astute, é lançado no Reino Unido

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O HMS Agamemnon, o mais recente submarino de ataque da Classe Astute da Marinha Real Britânica, foi oficialmente lançado pela BAE Systems no estaleiro de Barrow-in-Furness, em Cumbria, no dia 3 de outubro de 2024. Esta é a sexta embarcação da série, projetada para ser uma das mais avançadas do mundo, e recebeu o nome de um dos grandes reis da mitologia grega, Agamemnon

Com um peso de 7.400 toneladas e 97 metros de comprimento, o submarino nuclear deixou o Devonshire Dock Hall e entrou na água pela primeira vez. Agora, o Agamemnon inicia sua fase de testes e comissionamento, uma etapa crucial antes de seguir para o mar aberto, onde será submetido a testes rigorosos com a Marinha Real Britânica. Essa operação é um passo essencial para garantir que o submarino esteja pronto para integrar oficialmente a frota.

Steve Timms, Diretor Executivo da BAE Systems Submarines, destacou a complexidade envolvida na construção de um submarino nuclear e ressaltou o esforço colaborativo necessário para atingir esse marco: “Este é um momento de grande importância para todos que participaram desse projeto. Construir um submarino com essa tecnologia é uma tarefa desafiadora e é resultado do trabalho árduo de milhares de profissionais altamente qualificados.”

O Comandante do Agamemnon, David 'Bing' Crosby, também elogiou a equipe envolvida no projeto e expressou seu entusiasmo para os próximos passos. Segundo ele, embora ainda haja muito trabalho pela frente, toda a força de trabalho deve se orgulhar do que já foi alcançado até o momento.

Os submarinos da Classe Astute são reconhecidos como os maiores e mais sofisticados submarinos de ataque já construídos para a Marinha Real. Graças à sua tecnologia nuclear de ponta, essas embarcações nunca precisam ser reabastecidas, uma vez que são capazes de produzir seu próprio oxigênio e água potável para os 98 tripulantes. Isso lhes permite longas missões submersas, como circunavegar o globo sem a necessidade de emergir. A introdução dessas embarcações fortalece significativamente a capacidade de defesa do Reino Unido em uma era de crescentes desafios geopolíticos.

O HMS Agamemnon é o sexto submarino da Classe Astute a ser lançado, juntando-se ao HMS Astute, HMS Ambush, HMS Artful, HMS Audacious e HMS Anson, que já estão em serviço. O último submarino da classe, HMS Agincourt, está em fase avançada de construção e, quando concluído, completará essa impressionante série de submarinos de ataque.

A expectativa agora é que o Agamemnon conclua com sucesso todas as etapas de seus testes e entre em serviço, reforçando ainda mais a frota submarina da Marinha Real Britânica, que depende desses submarinos para garantir sua segurança e dissuasão estratégica.


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Com BAE Systems

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KC-30 da FAB aguarda em Lisboa liberação para missão de repatriação no Líbano

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A Força Aérea Brasileira (FAB) deu início à Operação “Raízes do Cedro” na madrugada desta quarta-feira (2), com o envio de uma aeronave KC-30 partindo da Base Aérea do Galeão (BAGL), no Rio de Janeiro, rumo a Beirute, no Líbano. A aeronave, que decolou às 00h47 (horário de Brasília), fez uma escala em Lisboa, Portugal, após um voo de 9 horas e 20 minutos, pousando às 14h10 (horário local).

Atualmente, o KC-30 encontra-se em Lisboa aguardando a liberação para seguir viagem até o Líbano. O governo brasileiro está em intensas negociações diplomáticas com Israel e o Líbano para garantir que a aeronave possa entrar e sair do espaço aéreo libanês com segurança. O objetivo dessas conversas é assegurar que não haja bombardeios ou ataques durante o período da operação, preservando a integridade dos tripulantes e passageiros.

A missão visa repatriar aproximadamente 220 brasileiros que se encontram em áreas de risco no Líbano, um país que vive um momento de grande instabilidade com o confronto entre Israel e o grupo terrorista Hezbolah. A FAB está preparada para agir assim que as garantias de segurança forem estabelecidas, sendo essa uma prioridade para o governo.

A Missão e a Capacidade do KC-30

A aeronave KC-30, um Airbus A330-200 adaptado para as operações da FAB, é o maior avião operado pela força aérea brasileira. Com capacidade para transportar 238 passageiros e até 45 toneladas de carga, o KC-30 também pode realizar evacuações aeromédicas (EVAM) e missões de apoio logístico. Essas características tornam o avião ideal para operações humanitárias de grande porte.

Com um alcance de até 14,5 mil quilômetros, o KC-30 oferece à FAB a versatilidade necessária para missões internacionais, além de desempenhar um papel essencial em situações de calamidade pública e resgate de brasileiros no exterior.

