quarta-feira, 31 de agosto de 2022

PROSUB - Submarino “Humaitá” inicia Provas Finais de Aceitação

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As vésperas da transferência do primeiro submarino construído no âmbito do PROSUB (S40 "Riachuelo") ao setor operativo, a  Marinha do Brasil alcança outro importante marco em seu programa de submarinos, com anúncio realizado nesta quarta-feira (31) pela Diretoria de Desenvolvimento Nuclear e

Tecnológico (DGDNTM), sobre a conclusão de mais uma etapa na construção do segundo exemplar (S-BR2) da classe "Riachuelo", onde nesta manhã o S41 "Humaitá" realizou a flutuação operacional, importante  marco de que define o início da última fase do projeto de construção, executado pela Empresa Itaguaí Construções Navais (ICN). 

Os sistemas de segurança e operação do submarino estão prontos para as provas de aceitação de cais e de mar, os quais prosseguirão de acordo com um extenso cronograma até sua transferência definitiva para a MB, a fim de iniciar seu ciclo operativo na Esquadra brasileira.

O andamento do PROSUB e as atividades relacionadas aos S-BR “Tonelero” (S42), “Angostura” (S43) e ao Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN) “Álvaro Alberto” permanecem em andamento conforme planejadas e avançam em diferentes estágios de prontificação.

Na manhã da próxima quinta-feira (1), o GBN Defense estará presente a cerimônia que marca o início da vida operacional do primeiro submarino da classe "Riachuelo" com a Marinha do Brasil.


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Com informações e imagem da Marinha do Brasil 

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domingo, 28 de agosto de 2022

Polônia receberá 250 M1A2 SEPv3, um contrato que supera 1 bilhão de dólares

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O Exército dos EUA (US Army) assinou oficialmente o tão esperado contrato com a General Dynamics Land Systems para enviar a versão mais avançada de seu tanque Abrams para a Polônia, conforme anúncio realizado na última quinta-feira (25).

A GDLS, principal fabricante do Abrams, entregará 250 MBTs Abrams do Programa de Aprimoramento do Sistema M1A2 versão 3 (SEPv3) ao exército polonês sob um contrato de US$ 1,15 bilhão, encerrando um esforço de um ano do aliado da OTAN para comprar os novos MBTs. O anúncio ocorre quando a invasão russa da Ucrânia, que faz fronteira com a Polônia a sudeste, entra em seu sexto mês.


“A força da OTAN está em sua unidade, que nunca foi maior do que é hoje”, disse Doug Bush, secretário adjunto do Exército para aquisição, logística e tecnologia, em um comunicado. “Este prêmio é um exemplo do trabalho contínuo do Exército com nossos parceiros do setor para aumentar a produção de capacidades críticas de equipamentos militares para garantir que continuemos atendendo às necessidades de nossos parceiros e aliados.”


O contrato foi assinado no final de julho, de acordo com o anúncio do Exército, depois que a Polônia solicitou formalmente os tanques em julho de 2021. A entrega dos Abrams SEPv3 começará em janeiro de 2025, afirma o comunicado. O exército polonês pretende integrar o Abrams em sua 18ª Divisão Mecanizada, de acordo com um anúncio do Exército em 10 de agosto .

“Estamos satisfeitos por termos sido escolhidos para fornecer essa capacidade blindada crítica para nossos aliados na Polônia”, disse Chris Brown, vice-presidente de estratégia global e desenvolvimento de negócios internacionais da General Dynamics Land Systems, em comunicado da empresa. “O M1A2 SEPv3 Abrams é o tanque de batalha principal mais avançado do mundo, e estamos ansiosos para colocá-lo nas mãos dos soldados poloneses.”

O SEPv3 Abrams inclui melhorias tecnológicas nas comunicações do tanque, letalidade, sustentação, confiabilidade, eficiência de combustível e capacidade de sobrevivência, incluindo blindagem atualizada.

“A entrega dos blindados melhorará ainda mais a interoperabilidade do Exército dos EUA com as forças armadas polonesas e aumentará significativamente a força de dissuasão militar combinada das nações”, disse o comunicado de imprensa do Exército.


O Departamento de Estado autorizou a venda para a Polônia em fevereiro, poucos dias antes da invasão russa de seu vizinho, como parte de um pacote maior de US$ 6 bilhões que incluía sistemas anti-IED, centenas de metralhadoras, 26 veículos de recuperação M88, 17 Joint Assault Bridges. e outros sistemas militares. O Estado foi pressionado pelos republicanos do Congresso para aprovar o acordo em meio ao aumento militar da Rússia na fronteira ucraniana, argumentando que fortalecer o aliado da OTAN com o MBT mais avançado dos EUA enviaria uma mensagem à Rússia.

O Exército dos EUA iniciou uma Academia de Treinamento para o Abrams em 10 de agosto em Poznan, Polônia, de acordo com o anúncio em 10 de agosto, como parte de um novo Programa de Parceria Abrams EUA-Polonês. A academia é liderada pelo Programa Executivo de Sistemas de Combate Terrestre e começou a treinar soldados poloneses em julho.

O programa de parceria EUA-polonês Abrams dará aos soldados poloneses treinamento adicional no Abrams, tanto na própria plataforma quanto nas táticas. O anúncio do Exército desta quinta, afirmou que o serviço entregou 28 tanques Abrams à Polônia em julho e começou a treinar os poloneses.

Durante uma entrevista coletiva com o ministro da Defesa polonês em fevereiro, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, previu que a agressão da Rússia levaria a uma OTAN cada vez mais fortalecida.

