domingo, 31 de outubro de 2010

Bombas interceptadas viajaram em aviões de passageiros; EUA diminuem nível de alerta

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Uma porta-voz da companhia aérea Qatar Airways confirmou neste domingo que as duas bombas encontradas na sexta-feira, uma em Dubai e outra no Reino Unido, viajaram em dois diferentes voos comerciais, de passageiros, antes de serem detectadas. Nos EUA, a Casa Branca indicou que não há indícios de novas bombas em aviões.

Na manhã deste domingo uma porta-voz da empresa aérea falou às agências de notícias sob condição de anonimato, explicando que as duas bombas escondidas em cartuchos de impressora modificados foram recebidas no seu centro de operações em Doha, capital do Qatar, antes de serem transportadas em dois diferentes voos comerciais.

Mais cedo, num comunicado oficial, a Qatar Airways informara que seus aviões tinham de fato transportado as bombas, sem precisar se eram voos de carga ou de passageiros.

A empresa fez questão de ressaltar que não é responsabilidade do país pelo qual transita a carga inspecionar ou submeter a raios-X a mesma, e sim do país a partir do qual a carga foi enviada.

Os dois pacotes foram enviados da capital do Iêmen, Sanaa, para sinagogas da área de Chicago, nos Estados Unidos. Um foi interceptado e descoberto ainda na segunda escala, em Dubai, num avião da FedEx e o outro somente no aeroporto de East Midlands, no Reino Unido, numa aeronave da UPS (United Parcel Service), duas empresas globais de logística.

As revelações da Qatar Airways chegam no mesmo dia em que o conselheiro do presidente Barack Obama para antiterrorismo, John Brennan, afirmou que não há indicação de que existam outras bombas em circulação, dois dias depois da descoberta dos pacotes com explosivos.

"Atualmente não temos nenhuma indicação que existam outros em circulação", declarou Brennan no programa "Meet the Press" do canal NBC.

Ainda hoje diversos protestos foram registrados no Iêmen após a prisão, no sábado, de uma estudante de Engenharia junto com sua mãe, por suspeita de envolvimento no envio das bombas. A jovem foi identificada como Hanan al Samaui.

Como prevenção, também neste domingo a Austrália anunciou que vai intensificar procedimentos de segurança nos voos oriundos da região do golfo Pérsico e a Alemanha decidiu suspender todos os voos de carga vindos do Iêmen.

O conselheiro do presidente Barack Obama para antiterrorismo, John Brennan, afirmou neste domingo que não há indicação de que existam outras bombas em circulação, dois dias depois da descoberta de pacotes com explosivos enviados do Iêmen com destino aos Estados Unidos. No Iêmen, buscas e medidas de segurança continuam após a prisão de uma suspeita.

INVESTIGAÇÕES E PROTESTOS

No Iêmen, autoridades indicaram que as buscas por suspeitos e medidas de segurança no aeroporto internacional de Sanaa continuam de forma intensiva, um dia após a prisão de uma estudante de Engenharia da Universidade de Sanaa, que foi detida junto com a mãe no bairro de Magdab al Faqir, na capital iemenita, segundo fontes policiais. Não foram divulgadas informações sobre o envolvimento da mãe no caso.

Hanan al Samaui, de 22 anos, é estudante do quinto ano de Engenharia, segundo a organização iemenita de defesa dos direitos humanos Hood.

Ainda no sábado agências de notícias haviam noticiado que a mulher era estudante de Medicina.

A prisão da estudante causou indignação na capital do Iêmen, e centenas de estudantes iemenitas saíram às ruas neste domingo para pedir sua libertação.

Com faixas de pedidos de libertação, mais de 500 estudantes da Universidade de Sanaa protestaram no campus.

"Onde está a justiça, onde está a segurança? Liberdade para Hanan", gritavam os estudantes, entre elas muitas jovens que vestiam o véu islâmico integral.

As autoridades iemenitas anunciaram no sábado a detenção de mulher que tinha o número de telefone escrito na etiqueta de envio de um dos pacotes com explosivos interceptados.

DEFESA

"Seus conhecidos me contam que ela é uma estudante quieta, e não havia conhecimento sobre ela ter qualquer envolvimento com grupos religiosos ou políticos", disse Abdel Rahman Burman, advogado de defesa da suspeita.

"Estou preocupado que a garota seja uma vítima, porque não faz sentido uma pessoa que faria esse tipo de operação deixar uma foto de sua identidade e seu número de telefone", acrescentou.

BUSCAS

Autoridades de segurança no Reino Unido e nos Emirados Árabes Unidos interceptaram na sexta-feira dois pacotes suspeitos enviados do Iêmen para os Estados Unidos, com destino a sinagogas em Chicago, numa "ameaça terrorista real", segundo o presidente Barack Obama.

As suspeitas recaíram sobre a Al Qaeda na Península Árabe, que assumiu a responsabilidade por um atentado frustrado contra um avião americano no Natal de 2009.

O presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, disse no sábado que forças de segurança tinham cercado uma casa em um local não divulgado na capital Sanaa, onde uma jovem suspeita de ter enviado os pacotes estava escondida. Ele disse que os EUA e os Emirados Árabes Unidos forneceram informações que ajudaram a identificar a mulher como suspeita, mas não deu mais detalhes sobre ela.

Segundo a agência Efe, ela foi identificada por um chip de celular encontrado no artefato explosivo interceptado no Reino Unido.

PACOTES

Os dois pacotes suspeitos vindos do Iêmen foram encontrados nesta sexta-feira no Reino Unido e nos Emirados Árabes Unidos, após uma informação ter levado autoridades a inspecionar aviões de carga nos dois lados do Atlântico.

Um dos pacotes foi encontrado em um avião de carga da empresa United Parcel Service (UPS), no aeroporto de East Midlands, cerca de 260 km a norte de Londres, no Reino Unido. Ele continha um cartucho de tinta para impressora modificado, segundo a CNN, e foi enviado de Sanaa, no Iêmen para Chicago, nos EUA, em voo com escala no Reino Unido.

"Eu posso confirmar que o dispositivo era viável e poderia ter explodido. O alvo pode ter sido uma aeronave e, se ele fosse detonado, a aeronave poderia ter sido derrubada, disse a ministra do Interior do Reino Unido, Theresa May, neste sábado.

O outro pacote foi descoberto em uma instalação da FedEx Corp em Dubai. Uma fonte oficial nos Emirados Árabes Unidos disse que "um material explosivo foi encontrado no pacote originário do Iêmen" e que o pacote era semelhante ao encontrado no Reino Unido.

Uma autoridade americana e alguns analistas especularam que os pacotes podem ter sido apenas um teste para os procedimentos de checagem de carga, e da reação das autoridades de segurança nos EUA.

ATENTADO NO NATAL

Umar Farouk Abdulmutallab, de origem nigeriana, foi acusado de tentar explodir uma aeronave americana com uma bomba na noite de Natal do ano passado.

Ele embarcou em um voo da Northwest Airlines que fazia a rota Amsterdã-Detroit e, perto do fim do trajeto, tentou acionar uma bomba que estava em sua cueca, afirmaram procuradores.

Segundo eles, o dispositivo não detonou completamente e ele foi rendido por passageiros e tripulantes e o fogo foi controlado.

Ele foi acusado pela tentativa de usar uma bomba de destruição em massa, tentativa de assassinato e outros quatro crimes. Se condenado, poderá passar o resto da vida na prisão.

O nigeriano cooperou com investigadores americanos por vários meses e disse a eles ter recebido o dispositivo e treinamento de militantes da rede terrorista Al Qaeda no Iêmen.

Desde então, a Al Qaeda na Península Árabe e um de seus líderes, o clérigo americano Anwar al Awlaki, tornaram-se alvos prioritários dos EUA. Os EUA aumentaram a ajuda militar ao governo iemenita, que tenta derrotar o braço insurgente da Al Qaeda em seu território.

Fonte: Folha

Nota do Blog: Tal ato terrorista atingiu dois de seus objetivos, no primeiro plantou o medo e a insegurança no ocidente com novas ameaças de ataques, o segundo objetivo foi testar a fragilidade do controle atual de cargas aéreas para possiveis ações com base nas brechas verificadas no sistema. Vale lembrar que o objetivo do terrorismo não é apenas explodir bombas, mas difundr o medo e a insegurança, quebrando a confiança do Estado e abrindo a incerteza e desorientação no inimigo.
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Irã denuncia empresas de petróleo que não abastecem seus aviões

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O Irã denuciou à Corte Internacional de Justiça (CIJ) de Haia as empresas de petróleo que se recusam a abastecer os aviões da companhia estatal Iranair nos aeroportos europeus, anunciou neste sábado o diretor geral da companhia, Farhad Parvaresh.