Expectativas e Próximos Passos

A FAB permanece em alerta, monitorando a situação no Oriente Médio e pronta para agir assim que o aval diplomático for obtido. O sucesso da operação depende de garantir a segurança tanto do avião quanto das pessoas a bordo, em meio a um cenário complexo de conflitos e tensões regionais.

As autoridades brasileiras seguem empenhadas em repatriar os cidadãos com a maior celeridade possível, reafirmando o compromisso do Brasil com a proteção de seus cidadãos no exterior.


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Com FAB

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A Operacionalidade do Exército Brasileiro em Ações por Todo o País: Prontidão Permanente

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O Brasil, com seus 8,5 milhões de quilômetros quadrados e uma geografia extremamente diversa, apresenta desafios singulares para o Exército Brasileiro, que precisa atuar de maneira coordenada e eficaz em diferentes biomas e regiões. De norte a sul, a Força Terrestre tem demonstrado sua prontidão e operacionalidade, seja em missões de segurança nacional, combate a crimes ambientais, ou apoio humanitário às populações afetadas por desastres naturais.

Entre as principais operações em andamento, destacam-se: Ágata, Catrimani 2, Curaretinga IV, Taquari 2, Pantanal 2 e Tucumã. Essas iniciativas refletem os pilares fundamentais do Exército: mobilização rápida, integração estratégica e presença marcante em áreas vulneráveis.


Operação Ágata: Defendendo as Fronteiras

A Operação Ágata, integrante do Plano Estratégico de Fronteiras, tem como foco o combate a crimes transnacionais nas áreas de fronteira do Brasil. Enfrentando problemas como tráfico de drogas, contrabando e imigração ilegal, a operação envolve a colaboração entre as Forças Armadas, a Polícia Federal e a Força Nacional.

A presença do Exército é garantida por uma combinação de alta tecnologia e movimentação rápida de tropas, com uso de equipamentos avançados que permitem uma atuação eficaz em regiões remotas. O objetivo é assegurar a soberania nacional e proteger essas áreas vulneráveis de atividades ilícitas.


Operação Catrimani 2: Proteção das Comunidades Indígenas e Combate ao Garimpo Ilegal

Voltada para a proteção das terras indígenas na Amazônia e em Roraima, a Operação Catrimani 2 tem um foco duplo: apoio humanitário e combate ao garimpo ilegal. Além de atuar em parceria com órgãos como a FUNAI e a Polícia Federal, o Exército Brasileiro também presta suporte logístico e médico a essas comunidades isoladas.

O desafio logístico é grande, considerando a dificuldade de acesso e a densidade da floresta. No entanto, a operacionalidade do Exército, com tropas treinadas para operar em condições adversas, permite superar esses obstáculos e garantir a integridade das populações indígenas.


Operação Curaretinga IV: Defendendo a Amazônia Legal

A Operação Curaretinga IV, realizada nas fronteiras do Acre e Rondônia, foca no combate a crimes ambientais como a mineração ilegal e a extração de recursos em áreas protegidas. Para isso, o Exército trabalha em conjunto com órgãos ambientais e de segurança pública, utilizando tecnologias de vigilância e coordenação precisa de tropas.

Os resultados são impressionantes: até o momento, multas e apreensões superam os R$ 21 milhões, demonstrando o impacto das ações integradas na proteção da Amazônia.


Operação Taquari 2: Resposta Rápida às Enchentes no Rio Grande do Sul

No sul do país, a Operação Taquari 2 está centrada no apoio logístico às regiões afetadas por enchentes no Rio Grande do Sul. A presença do Exército é essencial para garantir a rápida resposta em áreas de difícil acesso, proporcionando suporte à infraestrutura local e assistência humanitária.

Até agora, mais de 34 mil militares foram mobilizados, acompanhados de mais de 5 mil viaturas e 3 mil horas de voo em missões de resgate, transporte de medicamentos e evacuações aeromédicas. A operação também já resgatou mais de 70 mil pessoas e 10 mil animais, além de ter instalado 14 hospitais de campanha e realizado mais de 60 mil atendimentos de saúde.


Operação Pantanal 2: Combate aos Incêndios

Voltada para a preservação ambiental, a Operação Pantanal 2 atua no combate aos incêndios que devastam o bioma pantaneiro, com especial atenção ao Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A integração entre o Exército, Corpo de Bombeiros e órgãos ambientais é fundamental para otimizar o combate às chamas e proteger as comunidades impactadas.

Com o uso de tecnologias de monitoramento e tropas especializadas em operações terrestres e aéreas, o Exército tem sido crucial para conter os incêndios e preservar esse ecossistema único.