"O que Putin não queria ver acontecer era uma OTAN mais forte em seu flanco", disse Austin na época. “Isso é exatamente o que ele verá daqui para frente.”


Fonte Breaking Defense

Tradução e Adaptação: GBN Defense 

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Aeroporto de Guarulhos adota drones para monitorar e proteger as operações

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O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, começou a utilizar drones como parte de um Plano de Trabalho de Segurança. A GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, adquiriu dois equipamentos da fabricante Dahua Technology que visam monitorar e proteger o perímetro do aeroporto.

Com o uso dessas aeronaves, é possível identificar e prevenir princípios de incêndios, fiscalizar espécies de animais que vivem no complexo, apoiar as vistorias das pistas de pouso e decolagem, alertar sobre invasões irregulares das áreas e orientar nas decisões de logística e trânsito em casos específicos. As operações seguem as regras de Segurança Operacional e normas da Aviação Civil.

Também conhecidos como veículos aéreos não tripulados (VANT) ou Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPA), os drones foram testados sob a supervisão de técnicos da Dahua Technology e da concessionária. Após os testes, os veículos estão aptos para realizarem inúmeras outras análises preditivas e comportamentais, uma vez que possuem tecnologia de Inteligência Artificial embarcada.

O Plano de Trabalho de Segurança do Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU) inclui ainda outras ações e cuidados com a manutenção dos espaços físicos e com o meio ambiente.

De acordo com Admilson Silva, diretor de operações da GRU Airport, a tecnologia será uma ferramenta muito importante para a administração do dia a dia do aeroporto. “A chegada desses drones nos ajudará a identificar possíveis problemas e agir rapidamente para solucioná-los”, explica o executivo.

Tecnologia adotada

Foram adquiridos dois aparelhos com câmera térmica, que possuem dois conjuntos de bateria (8 baterias) e dois conjuntos de hélice reservas. São equipamentos robustos e suportam as inúmeras rajadas de vento que o local recebe constantemente.

O drone pode ser utilizado em condições de chuva e na escuridão. Além disso, as câmeras possuem Zoom Optico de 30X com tecnologia StarLight que permitem que esses equipamentos sejam utilizados mesmo em ambientes com pouca luz, que são capazes de identificar pessoas, animais e objetos à distância.


Sobre a GRU Airport:

A GRU Airport - Aeroporto Internacional de São Paulo, empresa do consórcio formado pela Invepar (Investimentos e Participações em Infraestrutura S.A.) e ACSA (Airports Company South África), é o maior complexo aeroportuário da América do Sul e também a principal porta de entrada e saída de cargas do Brasil.


Sobre a Dahua Technology

A Dahua Technology é líder mundial em soluções e serviços de AIoT inteligentes baseados em vídeo e análise de imagens. Por meio de inovações tecnológicas dispõe de soluções completas fim a fim, sistemas e serviços de segurança para criar valor às operações em cidades, às organizações empresariais e consumidores com soluções de alta tecnologia que visam criar uma vida inteligente e segura. No Brasil, as soluções e produtos Dahua foram instalados em vários grandes projetos, como o Aeroporto Internacional de São Paulo, Allianz Parque, Metrô de Salvador, Metrô de Recife e Prefeitura de São Paulo.


 

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Navios de guerra dos EUA transitam pelo Estreito de Taiwan pela primeira vez desde a visita de Pelosi

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Dois navios de guerra dos Estados Unidos estão navegando por águas internacionais no Estreito de Taiwan na primeira operação desse tipo desde que a China realizou exercícios militares sem precedentes na hidrovia no mês passado.

Em um comunicado no domingo, a Marinha dos EUA disse que o trânsito “demonstra o compromisso dos Estados Unidos com um Indo-Pacífico livre e aberto”.

As tensões no Estreito de Taiwan atingiram seu nível mais alto em anos neste mês, depois que a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, visitou Taipei.

A China, que reivindica Taiwan como seu próprio território , reagiu realizando dias de exercícios aéreos e marítimos ao redor da ilha autogovernada.

Pequim, que nunca descartou o uso da força para controlar Taiwan, viu a viagem como uma tentativa dos EUA de interferir nos assuntos internos da China.

Três funcionários dos EUA disseram à agência de notícias Reuters sob condição de anonimato que os cruzadores da Marinha dos EUA Chancellorsville e Antietam estavam realizando a operação.

Essas operações geralmente levam entre oito e 12 horas para serem concluídas e são monitoradas de perto pelos militares chineses.

Navios de guerra dos EUA e, ocasionalmente, de nações aliadas, como Reino Unido e Canadá, navegaram rotineiramente pelo Estreito nos últimos anos, atraindo a ira de Pequim.

Uma semana após a visita de Pelosi, um grupo de cinco outros legisladores dos EUA também visitou Taiwan, com os militares da China respondendo realizando mais exercícios nas proximidades.

A senadora Marsha Blackburn, legisladora dos EUA nos comitês de Comércio e Serviços Armados do Senado, chegou a Taiwan na quinta-feira na terceira visita de um dignitário americano este mês.

O governo Biden tem procurado evitar que a tensão entre Washington e Pequim, inflamada pelas visitas, se transforme em conflito, reiterando que tais viagens ao Congresso são rotineiras.

Os EUA não têm relações diplomáticas formais com Taiwan, mas são obrigados por lei a fornecer à ilha os meios para se defender.

O estreito Estreito de Taiwan tem sido uma fonte frequente de tensão militar desde que o governo derrotado da República da China fugiu para Taiwan em 1949, depois de perder uma guerra civil com os comunistas, que estabeleceram a República Popular da China.