"Algumas empresas cancelaram os contratos antes do fim pela pressão do governo americano depois da adoção da resolução 1929 pelo Conselho de Segurança da ONU", afirmou Parvaresh.

A resolução prevê o reforço das sanções contra o Irã em resposta a seu polêmico programa nuclear.

As autoridades iranianas não divulgaram quais empresas e aeroportos se negaram a abastecer os aviões civis iranianos nas últimas semanas.

As autoridades aeroportuárias nem as petroleiras europeias se manifestaram sobre a decisão, que não consta do pacote de sanções decretado pela União Europeia após a aprovação da resolução 1929.

Segundo depoimentos ouvidos pela AFP (de passageios, agências de viagens e fontes aeroportuárias), os aeroportos de Londres, Amsterdã, Estocolmo e vários alemães estariam entre os que, em pelo menos uma ocasião, se recusaram a abastecer aviões iranianos.

O fato obriga os aviões iranianos, segundo as testemunhas, a fazer escala em Viena, onde a austríaca OMV parece ser a única empresa a resistir às pressões americanas.

Fonte: AFP
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Irã eleva capacidade de defesa; armamentos incluem aviões, mísseis e lanchas

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Pressionado pela ameaça de um ataque às suas centrais nucleares, o Irã manobra para dissuadir os numerosos inimigos. Nos últimos meses, militares iranianos apresentaram ao mundo alguns dos equipamentos mais modernos fabricados por uma indústria bélica nacional que é um símbolo de resistência.

O festival de novidades inclui aviões, mísseis, lanchas e até submarinos. Tudo desvendado em grandiosas cerimônias à glória da nação.

O presidente Mahmoud Ahmadinejad está em todas as apresentações, nas quais insiste em que as armas não passam de instrumentos de defesa, e que o Irã não quer a bomba atômica, como acreditam Israel e os Estados Unidos.

O lançamentos são, muitas vezes, restritos à imprensa oficial. Os dados técnicos são impossíveis de verificar. Há quem diga que o Irã alimenta de propósito a ambiguidade sobre o real poder de suas armas.

A Folha compilou as principais armas apresentadas neste ano por Teerã.


MÍSSIL FATEH
Comprimento: 9 metros
Velocidade: não informado
Alcance: 250 km
Missão: ataque a alvos terrestres
Status: Operacional. Novos modelos recém-entregues


HIDROAVIÃO BAVAR
Comprimento: não informado
Alcance: dezenas de km
Velocidade: 130 km/h
Missão: ataques com metralhadoras, monitoramento. Segundo analistas, pode ser usado em ataques aéreos suicidas
Status: Operacional


AVIÃO NÃO TRIPULADO KARRAR
Comprimento: 4 metros
Alcance: 1.000 km
Velocidade: 900 km/h
Missão: carregar explosivos, espionagem e monitoramento
Status: Em fase de teste


MINI SUBMARINO QADIR
Comprimento: 29 metros
Velocidade: 8 km/h
Alcance: não informado
Missão: patrulhamento, detecção de minas, combate
Status: Operacional. Novos modelos recém-entregues



LANCHAS ZOLFAGHAR E SERAJ
Comprimento: não informado
Velocidade: 80 km/h
Alcance: não informado
Missão: patrulhamento, ataques, lança-mísseis
Status: Em fabricação


FRAGATA JAMARAN
Comprimento: 95 metros
Velocidade: 30 nós
Alcance: não informado
Missão: combate marítimo e ataque a alvos aéreos e terrestres
Status: Operacional. Nova versão em fabricação

Fonte: Folha
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sábado, 30 de outubro de 2010

Rússia lançará a primeira de uma série de novas fragatas do Project 22350

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A Rússia lançou sexta-feira, a primeira de uma série de novas e modernas fragatas do Project 22350 o evento ocorreu nos estaleiros Verf Severnaya em São Petersburgo Rússia. No evento o navio foi posto a flutuar e em breve serão concluídos os trabalhos de construção.

A fragata Almirante Gorshkov será capaz de executar a longa gama de missões tais como, anti-submarino e missões de escolta em áreas remotas.

O segundoi navio da série, Almirante Kasatonove, está em construção e deverá ser lançado em 2012.

Segundo fontes do ministério da defesa, a marinha russa vai receberá nos próximos 10 anos cerca de 10 novas fragatas oceânicas do modelo. Entretanto, as suas autoridades russas afirmam que aa marinha Russa necessitará de cerca de 20 a 30 navios como este, o qual constituirá a nais importante forta de superfície da sua marinha para o século XXI.

A Almirante Gorshkov tem um deslocamento de 4.500 toneladas, uma velocidade de 29 knts, um alcance de 4.000 Nm a 14 nós, e autonomia de 15 dias.

Possui uma tripulação de 210 homens, e eestá equipada com uma variedade variada gama de armas que inclui um canhão A-192 de 130 milímetros, um sistema CIWIS Kashtan, oito mísseis anti-navio 3M55 ONIKS (SS-N-26), Mi´sseis antiaéreos Shtil I (SA-N-12 “Grizzly”) de médio alcance, quatro tubos d etorpedos 533 milímetros torpedo, RPK-9 Medvedka-VE (SS-N-29) foguetes anti-submarino, e 24 mísseis SAM Uragan e um Ka-27 e helicópteros Ka-32.

Fonte: Ria Novosti

enviado por Rustam direto de Moscou

Tradução Plano Brasil
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DCNS mostra novo conceito de design para o Navio Submergível do Século XXI

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A companhia de construções navais européia DCNS, está apresentando na Euronaval 2010 um novo conceito de design de submarinos. Batizado com o apelido de “Navio Submergível do Século XXI” o futurista submergível SMX-25 terá 109 metros de comprimento e será impulsionado por motores elétricos.

Seu armamento deverá ser basicamente mísseis de diversos tipos, um total de 16 (de cruzeiro, anti-navio, entre outros), além dos tradicionais torpedos (quatro tubos lançadores). O projeto prevê um hangar interno para acomodar VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) de decolagem vertical.

A inovadora embarcação terá uma tripulação operacional de 27 elementos e será provida de meios para desembarque de comandos especiais de até 10 membros.

A velocidade de superfície do SMX-25 deverá ser de 38 nós e 10 nós quando submerso. A autonomia se situará na casa das 2 mil milhas náuticas. Seu deslocamento será da ordem de 2.850 toneladas.

Para a DCNS, o conceito que o projeto do novo submarino incorpora poderá converter-se em uma alternativa interessante para certos países frente à opção dos submarinos de propulsão nuclear.

Fonte: Tecnologia & Defesa
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Delegação do Brasil vai a Israel conhecer tecnologias de segurança para Copa e Olimpíada

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Oitenta representantes brasileiros, inclusive comandantes das policias militar, civil e federal, deverão participar, a partir deste domingo, de uma conferência internacional sobre segurança organizada pelo governo israelense, na qual devem ser oferecidas tecnologias que podem ser usadas durante a Copa em 2014 e a Olimpíada em 2016.

A conferencia será realizada em Tel Aviv e incluirá visitas a Jerusalém, onde os participantes poderão observar tecnologias de monitoramento de grandes áreas, e ao aeroporto internacional Ben Gurion, considerado um dos mais avançados do mundo na área da segurança.

Segundo o encarregado de negócios da embaixada brasileira em Tel Aviv, Eduardo Uziel, “Israel tem interesse em vender tecnologias para o Brasil, pensando na Copa e nas Olimpíadas”.

“O Brasil tem todo o interesse de manter a cooperação e a presença de uma delegação grande na conferência demonstra o potencial de adensamento das relações Brasil-Israel”, disse o diplomata brasileiro à BBC Brasil.

De acordo com Uziel “Israel tem uma indústria de alta tecnologia e muita experiência na área da segurança, que podem ser úteis, principalmente agora que o Brasil vai sediar grandes eventos internacionais”.

Terrorismo

Entre os integrantes da delegação brasileira estarão representantes de comissões envolvidas com a organização da Copa 2014 e do Rio 2016, além de secretários de segurança publica.

A segurança sempre foi uma das prioridades de Israel

A agenda da conferência inclui temas como cidades sem violência, segurança de aeroportos, identificação de suspeitos e uso da mídia em situações de emergência.

Segundo o presidente da conferencia, Avi Hefetz, “a segurança tem sido uma prioridade nacional desde a fundação do Estado de Israel”.

“As necessidades de segurança levaram o país a criar uma alta tecnologia que foi desenvolvida e testada em tempo real, para enfrentar qualquer ameaça”, acrescentou Hefetz.

Esta não é a primeira vez que oficiais das forças de segurança brasileiras vêm a Israel para avaliar a relevância das tecnologias de segurança do país, em vista dos grandes eventos internacionais que o Brasil vai sediar.

