quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Exército Brasileiro realiza manobra aeromóvel integrada durante a Operação Atlas

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Em 7 de outubro, o Exército Brasileiro conduziu uma manobra de alto nível operacional no contexto da Operação Atlas, explorando a integração entre a Infantaria Aeromóvel e a Força de Helicópteros. O exercício contou com a participação de aeronaves do 4° Batalhão de Aviação do Exército (4° BAvEx) e da Força-Tarefa da Brigada de Infantaria Aeromóvel, que atuaram de forma coordenada em um cenário tático realista.

A operação teve como objetivo validar a capacidade de projeção de força e aperfeiçoar os procedimentos de infiltração e conquista de posições estratégicas, destacando a importância da sinergia entre os vetores aéreos e terrestres nas ações de combate moderno.

Infiltração estratégica e conquista de posição-chave

O exercício teve início com a atuação de militares Precursores, responsáveis pelo estabelecimento da zona de desembarque das tropas. Em seguida, helicópteros do 4° BAvEx realizaram o transporte das forças aeromóveis até a área de operação, permitindo o desembarque rápido e seguro dos combatentes.

Após o pouso, os soldados da Infantaria Aeromóvel, com o apoio de um Pelotão de Reconhecimento, avançaram em direção ao ponto estratégico determinado para conquistar e consolidar a posição. Essa primeira fase abriu o caminho para a progressão das tropas blindadas, que aproveitaram o ganho inicial para expandir o domínio territorial da força.

Em sequência, a Força de Junção realizou uma travessia de curso d’água de oportunidade, com o apoio dos meios do 4º Grupamento de Engenharia, demonstrando a capacidade de coordenação interarmas. A ação resultou na conquista rápida e eficiente do objetivo final, simulando uma operação ofensiva de alta mobilidade.

Integração que gera poder de combate

A Operação Atlas evidenciou que a integração entre helicópteros e tropas aeromóveis amplia significativamente a capacidade de deslocamento tático-estratégico e o poder de reação da Força Terrestre. A manobra mostrou ainda que a combinação entre mobilidade, apoio de engenharia e poder de fogo blindado potencializa a eficácia em combate e a versatilidade das unidades envolvidas.

De acordo com o comando do exercício, o realismo aplicado na simulação proporcionou ensinamentos valiosos às tropas e contribuiu para o aperfeiçoamento da doutrina de operações aeromóveis, um dos pilares da moderna guerra de manobra.

Compromisso com a prontidão e a modernização

Mais do que um treinamento, a manobra reafirma o caráter expedicionário e a capacidade de pronta resposta do Exército Brasileiro diante de cenários complexos e variáveis. A Operação Atlas reforça o compromisso da Força com o aperfeiçoamento contínuo de seus meios, doutrinas e integração interforças, em consonância com as diretrizes da Política e Estratégia Nacionais de Defesa.

Com essa demonstração de eficiência e coordenação, o Exército Brasileiro reafirma sua vocação para a projeção de força, mantendo-se preparado para atuar com rapidez, flexibilidade e precisão em qualquer parte do território nacional, ou onde a soberania e os interesses do país demandarem.


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com Exército Brasileiro

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Aeronaves de transporte assumem novo papel: Ucrânia transforma o Antonov An-28 em caçador de drones

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No campo de batalha contemporâneo, onde os enxames de drones e loitering munitions redefinem a supremacia aérea, a Ucrânia mais uma vez demonstra sua engenhosidade. Um Antonov An-28, aeronave leve de transporte originalmente concebida para missões logísticas, foi adaptado para interceptar drones inimigos, e os resultados surpreenderam especialistas militares.

De acordo com fontes locais, o An-28 modificado teria abatido 38 drones, 17 loitering munitions do tipo Geran (Shahed-136) e um VANT de reconhecimento, utilizando sensores, armas de pequeno calibre e sistemas de vigilância integrados. Mesmo que os números careçam de confirmação independente, o feito revela uma tendência clara: as aeronaves de transporte estão assumindo protagonismo no combate aéreo moderno, especialmente na defesa contra ameaças assimétricas.

A reinvenção da guerra aérea

O uso do An-28 como plataforma de interceptação reflete uma mudança de paradigma. Ao contrário dos caças tradicionais, que operam com alto custo e menor tempo de permanência, aeronaves turboélice de transporte oferecem autonomia prolongada, flexibilidade de sensores e custos operacionais significativamente mais baixos. Essas vantagens as tornam ideais para patrulhas longas e vigilância em áreas vulneráveis a ataques de drones.

Além disso, a capacidade de carga e a simplicidade estrutural dessas aeronaves permitem a instalação de radares compactos, sistemas eletro-ópticos, pods de guerra eletrônica e até armamentos leves, transformando plataformas de transporte em verdadeiros laboratórios voadores de defesa aérea.

Criatividade ucraniana

Enquanto a Ucrânia reinventa ferramentas e obtém resultados concretos, a Europa enfrenta dificuldades em lidar com a mesma ameaça. Dos 19 drones russos que recentemente cruzaram o espaço aéreo polonês, apenas quatro foram interceptados, mesmo com F-35 em patrulha. A diferença está menos na tecnologia e mais na adequação do meio à missão: caças de quinta geração, projetados para superioridade aérea, são armas caras e desproporcionais para lidar com drones de baixo custo e perfis lentos de voo.

A lição é clara: a guerra moderna exige respostas proporcionais, integradas e economicamente sustentáveis. A Ucrânia compreendeu isso cedo e adaptou-se com velocidade. Ao reaproveitar aeronaves e desenvolver doutrinas sob pressão, constrói um modelo de defesa em camadas que combina sensores terrestres, sistemas de guerra eletrônica e plataformas aéreas de baixo custo.

Uma nova doutrina em formação

O sucesso ucraniano com o An-28 é mais do que uma curiosidade técnica, é um prenúncio. Ele sinaliza o nascimento de uma nova geração de aeronaves de combate não convencionais, capazes de atuar entre o espaço tático e estratégico. No futuro próximo, a defesa aérea poderá depender tanto de aviões de transporte adaptados e drones interceptadores quanto de caças supersônicos.

Enquanto os drones redefinem o campo de batalha, a Ucrânia mostra que a verdadeira superioridade não está apenas na tecnologia, mas na capacidade de transformar o que se tem em poder efetivo.


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Bangladesh deve se tornar o próxima nação a adquirir caças J-10CE da China, após o Paquistão

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Os caças multifuncionais J-10 desenvolvidos pela Chengdu Aircraft Corporation como resposta chinesa ao F-16 americano, estão prestes a conquistar um novo operador internacional. Após o Paquistão, que já emprega o modelo com sucesso, o Bangladesh se prepara para se tornar o segundo país do mundo a adquirir o J-10CE, versão de exportação da aeronave de 4,5ª geração.