O governo de Taiwan diz que a República Popular da China nunca governou a ilha e, portanto, não tem o direito de reivindicá-la, e que apenas seus 23 milhões de habitantes podem decidir seu futuro.


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Com agências de notícias 

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Três Comandos holandeses feridos em tiroteio do lado de fora de hotel nos EUA

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Três soldados holandeses das forças especiais ficaram feridos em um tiroteio do lado de fora de seu hotel no centro de Indianápolis nos EUA.

O tiroteio ocorreu na madrugada de sábado no distrito de entretenimento de Indianápolis.

A polícia de Indianápolis disse que os policiais encontraram três homens com ferimentos de bala e foram levados para hospitais da região.

O Ministério da Defesa holandês disse que um soldado estava em estado crítico e os outros dois estavam conscientes, enquanto a polícia de Indianápolis disse que dois dos soldados estavam em estado crítico e o terceiro estava estável.

O ministério disse que os três soldados eram do Corpo de Comandos e estavam em Indiana para treinamento quando o tiroteio ocorreu durante seu tempo livre em frente ao hotel onde estavam hospedados.

A polícia de Indianápolis disse acreditar que algum tipo de briga entre as três vítimas e outra pessoa ou pessoas levou ao tiroteio.

O ministério disse que as famílias das vítimas do tiroteio foram informadas enquanto a polícia de Indianápolis continua investigando o tiroteio.

Nenhuma prisão foi feita.

A Guarda Nacional de Indiana disse que os soldados estavam treinando no Centro de Treinamento Urbano de Muscatatuck, um complexo de 405 hectares a cerca de 65 quilômetros a sudeste de Indianápolis.

A Guarda disse em comunicado que o centro é usado para treinamento pelo Departamento de Defesa “assim como outros aliados”.



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Com agências de notícias 

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23 mortos em Trípoli, na Líbia, à medida que crescem os temores de uma guerra mais ampla

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Confrontos entre milícias apoiadas por governos rivais da Líbia mataram pelo menos 23 pessoas e feriram outras dezenas, segundo o Ministério da Saúde do país.

Os combates na capital da Líbia, Trípoli, no sábado, foram os piores em dois anos e levantaram temores de que o país possa mergulhar novamente em uma guerra total.

Entre as vítimas estava Mustafa Baraka, um comediante conhecido por seus vídeos de mídia social zombando de milícias e corrupção. Baraka morreu depois de ser baleado no peito, disse Malek Merset, porta-voz dos serviços de emergência.

Merset disse que os serviços de emergência ainda estão tentando evacuar feridos e civis presos nos combates, que eclodiram durante a noite e continuaram na noite de sábado.

Em um número atualizado de mortos, o Ministério da Saúde disse que 140 pessoas ficaram feridas enquanto 64 famílias tiveram que ser evacuadas de áreas próximas aos combates. Ele disse que hospitais e centros médicos na capital foram bombardeados e equipes de ambulância foram impedidas de evacuar civis, em atos que “equivalem a crimes de guerra”.

Malik Traina, da Al Jazeera, relatou uma calma cautelosa em Trípoli na noite de sábado. “As coisas se acalmaram desde que a luta começou. Mas as pessoas aqui ainda temem que a Líbia possa estar à beira de um conflito em grande escala”, disse ele da capital líbia.

O impasse pelo poder na Líbia colocou o Governo de Unidade Nacional (GNU) de Trípoli sob Abdulhamid al-Dbeibah contra uma administração rival sob Fathi Bashagha que é apoiada pelo parlamento com sede no leste.


O GNU de Dbeibah, instalado como parte de um processo de paz liderado pelas Nações Unidas após uma rodada anterior de violência, disse que os últimos confrontos em Trípoli foram desencadeados por combatentes alinhados com Bashagha atirando em um comboio na capital, enquanto outras unidades pró-Bashagha se reuniram do lado de fora da cidade.

Acusou Bashagha de desistir das negociações para resolver a crise.

Bashagha, que é apoiado pelo parlamento líbio e pelo líder militar Khalifa Haftar, baseado no leste, diz que o mandato do GNU expirou. Mas até agora ele não conseguiu assumir o cargo em Trípoli, pois Dbeibah insistiu em entregar o poder apenas a um governo eleito.

O governo de Bashagha disse em comunicado que nunca rejeitou as negociações e que suas próprias propostas foram rejeitadas por Dbeibah.


Ele não respondeu diretamente à afirmação de que estava ligado aos confrontos.

Testemunhas disseram à agência de notícias Reuters que forças alinhadas com Bashagha tentaram tomar território em Trípoli de várias direções no sábado, mas seu principal comboio militar voltou para a cidade costeira de Misrata antes de chegar à capital.

Mais tarde, Dbeibah postou um vídeo online mostrando-o visitando os combatentes na cidade depois que os confrontos pararam.


A Turquia, que tem presença militar em Trípoli e ajudou as forças da cidade a combater um ataque oriental em 2020 com ataques de drones, pediu um cessar-fogo imediato e disse que “continuamos a apoiar nossos irmãos líbios”.

O embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Richard Norland, disse em comunicado que Washington "condena" o aumento da violência, pedindo um "cessar-fogo imediato e conversas facilitadas pela ONU entre as partes em conflito".

Emadeddin Badi, membro sênior do Atlantic Council, alertou que a violência pode aumentar rapidamente.

“A guerra urbana tem sua própria lógica, é prejudicial tanto para a infraestrutura civil quanto para as pessoas, então, mesmo que não seja uma guerra longa, esse conflito será muito destrutivo, como já vimos”, disse à AFP.