Operação Tucumã: Preservação da Amazônia e Combate aos Incêndios

A Operação Tucumã, desmembramento da Operação Tocantins, foi criada para combater os incêndios florestais que atingem a região Norte, particularmente o estado de Tocantins e o Pará. O Exército mobilizou soldados, helicópteros, tratores e caminhões-pipa, além de oferecer apoio à Defesa Civil e ao Corpo de Bombeiros na contenção das chamas.

A resposta rápida e a integração estratégica entre diversas agências tem sido fundamental para preservar a Amazônia, evitando que os incêndios se alastrem e causem ainda mais danos ao meio ambiente.


A Prontidão Permanente do Exército Brasileiro

Essas operações exemplificam a capacidade do Exército Brasileiro de atuar em diferentes cenários, desde a defesa das fronteiras até o combate a desastres naturais. A operacionalidade das tropas, combinada com a integração entre órgãos de segurança e entidades civis, reflete o compromisso permanente com a defesa da nação.

A prontidão do Exército, somada ao seu preparo constante, garante que a instituição esteja sempre apta a servir ao Brasil, seja em situações de defesa nacional, proteção ambiental, ou apoio humanitário, em qualquer parte do território.


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Fragata “Liberal” Realiza Exercício de Resgate no Mar do Chile

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Na última segunda-feira (30), a Marinha do Brasil (MB) realizou um exercício de resgate no mar do Chile, empregando a aeronave AH-11B Super Lynx pertencente ao EsqdHA-1 "Lince", embarcada na Fragata “Liberal”. O treinamento simulou o resgate de um enfermo a bordo de um navio com obstáculos em sua estrutura, onde foi utilizado um guincho para retirar a maca com o paciente e encaminhá-lo a atendimento hospitalar.

A MB mantém uma equipe de Tripulantes Aéreos de Resgate altamente treinada para atuar em operações de Busca e Salvamento (SAR) a partir de aeronaves, sendo apta a responder em qualquer ambiente operacional onde o Comando da Força Aeronaval esteja presente.

O Comandante da Fragata “Liberal”, Capitão de Fragata Rogério Moreira Diniz, destacou a importância desses treinamentos contínuos para a eficácia das operações de resgate. "A MB está constantemente investindo na capacitação de seus militares para responder a situações de emergência. Treinamentos como o que realizamos aperfeiçoam o que é ensinado no Curso Especial de Tripulante Aéreo de Resgate para Busca e Salvamento", afirmou.

O curso mencionado é realizado pelo Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira, com o objetivo de habilitar militares para executar tarefas relacionadas a operações SAR. Esses profissionais são preparados para salvaguardar vidas humanas em situações críticas, tanto no mar quanto em outros ambientes operacionais.

Além da capacitação para resgate, os militares são treinados para o recolhimento de materiais de interesse, como evidências ou objetos que possam auxiliar em investigações de acidentes. Esse nível de preparação garante uma resposta rápida e eficiente em emergências, reforçando o compromisso da Marinha do Brasil com a salvaguarda da vida humana no mar.


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Primeira Docagem do Capitânia da Marinha do Brasil: Garantindo a Prontidão do NAM Atlântico, o Maior Navio da América Latina

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A Marinha do Brasil alcançou um marco importante com a primeira docagem do NAM Atlântico, seu capitânia e o maior navio da América Latina. A operação foi conduzida por militares e servidores civis do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) e da Base Naval da Ilha das Cobras (BNIC), além da proativa participação da tripulação do navio. Este passo marca o início de um período de manutenção que permitirá ao NAM Atlântico retomar suas atividades com plena capacidade operacional e maior segurança.

Nos próximos 120 dias, serão realizadas revisões cruciais nas linhas de eixo, hélices, lemes, válvulas de fundo, e no sistema de proteção catódica. Um destaque será a reaplicação do esquema de pintura anti-incrustante nas obras vivas, essencial para preservar a performance do navio.

Além disso, as manutenções programadas envolverão os Motores de Combustão Auxiliar, turcos das Embarcações de Desembarque de Viatura e Pessoal (EDVP), elevadores de aeronaves, e outros sistemas auxiliares. Essas ações garantirão a revitalização de sistemas importantes, assegurando que o NAM Atlântico continue operando com a prontidão e excelência que definem sua trajetória na Marinha do Brasil.

A conclusão desse período de manutenção será vital para o retorno seguro do capitânia ao ciclo operativo, reforçando a posição estratégica da Marinha do Brasil na defesa dos interesses nacionais.


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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

A Internacional Armoured Group (IAG) inaugura sua nova planta industrial na Bulgária

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Na ultima terça-feira (1), a Internacional Armoured Group (IAG) deu mais um passo na expansão de sua presença mundial com a inauguração de uma nova planta industrial em Burgas, Bulgária. O evento contou com a presença de autoridades de destaque, incluindo o Presidente da Bulgária, Rumen Radev, representantes governamentais e militares de diversos países, além de líderes da indústria de defesa. Também esteve presente a cerimônia Marcellus Ferreira Pinto, CEO da VSK Tactical, parceiro estratégico da IAG na América Latina, acompanhado de uma comitiva brasileira.