A negociação faz parte de um amplo programa de modernização das Forças Armadas de Bangladesh, que inclui a aquisição de novos sistemas antiaéreos e radares. Embora o governo ainda não tenha confirmado oficialmente o tipo de aeronave escolhida, fontes governamentais indicam fortemente a opção pelos J-10CE, reforçando os laços estratégicos com Pequim.

Segundo estimativas publicadas pelo Defense News, o acordo prevê a compra de até 20 caças J-10CE até 2027, com valor aproximado de US$ 1,2 bilhão, cifra que pode chegar a US$ 2,2 bilhões ao incluir treinamento, manutenção e peças de reposição. O pagamento seria realizado em parcelas ao longo de dez anos, até meados da década de 2030.

O J-10CE, considerado o melhor modelo de exportação da China, incorpora tecnologias avançadas de radar AESA, aviônicos modernos e alta manobrabilidade. O caça é capaz de executar missões de superioridade aérea e ataque de precisão, posicionando-se como um concorrente direto de aeronaves como o Rafale francês e o F-16V americano.

A reputação da aeronave foi consolidada após o confronto aéreo entre Índia e Paquistão em maio de 2025, quando um J-10C paquistanês abateu um Rafale indiano, marcando a primeira perda em combate do jato francês, um evento de grande repercussão internacional.

De acordo com Brendan Mulvaney, diretor do Instituto de Estudos Aeroespaciais da China, ligado à Força Aérea dos EUA, o desempenho do J-10CE “demonstra que a China atingiu um novo patamar tecnológico, produzindo sistemas competitivos que já influenciam o equilíbrio do poder aéreo regional”.

Além do aspecto técnico, a escolha do Bangladesh tem forte dimensão geopolítica. O país tem ampliado sua cooperação militar com Pequim nos últimos anos, adquirindo carros de combate leves Type 15 e submarinos Type 035G, consolidando uma dependência crescente da indústria de defesa chinesa.

Embora o governo de Daca também tenha avaliado alternativas ocidentais, como o Eurofighter Typhoon, o menor custo operacional, a compatibilidade com sistemas já em uso e a facilidade de integração logística acabaram favorecendo o caça chinês.

Com o avanço das negociações, o Bangladesh se junta ao Paquistão como principal vitrine internacional da indústria aeronáutica chinesa, e o J-10CE se firma como um instrumento de projeção de poder e influência de Pequim no estratégico tabuleiro do sul da Ásia.


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EMGEPRON e TideWise realizam testes de embarque dos USVs SUPPRESSOR 7 e 11 no KC-390

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A Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), estatal vinculada à Marinha do Brasil, e a empresa carioca TideWise realizaram, no final de setembro, uma etapa fundamental para o avanço do Programa SUPPRESSOR. As equipes conduziram testes de embarque dos veículos de superfície não tripulados (USVs) SUPPRESSOR 7 e SUPPRESSOR 11 a bordo da aeronave multimissão KC-390 Millennium, da Força Aérea Brasileira (FAB).

O ensaio ocorreu na Base Aérea do Galeão (BAGL) e teve como foco validar os requisitos de mobilidade e transporte aéreo, assegurando que as embarcações e a Base Operacional Móvel (MOB) possam ser integradas com segurança e agilidade ao compartimento de carga do KC-390. Essa validação é essencial para garantir capacidade de resposta rápida, mobilidade estratégica e interoperabilidade entre as Forças Armadas, pilares previstos nas Política e Estratégia Nacionais de Defesa (PND/END).

Desenvolvidos integralmente no Brasil, os SUPPRESSOR 7 e 11 representam um salto tecnológico no campo dos veículos autônomos de superfície, integrando soluções de engenharia naval, automação e inteligência artificial. Fabricados em alumínio naval, os USVs refletem o amadurecimento da indústria nacional de defesa, ao combinar eficiência construtiva com robustez operacional.

Equipados com radar de navegação, sensores LIDAR 3D, câmeras PTZ e sonar multifeixe, os SUPPRESSOR são capazes de executar operações autônomas de alta precisão, com aplicações que vão desde o monitoramento ambiental e levantamentos hidrográficos até missões de contramedidas de minas, reconhecimento marítimo e apoio a operações anfíbias.

Força Conjunta e prontidão estratégica

A capacidade de mobilização e transporte dos USVs empregando o KC-390 Millennium, consolida a capacidade de projeção de poder e mobilidade logística das Forças Armadas brasileiras. O KC-390, projetado para transportar até 26 toneladas de carga, permite que sistemas navais de última geração sejam deslocados com rapidez para qualquer ponto do território nacional ou áreas de interesse estratégico, como o Atlântico Sul e a Amazônia Azul.

Essa sinergia entre Marinha e Força Aérea demonstra, na prática, o conceito de Força Conjunta defendido pelo Ministério da Defesa: integração de capacidades para uma resposta eficiente e coordenada, seja em missões militares, humanitárias ou de apoio à soberania marítima nacional.

Inovação, soberania e o fortalecimento da BID

O Programa SUPPRESSOR, resultado da parceria entre a EMGEPRON e a TideWise, é mais do que um projeto tecnológico, é um símbolo da capacidade brasileira de desenvolver soluções autônomas, sustentáveis e de uso dual. Ele representa a consolidação de um caminho próprio, que fortalece a Base Industrial de Defesa (BID) e reafirma o compromisso do país com a autonomia tecnológica e a soberania operacional.

Com a validação do transporte aéreo no KC-390, o Brasil dá mais um passo decisivo na direção de uma defesa moderna, ágil e conectada, sustentada pelo talento de sua engenharia e pela visão estratégica de integração entre as Forças.


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com EMGEPRON



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Aeronaves chinesas simulam ataque ao HMS Prince of Wales e o USS Higgins

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As águas internacionais do Mar da China Meridional e do Estreito de Taiwan se tornaram palco de um novo capítulo da tensão geopolítica global com a China. Recentes manobras envolvendo as fragatas britânicas HMS Richmond e o porta-aviões HMS Prince of Wales, juntamente com o destroyer americano USS Higgins, indicam que Pequim está testando os limites de sua intimidação militar com ações que especialistas chamam de “táticas de zona cinzenta”.

O episódio, descrito por oficiais britânicos como “mortes construtivas”, consistiu em simulações de ataque realizadas por aeronaves do Exército de Libertação Popular (ELP). Segundo reportagens do The Independent de 30 de setembro de 2025, os caças chineses seguiram trajetórias típicas de lançamento de mísseis antinavio antes de se retirarem, enviando uma mensagem clara: “vocês estão na mira”.