Em janeiro deste ano o ministério da Defesa de Israel convidou secretários de segurança publica dos Estados que vão sediar a Copa, para um seminário em Tel Aviv.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, que esteve presente no seminário, disse naquela ocasião que “embora o Brasil não tenha experiência com atentados terroristas, deve começar a se preparar, com urgência, para se confrontar com esse tipo de ameaças durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas”.

Durante o seminário o ministro Jobim também mencionou uma possível necessidade de “alterações legislativas para viabilizar ações de prevenção a ataques terroristas” durante os grandes eventos esportivos.

Fonte: BBC Brasil via Plano Brasil
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Aviões de carga: calcanhar de Aquiles da segurança aérea

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Os aviões de transporte de cargas são o calcanhar de Aquiles da segurança aérea, afirmou o especialista da revista Jane's Aviation, Chris Yates, ao comentar a descoberta de pacotes com explosivos em aeronaves que tinham os Estados Unidos como destino.

Em uma entrevista ao jornal britânico Daily Telegraph, Yates afirmou que a segurança no transporte aéreo de carga é uma preocupação desde 2001, mas admitiu que "é muito difícil examinar em profundidade contêineres de grande tamanho, levando em consideração as tecnologias utilizadas".

Para David Learmount, especialista em segurança da revista Flight Global, o transporte de carga sempre foi um alvo potencial dos terroristas, mas estes concentraram os ataques até agora na aviação comercial.

"Quando um contêiner é despachado, passa pelos mesmos controles que os de um passageiro que reserva um voo", declarou ao jornal britânico.

Londres anunciou na sexta-feira uma análise urgente das medidas de segurança dos pacotes procedentes do Iêmen, depois da descoberta na sexta-feira no aeroporto de East Midlands, centro da Inglaterra, de um pacote suspeito em um avião que viajava do Iêmen para os Estados Unidos.

Fonte: AFP
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Queda de helicóptero na Antártida deixa 4 franceses mortos

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Quatro franceses morreram na quinta-feira após um helicóptero ter caído sobre o gelo na Antártida, quando iam entregar provisões a uma base científica francesa, informaram autoridades em Paris neste sábado.

Nenhum dos quatro ocupantes do helicóptero, um "Ecureuil AS-350", sobreviveu ao acidente, causado pelas condições meteorológicas adversas.

A Administração de Terras Austrais e Antárticas Francesas (TAAF) indicou que outro helicóptero se deslocou ao local do acidente para resgatar os cadáveres das vítimas e organizar sua repatriação à base de Dumont d'Urville, à qual se dirigia.

Os falecidos são quatro homens, dois técnicos do Instituto Polar Francês Paul Emile Victor (Ipev), o órgão que administra a base, o mecânico e o piloto do helicóptero.

Os destroços do aparelho foram localizados na sexta-feira. As equipes confirmaram que nenhum dos quatro franceses sobreviveu ao impacto do choque, informou a Autoridade de Segurança Marítima Australiana.

Os quatro corpos foram levados para a base científica francesa de Dumont d'Urville, onde estão sendo velados, segundo o governo da França.

As vítimas são dois técnicos do Instituto Polar Paul-Emile Victor, que administra a base, o mecânico e o piloto do helicóptero.

As autoridades francesas consideram a investigação sobre as causas do acidente difícil e delicada em consequência das condições meteorológicas.

Fonte: AFP
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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

França pode iniciar retirada de tropas do Afeganistão em 2011

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A França e outros países membros da Otan (aliança militar ocidental) podem iniciar a retirada de suas tropas do Afeganistão no início de 2011. A informação foi anunciada pelo ministro francês da Defesa, Hervé Morin.

De acordo com o ministro, no entanto, a decisão não possui vínculo com as últimas ameaças feitas em uma mensagem de áudio feita pelo líder da rede Al-Qaeda, Osama bin Laden, divulgada na quarta-feira pela TV Al Jazira.

“Há uma data estabelecida pela Otan como parte de sua nova estratégia que é o início de 2011, porque em 2011 vamos transferir um conjunto de distritos aos afegãos”, disse o ministro à rádio RTL. “Neste momento podem acontecer os primeiros movimentos ou retiradas de forças aliadas do Afeganistão”, acrescentou.

Na mensagem veiculada pela emissora do Qatar, Bin Laden relaciona o sequestro de franceses em um país africano ao tratamento dado aos muçulmanos no país europeu. Além disso, acusa a França de “impedir que mulheres livres usem o hijab (véu islâmico)”, e diz que a proibição do uso do véu em lugares públicos, aprovado pela França, é “opressão colonial”.

No áudio ele exige também da França a retirada das tropas do país do Afeganistão, e ameaça novos sequestros caso isso não ocorra. No mês passado, cinco franceses foram sequestrados no Níger por membros do braço da Al-Qaeda na região.

O ministro francês das Relações Exteriores, Bernard Kouchner, afirmou que as ameaças são “inaceitáveis”. A chancelaria francesa confirmou que a mensagem divulgada é “autêntica”.

Fonte: Último Segundo via Plano Brasil
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Irã aceita manter reunião sobre negociações nucleares, diz chanceler da UE

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O Irã está preparado para manter negociações sobre o seu programa nuclear com o P5+1 ,grupo de seis grandes potências encarregado das conversas-- em qualquer dia depois de 10 de novembro, afirmou nesta sexta-feira a chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Catherine Ashton.

Ashton afirmou ter recebido uma carta do principal negociador do Irã na questão nuclear, Said Jalili, na qual ele concorda em comparecer a uma reunião "em lugar e data convenientes para ambos os lados", após 10 de novembro.

Em correspondência anterior para Jalili, Ashton o convidara para conversações em Viena (Áustria), entre 15 e 17 de novembro.

"Jalili está disposto a começar as conversas depois de 10 de novembro e quer definir local e data. Acho que esse é um passo muito significativo", declarou Ashton a repórteres durante uma cúpula de líderes da UE em Bruxelas.

ACORDO

Ontem (28), o jornal americano "New York Times" afirmou que os EUA e aliados estão preparando uma nova oferta de acordo com o Irã, mas irão apresentar condições para a troca de combustível nuclear que serão mais duras do que as rejeitadas pelo país no ano passado.

Segundo o "Times", a nova oferta implicaria o envio pelo Irã de mais de 2.000 kg de urânio de baixo enriquecimento para fora do país. Isso representaria um aumento de mais de dois terços em relação à proposta anterior, apresentada um ano atrás.

A proposta de envio de urânio iraniano pouco enriquecido para o exterior em troca de material para o reator médico de Teerã foi apresentada pelas potências nucleares há cerca de um ano. À época, o regime iraniano discordou dos termos do acordo e o rejeitou.

Em maio último, foi a vez de o Irã, após mediação de Brasil e Turquia, apresentar o acordo, com modificações. Mas os EUA e seus aliados recusaram a proposta e patrocinaram a aprovação, em junho, de uma nova rodada de sanções contra Teerã no Conselho de Segurança da ONU.

Fonte: Reuters
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Cúpula Japão-China tentará resolver crise diplomática

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Os primeiros-ministros de China e Japão se reunirão nesta sexta-feira em Hanói, no Vietnã, para tentar pôr fim à crise diplomática entre os dois gigantes asiáticos, informou a televisão pública japonesa NHK, citando fontes do governo.

"Os governos japonês e chinês entraram num acordo para organizar uma cúpula em Hanói entre o primeiro-ministro (japonês) Naoto Kan e seu par chinês, Wen Jiabao, depois das 21H00 horário de Tóquio (12H00 GMT), quando terão terminado todas as reuniões internacionais", indicou a emissora.

Kan e Wen participam na capital vietnamita de um encontro de países do Sudeste Asiático (ASEAN) e seus aliados da região.

Mais cedo, o chanceler japonês Seiji Maehara reuniu-se durante mais de uma hora com seu par chinês, Yang Jiechi, para preparar a cúpula.

Os dois vizinhos atravessam a pior crise diplomática dos últimos anos, iniciada depois que um pesqueiro chinês foi detido após colidir com uma embarcação da Guarda Costeira japonesa perto de um arquipélago disputado por Tóquio e Pequim, além de Taiwan.

Fonte: AFP
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Coreias trocam tiros na fronteira, dizem militares sul-coreanos

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As Coreias do Norte e do Sul trocaram tiros nesta sexta-feira na fronteira terrestre, ao longo da qual as duas partes mantêm forte presença militar. O incidente ocorre num momento em que a tensão entre os dois países, que dividem a península coreana, aparentemente vinha diminuindo nos últimos meses.

A guarda na fronteira do lado da Coreia do Norte disparou dois tiros contra um posto do lado do Sul, através da zona desmilitarizada, e a unidade sul-coreana retrucou com três tiros, informou o comando militar conjunto da Coreia do Sul.

Não ficou claro de imediato por que a Coreia do Norte disparou.