Fonte Al-Jazeera

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sábado, 27 de agosto de 2022

Navios da Marinha de Camarões chegam a Natal para comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil

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Dois navios patrulha que pertencem à República de Camarões, chegaram ao Brasil na manhã desta sexta-feira (26), e atracaram na Base Naval de Natal, no Rio Grande do Norte.

Segundo a Marinha do Brasil, a chegada das embarcações estrangeiras atende ao convite para integrar as atividades de comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil, comemorado em 2022.


Considerada uma missão histórica pela Marinha de Camarões, os navios partiram de Iaundê, capital de Camarões, e cruzaram o Oceano Atlântico em direção ao Brasil, realizando sua primeira viagem intercontinental.

No dia 28 de agosto, os navios patrulha deixarão a Base Naval de Natal e seguirão para o Rio de Janeiro, com chegada prevista para o dia 2 de setembro. Na capital fluminense, está prevista a participação da representação na Parada Naval a ser realizada pela Marinha, na orla carioca, em comemoração ao dia 7 de setembro.


Segundo a Marinha do Brasil, além da representação diplomática, a missão reforça laços de amizade entre as Marinhas e entre as duas nações.

Fonte G1

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Marinha assina o Termo de Recebimento e Aceitação Provisório do Submarino “Riachuelo"

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No dia 26 de agosto, a Marinha do Brasil, por meio da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM), celebrou a assinatura do Termo de Recebimento e Aceitação Provisório (TRAP) do Submarino “Riachuelo” (S-40), marco significativo alcançado pelo Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB).

A assinatura desse documento representa o êxito na conclusão de um rigoroso calendário de testes de aceitação do Submarino “Riachuelo”, no porto e no mar, e o início do período de garantia do meio naval, resultando na sua incorporação à Armada, primeiro da classe. Além disso, esse evento materializa uma das mais importantes entregas já realizadas no âmbito da construção militar naval do País, comprovando a capacidade da indústria naval brasileira e representa, sobretudo, um passo fundamental para a obtenção do primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN) “Álvaro Alberto”.

Tal conquista é resultado de um longo e árduo trabalho que envolveu a transferência de tecnologia de projeto e construção de submarinos, a capacitação de profissionais brasileiros, a nacionalização de equipamentos e sistemas e a obtenção da infraestrutura industrial do Complexo Naval de Itaguaí.

A tradicional Cerimônia de Mostra de Armamento, que oficializa a transferência de um meio naval ao Setor Operativo da Marinha, será realizada no dia 1º de setembro, no Complexo Naval de Itaguaí.


Fonte Marinha do Brasil 


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EUA nomeiam seu primeiro embaixador do Ártico

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Os Estados Unidos planejam nomear um embaixador para o Ártico, em meio ao aumento da atividade militar russa na região.

O embaixador-geral será nomeado para avançar a política dos EUA na região polar norte, disse um porta-voz do Departamento de Estado.


Na sexta-feira (26), o chefe da Otan, Jens Stoltenberg, alertou sobre a ameaça representada pela Rússia nas regiões polares do norte.

Ele também expressou preocupação com o alcance da China no Ártico.

O novo embaixador dos EUA se envolverá com as outras sete nações do Ártico - Canadá, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega, Suécia e Rússia - bem como grupos indígenas e outras partes interessadas, disse o porta-voz do Departamento de Estado Vedant Patel.

A paz e a estabilidade na região são de "importância estratégica crítica" para os EUA e uma prioridade para o secretário de Estado Antony Blinken, acrescentou.

Blinken em breve nomeará o embaixador, cuja nomeação está sujeita à aprovação do Senado.

O anúncio ocorre no momento em que a Rússia aumenta sua presença perto do Pólo Norte, enquanto a China constrói estações de pesquisa no Ártico.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, visitou o Ártico canadense na sexta-feira, onde disse que as capacidades da Rússia no Norte são um desafio estratégico para a aliança militar.

Ele disse que os desafios incluem a reabertura de "centenas de novos e antigos postos militares do Ártico da era soviética" e o uso da Rússia do alto norte "como um local de teste para as armas mais avançadas, incluindo mísseis hipersônicos".

Stoltenberg também expressou preocupação com o alcance da China no Ártico em relação a navegação e exploração de recursos.

"Pequim e Moscou também se comprometeram a intensificar a operação prática no Ártico. Isso faz parte da parceria estratégica cada vez mais profunda que desafia nossos valores e nossos interesses", disse ele.

Ele também destacou como as mudanças climáticas estão tornando o norte mais importante, porque o derretimento do gelo está tornando a área mais acessível.

Lisa Murkowski, senadora republicana pelo Alasca, saudou a nomeação de um embaixador do Ártico. Ela disse que os EUA foram a única nação do Ártico sem representação diplomática dedicada para a região em nível de embaixador.

O novo embaixador substituirá o cargo anterior de Coordenador do Ártico nos EUA, ocupado pelo diplomata de carreira Jim DeHart.


Fonte BBC

Tradução e adaptação: GBN Defense 

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São Paulo recebe maior exercício em Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica da história

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Após uma semana de intensos treinamentos, terminou ontem (26), o maior adestramento nuclear, biológico, químico e radiológico realizado na região de Iperó (SP). O exercício foi coordenado pelo Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) e pelo Centro de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica da Marinha do Brasil (CdefNBQR-MB) e contou com a participação de diversas unidades da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) e da Agência Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (AgNSNQ), que utilizou o Sistema do Centro de Acompanhamento de Respostas a Emergência Nucleares e Radiológicas Navais (SISCARE), possibilitando o acompanhamento em tempo real de todos os eventos realizados.