O primeiro incidente ocorreu em 12 de setembro, no Estreito de Taiwan, durante a passagem do HMS Richmond acompanhado pelo USS Higgins. Posteriormente, o HMS Prince of Wales e seu GT foram rastreados e perseguidos por caças e navios chineses nas Ilhas Spratly, no Mar da China Meridional, em um teste da resistência e coordenação das tripulações aliadas.

Guerra de informação e risco de escalada

Segundo um oficial do porta-aviões britânico, as manobras chinesas têm caráter de guerra de informação, mostrando capacidade de ataque sem disparar nenhum míssil. Entre os sistemas exibidos, destacam-se aeronaves multifuncionais aptas a carregar mísseis de longo alcance, incluindo o hipersônico YJ-21, apelidado de “assassino de porta-aviões”.

Embora a postura chinesa tenha sido descrita como “profissional” pelas forças britânicas, especialistas alertam que simulações desse tipo aumentam o risco de erro de cálculo. Uma interpretação equivocada de uma manobra ou posição de radar poderia desencadear contramedidas acidentais e agravar rapidamente a situação.

As ações da China fazem parte de um padrão mais amplo de afirmação de domínio, que inclui a construção de bases militares em ilhas disputadas e simulações de invasão em larga escala, como evidenciado pela maquete do governo taiwanês na base de Zhurihe, indicando preparativos organizados para possíveis confrontos.

O “tridente aliado” em ação

Em resposta, a "Operação Highmast" mobilizou um conjunto estratégico de forças aliadas. O HMS Prince of Wales de 65 mil toneladas, garante superioridade aérea com seus F-35B, enquanto o HMS Richmond, fragata Tipo 23 especializada em guerra antissubmarino, atua como escudo protetor. O USS Higgins, destroyer da classe Arleigh Burke, amplia a defesa aérea e capacidade de contramedidas.

O exercício demonstra que embora Pequim busque intimidação e coleta agressiva de inteligência, as forças aliadas mantêm coordenação e prontidão, sinalizando que qualquer escalada teria resistência organizada.

Conflito latente e paz precária

O Mar da China Meridional e o Estreito de Taiwan permanecem como áreas de atrito permanente, com interpretações divergentes do direito marítimo e reivindicações territoriais firmes. Cada encontro entre forças chinesas e aliadas funciona como um ciclo de aprendizado para ambos os lados, mas também como um lembrete constante da fragilidade da paz global.

Enquanto o mundo observa, as águas internacionais continuam a ser um tabuleiro de poder, estratégia e vigilância, onde cada manobra naval carrega implicações políticas e militares que vão muito além do oceano.


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ICEYE e SATIM lançam “Detect & Classify”, solução de inteligência artificial para análise de imagens SAR

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A ICEYE, líder global em satélites de radar de abertura sintética (SAR), e a SATIM, fornecedora de soluções avançadas de análise de dados SAR, anunciaram o lançamento do Detect & Classify, um produto que utiliza inteligência artificial para acelerar a transformação de imagens de satélite em inteligência acionável.

O Detect & Classify combina imagens SAR de alta resolução da ICEYE com algoritmos avançados da SATIM para detectar e classificar automaticamente embarcações, veículos e aeronaves com mais de 90% de precisão, oferecendo insights rápidos e confiáveis para defesa, segurança e inteligência.

O produto integra em um único pacote a imagem SAR e as detecções classificadas de objetos, permitindo aos usuários reduzir drasticamente o tempo de análise manual, que tradicionalmente dependia de especialistas em SAR. Agora, equipes táticas e analistas de inteligência podem identificar padrões de comportamento, localizar ativos e tomar decisões críticas com muito mais rapidez, seja em operações terrestres, aéreas ou marítimas. 

“Nosso objetivo com o Detect & Classify é capacitar nossos clientes a tomar decisões mais rápidas e informadas com menos esforço”, afirma John Cartwright, vice-presidente sênior de Produtos de Dados da ICEYE. “Estamos eliminando um gargalo entre os pixels das imagens de satélite e a tomada de decisões, proporcionando percepção quase instantânea da situação.”

Para Jacek Strzelczyk, CEO da SATIM, a parceria fortalece ainda mais a inteligência de clientes globais: “A combinação do extenso catálogo de objetos da SATIM com as imagens SAR de alta fidelidade da ICEYE cria um produto poderoso que elimina gargalos da análise manual e fornece acesso direto a inteligência acionável, melhorando a percepção da situação e acelerando decisões críticas.”

A ICEYE opera a maior constelação de satélites SAR do mundo, com resolução de até 25 cm, permitindo detecção e classificação precisas em qualquer condição climática ou de iluminação. A empresa recentemente introduziu o modo Scan Wide, capaz de cobrir até 60.000 km² em uma única cena, ideal para monitoramento marítimo e análise de grandes áreas antes de recorrer a modos de alta resolução.

O lançamento do Detect & Classify representa um avanço significativo na automação da análise de imagens de satélite, oferecendo aos clientes maior rapidez, confiabilidade e escalabilidade na geração de inteligência operacional.

A ICEYE fornece monitoramento persistente global, permitindo detectar e responder rapidamente a mudanças na superfície da Terra. Seus satélites são utilizados por governos, forças armadas e indústrias comerciais, oferecendo inteligência em defesa, seguros, resposta a desastres, monitoramento marítimo e finanças. A empresa possui mais de 900 funcionários e escritórios na Finlândia, Polônia, Espanha, Reino Unido, Austrália, Japão, Emirados Árabes Unidos, Grécia e EUA.


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BAE Systems e Rheinmetall firmam parceria para modernizar o canhão do CV90-120

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A BAE Systems Hägglunds anunciou uma nova parceria estratégica com a Rheinmetall Weapon and Ammunition para equipar o CV90-120, uma das variantes mais poderosas da família de veículos de combate CV90, com o canhão L44A1 LR de 120 mm. O acordo une duas das principais empresas de defesa da Europa e representa um importante avanço na modernização e no aumento da capacidade de fogo dos veículos de combate sobre lagartas.

O L44A1 LR (Low Recoil – baixo recuo) é um canhão de alta pressão desenvolvido pela Rheinmetall, compatível com todas as munições padrão OTAN de 120 mm, incluindo o projétil programável DM11 HE, capaz de operar em três modos de detonação, e munições cinéticas (KE) de última geração, que ampliam a capacidade de penetração e engajamento contra alvos blindados.

De acordo com Tarkan Turkcan, diretor da plataforma CV90 na BAE Systems Hägglunds, a parceria representa uma combinação de forças que resultará em um produto altamente competitivo: Nossos clientes se beneficiarão da combinação de conhecimento técnico e recursos das duas companhias, resultando em uma solução que oferece maior poder de fogo, proteção e mobilidade, uma combinação vencedora no campo de batalha moderno”, destacou.