A mídia sul-coreana afirmou que os tiros foram contra a unidade de Cheorwon, na província de Gangwon, no leste. Não há informações sobre feridos.

Os dois países ainda permanecem tecnicamente em guerra, já que depois da Guerra da Coreia (1950-1953) assinaram apenas um armistício para pôr fim às hostilidades, mas não foi firmado um acordo de paz.

Em março, as relações bilaterais atingiram seu pior nível em muitos anos, depois que um navio de guerra do Sul afundou após ser atingido por um torpedo, o que causou a morte de 46 marinheiros.

A Coreia do Sul e os Estados Unidos responsabilizaram o Norte pelo naufrágio, mas o governo norte-coreano negou qualquer tipo de envolvimento.

Fonte: Reuters
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Rússia volta a testar com sucesso novo míssil intercontinental

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O submarino nuclear russo "Dmitry Donskoy" realizou nesta sexta-feira outro lançamento de teste bem-sucedido do novo míssil intercontinental Bulava, informou o Ministério da Defesa da Rússia.

"O lançamento foi efetuado das águas do Mar Branco e tinha como alvo o polígono Kura, em Kamchatka (extremo oriente da Rússia). Os parâmetros da trajetória de voo do foguete foram normais e as cargas impactaram com sucesso no polígono Kura", indicou um porta-voz da Defesa.

Este foi o 14º lançamento de teste deste foguete, o segundo deste ano, depois do que ocorreu, também com sucesso, no último dia 7.

Dos 12 anteriores a esses dois últimos, apenas cinco foram considerados bem-sucedidos ou parcialmente bem-sucedidos.

"O 15º lançamento de teste do Bulava está previsto para dezembro e será realizado pela primeira vez do submarino nuclear russo 'Yuri Dolgorukiy'", assinalou por sua vez uma fonte do Estado-Maior da Marinha russa.

Fonte: EFE
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Merkel se diz satisfeita após negociação "difícil" com a União Europeia

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A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, afirmou nesta sexta-feira estar satisfeita com os resultados da cúpula da UE (União Europeia) em Bruxelas, que decidiu abrir, como ela desejava, as portas para uma mudança do Tratado de Lisboa que inclua a criação de um fundo permanente de ajuda aos países em dificuldades financeiras.

"No geral, tivemos uma negociação profunda e difícil", disse Merkel em uma coletiva de imprensa, após o primeiro dos dois dias de cúpula em Bruxelas.

A chanceler estimou ter ganhado em suas reivindicações. Segundo ela, a Alemanha conseguiu "ir muito longe" nos pontos que considera importantes.

Merkel congratulou-se do fato de que a UE tenha aceitado estudar uma modificação de maneira limitada do Tratado de Lisboa, para perpetuar um fundo de ajuda financeira aos países em dificuldades, que atualmente está vigente por três anos, até 2013.

Berlim, principal contribuinte deste fundo por ser a maior economia do continente, defende esta exigência dizendo que seu Tribunal Constitucional poderia impedi-la de aprovar a criação do fundo, já que o atual Tratado de Lisboa proíbe que qualquer Estado-membro seja resgatado por seus sócios europeus.

UE

Os líderes da UE, pressionados por Berlim, concordaram nesta sexta-feira em estudar uma mudança limitada do Tratado de Lisboa para incluir a criação de um fundo de resgate permanente aos Estados em dificuldades financeiras, apesar do risco de reabrir um delicado processo de ratificações nacionais.

Reunidos em uma cúpula em Bruxelas, os chefes de Estado e de governo da UE (União Europeia) decidiram "convidar" o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, a "iniciar consultas" entre os Estados com o objetivo de modificar o texto fundamental do bloco, afirmaram à AFP fontes diplomáticas.

Os 27 haviam acordado previamente a necessidade da criação de um fundo permanente para apoiar os países em dificuldades, após a crise da dívida grega deste ano ameaçar contagiar outros países fortemente endividados, como Portugal e Espanha.

Mas a Alemanha, apoiada pela França, havia condicionado a criação desse mecanismo, que por enquanto existe por um período de três anos, até 2013, à realização de uma reforma do Tratado de Lisboa, já que em seu estado atual o texto proíbe que qualquer Estado membro seja resgatado por seus parceiros europeus.

A locomotiva alemã, a maior contribuinte desse mecanismo, que possui uma capacidade total de financiamento de até 750 bilhões de euros (US$ 1,04 bilhão), defendia que seu Tribunal Constitucional poderia impedi-la de aprovar sua criação em virtude do conteúdo do Tratado de Liboa.

Após horas de acalorados debates, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, convenceu seus companheiros sobre a necessidade dessa reforma, apesar do pouco entusiasmo demonstrado com a ideia de modificar um texto que levou dez anos de complicadas negociações e que está em vigor a apenas 11 meses.

Os 27 retomarão o tema em sua próxima cúpula, no meio do mês de dezembro, com o objetivo de que qualquer mudança possa ser ratificada por cada um dos países membros até a metade de 2013, segundo as mesmas fontes.

"Se a Alemanha nos diz que para conseguir (criar esse fundo) precisamos mudar o tratado, estamos abertos à discussão", havia afirmado mais cedo o primeiro-ministro sueco, Fredrik Reinfeldt, somando-se à postura também demonstrada por vários países, como Espanha, Dinamarca, Finlândia, Luxemburgo e Grécia.

Ainda que qualquer modificação exija uma aprovação dos 27, seus líderes acreditam que, se a mudança for realizada, terá um caráter tão limitado que não será necessário passar por referendos nos Estados da UE.

Fonte:France Presse
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Criminosos atiram contra helicóptero da Polícia Militar na Grande BH

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Criminosos atiraram contra um helicóptero da Polícia Militar (PM) durante um confronto entre policiais e criminosos, nesta quinta-feira (28), no bairro Serra Verde, na divisa de Contagem e Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Três homens morreram no tiroteio. De acordo com a PM, os militares foram ao local depois de receberem uma denúncia de tráfico de drogas. Lá, eles encontraram os suspeitos em um acampamento. A estrutura fica em um matagal.

Segundo polícia, eles tentavam abordar o grupo há alguns dias, mas devido a posição privilegiada em que os criminosos estavam, não conseguiram prendê-los. Durante a tarde desta quinta-feira (28), os militares chegaram ao local pela mata que cerca o acampamento. Os suspeitos foram surpreendidos e passaram a trocar tiros com a PM.

Os policiais revidaram e feriram três suspeitos. Eles foram encaminhados à Policlínica de Contagem. Segundo a unidade médica, os criminosos morreram. De acordo com a PM, nenhum militar se feriu durante a ação.

Os outros criminosos fugiram do local pela mata. Os policiais acionaram um helicóptero e cães de captura para auxiliarem nas buscas. Os suspeitos atiraram contra a aeronave e não foram capturados.

Dois revólveres e uma pistola foram apreendidos no acampamento dos criminosos. De acordo com a polícia, munições de diversos calibres também foram encontradas. No local, também haviam plantas semelhantes à maconha.

Segundo a PM, os suspeitos integram a “Gangue do Pasto”.

Fonte: Portal G1
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Petrobras vai substituir óleo importado de país árabes pelo de Tupi

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A Petrobras vai utilizar inicialmente o petróleo produzido no campo de Tupi, no pré-sal da bacia de Santos, para substituir o óleo importado para a fabricação de lubrificantes.

Segundo o diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, será possível, em dois anos, deixar de importar dos países árabes o petróleo do tipo leve (mais caro) 100 mil barris/dia e usar o óleo de Tupi.

"Já iniciamos estudos e testes que precisam ser concluídos, mas, ao que tudo, indica, o óleo de Tupi tem as características necessárias para a produção de lubrificantes."

O óleo de Tupi será refinado na Reduc (refinaria da estatal em Duque de Caxias, no Grande Rio), única unidade apta a produzir lubrificantes do tipo parafinados.

Costa lembrou que o pré-sal produzirá muito mais petróleo num horizonte mais longo do que a necessidade de importações para a produção de lubrificantes. Mas, até 2012, a estimativa da Petrobras é extrair 100 mil barris de Tupi, com a plataforma Cidade de Angra dos Reis, que entrou em operação ontem.

Fonte: Folha
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EUA inovam e divulgam orçamento completo de inteligência: R$ 137 bilhões

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Pela primeira vez, o orçamento completo de inteligência dos Estados Unidos foi divulgado, e é ultrapassa US$ 80 bilhões (cerca de R$ 137 bilhões) para 2010.

Os números divulgados nesta quinta-feira mostram que US$ 27 bilhões vão para inteligência militar.

Steven Aftergood, especialista em sigilo da Federação dos Cientistas Americanos, disse que a divulgação é "a revelação mais completa já vista".

É algo que o novo diretor da Inteligência Nacional, James Clapper, prometeu pressionar.