A sinergia gerada pela atuação de todas as organizações envolvidas permitiu que fosse plenamente atingido o objetivo de aprimorar a capacidade de resposta integrada a emergências no Centro Experimental Aramar (CEA), bem como reuniu os diferentes níveis e setores do Sistema de Defesa NBQR da MB, em prol da manutenção da segurança do Complexo em que são desenvolvidas as etapas do Programa Nuclear da Marinha (PNM). 


O PNM é desenvolvido por civis e militares das diferentes organizações da Diretoria Geral do Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM). Assim, a semana foi marcada por uma forte interação entre os trabalhadores civis do CEA e os fuzileiros navais, que atuaram juntos em uma série de eventos planejados. Participaram do treinamento 600 militares de diversos setores da MB - batalhões de Defesa NBQR do Rio de Janeiro e de Aramar, Unidade Médica Expedicionária da Marinha (UMEM), Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais (BtlBldFuzNav), Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtlOpEspFuzNav), Comando Naval de Operações Especiais (CoNavOpEsp), entre outros - e cerca de 300 funcionários civis de diversas áreas - operações, engenharia de segurança e todos que compõem o Plano de Emergência Geral do Complexo.

Para o Diretor do CTMSP, Vice-Almirante (Engenheiro Naval) Guilherme Dionizio Alves, o exercício marcou uma importante mudança de paradigmas no que diz respeito à segurança e proteção das pessoas e instalações do CEA “a participação do CFN é essencial para tratarmos a questão do ‘Safety and Security’. Esse evento mostrou que é possível operarmos de maneira bem-sucedida com diversos setores em prol do PNM”, destaca.


Essa integração demandou coordenação entre todos os envolvidos, desde a fase de planejamento até a sua execução, reunindo as práticas já existentes no CTMSP com as especificidades da atuação da FFE. De acordo com o Comandante do CDefNBQR-MB, Capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Flavio Lamego Pascoal, “a ativação do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais permitiu a integração das capacidades de resposta disponíveis de ambos. Fato que proporcionou sinergia e possibilitou o aprimoramento de procedimentos”.


Segundo o Mestre em Tecnologia Nuclear Ricardo Gonçalves Gomide, assessor para o ciclo de combustível nuclear e coordenador do Plano de Emergência Local de Aramar, que trabalha há mais de 35 anos no Projeto Nuclear da MB, “culturas operacionais distintas trabalharam em harmonia e fizeram exercícios complexos sem nenhum incidente ou conflito, mostrando assim suas capacidades técnicas”. Para Gomide, a troca de experiências foi o grande ganho do exercício “o aprendizado foi geral, nós (civis) aprendemos técnicas, mecanismos, dispositivos e infraestruturas de combate a emergências, assim como os militares da FFE verificaram os recursos disponíveis em Aramar, de forma operacional e não apenas como uma visita”.

Foco na preparação para possíveis emergências no Complexo Experimental de Aramar


No CEA funcionam sete unidades de operação, dentre eles o Laboratório de Geração Nucleoelétrica (LABGENE) - concebido como um protótipo em terra dos sistemas de propulsão que serão instalados no futuro Submarino Convencional com Propulsão Nuclear Brasileiro - e a Usina de Hexafluoreto de Urânio (USEXA), onde é convertido o minério beneficiado de urânio (yellow cake) em hexafluoreto de urânio (UF6) gasoso, que é uma das principais matérias-primas para a produção do combustível nuclear.


Os tipos de emergências que podem ocorrer no Complexo vão desde as industriais (vazamentos de substâncias químicas) até as radiológicas (disseminação de material radioativo) e nucleares (fissões nucleares). Durante o exercício, foram simulados cinco grandes eventos que possibilitaram uma gama de treinamentos com foco na segurança da área, de pessoal e instalações. Assim, foram planejadas ações de patrulhamento ostensivo, a pé e com viaturas blindadas PIRANHA IIIC; controle de distúrbios com o emprego de armamentos menos letais; operações de vigilância e reconhecimento com aeronaves remotamente pilotadas (ARP); e planejamento de defesa antiaérea com reconhecimento de posições de tiro para os mísseis superfície-ar.

Equipes especializadas em Desativação de Artefatos Explosivos (DAE), do Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais, realizaram operações com o apoio do robô de desativação operado remotamente “Rover Defender”. A UMEM estabeleceu uma Unidade Avançada de Trauma (UAT), conectada via satélite ao Hospital Naval Marcílio Dias, pelo recurso da telemedicina. Cães de guerra foram empregados em atividades de polícia e de detecção de explosivos e entorpecentes. Análises de amostras foram coletadas e enviadas ao Laboratório Móvel do CDefNBQR-MB.


O CoNavOpEsp estabeleceu um destacamento de Defesa Cibernética e o BtlOpEspFuzNav desenvolveu ações de retomada de instalações e resgate de reféns com o Grupo Especial de Retomada e Resgate. 


O Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais e a Base de Fuzileiros Navais da Ilha das Flores asseguraram o deslocamento e a montagem de base expedicionária para 500 militares e cerca de 50 veículos trazidos do Rio de Janeiro.


Fonte Marinha do Brasil 

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PREPARAÇÃO DA EQUIPE MÓVEL DE TREINAMENTO PARA A MISSÃO DAS NAÇÕES UNIDAS NA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO

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Sob coordenação do Comando de Operações Terrestres (COTER), foi realizada, no Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), a preparação da Equipe Móvel de Treinamento para a Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (EMT MONUSCO). Na atividade, foram atualizadas as técnicas, táticas e procedimentos de operações na selva da equipe. A atividade ocorreu no período de 8 a 19 de agosto.