A nova versão do CV90-120 é baseada no mais recente chassi CV90 MkIV, incorporando melhorias significativas em mobilidade, potência e integração tecnológica. O veículo conta com sistema de amortecimento ativo, motor mais potente, transmissão reforçada, arquitetura eletrônica modernizada e sistema de proteção ativa, características que aumentam a sobrevivência e a eficácia em cenários de combate de alta intensidade.

Outro diferencial importante é a padronização com outras variantes do CV90, o que facilita o treinamento das tripulações, reduz custos logísticos e simplifica o fornecimento de peças e manutenção para as forças armadas que já operam a plataforma.

Com a integração do canhão L44A1 LR, o CV90-120 se consolida como uma opção intermediária entre um veículo de combate de infantaria e um carro de combate principal (MBT), combinando poder de fogo pesado com mobilidade tática e estratégica superior. Essa versatilidade o torna ideal para operações mecanizadas e cenários de guerra híbrida, onde flexibilidade e custo operacional reduzido são fatores decisivos.

Atualmente, mais de 1.400 veículos CV90 já foram produzidos pela BAE Systems Hägglunds, em 17 variantes diferentes, operadas por 10 países europeus que compõem o CV90 User Group. O modelo possui um histórico operacional comprovado, tendo participado de missões da OTAN e da ONU em diferentes teatros de operação ao redor do mundo.

Com o Projeto CV90-120 modernizado, a BAE Systems e a Rheinmetall reafirmam o compromisso em desenvolver soluções modulares, interoperáveis e tecnologicamente avançadas, que atendem às demandas de defesa do presente e do futuro.


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com And,All

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ASELSAN realiza com sucesso teste de tiro real do sistema de defesa antiaérea naval GÖKSUR

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A Türkiye alcança marco histórico ao interceptar pela primeira vez um alvo rente ao mar com míssil desenvolvido no país.

A ASELSAN, uma das principais empresas de defesa da Türkiye, anunciou a realização bem-sucedida do teste de tiro real do sistema de defesa antiaérea naval GÖKSUR, marcando um avanço histórico nas capacidades de defesa marítima do país. O teste, conduzido na região de Sinop no Mar Negro, demonstrou a eficiência e precisão do míssil GÖKSUR IIR, que realizou a primeira interceptação bem-sucedida de um alvo rente ao mar (sea-skimming) utilizando tecnologia totalmente nacional turca.

Durante o ensaio, o míssil atingiu e destruiu completamente o alvo a uma distância superior a 11 quilômetros, comprovando a maturidade tecnológica do sistema. O disparo foi realizado a partir do sistema de lançamento vertical GÖKSUR 100-N VLS, também desenvolvido pela ASELSAN, consolidando a expertise da Türkiye em tecnologias navais e de lançamento vertical de mísseis.

O GÖKSUR IIR foi guiado durante a fase intermediária de voo pelo sistema de enlace de dados GÜDÜ, e na fase terminal, travou o alvo de forma autônoma com alta precisão, demonstrando sua capacidade de rastreamento e interceptação de ameaças de baixa altitude, como mísseis antinavio, drones de ataque e aeronaves hostis.

Desenvolvido pela ASELSAN em parceria com o TÜBİTAK SAGE, o sistema GÖKSUR oferece defesa antiaérea de ponto de alta eficiência para embarcações de superfície, modernizando as arquiteturas navais e proporcionando uma camada adicional de proteção e dissuasão para as forças navais da Türkiye e de seus aliados.

O presidente e CEO da ASELSAN, Ahmet Akyol, destacou a relevância estratégica do feito: “Com o GÖKSUR, a Türkiye alcançou um novo marco em sua capacidade de defesa naval. Esse sucesso não apenas fortalece nossa dissuasão e proteção marítima, como também reafirma o compromisso da ASELSAN em desenvolver sistemas nacionais inovadores que garantam a superioridade operacional de nossas Forças Armadas”, declarou.

O GÖKSUR representa um avanço significativo na autossuficiência tecnológica da Türkiye no campo da defesa, reduzindo a dependência de sistemas estrangeiros e consolidando o país entre as potências emergentes do setor. Com os resultados positivos do teste de tiro real, o sistema deverá equipar futuramente as novas classes de navios da Marinha da Türkiye, ampliando ainda mais o alcance e a eficácia da sua defesa antiaérea naval.


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com Aselsan

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Últimos dias! Embraer encerra inscrições para 300 vagas de estágio nesta sexta-feira (10)

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A Embraer, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, está em contagem regressiva para o encerramento das inscrições do seu programa de estágio 2026. Os interessados têm até sexta-feira, dia 10, para se candidatar a uma das 300 vagas disponíveis para estudantes do ensino superior e técnico.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente no site oficial da Embraer (CLICK AQUI), onde os candidatos passarão por testes e dinâmicas online durante o processo seletivo.

Com início previsto para fevereiro de 2026, o programa oferece bolsa-auxílio e benefícios competitivos, além de oportunidades para estágio presencial ou remoto, abrangendo candidatos de todo o país.

Metade das vagas será destinada a grupos sub-representados, como mulheres, pessoas negras e pardas e pessoas com deficiência (PCDs), uma iniciativa que reforça o compromisso da empresa com a diversidade e a inclusão.

Segundo Andreza Alberto, vice-presidente de Pessoas, ESG e Comunicação Corporativa da Embraer, o estágio é uma porta de entrada estratégica para talentos que desejam construir carreira em um ambiente global e de alta tecnologia.

“A Embraer opera em um setor global e altamente tecnológico, com muito aprendizado, colaboração e troca cultural, o que proporciona múltiplas oportunidades de desenvolvimento para nossos profissionais. Temos uma estratégia ambiciosa de crescimento para os próximos anos, que depende de pessoas motivadas para se tornar realidade. Em outras palavras, gente que tenha paixão por fazer a diferença e comprometida em entregar o melhor”, afirma.

Durante o estágio, os participantes desenvolverão habilidades técnicas e comportamentais por meio de projetos desafiadores, conectados às demandas reais do negócio, complementando o aprendizado acadêmico com experiências práticas dentro da indústria aeroespacial.

Reconhecida pela Great Place to Work (GPTW) como uma das melhores empresas para se trabalhar, a Embraer mantém um ambiente colaborativo e inovador, que valoriza o crescimento profissional, o trabalho em equipe e o impacto positivo de suas ações no setor tecnológico e social.

Com 55 anos de história, a Embraer reafirma, por meio dessa iniciativa, seu compromisso em formar novas gerações de profissionais preparados para os desafios da aviação e da tecnologia global.