Seu escritório disse que sua cota é de US$ 53,1 bilhões, o que cobre os custos da CIA [agência americana de inteligência] e parte das despesas de outras 16 agências semelhantes.

Fonte: Folha
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Estado palestino será criado em 2011, afirma primeiro-ministro

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O premiê palestino, Salam Fayyad, declarou nesta quinta-feira que o Estado Palestino será fundado em 2011 e que está preparando a infraestrutura para possibilitar sua criação.

"Agosto de 2011 será o prazo final da ocupação israelense" nos territórios palestinos e "no próximo verão [no hemisfério norte, inverno no hemisfério sul] os palestinos vão festejar o nascimento de seu Estado", disse Fayyad.

No entanto, analistas se dizem céticos sobre as promessas, a menos que sejam firmados acordos com Israel e com o grupo islâmico Hamas. O governo de Fayyad não tem controle algum sobre a faixa de Gaza, dominada pelo Hamas desde 2007 e onde moram 1,5 milhão de palestinos.

Fayyad, que assumiu o cargo de premiê em 2007, é um economista respeitado internacionalmente que trabalhou no Banco Mundial durante oito anos.

Desde que foi nomeado premiê pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, Fayyad vem se dedicando a construir a infraestrutura de um futuro Estado Palestino, consolidando a economia, as instituições e as forças de segurança na Cisjordânia.

ISRAEL

O premiê de Israel, Binyamin Netanyahu, já declarou que o país "não aceitará medidas unilaterais" por parte dos palestinos.

O ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, instruiu nesta semana o departamento de planejamento do ministério a elaborar um estudo sobre a possibilidade de que os palestinos declarem um Estado de maneira unilateral e obtenham o apoio da ONU. "Temos que estar prontos para essa eventualidade", afirmou Lieberman.

Nas declarações desta quinta-feira, Fayyad também criticou Netanyahu e disse que "se o premiê israelense tem intenções sérias de fazer a paz, deve prender os colonos que envenenaram as oliveiras dos palestinos".

Fayyad se referiu a um incidente ocorrido nesta semana na Cisjordânia quando colonos do assentamento de Alon Moreh, nas proximidades da cidade de Nablus, contaminaram mais de 600 oliveiras da aldeia palestina de Dir Hatab com águas de esgoto.

Ele declarou também que Netanyahu "permite que os colonos façam atos de terrorismo contra os palestinos".

NEGOCIAÇÕES

Ainda nesta quinta-feira, o ministro das Relações Exteriores do Egito, Ahmed Aboul Gheit, e o ministro da Inteligência egípcio, Omar Suleiman, se reúnem em Ramallah com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, para discutir a possibilidade de retomada das negociações diretas entre israelenses e palestinos.

Abbas suspendeu as negociações no dia 26 de setembro, quando o premiê Netanyahu se negou a prolongar o congelamento da construção dos assentamentos israelenses na Cisjordânia.

Netanyahu declarou que quer negociar "sem condições prévias", mas Abbas afirmou que não retomará as conversas "se os israelenses continuarem construindo os assentamentos". As obras nos assentamentos israelenses na Cisjordânia já foram retomadas.


Fonte: BBC Brasil
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Rússia e Índia preparam acordo sobre caça da 5ª geração

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A Rússia está planejando assinar em Dezembro um acordo com a Índia sobre o projeto preliminar de uma aeronave conjunta de combate de quinta geração, disse um oficial sênior do setor de aeronaves russas na quarta-feira.

A firma russa Sukhoi e Hindustan Aeronautics Limited (HAL) da Índia acordaram no início de 2010 para desenvolver em conjunto um caça de quinta geração, provisoriamente chamado PAK-FA.

"Um acordo com a Índia sobre o pré-projeto do PAK FA será assinado em dezembro", disse Alexei Fyodorov, chefe da United Aircraft Corporation Rússia.

As partes concordaram em desenvolver tanto um lugar único e uma versão de dois assentos do avião, em 2016, concentrando-se na versão monoposto nos estágios iniciais de desenvolvimento.

A nova aeronave provavelmente será baseada no caça russa de quinta geração T-50 protótipo, que já fez vários vôos de teste e é esperado para se juntar à Força Aérea Russa em 2015.

A Rússia tem vindo a desenvolver o caça de quinta geração desde 1990. O protótipo atual, conhecido como o T-50, foi desenhado pelo gabinete de projecto Sukhoi e construído em uma fábrica em Komsomolsk-na-Amur, no Extremo Oriente da Rússia.

As autoridades russas já saudaram o caça como "um avião exclusivo que combina as capacidades de um caça de superioridade aérea e aeronaves de ataque”.

Fonte: Ria Novosti
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Falha técnica faz EUA perderem controle de 50 mísseis nucleares

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O centro de controle da base aérea de Warren, no estado de Wyoming, nos Estados Unidos, perdeu temporariamente o contato com 50 mísseis nucleares intercontinentais no fim de semana passado devido a uma falha técnica, informaram fontes do Pentágono nesta quarta-feira.

A Força Aérea americana está investigando o incidente, que acredita que tenha sido causada por uma falha que afetou os computadores do centro de controle, disse à imprensa o porta-voz do Departamento de Defesa, Dave Lapan.

A falha aconteceu no sábado de manhã quando o centro de controle da base de Warren, perto de Cheyenne (Wyoming), perdeu durante quase 45 minutos a comunicação com 50 mísseis balísticos intercontinentais Minuteman III, informou o tenente-coronel John Thomas.

O Pentágono confirmou que o presidente americano, Barack Obama, foi informado sobre o incidente nesta base que abriga 450 dos mísseis Minuteman III dos EUA.

Thomas afirmou que o fato está sendo investigado, embora "não haja nenhuma indicação de que as causas na interrupção das comunicações tenham sido propositais".

A Força Aérea reiterou que os mísseis têm sistemas de segurança e proteção e o incidente não significa "uma brecha na segurança nuclear".

Os mísseis foram revisados e não sofreram nenhum dano, além disso a Força Aérea reiterou que contam com múltiplos processos de segurança e funções de controle e em nenhum momento houve perigo para a população.

A revista "The Atlantic" destacou em sua versão eletrônica que o secretário de Defesa, Robert Gates, e o chefe do Estado-Maior Conjunto do Exército, o almirante Mike Mullen, foram informados imediatamente, embora o jornal "Los Angeles Times" afirme que a Casa Branca não foi comunicada sobre o fato antes de terça-feira.

Fonte: EFE
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Rússia exige que EUA investiguem denúncias do WikiLeaks

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A Chancelaria russa instou nesta quinta-feira os Estados Unidos a efetuarem uma "investigação minuciosa" das denúncias de abusos, torturas e crimes de guerra supostamente cometidos no Iraque, feitas pelo site WikiLeaks ainda na semana passada.

"Obviamente é necessário um estudo detalhado a respeito dos testemunhos sobre assassinatos de civis inocentes, torturas e abusos contra prisioneiros, atos dos quais o comando militar norte-americano era consciente, de acordo com a imprensa", indicou a Chancelaria em comunicado.

Para o governo russo as denúncias do site são graves e não podem ser ignoradas.

"As autoridades dos Estados Unidos têm a obrigação de conduzir uma investigação minuciosa, independente e transparente sobre todas as informações publicadas pela imprensa", acrescenta a nota oficial da diplomacia russa.

Os cerca de 400 mil documentos publicados no sábado no site WikiLeaks revelam que os chefes militares americanos fizeram vista grossa diante das torturas e dos maus-tratos a prisioneiros iraquianos pelas forças de segurança durante a ocupação no Iraque.

Os documentos mostram também que centenas de civis inocentes foram mortos por militares americanos perto dos postos de controle depois da invasão do país em 2003.

Além disso, revelaram que os americanos possuíam um registro detalhado sobre as mortes de civis, o que o Pentágono havia negado publicamente.

O Wikileaks cifrou em 109 mil o número total de mortos no Iraque, dos quais 66.081 seriam civis.

Fonte: France Presse
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Transferência de Tecnologia é a chave da proposta da BAE System á Marinha do Brasil

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A BAE Systems apresentou ontem uma proposta detalhada para a Marinha brasileira para o fornecimento de um pacote de navios para cumprir o seu ambicioso programa de renovação da frota através de um acordo total de transferência de tecnologia, com os navios a serem construídos no Brasil. A proposta surge após o recente Acordo de Defesa e Cooperação entre os governos do Brasil e do Reino Unido e marca o último passo no sentido de aumentar o comércio bilateral entre os dois países. Baseado nas capacidades da BAE Systems em seus projetos, que inclui o fornecimento de cinco navios de patrulha oceânica, um navio de apoio logístico e cinco navios de escolta, bem como um serviço de suporte global da logística. Importante, a proposta também estabelece regras aprovadas pelo governo do Reino Unido para uma parceria brasileira na concepção e desenvolvimento do novo navio multi-função - Global Combat Ship.