Comitiva Brasileira acima com Presidente Búlgaro, e abaixo com Anton Stefov

A nova instalação, que abrange uma área de 150.000 m², representa um investimento inicial de mais de 25 milhões de levs (aproximadamente 13,5 milhões de dólares ou 12,8 milhões de euros). Este projeto faz parte de uma estratégia de longo prazo da IAG, que planeja construir mais duas fábricas na Bulgária, e já tem o Brasil na mira, está aumentando ainda mais sua capacidade de produção e exportação de veículos blindados e sistemas de defesa de alta tecnologia.

Crescimento e inovação no setor de defesa

A fábrica de Burgas é a primeira do gênero na Bulgária e marca um avanço significativo para o país no desenvolvimento de sua indústria de defesa. Durante o evento, o Presidente Rumen Radev destacou a importância desse investimento para a economia local e para a segurança nacional. "Este evento é particularmente importante para a economia búlgara, para a segurança nacional e para o desenvolvimento de Burgas e da região", afirmou Radev. O projeto traz potencial não apenas para a criação de centenas de empregos na região, mas também para o fortalecimento da indústria de defesa do país e sua inserção no mercado global de tecnologia militar.

A nova planta produzirá veículos blindados de acordo com os padrões da OTAN, incluindo o veículo de combate de infantaria RILA 8x8, além de outros equipamentos de segurança e resgate. Com tecnologia de ponta, a instalação também fabricará guindastes militares, veículos de patrulha e plataformas robóticas blindadas, que serão exportados para diversos países e organizações, como ONU, OTAN e Bundeswehr.


Uma nova era para a defesa búlgara

O CEO da IAG, Dr. Anton Stefov, destacou a importância estratégica de investir na Bulgária e expressou otimismo sobre o impacto que essa unidade terá para o país. "A fábrica acelerará o crescimento da indústria de defesa na Bulgária, criando oportunidades tanto locais quanto globais", disse Stefov. Ele ressaltou ainda que a empresa pretende colaborar com instituições educacionais e universidades locais, promovendo o desenvolvimento de especialistas búlgaros em tecnologias de defesa.

O investimento total da IAG em Burgas ultrapassa os 25 milhões de levs, e o governo búlgaro também desempenhou um papel crucial no projeto, fornecendo infraestrutura técnica e suporte logístico. A planta recebeu o certificado de investidor Classe A da Agência de Investimentos da Bulgária (IBA), reforçando seu compromisso com o crescimento econômico e o desenvolvimento tecnológico da região.

Expansão global e parcerias estratégicas

A presença da VSK Tactical na inauguração reflete a importância das parcerias internacionais para a IAG. Marcellus Ferreira Pinto, CEO da VSK, destacou o papel estratégico do Brasil como ponto de entrada na América Latina no que diz respeito ao mercado de defesa e como a colaboração com a IAG contribui para fortalecer as capacidades de defesa na região. A presença da comitiva brasileira também reforça o interesse do Brasil em fortalecer suas alianças no setor de defesa e segurança pública.

Além de mirar na América Latina, que deve ser o local da próxima planta industrial da IAG em parceria com a VSK Tactical, a IAG já estabeleceu fábricas nos Estados Unidos, Canadá, Emirados Árabes Unidos e Türkiye, consolidando-se como um dos principais fabricantes de veículos blindados no mundo. Com mais de 1.000 funcionários em vários continentes, a empresa se destaca pela inovação em tecnologias de blindagem, incluindo o sistema Smartarmor™, que oferece proteção contra uma ampla gama de ameaças balísticas e explosivas.

A nova fábrica em Burgas também está equipada para produzir drones de última geração para resgate e reconhecimento, além de robôs com inteligência artificial, alinhando-se com a visão da IAG de que o futuro da defesa está na robótica e automação.

Futuro promissor

Com a conclusão da fábrica em apenas 18 meses, a IAG demonstra seu compromisso com a inovação e crescimento no setor de defesa. As expectativas para o futuro são altas, com planos de expansão e a construção de novas unidades de produção na Bulgária. A parceria entre a IAG e o governo búlgaro também promete estimular o desenvolvimento de uma nova geração de especialistas em tecnologia militar, posicionando o país como um importante centro de produção de equipamentos de defesa no cenário global.

Essa inauguração marca o início de uma nova fase para a IAG e para a Bulgária, que reforça sua posição no cenário internacional como um hub estratégico na indústria de defesa.


Por Angelo Nicolaci 


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