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O desmantelamento silencioso da democracia

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As contínuas manifestações de descontentamento, vistas em frente aos quartéis em 2022 e, mais recentemente, em diversas cidades, sinalizam que uma parcela significativa da população brasileira entende profundamente os desafios políticos do país. Longe de serem meros atos isolados de frustração, esses movimentos revelam um crescente despertar cívico e a clara percepção de que as estruturas tradicionais de poder e representação não estão mais atendendo aos anseios populares. É um clamor que indica que a sociedade não apenas reconhece a crise institucional em curso, mas também busca, de forma ainda incipiente, os meios para resistir ao que muitos consideram ser um desmantelamento gradual e silencioso da ordem democrática estabelecida.

Contudo, essa mesma população encontra-se privada dos meios de ação necessários para transformar sua indignação em força política organizada, uma carência imposta por uma elite. Faltam-lhe, por exemplo, militância e lideranças.

Em contraste, a esquerda, com mais de 150 anos de tradição mundial e presença consolidada no Brasil há mais de 50 anos, demonstra consciência exata da importância da militância e da mobilização. Recentemente, um líder esquerdista declarou: "Queremos militância nas faculdades privadas". Há muitos e muitos anos, a esquerda está presente nas faculdades públicas e privadas, pois os universitários são os futuros economistas, arquitetos, advogados, juízes e políticos a "classe falante" que sustentarão o movimento ideológico.

Lembrando a célebre frase "É a economia, estúpido!", cunhada por James Carville em 1992 para focar a campanha de Bill Clinton, é fundamental que a sociedade brasileira tenha consciência: É a política!

É preciso ter plena clareza de que a esquerda detém um poder de controle considerável sobre inúmeros veículos e profissionais de comunicação, universidades e seu corpo docente, a classe artística (cantores, escritores, autores de novelas) e boa parte da infraestrutura estatal.

Nesse cenário, a eleição de senadores, deputados, governadores, prefeitos e vereadores, muitas vezes, significa apenas colocá-los dentro de um esquema de poder já estabelecido e dominado.

Isso fica claro nas votações e nos acordos legislativos que, quase sempre, atendem exclusivamente aos interesses dos próprios parlamentares, em detrimento dos interesses reais do País. Regras legislativas são alteradas não para o bem público, mas para garantir a permanência no poder de forma indefinida ou para favorecer seus sucessores e apaniguados. Muitos passam a ocupar cargos no governo e são pautados pela mídia de esquerda.

Erosão democrática e cenário de coação

Como consequência, o Brasil tem testemunhado uma erosão gradual das proteções democráticas. São processos que envolvem a neutralização da oposição, a centralização do poder (que será estabelecida definitivamente com a reforma tributária), um controle ainda 'discreto' da mídia e a fragilidade institucional. Soma-se a isso um sistema de segurança pública fraco, incapaz de combater a corrupção, as inúmeras mortes e assassinatos e o comando do narcotráfico em morros, favelas e grandes extensões do território nacional, criando um solo fértil para o surgimento de movimentos paralelos e tiranos.

Vale ressaltar que a transição para o autoritarismo raramente é abrupta; é um processo lento de erosão.

O Brasil já tem sido apontado em certos contextos como um narcoestado, e não é impossível que, em setores-chave da administração, o País viva um cenário de coação semelhante àquele retratado na série colombiana “Pablo Escobar, El Patrón del Mal” (Netflix).

Em um trecho marcante (capítulo 16), Pablo Escobar notifica o Coronel Pedregal, comandante das forças policiais, com um ultimato claro: "Ou recebe 100 mil dólares mensais [...] para oferecer a proteção necessária ao Cartel de Medellín, de modo que não tenham problemas com a lei, ou eu mato o senhor, seu pai, sua mãe, seus tios, sua esposa Maria, seus filhos Santiago e Pilar e até sua avó. Se sua avó já morreu, eu a desenterro e a mato de novo". Ao ser questionado se era uma ameaça, Escobar responde que é uma "notificação oficial".

Essa ficção levanta um questionamento crítico: se a política é dominada e o Estado é fragilizado, setores da administração pública podem estar vivendo uma coação semelhante, onde a escolha não é entre o certo e o errado, mas sim entre a submissão e a destruição. A política, mais do que nunca, exige a eterna vigilância.

O declínio da República e o risco de irreversibilidade

O atual governo brasileiro, sob o pretexto de estabilidade e "pacificação", tem levado a cabo um projeto de poder que solapa as fundações da República. A insistente investida sobre o arcabouço fiscal, a manutenção de um inchaço ministerial alimentado por critérios puramente políticos em detrimento da meritocracia e a clara priorização de gastos clientelistas em detrimento do saneamento básico e da infraestrutura essencial, demonstram um alarmante descompromisso com o futuro sustentável da Nação. O preço dessa política, focada na perpetuação do status quo e no financiamento da máquina ideológica, será pago por gerações, na forma de um endividamento insustentável e da paralisia do desenvolvimento.

Ademais, a tolerância e até o incentivo a um discurso que busca reescrever a história recente do País e deslegitimar instituições que, historicamente, se opuseram ao seu projeto hegemônico, criam um ambiente de profunda incerteza jurídica e social. Ao promover uma política externa baseada em alinhamentos ideológicos arriscados, em detrimento dos interesses comerciais estratégicos do Brasil, e ao permitir que a corrupção volte a pairar sobre estatais e fundos de investimento com uma inquieta familiaridade, o governo não apenas flerta com o autoritarismo, mas pavimenta o caminho para a irreversibilidade do declínio institucional. A responsabilidade por esse silencioso desmantelamento recai sobre uma gestão que trocou a governança pela doutrina.


por Eduardo Berbigier: advogado tributarista, especialista em Agronegócio, membro dos Comitês Juridico e Tributário da Sociedade Rural Brasileira e CEO do Berbigier Sociedade de Advogados.
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Motiva Aeroportos apresenta Projeto Jandaia e moderniza caminhões de combate a incêndio com tecnologia nacional

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O Aeroporto de Goiânia foi palco, na segunda-feira (6), da apresentação do Projeto Jandaia, uma iniciativa da Motiva Aeroportos que promete transformar o cenário da segurança operacional em aeroportos brasileiros. O projeto, inédito no país, consiste no retrofit de Caminhões de Combate a Incêndio (CCI), unindo inovação, sustentabilidade e tecnologia nacional para garantir eficiência e economia.

O evento reuniu profissionais da área aeroportuária, representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), operadores de aeroportos e órgãos de segurança, marcando um importante passo rumo à modernização da frota de veículos de emergência. O caminhão apresentado foi o quinto dos sete que compõem a primeira fase da reformulação da frota.

Segundo Marcius Moreno, Diretor de Operações da Motiva Aeroportos, o projeto simboliza um novo padrão de excelência para o setor. “Esse projeto é motivo de muito orgulho para nós, por ser pioneiro e por mostrar que é possível unir eficiência operacional, inovação e sustentabilidade em benefício de toda a aviação brasileira”, afirmou.