Alan Johnston, Diretor da BAE Systems, divisão de navios de superfície, disse: "Acreditamos que esta abordagem de parceria estratégica, combinada com nossos projetos de navios comprovados, vai trazer força para a indústria brasileira e dar confiança á Marinha do Brasil em nossa capacidade de oferecer uma efetiva e acessível solução para atender seus requisitos futuros de capacidade naval. "

A BAE Systems tem um longo histórico de colaboração com a Marinha do Brasil e sua participação em projetos como as fragatas classe Niterói Brasil, fornecidos pela Companhia na década de 1970. A última proposta busca projetado atingir os objetivos estabelecidos no Brasil pela Estratégia Nacional de Defesa (END),para aumentar a capacidade de sua industria nacional, permitindo que o país desenvolva de forma independente a construção naval de forma sustentável e a capacidade de apoio marítimo.

"Estamos em discussões sobre a proposta com uma série de potenciais parceiros da indústria no Brasil, incluindo estaleiros e desenvolvedores de sistemas de combate", acrescentou Johnston. "Estamos trabalhando ativamente para formalizar esses acordos e forneceremos mais detalhes no devido tempo."

A BAE Systems incluí na proposta um navio de patrulha oceânica de 90 metros, baseada na Classe "River", comprovada e em uso com a Royal Navy. Ele usa a plataforma central idêntica à do navio a ser construído na Tailândia no âmbito de um acordo similar de transferência de tecnologia, com sistemas e equipamentos adaptados às necessidades da Marinha do Brasil. Além disso, a empresa propôs uma variante da Marinha Real britânica da Classe "Wave", adaptados para atender as necessidades específicas da Marinha do Brasil.

A nova geração de navios, o Global Combat Ship está sendo desenvolvido para ser acessível e facilmente adaptável às rápidas mudanças na demanda de defesa do teatro moderno de operações. A parceria entre o Reino Unido e o Brasil, tornam viável esse projeto, significando redução de custos através de um projeto racionalizado, construção e operações de processo de aquisição, manutenção e apoio compartilhados. Ele também proporciona ao Brasil a oportunidade de influenciar no design e o acesso à formação de seu pessoal no padrão da Royal Navy.


Retrato da Empresa:

A BAE Systems é uma empresa global de defesa, segurança e companhia aeroespacial, com aproximadamente 107.000 colaboradores em todo o mundo. A Companhia oferece uma gama completa de produtos e serviços na áreas terrestres, aéreas e navais, bem como eletrônicos avançados, segurança, soluções de tecnologia da informação e serviços de apoio ao cliente. Em 2009 a BAE Systems anunciou vendas de 36,2 bilhões dólares.

Fonte: Defense & Professional

Tradução: Angelo D. Nicolaci

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A ilusão do BRIC

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O principal legado do presidente Lula no campo da política externa é o fortalecimento das parcerias do Brasil com outras potências emergentes, sobretudo os países do Bric.

O comércio com a China está em expansão.

Entrou em vigor um acordo de isenção de vistos entre Brasil e Rússia. As relações com a Índia nunca estiveram melhor. O Brasil está certo de querer forjar vínculos bilaterais mais estreitos com os gigantes asiáticos emergentes.

Mas, embora o Brasil deva fortalecer os vínculos individualmente, o próximo presidente brasileiro deve tomar cuidado para não levar a aliança Bric demais a sério. A marca melhorou a imagem do Brasil, mas juntar forças e apostar na importância estratégica da aliança não pode senão resultar em decepção.

A marca Bric, criada pelo banqueiro Jim O’Neill, não vai sobreviver a longo prazo.

Que o acrônimo Bric tenha deixado de ser mero termo de investimento para se tornar uma realidade política não é sinal de presciência de O’Neill. O triunfo da marca Bric e sua aceitação entusiástica até por parte de seus “membros”, apesar de suas inadequações, indicam o anseio não satisfeito das potências emergentes de compreenderem um mundo cada vez mais complexo, e que lugar nele lhes cabe.

O desafio de encontrar maneiras categóricas de entender o mundo tem precedentes. Historicamente, acadêmicos buscaram estabelecer distinções entre países ao classificálos por categorias e blocos organizados de acordo com diferentes variáveis.

Em 1946, Winston Churchill estabeleceu tal conceito quando introduziu a ideia da Cortina de Ferro.

Pouco depois, Alfred Sauvy cunhou o termo Terceiro Mundo, ajudando seres humanos a entenderem o sistema internacional.

Atualmente, esses modelos já não têm significado, e há muitas propostas para novas maneiras de se repensar a realidade geopolítica. Quando criou os Brics, O’Neill estava apenas considerando aspectos econômicos; sendo assim, os países que ele escolheu eram muito heterogêneos. O Brasil e a Índia são duas democracias que ainda não estão plenamente estabelecidas na atual ordem mundial, enquanto a China e a Rússia, dois regimes não democráticos, são poderes estabelecidos desde 1945. Os quatro discordam sobre quase tudo, incluindo mudança climática, direitos humanos e a reforma da governança global.

Apesar de todos estes fatores, o termo Brics virou um conceito chave entre analistas. Os líderes do Brasil, da Índia, da Rússia e da China começaram a se referir a eles mesmos como “membros do Bric”. Em 2009, os presidentes Lula e Hu Jintao e os primeirosministros Medvedev e Singh encontraram-se em São Petersburgo para uma cúpula do Bric.

Por que os quatro líderes decidiram juntar-se e transformar a categoria de investimentos de O’Neill em realidade política? O que mais os unia parecia ser seu interesse comum em mudar a maneira como o mundo era conduzido. Após o otimismo inicial e os grandes anúncios de uma “nova ordem mundial”, no entanto, os membros do Bric deram-se conta de que suas posições eram demasiadamente divergentes para concordarem sobre quaisquer medidas específicas. A categoria de O’Neill é ampla demais para ser significativa.

O que o sucesso da marca Bric realmente mostrou é que os acadêmicos e investidores não são os únicos a buscar uma categoria que possa capturar a realidade. Chefes de Estado anseiam, igualmente, por uma maneira significativa de compreender o mundo. Os quatro líderes encontraramse em São Petersburgo essencialmente para “experimentar” a categoria que O’Neill tinha inventado para eles. Em vez de apontar para as semelhanças, seu comportamento refletia o forte desejo de entender a que categoria eles pertenciam. Em um mundo de rápidas mudanças, onde parâmetros tradicionais tais como ocidente e oriente, norte e sul e rico e pobre já não orientam as potências emergentes, colocar o “chapéu Bric” foi apenas outro episódio, embora certamente não o último, na busca complexa de sua identidade e de seu lugar em um mundo que vão, em breve, dominar.

OLIVER STUENKEL é cientista político.

Fonte: O Globo Via Plano Brasil
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Medida do Reino Unido poderá ver aeronaves Rafale da França nos porta-aviões britânicos

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A decisão do Governo do Reino Unido de equipar com catapultas seus dois novos porta-aviões abriu a possibilidade dos caças franceses Dassault Rafale operarem a bordo das embarcações britânicas, com a reciprocidade das aeronaves inglesas utilizarem o convés de voo do porta-aviões francês, disse o Ministro de Defesa da França Hervé Morin, durante uma entrevista na exibição Euronaval, nesse dia 26 de outubro, na França.

Morin solicitou a sua equipe de militares franceses para verificar se a instalação das catapultas poderia permitir que as aeronaves francesas, como o Rafale, poderiam operar a bordo da embarcação da Royal Navy, e a resposta foi: “Sim, isso é tecnicamente viável,” disse ele aos jornalistas.

Isso abriu uma potencial oportunidade de uma interoperabilidade e de interdependência mútua entre as frotas britânicas e francesas, disse ele. Com tal cruzamento de operações embarcadas veio a possibilidade de uma “permanente presença no mar,” disse ele. “Nós temos uma complementaridade de executar isso.”

Morin, no entanto, disse que a decisão francesa, se fabricará um segundo porta-aviões, chamado de porte-avions 2 ou PA2, será tomada no final de 2012 ou começo de 2013. Até o momento, o Presidente Nicolas Sarkozy apenas disse que tal decisão poderia ser tomada em 2011 ou 2012.

Mas o dinheiro está curto, e as eleições presidenciais serão realizadas em 2012, existindo a probabilidade de que Morin tenha redefinido o nova data, disse um membro da defesa.

Privativamente, os membros da Marinha Francesa estão encantados com a possibilidade de os britânicos operarem porta-aviões convencionais, ao invés de um convés de voo projetado para aeronaves de decolagem vertical como o Sea Harrier.