A equipe móvel de treinamento MONUSCO promove treinamento especializado para as tropas das Nações Unidas, mais especificamente as da Force Intervention Brigade (FIB) – a Brigada de Intervenção, composta por militares da África do Sul, Malawi, Tanzânia, Nepal e Indonésia – , incluindo combatentes do Exército Congolês.


O treinamento da EMT MONUSCO contou com o acompanhamento do COTER, por intermédio de integrantes da Chefia de Missão de Paz, Aviação e Inspetoria-Geral das Polícias Militares.



Fonte Exército Brasileiro 

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Sem Destino: NAe São Paulo tem entrada negada na Turquia

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Nesta sexta-feira (26) o governo da Turquia vetou o acesso do NAe São Paulo, em resposta a denúncias de organizações ambientalistas sobre exportação ilegal de resíduos tóxicos na embarcação, vendida pela Marinha a uma empresa de desmanche de navios.

O navio que cruza neste momento o Atlântico, partiu do Rio de Janeiro no início deste mês, rumando para Turquia, onde seria inicialmente desmantelado. 

Uma associação brasileira tenta desesperadamente transformar o NAe São Paulo em atração turística, como museu, porém, há dúvidas por parte das autoridades quanto a capacidade de se manter um navio deste tipo para essa atividade, quer seja pelas dimensões e perigos devido ao amianto remanescente no casco, quer pela capacidade de garantir sua manutenção. Lembrando que o navio pouco representa de fato a história naval brasileira, diferente do NAeL Minas Gerais, este sim deveria ter sido mantido no acervo como museu flutuante, mas infelizmente acabou desmantelado em Alang.

Na briga contra a venda da sucata do antigo navio aeródromo, chegou a ser expedida uma liminar judicial que impedia a saída do navio, porém, o navio já havia partido.

Inconforme com a venda do navio, a associação lançou uma campanha ambiental para tentar impedir que o navio seja desmantelado, ganhando apoio do Greenpeace.

O Ministério do Meio Ambiente da Turquia disse que a decisão foi tomada diante de negativa do governo brasileiro de fazer nova análise sobre a existência de amianto e outras substâncias perigosas no navio.

O pedido foi feito no início do mês, mas o governo brasileiro, por meio do Ibama, alegou que a embarcação já está em águas internacionais. "Assim, não será permitida a entrada do navio nas águas territoriais turcas", diz Ancara, em comunicado divulgado nesta sexta. Procurado, o instituto não respondeu.

A análise inicial, feita pela empresa norueguesa Grieg Green, é questionada por organizações ambientalistas, pois indicou uma quantidade de amianto bem inferior à encontrada em um porta-aviões gêmeo, o Clemenceau.

A embarcação que pertencia à Marinha francesa, segundo a ONG Shipbreaking Platform, tinha 760 toneladas de amianto. O relatório sobre o São Paulo estima pouco menos de 10 toneladas. A Shipbreaking afirma que a própria empresa responsável pela análise reconheceu que não teve acesso a todas as áreas dele.

Vendido por R$ 10,5 milhões ao estaleiro Sök Denizcilik and Ticaret Limited, especializado em reciclagem de material naval, o NAe São Paulo se encontra próximo às ilhas Canárias, na costa da África, segundo o monitoramento do Greenpeace.

O imbróglio envolvendo a venda vem desde essa época. Primeiro, organizações ambientalistas conseguiram convencer o governo a restringir participação de estaleiros asiáticos no leilão, limitando a oferta a empresas que cumprem normas europeias de manuseio de resíduos tóxicos. Depois, o Instituto São Paulo-Foch, associação criada curiosamente pelo ex-militar da Força Aérea Brasileira, Emerson Miura, que tentou arrematar o navio, com o objetivo de transformá-lo em um museu flutuante, inspirado no porta-aviões USS Intrepid, ancorado em Nova York, ignorando os riscos envolvidos.

Miura diz que conseguiu financiamento para o projeto, mas a Marinha não permitiu a participação do instituto no leilão. "A gente estaria preservando o último porta-aviões do Brasil e o único da Marinha", defende.

Agora navegando sem destino certo, o NAe São Paulo prossegue em sua última viagem, e dificilmente voltará ao Brasil.

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sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Aviação Naval - Conheça as cinco fases e confira como foi a comemoração dos 106 anos desta incrível saga

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No último dia 23 de agosto, a Aviação Naval brasileira completou 106 anos, data que marca o pioneirismo da Marinha do Brasil, sendo a primeira a operar aeronaves militares no Brasil, por conta desta célebre data, ocorreu nesta sexta-feira (26) na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), Região dos Lagos do estado do Rio de Janeiro, o cerimonial alusivo ao 106º aniversário da Aviação Naval, evento ao qual estivemos presentes e compartilhamos aqui com você leitor. 


Antes de falarmos sobre o evento, é importante entender um pouco sobre como tudo começou, lá nos idos de 1916, com a criação da Escola de Aviação Naval pela Marinha no dia 23 de agosto daquele ano, dando início a esta centenária saga, a qual se dividi em 5 fases, as quais foram apresentadas durante a leitura da “Ordem do Dia”, e vamos compartilhar um pouco desta história com você leitor.