O Projeto Jandaia alcançou resultados expressivos: 86% de economia nos custos em comparação à aquisição de veículos novos e utilização de 75% de peças produzidas no Brasil. Além de fortalecer a indústria nacional, a iniciativa reduz a dependência de importações, encurtando prazos de manutenção e aumentando a autonomia dos operadores aeroportuários.

Para Tiago Bonvini, diretor-executivo da Associação dos Aeroportos Privados Federais (ABR), a nacionalização das peças representa um avanço estratégico. “É um projeto extremamente interessante porque nacionaliza as peças. Atualmente, todos os aeroportos possuem grande dependência de componentes internacionais, e a demora é muito grande para substituí-los. Essa iniciativa valoriza a nossa indústria e deve ser expandida para outros aeroportos do país”, destacou.

O retrofit também incluiu a substituição do software de gestão interna por um sistema desenvolvido no Brasil, o que gera empregos e fomenta a economia regional. Parte das peças utilizadas foi fabricada pela Norte Sul, empresa parceira responsável por parte da reengenharia dos veículos. 

“É uma satisfação muito grande poder participar desse retrofit e da nacionalização dos caminhões em parceria com a Motiva Aeroportos. O objetivo foi plenamente alcançado”, celebrou Waclin Buareto, gerente comercial da Norte Sul.

Inovações tecnológicas e eficiência operacional

Os novos CCIs receberam canhões controlados por joystick, substituindo os modelos manuais, o que aumenta a precisão, segurança e facilidade de operação. Outras inovações incluem sistemas de válvulas pneumáticas que proporcionam resposta mais rápida no controle do fluxo de água, câmeras de monitoramento em tempo real e painéis eletrônicos centralizados, otimizando o gerenciamento e a manutenção preventiva.

O gerente executivo de Negócios Aeroportuários, Jaison Mello, enfatizou que o projeto já é reconhecido por órgãos reguladores e instituições militares.

“O Projeto Jandaia já é considerado um sucesso, com caminhões em operação em todo o país e reconhecimento da Anac e da Força Aérea. A iniciativa nacionaliza veículos antigos, reduz custos e impactos ambientais, amplia a vida útil em até 20 anos e mantém total segurança e eficiência, com foco em sustentabilidade”, concluiu.

A Motiva é a maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, atuando nos segmentos de Rodovias, Trilhos e Aeroportos. Presente em 13 estados, com 39 ativos e mais de 16 mil colaboradores, a companhia administra 4.475 km de rodovias e 17 aeroportos no Brasil e três no exterior, atendendo cerca de 45 milhões de passageiros por ano. Listada há 14 anos no hall de sustentabilidade da B3, a Motiva é a primeira empresa do país a integrar o Novo Mercado, segmento de maior nível de governança corporativa da bolsa brasileira.


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terça-feira, 7 de outubro de 2025

EDGE renova patrocínio ao PROFESP em parceria com o Corpo de Fuzileiros Navais

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A iniciativa da EDGE Group reforça laços entre Brasil e Emirados Árabes Unidos, promovendo inclusão social e desenvolvimento tecnológico de jovens em situação de vulnerabilidade

A EDGE Group, um dos principais conglomerados globais de tecnologia avançada e defesa, com sede em Abu Dhabi, renovou seu apoio financeiro ao "Programa Forças no Esporte" (PROFESP), iniciativa do Ministério da Defesa em parceria com as Forças Armadas, que beneficia jovens em situação de vulnerabilidade social em todo o Brasil.

A renovação do patrocínio simboliza não apenas o fortalecimento da cooperação entre o Brasil e os Emirados Árabes Unidos, mas também o compromisso da EDGE com a transformação social e educacional por meio do investimento em pessoas e tecnologia.

Em junho de 2024, a EDGE, em parceria com o Centro Tecnológico do Corpo de Fuzileiros Navais (CTecCFN), inaugurou um moderno maker space, equipado com laboratórios de ponta, computadores e tablets voltados para atividades de robótica, programação e inovação tecnológica. O espaço também conta com uma área multiuso, que integra atividades físicas e recreativas, criando um ambiente equilibrado entre bem-estar e desenvolvimento digital.

Atualmente, o PROFESP, no âmbito do CTecCFN, atende cerca de 211 crianças e adolescentes, oferecendo atividades educacionais, esportivas e de assistência social no contraturno escolar. A parceria com a EDGE ampliou significativamente o alcance do programa, unindo infraestrutura tecnológica, capacitação e inclusão social, e abrindo novas oportunidades de aprendizado para jovens brasileiros.

Voltado a crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos, o PROFESP é reconhecido nacionalmente por promover cidadania, disciplina, trabalho em equipe e resiliência social, além de preparar os estudantes com competências digitais essenciais para o mercado de trabalho do futuro.

O CEO da EDGE para a América Latina, Tiago Silva, destacou a importância do projeto: Na EDGE, acreditamos que investir em tecnologia deve caminhar lado a lado com o investimento nas pessoas. Nosso apoio ao PROFESP chancela o excelente trabalho realizado pelo Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil. Juntos com eles, e com outros parceiros, a EDGE está comprometida em contribuir para o desenvolvimento social, educacional e humano no Brasil, ao mesmo tempo em que fortalece os laços entre nossas nações.”

O patrocínio da EDGE ao PROFESP integra a estratégia global de responsabilidade social corporativa do grupo, que visa gerar impacto positivo nas comunidades onde atua, conectando inovação, educação e inclusão social.

Com essa parceria, a EDGE reafirma sua visão de que tecnologia e solidariedade caminham juntas, fortalecendo valores humanos e preparando novas gerações para um futuro mais justo, inovador e sustentável.

A renovação do apoio da EDGE ao PROFESP representa mais do que um gesto de responsabilidade social corporativa, simboliza uma ponte estratégica entre defesa e desenvolvimento humano. O investimento em educação, esporte e tecnologia dentro de um programa como o PROFESP, evidencia como as Forças Armadas podem atuar como agentes de transformação social, aproximando a sociedade civil dos valores de cidadania, disciplina e superação. Além disso, iniciativas como essa demonstram que a cooperação internacional na área de defesa pode gerar benefícios tangíveis para a população, fortalecendo não apenas capacidades técnicas, mas também o tecido social do país.


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com informações EDGE Group

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segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Ministro da Defesa visita o NAM “Atlântico” em Belém e destaca integração das Forças Armadas na Operação Atlas

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O Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, visitou na última quinta-feira (2) o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, principal navio-capitânia da Marinha do Brasil, atracado em Belém (PA). A visita fez parte das atividades da Operação “Atlas”, exercício conjunto coordenado pelo Ministério da Defesa que reúne Marinha, Exército e Força Aérea em uma grande ação integrada na região amazônica.