Um oficial disse que leva algo como 25 anos para se aprender como operar um porta-aviões de verdade. “Eu ficarei feliz se isso for acelerado para 10 a 15 anos” disse o oficial. A Marinha da França, a qual opera com o porta-aviões Charles de Gaulle, poderia ajudar com o treinamento das tripulações britânicas.

A Marinha Francesa tinha estado sem utilizar o Charles de Gaulle por três anos após uma programada revisão do reator nuclear e um trabalho de revisão. Durante este tempo, os pilotos da Frota Aérea da Marinha da França voava nos EUA para manter-se com as horas de voo em dia.

As expectativas são altas de que os anúncios de uma cooperação militar sejam feitos durante o encontro Anglo-Francês no dia 2 de novembro, quando Sarkozy e o Primeiro Ministro Britânico David Cameron se encontrarão em Portsmout, na Bretânha.

Fonte: Defense News – Tradução: Cavok
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Morre o ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner

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O ex-presidente da Argentina Néstor Kirchner morreu na cidade de Calafate depois de ter sido hospitalizado nesta quarta-feira após sofrer uma insuficiência cardíaca aguda, informou seu médico pessoal. Ele mantinha grande influência no governo da presidente Cristina Fernández de Kirchner, sua mulher e sucessora. Kirchner tinha sido operado em setembro de problemas cardíacos.

Fonte: AFP
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Os americanos criaram o agente 171

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A cena parece ter saído de um filme barato. Dois agentes americanos encrencam-se ao desembarcar num país tropical, têm seus passaportes apreendidos e são informados de que devem esperar pela decisão de um juiz. Na cena seguinte eles desaparecem. Como saíram do país? Coisa de heróis de filmes de segunda. Podem ter usado papéis inadequados. Também podem ter dado um daqueles telefonemas misteriosos, recebendo um envelope na portaria do hotel.

Não foi cena de filme. Aconteceu no Brasil. No dia 1º de outubro passado ocorreu um incidente durante o voo 128 da Continental Airlines que partiu de Houston para o Rio de Janeiro. Uma passageira (Fabíola Fantinato) desentendeu-se com as atendentes do serviço de bordo e a tripulação acionou os dois agentes da Transport Security Administration, a TSA, que viajam nas aeronaves americanas para prevenir desordens e até mesmo sequestros. Os policiais, Alan Doyle e Aaron Thomas, imobilizaram a passageira, algemando-a. Ela teria mordido um deles.

Ao desembarcar, os agentes entregaram a senhora à polícia do aeroporto, mas como ela dizia ter sido agredida e apresentara queixa, tiveram seus passaportes apreendidos. Segundo seu advogado, tinha sinais de violência nos seus braços, nas costas e no canto do olho esquerdo. Por ordem de um juiz federal, os agentes deveriam comparecer a uma audiência, marcada para a semana seguinte. A passageira é mulher do juiz estadual Marcos Fantinato.

No dia marcado, viu-se que os dois agentes evaporaram. Segundo uma versão que circula nos Estados Unidos, divulgada pela CNN, eles receavam ser constrangidos por conta do parentesco da senhora. Temiam um malfeito e, para evitá-lo, praticaram outro. Legalmente, não poderiam deixar o país sem os passaportes. Se saíram com documentos inadequados, é uma coisa. Se obtiveram papéis com as autoridades consulares americanas, é coisa pior. Em qualquer caso, se agentes estrangeiros fizerem coisa parecida nos Estados Unidos, seu governo ouvirá poucas e boas.

Talvez o embaixador Thomas Shannon não saiba, mas funcionários do governo americano já protegeram cidadãos encrencados com a Justiça brasileira.

Em 1966 quatro contrabandistas foram presos na Amazônia. Tinham contatos com um poderoso senador e armou-se um carteiraço. O general Vernon Walters, adido militar americano, foi instruído para levar o caso ao seu amigo marechal Castello Branco, presidente do Brasil. Pela narrativa do filho de Castello, dias depois as celas da Polícia Federal amanheceram abertas e os presos sumiram.

Até agora, o governo brasileiro fez de conta que não houve nada com os agentes da TSA. Há uma semana o ministro da Defesa, Nelson Jobim, esteve com Janet Napolitano, czarina da vigilância interna americana e assinou um acordo de segurança aérea. Segundo a assessoria da senhora, não trataram do sumiço. Pena, porque, no mínimo, os agentes iludiram os controles de aeroporto da Polícia Federal e debocharam de uma ordem judicial. No máximo, a embaixada americana, sabendo do ocorrido, contribuiu para a malfeitoria.

O escritor inglês Ian Fleming criou o agente 007, imortalizado por James Bond, com licença para matar. O governo americano criou os agentes 171, com licença para passar a perna nos outros.

Fonte: Folha
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China prepara laboratório espacial tripulado até 2020

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A China anunciou nesta quarta-feira que irá lançar dentro de aproximadamente dez anos um laboratório espacial adequado a uma ocupação humana prolongada, na esperança de se aproximar dos EUA e da Rússia como potências capazes de chegar à Lua.

A agência estatal de notícias Xinhua informou, citando uma fonte não-identificada do programa espacial, que um laboratório experimental será lançado antes de 2016, para testar equipamentos e técnicas. Mas não ficou claro se esse laboratório seria tripulado por longos períodos.

O programa usará tecnologias existentes, como o veículo espacial Shenzhou e o foguete de lançamento Longa Marcha 2F, disse a Xinhua, sem dar detalhes sobre o tamanho dos laboratórios planejados.

O laboratório espacial tripulado, segundo essa fonte, irá promover o progresso e a inovação científica do país, "melhorará a força nacional geral, e contribuirá de forma importante para a elevação do prestígio nacional".

A iniciativa não deve rivalizar em tamanho com a Estação Espacial Internacional, operada conjuntamente por Rússia, EUA e outros países. Mas o anúncio é um sinal da crescente capacitação tecnológica chinesa.

O governo chinês lançou este mês um segundo veículo orbital lunar e em 2008 se tornou o terceiro país a promover "caminhadas espaciais" de astronautas em órbita.

O país planeja fazer um pouso não-tripulado na Lua em 2012, e trazer amostras do solo lunar em 2017. Cientistas já falaram na possibilidade de enviar uma missão tripulada para lá depois de 2020.

Fonte: Reuters
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Vitória no Afeganistão é impossível, diz ex-líder soviético Mikhail Gorbachov

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O ex-líder da União Soviética Mikhail Gorbachov disse em entrevista à BBC que uma vitória das forças da Otan (aliança militar ocidental) no Afeganistão é impossível.

Gorbachev afirmou que os Estados Unidos não têm alternativa a não ser retirar suas tropas "se quiser evitar outro Vietnã".

O ex-líder elogiou a decisão do presidente americano, Barack Obama, de começar a retirada de soldados do país no ano que vem, mas disse que os Estados Unidos vão passar por dificuldades para resolver a situação.

"A vitória é impossível no Afeganistão. Obama está certo em retirar as tropas. Não importa o quão difícil isso será", disse Gorbachev.


"TREINAMENTO DE MILITANTES"

Como líder soviético, Gorbachev tomou a decisão de sair do Afeganistão depois de uma guerra de dez anos, em 1989.

Ele disse que, na época, um acordo foi alcançado com Irã, Índia, Paquistão e Estados Unidos.

"Nós esperávamos que os Estados Unidos respeitassem o acordo a que chegamos de que o Afeganistão deveria ser um país neutro e democrático, que teria boas relações com seus vizinhos e tanto com os Estados Unidos como com a União Soviética", disse Gorbachov.

"Os americanos sempre disseram apoiar isso, mas ao mesmo tempo eles estavam treinando militantes -- os mesmos que hoje aterrorizam o Afeganistão e cada vez mais o Paquistão."

Por causa disso, para o ex-líder soviético, seria mais difícil para os Estados Unidos resolver a situação do país hoje.

"Mas qual é a alternativa? Outro Vietnã? Mandar mais 500 mil soldados? Isso não funcionaria."

Segundo Gorbachev, o melhor que a Otan poderia alcançar seria ajudar o Afeganistão a se recuperar e se reconstruir após a guerra.

DEMOCRACIA NA RÚSSIA

Mikhail Gorbachov também disse, durante a entrevista, estar preocupado com a situação política atual na Rússia.

"Estamos no meio do caminho na estrada entre um regime totalitário e a democracia e liberdade. A batalha continua. Ainda há muita gente em nossa sociedade que teme a democracia e preferiria um regime totalitário."

Gorbachov disse que o partido do governo, liderado pelo primeiro-ministro Vladimir Putin, "está fazendo tudo o que pode para se afastar da democracia e se manter no poder".

Putin já teve dois mandatos consecutivos como presidente, o limite máximo no país, antes de se tornar primeiro-ministro em 2008. Ele já indicou que pode se candidatar novamente à Presidência quando o mandato do atual presidente, Dmitri Medvedev, terminar em 2012.