A primeira fase da Aviação Naval

Compreendida no período entre 1916 e 1941, ficou marcada pela atitude visionária da Marinha do Brasil, que identificou a Aviação no emprego do poder naval, como uma importante capacidade a ser desenvolvida e explorada, o que não só garantiu a introdução da aviação militar no país, mas impulsionou o desenvolvimento das atividades aéreas por aqui. Além da criação da Escola de Aviação Naval, o período foi marcado pelo transporte da primeira mala aérea civil e militar, sendo o embrião do que viria a originar o Correio Aéreo Nacional (CAN).

Apesar de muito pouco se falar no meio acadêmico, e mesmo nos livros de história, a Aviação Naval Brasileira esteve presente no teatro de operações aéreas durante a Primeira Guerra Mundial, integrando o 10° Grupo de Operações da Royal Air Force, onde aviadores navais brasileiros realizaram missões reais de patrulha aérea.

Porém, no dia 20 de janeiro de 1941, com a criação da Força Aérea Brasileira (FAB), um decreto transferiu todas aeronaves, equipamentos e pessoal envolvidos nas operações aéreas militares, tanto da Marinha do Brasil, como do Exército Brasileiro, para a recém-criada Força Aérea Brasileira, com isso vimos o final da primeira fase da Aviação Naval no Brasil, com a extinção tanto da “Aviação Naval”, como da “Aviação do Exército”.

Mas os avanços nas doutrinas do emprego do poder naval, associado a capacidade e poder que a aviação embarcada demonstrou durante a Segunda Guerra Mundial, principalmente no teatro de operações do Pacífico, onde os navios-aeródromos demonstraram uma verdadeira mudança no teatro de operações navais, com as aeronaves embarcadas ganhando grande destaque na capacidade de esclarecimento e ataque, o que provou a necessidade de se ter uma aviação embarcada para apoio dos navios no mar. 

 

Foto: Marinha do Brasil

A segunda fase da Aviação Naval

Diante dos avanços experimentados durante a 2ª Guerra Mundial, conforme já elencamos acima, se viu a importância e a necessidade do renascimento da “Aviação Naval”, no ano de 1952, portanto após um intervalo de onze anos, ressurge a Aviação Naval, dando início à sua segunda fase, com a criação da Diretoria de Aeronáutica da Marinha, prevista na Leitura nº1658, de 04 de agosto de 1952, que estabelecia uma nova organização administrativa para o Ministério da Marinha, assim se reconhecia a necessidade da Marinha voltar a contar com uma Aviação Naval Orgânica.

Nesta nova fase foi preciso um grande empenho e determinação por parte da Marinha do Brasil, momento no qual assistimos a uma reestruturação nas Forças Armadas. Era necessário recomeçar praticamente do zero, pois a aviação naval havia evoluído bastante desde que fora extinta no Brasil em 1941. Com a recriação da Diretoria de Aeronáutica da Marinha, muito trabalho e estudos foram realizados, resultando na criação em 27 de maio de 1955, do Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN), que iria formar nossos Aviadores e o pessoal de manutenção das aeronaves.

Dando sequência a retomada da aviação naval, o Aviso Nº 3327, de 03 de dezembro de 1954, criou a Especialidade de Observador Aéreo Naval (OAN), que teria suas instruções aprovadas pelo Aviso Nº 1720 de 27 de junho de 1955. Assim no dia 1º de março de 1956, iniciava-se o primeiro curso de Observador Aéreo Naval (OAN).

Naquele momento, ainda estava sendo estabelecida toda infraestrutura necessária, as instalações do CIAAN ainda estavam sendo preparadas, então, no primeiro momento toda parte teórica era ministrada na Diretoria de Aeronáutica da Marinha, e após a conclusão da parte teórica, os oficiais alunos foram matriculados no Aeroclube do Brasil, onde iniciaram a instrução primária de pilotagem, que foi inicialmente ministrada nos CAP-4 Paulistinha, Piper PA-20, Fairchild PT-19 e outros aeronaves daquela instituição.

Mas em janeiro de 1957, o CIAAN já estava instalado na Av. Brasil, com o primeiro curso de OAN sendo realizado a bordo do CIAAN em fevereiro do mesmo ano, iniciava-se o primeiro curso regular de OAN nas novas instalações, e no ano seguinte desembarcavam no Brasil os primeiros helicópteros da nossa Marinha, dois Westland WS-52 Widgeon Mk-2, que foram imediatamente utilizados na instrução de voo dos oficiais já formados no curso de OAN em 1958. Entre 1959 e 1961, o CIAAN incorporou novos Bell-Kawazaki 47G e Bell 47D, destinados a instrução de voo, sendo mais adequado para essa função que o WS-52 Widgeon.



O ápice da segunda fase foi marcado pela chegada ao Brasil do Navio-Aeródromo Ligeiro “Minas Gerais”, em 1961. Neste mesmo ano foi criado o Comando da Força Aeronaval e iniciaram-se as operações em São Pedro da Aldeia. Essa fase, contudo, se encerra no ano de 1965, quando através de um Decreto Presidencial, a Marinha passou a ser restrita à operar aeronaves de asa rotativa, sendo a operação de aeronaves de asa-fixa exclusividade da FAB, inclusive a bordo do NAeL Minas Gerais.


A Terceira Fase da Aviação Naval

Em 1965, a Marinha do Brasil passou a operar exclusivamente aeronaves de asa rotativa, cedendo suas aeronaves de asa-fixa para a FAB, em contrapartida, recebeu helicópteros antissubmarino SH-34. Neste momento, a Marinha do Brasil era uma das poucas marinhas do mundo que operavam com helicópteros embarcados, sendo capaz de operar mesmo no período noturno, e empregando meios aéreos em navios de porte relativamente pequeno.