O Ministro esteve acompanhado do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, do Comandante do Exército, do Comandante da Aeronáutica e do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. Durante a passagem pelo navio, José Mucio destacou a relevância e o ineditismo da Operação Atlas, especialmente pelo nível de coordenação e pela dimensão da mobilização.

“São nove mil homens que estão aqui na região, uma quantidade enorme de navios, de helicópteros e aviões. Eu não sei se nós tivemos, e quando tivemos, uma operação desse tamanho. É um exercício que foi planejado e estudado por muitos meses de forma conjunta, cada uma das três Forças cumprindo sua missão”, afirmou o Ministro.

Além de fortalecer a interoperabilidade das Forças Armadas, a Operação Atlas também está alinhada aos preparativos para a COP 30, que será realizada em novembro de 2025, em Belém. A presença das tropas na região reforça o compromisso do Brasil com a proteção da Amazônia, a soberania nacional e o controle efetivo do território amazônico.

Durante a visita, o Ministro acompanhou a apresentação conduzida pelo Contra-Almirante Antonio Braz de Souza, Comandante da Primeira Divisão da Esquadra, que destacou a importância do deslocamento estratégico das forças navais e a execução de operações táticas coordenadas em um teatro de operações amazônico. A comitiva percorreu ainda os Centros de Operações da Força Conjunta, da Força Embarcada e do próprio navio, observando as capacidades de Comando e Controle proporcionadas pelo NAM “Atlântico” e os projetos de integração de sistemas em desenvolvimento pelo Ministério da Defesa.

A visita foi concluída com uma demonstração de capacidades operacionais, realizada por um Destacamento de Mergulhadores de Combate (MEC), que executou a técnica de fast rope, método que permite o desembarque rápido de tropas em áreas de difícil acesso a partir de helicópteros, evidenciando o alto grau de preparo das tropas participantes.

O papel do NAM “Atlântico” na Operação Atlas

O NAM “Atlântico” deixou a Base Naval da Ilha das Cobras (RJ) no dia 13 de setembro, transportando cerca de 1.100 militares e mais de 400 toneladas de equipamentos, incluindo 83 veículos e quatro helicópteros. Entre os materiais embarcados estão armamentos, munições, mísseis, veículos blindados e viaturas leves das três Forças, demonstrando a capacidade logística e o poder de projeção do maior navio de guerra da América Latina.

Com o encerramento da Fase 2 da Operação Atlas, caracterizada pelo deslocamento estratégico de tropas e meios, teve início a Fase 3, voltada à execução de operações táticas em campo nos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Roraima. As ações conjuntas abrangem os ambientes terrestre, fluvial, marítimo e aéreo, consolidando a integração operacional entre as Forças e o aperfeiçoamento dos sistemas de Comando e Controle em ambiente de elevada complexidade.

Alinhada ao calendário de treinamentos do Ministério da Defesa, a Operação Atlas reafirma o compromisso do Brasil com a defesa da Amazônia, o fortalecimento da presença militar na região Norte e a modernização da capacidade de resposta das Forças Armadas diante dos desafios contemporâneos.


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com Marinha do Brasil e EBC

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Força-Tarefa Afonsos realiza salto operacional em Boa Vista durante a Operação Atlas

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Na manhã desta segunda-feira (6), militares da Força-Tarefa Afonsos realizaram um salto operacional sobre a região de Boa Vista (RR), em mais uma fase da Operação Atlas. A ação simulou uma infiltração aeroterrestre para a conquista de uma Cabeça de Ponte Aérea atrás das linhas inimigas, exercitando uma das mais complexas e estratégicas capacidades da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro.

A operação teve início ainda na madrugada, quando os 80 militares, provenientes do 25º Batalhão de Infantaria Paraquedista e de módulos de apoio de outras organizações da Brigada, se apresentaram na Base Aérea de Boa Vista para o processo de equipagem e planejamento da missão. Sob rigoroso controle de segurança, os mestres de salto conduziram a inspeção individual de cada integrante, enquanto a equipe de precursores paraquedistas e a tripulação da aeronave C-105 Amazonas alinharam, em briefing conjunto, todos os procedimentos de execução.

O lançamento foi realizado em duas decolagens, cada uma com quatro passagens sobre a zona de lançamento, permitindo a inserção precisa das tropas. O salto ocorreu no modo semiautomático, a partir de 1.000 pés de altitude (cerca de 304 metros). Nesse sistema, o acionamento do paraquedas é feito automaticamente por meio de uma fita de abertura conectada ao cabo de ancoragem da aeronave, garantindo maior regularidade, espaçamento entre os militares e segurança na sequência de saída.

Utilizando o paraquedas tático RZ-21, os paraquedistas realizaram a navegação aérea até o ponto de aterragem designado, reorganizando-se rapidamente no solo para estabelecer a cabeça de ponte aérea, posição vital que assegura o avanço e a sustentação das operações ofensivas em território controlado pelo inimigo.

O exercício reforça o alto nível de preparo, coordenação e interoperabilidade da tropa paraquedista brasileira, especialmente em ambiente amazônico, que impõe desafios logísticos e operacionais singulares. Ao empregar técnicas de infiltração aérea e consolidar posições estratégicas, a Operação Atlas evidencia a capacidade do Exército Brasileiro de projetar poder de combate de forma rápida e precisa, onde quer que seja necessário.

Com desdobramentos previstos para os próximos dias em diferentes eixos de atuação, a Operação Atlas segue em andamento, mantendo foco no aperfeiçoamento da prontidão operacional e na integração entre forças aeroterrestres e aéreas, elementos essenciais para o sucesso das missões modernas de assalto aeroterrestre.


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com Exército Brasileiro

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Sikorsky apresenta a família Nomad de drones autônomos e independentes de pista

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A Sikorsky, empresa do grupo Lockheed Martin, apresentou oficialmente sua nova família Nomad de sistemas aéreos não tripulados (UAS), desenvolvidos para operações de decolagem e pouso vertical (VTOL), eliminando a necessidade de pistas de pouso. O lançamento marca um avanço significativo na evolução dos drones de longa duração, ocorrendo menos de um ano após o voo bem-sucedido do protótipo VTOL de asa soprada por rotor.

O design bimotor da aeronave Nomad combina a agilidade de um helicóptero com a velocidade e o alcance de uma aeronave de asa fixa, permitindo que o sistema decole, paire, pouse e realize voo de cruzeiro com asa estendida. Essa versatilidade torna a família Nomad adequada para missões de reconhecimento, ataque leve, transporte logístico e operações navais, operando com autonomia total em ambientes complexos.



Equipadas com a tecnologia de autonomia MATRIX, desenvolvida pela Sikorsky Innovations em parceria com a DARPA, as aeronaves Nomad empregam propulsão híbrida-elétrica de baixo consumo, com versões maiores dotadas de sistemas de transmissão convencionais. A arquitetura aberta do MATRIX permite integração com diferentes plataformas de asa rotativa e fixa, já demonstrada em missões de reabastecimento aéreo, combate a incêndios e mobilidade avançada.

De acordo com Rich Benton, vice-presidente e gerente-geral da Sikorsky, o termo “família” reflete o conceito escalável do projeto, que vai desde pequenos drones do Grupo 3 até modelos de porte comparável a um helicóptero UH-60 Black Hawk. “Os Nomads serão aeronaves adaptáveis, capazes de atuar em qualquer cenário terrestre ou marítimo, fortalecendo missões de defesa, segurança nacional, resposta a emergências e operações civis”, destacou Benton.

Em março de 2025, a Sikorsky concluiu com sucesso os testes de voo prolongado do protótipo Nomad 50, com envergadura de 3,1 metros. Atualmente, a empresa trabalha na construção do Nomad 100, uma variante do Grupo 3 com 5,5 metros de envergadura, cujo primeiro voo está previsto para ocorrer em breve. As versões subsequentes devem abranger as categorias Grupo 3 ao Grupo 5, cobrindo uma ampla faixa de pesos, alcances e capacidades operacionais.

Segundo Dan Shidler, diretor de Programas Avançados da Sikorsky, o Nomad representa “um novo salto tecnológico na autonomia e na duração de voo dos drones”. Ele enfatizou que o desenvolvimento foi conduzido com base no feedback direto do Departamento de Defesa dos EUA, visando uma família de aeronaves autônomas, resilientes e prontas para operar em qualquer terreno, em mãos de soldados, fuzileiros navais, marinheiros e aviadores.




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com Lockheed Martin


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Fim de uma era: Fuzileiros Navais dos EUA aposentam o lendário AAV após 53 anos de serviço

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Em uma cerimônia marcada pela tradição e emoção, o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC) descomissionou oficialmente o Veículo Anfíbio de Assalto (AAV) em 26 de setembro, na Escola de Anfíbios de Assalto, em Camp Pendleton, Califórnia. O evento, intitulado "Cerimônia do Pôr do Sol do AAV", celebrou os 53 anos de serviço do veículo e prestou homenagem aos fuzileiros e marinheiros que o operaram em missões ao redor do mundo.

A cerimônia também simbolizou a transição para o Veículo de Combate Anfíbio (ACV), a nova plataforma de última geração destinada a substituir o AAV nas operações anfíbias dos EUA. O Coronel Lynn W. Berendsen, comandante da Escola de Anfíbios de Assalto, destacou o papel histórico e multifuncional do veículo, lembrando sua contribuição em diferentes teatros de operação.

“O AAV-P7 já foi muitas coisas: um conector entre navio e costa, um veículo blindado de combate, um transportador de tropas, uma plataforma logística e, às vezes, até mesmo um barco de resgate. O mais importante é que ele esteve onde os fuzileiros navais deixaram sua marca em combate, em serviço e em sacrifício”, afirmou o Coronel Berendsen.

Um ícone de mobilidade anfíbia

Introduzido originalmente em 1972 como o Veículo de Transporte de Pessoal Anfíbio sobre Lagartas, ou no inglês, Landing Vehicle Tracked Personnel-7 (LVTP-7), o AAV foi desenvolvido pela FMC Corporation (Food Machinery Corporation) empresa norte-americana com longa tradição na fabricação de veículos militares, posteriormente sucedida pela BAE Systemso AAV foi projetado com propulsão a jato d’água e uma rampa traseira, permitindo o desembarque rápido de tropas e equipamentos da embarcação para a costa. O projeto surgiu para substituir o antigo LVTP-5, utilizado desde a Segunda Guerra Mundial, oferecendo maior mobilidade, segurança e capacidade de transporte para as operações anfíbias do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.

Ao longo de sua trajetória, o veículo passou por diversos programas de modernização, resultando em várias versões e variantes. Entre elas, destacam-se o AAVP-7A1 (versão principal de transporte de tropas), o AAVC-7A1 (versão de comando e controle) e o AAVR-7A1 (versão de recuperação). Essas variantes ampliaram a flexibilidade operacional do sistema, permitindo que o AAV atuasse não apenas como um meio de transporte blindado, mas também como plataforma de comando, suporte logístico e veículo de apoio em combate.

Atualizado nos anos 1980 e rebatizado como AAV-7A1, o veículo recebeu novos motores, sistemas de transmissão e melhorias nas estações de armas. Serviu em operações de combate e humanitárias em locais como Granada, Somália, Golfo Pérsico e Iraque, sendo amplamente reconhecido por sua versatilidade e robustez.

“O AAV proporcionou aos fuzileiros navais mobilidade e proteção blindada, permitindo-lhes aproximar-se do inimigo e capturar objetivos em alta velocidade. No deserto ou nas praias do Pacífico, mostrou ser mais do que um conector, era um veículo de combate no coração da Força-Tarefa Aérea Terrestre dos Fuzileiros Navais”, acrescentou Berendsen.

O futuro: do AAV ao ACV

O ACV (Amphibious Combat Vehicle) representa a próxima geração da mobilidade anfíbia. O novo veículo, com oito rodas e alta modularidade, foi concebido para operações expedicionárias em diversos ambientes, oferecendo maior proteção, alcance e interoperabilidade. Sua introdução faz parte do “Force Design 2030”, projeto que visa modernizar o Corpo de Fuzileiros Navais, tornando-o mais ágil, letal e adaptado às ameaças contemporâneas.

A cerimônia foi encerrada com a passagem simbólica de três AAVs pelo convés de desfile, marcando o encerramento de uma era e a continuidade da evolução das forças anfíbias norte-americanas.

CLAnf: o herdeiro brasileiro da tradição anfíbia

Enquanto os Estados Unidos se despedem de um ícone, no Brasil o AAV continua firme em serviço, conhecido como Carro Lagarta Anfíbio (CLAnf). Operado pelo Corpo de Fuzileiros Navais, o veículo permanece como a espinha dorsal da mobilidade anfíbia da Força, desempenhando papel essencial em desembarques, transporte de tropas e missões de apoio humanitário.

Recentemente, o Brasil incorporou a terceira geração do CLAnf, modernizada e equipada com novos sistemas de propulsão, comunicações e proteção. Essa atualização reforça o compromisso da Marinha do Brasil com a manutenção de uma força anfíbia moderna e eficiente, pronta para operar em qualquer ambiente, do litoral ao interior amazônico, preservando o legado de um dos veículos blindados mais emblemáticos da história militar.


por Angelo Nicolaci


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com USMC

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