A terceira fase foi marcada por um período de grande desenvolvimento na doutrina e capacidade de emprego de aeronaves de asa rotativa a bordo de navios. Foram criados novos esquadrões e adquiridos novos meios aéreos, foram muitos sacrifícios, e nossos aviadores navais enfrentaram muitas adversidades até que fosse alcançado o patamar de grande excelência e versatilidade que hoje conhecemos, são 106 anos de muita dedicação, profissionalismo e garra.

 


A Quarta fase – O retorno da asa-fixa

Após mais de trinta anos restrita apenas a operar aeronaves de asas-rotativas, no ano de 1998 a Marinha do Brasil reconquista o direito de opera aeronaves de asa-fixa a bordo de seu NAeL Minas Gerais.

Aeronaves A-4KU Skyhawk foram adquiridos do Kuwait, e iniciava-se, assim, a quarta fase da aviação naval, com o Brasil passando a fazer parte do seleto grupo de países com capacidade de operar aeronaves de alta performance a partir de navios aeródromos, e não parou por aí, em 2001 chegava ao Brasil o NAe São Paulo, novo navio-aeródromo que garantiria maior performance as aeronaves AF-1 Skyhawnk, que permaneceu no setor operativo até 2017, quando foi descomissionado. 

Ainda nesta fase, chegou ao Brasil em 2018, o Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) “Atlântico”, que representou um enorme ganho no que diz respeito a capacidade de operações aéreas embarcadas, sendo posteriormente renomeado, passando a ser denominado Navío-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, em acordo com estudos que visam o emprego no futuro próximo de Sistemas Aéreos Remotamente Pilotados (SARP) de asa-fixa no convoo do novo capitânia brasileiro.



Chegamos a Quinta Fase

Neste ano que completam-se 106 anos desta verdadeira saga, a Aviação Naval embarca em sua quinta fase, com a ativação do seu 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas, dando o primeiro passo no emprego desta nova e tão avançada tecnologia, que dá início a criação de toda uma nova doutrina e capacidade para realizar missões de inteligência, vigilância e reconhecimento, sendo apenas o primeiro passo, conforme as palavras do Comandante da Marinha durante sua coletiva, na qual citou que embora tenhamos demorado a dar esse passo, hoje é uma realidade, e o “ScanEagle” é apenas o primeiro meio do tipo, já havendo estudos no sentido de se obter novas aeronaves remotamente pilotadas (ARP), as quais sejam capazes de operar a bordo do NAM “Atlântico”, e desempenhar novas funções, elevando o nível tecnológico e o poder naval brasileiro.

Além do SARP, essa nova fase marca um importante processo de modernização e incorporação de novas capacidades e tecnologias, projetando a Força Aeronaval ao “estado da arte”, condizente com as exigências do desafiador teatro de operações navais modernas.

 

A comemoração dos 106 anos

Neste ano, a cerimônia militar em comemoração ao aniversário da Aviação Naval foi realizada nesta sexta-feira (26). O evento aberto com Hino Nacional Brasileiro, teve a leitura da “Ordem do Dia”, ocasião em que o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, ressaltou as conquistas e feitos ao longo destes 106 anos da Aviação Naval, seguido de uma passagem de duas aeronaves AF-1 Skyhawk.



Após este momento, o Comandante da Força Aeronaval, Contra-Almirante Augusto José da Silva Fonseca Junior, em seu discurso falou sobre novos incrementos a capacidade da Força Aeronaval, que receberá em breve mais dois exemplares do AH-15B Super Cougar, variante do H225M capaz de realizar ataques contra alvos de superfície, com capacidade de lançar mísseis Exocet AM39 B2M2, contando ainda com sistema “CHAFF & FLARE”, radar tático APS-143 e equipamento FLIR Star Safire III, todos integrados ao sistema de gerenciamento de dados táticos de missão (N-TDMS), além de ser capazes de atuar em missões de busca e salvamento e apoio a ações humanitárias. O C.Alte Fonseca Júnior também citou que deve ser concluído em breve o programa de modernização dos helicópteros AH-11B Wild Lynx.



Houve a cerimônia de entrega dos Diplomas do Mérito Aeronaval aos agraciados e a concessão de Láureas de Segurança de Aviação.



O ápice do evento foi o desfile, aberto com Hino da Marinha do Brasil, “Canção do Cisne Branco”, o qual foi entoado enquanto militares das Organizações Militares (OM) que compõe a Força Aeronaval, desfilaram, no céu em simultâneo ocorreu o desfile aéreo, onde foi possível vislumbrar um exemplar de cada tipo hoje em operação com nossa Aviação Naval, encerrando o evento com uma coletiva do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, as mídias especializadas em defesa presentes ao cerimonial, a qual em breve iremos publicar aqui no GBN Defense.



Estiveram presentes diversas autoridades civis e militares, o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Almir Garnier Santos, o Comandante de Operações Navais, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, o Comandante da Força Aeronaval, Contra-Almirante Augusto José da Silva Fonseca Junior, Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da CUNHA de Menezes da Diretoria-Geral do Material da Marinha (DGMM), entre outras autoridades.



“No Ar, Os Homens do Mar!!!”,

“Um Viva a Marinha Invicta de Tamandaré”



por Angelo Nicolaci



Agradeço ao apoio prestado pela ComSoc do ComForAerNav, que nos recebeu a bordo e nos possibilitou acompanhar toda cerimônia, além de nos transmitir pontos importantes para concepção deste trabalho.

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