Fonte: BBC Brasil
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EUA elogiam modelo de acordo nuclear Moscou-Teerã

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Os Estados Unidos não viram problema no fato de o Irã iniciar ontem, com a ajuda da Rússia, o abastecimento do reator nuclear da usina de Bushehr, que deve começar a operar no próximo ano. Ao contrário, de acordo com os norte-americanos, isso deixa claro que o regime de Teerã pode ter acesso à energia atômica sem a necessidade de enriquecer urânio.

Segundo o acordo entre Moscou e Teerã, apenas combustível nuclear fornecido pela Rússia poderá ser utilizado na usina iraniana, que atrasou meses para ser inaugurada. O urânio enriquecido pelos iranianos não poderá servir como combustível para o reator. Caso contrário, violará os contratos assinados entre a Rússia e o Irã.

Além disso, não há como converter a usina para a produção de bomba atômica. O urânio usado em Bushehr foi enriquecido apenas a 3,5%, bem menos do que os 90% necessários para a bomba. Segundo autoridades iranianas, os fins são civis e buscam ampliar o uso de energia nuclear. "Este dia será lembrado porque é a data em que o reator começou a funcionar", disse em meio a celebrações Ali Akbar Salehi, chefe da Organização de Energia Atômica do Irã na usina.

Em Washington, o porta-voz do Departamento de Estado, P.J. Crowley, disse que "o fornecimento de combustível pela Rússia é o modelo que o Irã deveria seguir caso queira seguir com a sua ambição para energia nuclear civil". Segundo ele, "o que é mais interessante sobre Bushehr é que o Irã não precisa ter capacidade de enriquecimento doméstico caso suas intenções sejam meramente pacíficas".


Independência

O regime de Teerã discorda de que o modelo russo deva ser o único a ser seguido. Autoridades declaravam ontem que a meta é ter cerca de 20 usinas como Bushehr, capaz de produzir cerca de 1.000 megawatts, para aumentar o uso de energia atômica no Irã. Para alcançar este objetivo, os iranianos dizem ser necessário enriquecer internamente urânio, sem necessidade de depender dos russos.

Fonte: Estadão
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RÚSSIA, PARCEIRO INDISPENSÁVEL?

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Há visões muito diferentes, no seio da OTAN, sobre a necessidade e forma de fazer progredir o relacionamento com a Rússia. Como conciliar essas visões, sob a forma de uma política coerente, é um dos mais importantes desafios a que o novo conceito estratégico da Aliança deve responder.

A Europa divide-se entre duas posições extremas. Por um lado, os que continuam a olhar a Rússia como uma ameaça à sua segurança e vêm na OTAN a garantia da sua defesa. Por outro lado, os que procuram ativamente um entendimento com Moscou, sob a ideia de que não pode haver, verdadeiramente, uma segurança européia global sem a participação da Rússia; inclui-se nos argumentos deste grupo o papel que a Rússia pode ter na solução dos problemas energéticos da Europa, no médio prazo, pelo menos.
Mas não é apenas por estas diferentes visões no campo europeu que a questão do estabelecimento de uma parceria com a Rússia se tornou muito complexa. É também, em grande parte, pela posição da própria Rússia e dos EUA. Washington precisa, no seu próprio interesse, de melhorar o relacionamento com a Rússia, mas não se mostra disposto a alterar a essência da política de contenção da Rússia – evitar o regresso ao anterior estatuto de potência imperial. No entanto, também não subscreve os receios dos que avaliam a situação a Leste como prioritária para OTAN (são principalmente os três países do Báltico). Os EUA consideram importante a segurança a Leste, mas obviamente não vêem na Rússia uma ameaça à Europa. Pelo que se disse anteriormente, esta posição acaba por em nada ajudar a resolver a divisão entre os europeus.

A postura russa é a principal dificuldade. Logo, em primeira instância, porque nada tem feito - bem ao contrário - para ajudar a enterrar o passado do domínio soviético, para fazer esquecer as razões de queixa que as antigas Repúblicas da União e países satélites conservam desses tempos e impedir que essas lembranças continuem a interferir no futuro. Depois, porque a utilização que Moscou faz dos seus recursos energéticos tem frequentemente contornos de coação, em especial, na vizinhança próxima, aproveitando a dependência em alguns casos quase total que se verifica nesses países (100% em relação ao gás, no caso da Lituânia, Letônia e Finlândia, por exemplo).

Moscou quer uma nova arquitetura de segurança para a Europa. Alega o Presidente Medvedev, que a atual não permite resolver os conflitos com eficácia por excesso de fragmentação na forma como os europeus se relacionam internacionalmente, em matéria de segurança e defesa (OTAN, UE, OSCE, etc.). No entanto, as razões de fundo da sua proposta decorrem de não ter qualquer voz ativa nas duas primeiras instituições, as que, de fato, cuidam da segurança e defesa na Europa.

Moscou já concluiu que os instrumentos de participação que a OTAN lhe tem oferecido não lhe dão qualquer capacidade de participação efetiva, de ser ouvido, de ter influência no respectivo processo de decisão. Aceitou o que lhe foi proposto porque, estando impotente para parar o alargamento da OTAN, viu nos mecanismos que então a Aliança criou - primeiro o “Political Joint Committee” e depois o OTAN/Russia Council - alguma possibilidade de participação útil. Esta esperança levou um primeiro golpe com a crise do Kosovo e depois desapareceu com os alargamentos por que a OTAN passou, em particular, o de 2004 em que nove dos 12 membros admitidos vinham precisamente da área de influência soviética, nomeadamente, os três países do Báltico que constituíam o caso mais sensível para Moscou.

O que o Presidente Medvedev pretende precisamente ainda não se tornou claro, entretanto em avançado com uma proposta de Tratado. Presume-se, que agora, de forma mais realista do que no início deste processo, já não pretende substituir o que existe, nem tentar dissociar a participação dos EUA da defesa da Europa. Em alternativa, defende uma arquitetura que englobe as organizações existentes num novo quadro de compromissos, assente no princípio de que as medidas a implementar têm que ter em atenção os interesses de todas as partes. Refiro-me ao nº1 do artigo 2º da proposta apresentada, regra que, na prática e se aceita, introduziria o direito de veto a, por exemplo, um novo alargamento da OTAN, se a Rússia alegasse que afetaria os seus interesses.

Têm sido dado alguns passos para tentar demonstrar que a organização de segurança existente, incluindo as mudanças recentemente feitas, não está feita contra a Rússia; inclui-se aqui, por exemplo, a mudança de percurso decidida pelo Presidente Obama na área da defesa anti-míssil. Mas a verdade é que também não está a sendo feita com Moscou, pelo menos na óptica do Kremlin, como acima explicado. Aliás, a possibilidade, que continua em aberto, do alargamento da OTAN continuar e, eventualmente, incluir a Ucrânia deixa escassas as perspectivas de melhoria do relacionamento, e menos ainda o estabelecimento de uma parceria com finalidade prática, isto é, que permita aos europeus conseguir o que necessitam em troca do que possam ceder.

Não é este, no entanto, o problema central. A principio, uma parceria com a Rússia na área da segurança européia estará sempre limitada pelo fato desse setor estar centralizado em duas instituições (OTAN e UE) de que a Rússia não faz parte, e com as quais mantém apenas ligações muito tênues. Não se imagina que esta situação possa se alterar proximamente; há explicações dos dois lados que não permitem prever outro desfecho. Da parte da Rússia, porque não é essa a prioridade; como se viu acima, o objetivo de Moscou é a construção de uma nova arquitetura de defesa e não a sua integração na existente. Da parte dos aliados, porque a “desejabilidade” de participação da Rússia na segurança européia, embora consensual para vários países europeus, não tem força suficiente para levar o coletivo a alterar a política de “incorporação”, que tem sido seguida desde o fim da Guerra Fria, por uma estratégia de “integração” implicando a aceitação da inclusão da Rússia nos processos de decisão dessas duas instituições.

Não quer isto dizer que não existe margem de manobra para tentar mudar, de algum modo, esta realidade; existe alguma possibilidade no funcionamento do OTAN-Russia Council (ORC), mas sob condições. O Relatório do Grupo de Peritos refere a principal quando recomenda que a agenda da ORC passe a responder às preocupações de segurança de ambas as partes («Allies should work with Russia to ensure an agenda for the NRC that responds in a frank and forward looking way to the security concerns of both sides ...»). O NRC é o único mecanismo disponível para desenvolver formas de cooperação susceptíveis de se traduzirem por uma maior inclusão da Rússia e induzirem uma maior transparência no relacionamento, isto é, darem uma maior e mais eficaz dimensão ao esforço de “incorporação”. Há, portanto, que tentar dar continuidade a exploração de sua potencialidade, mudando o respectivo estatuto onde necessário.

Parece-me ser também sob uma perspectiva idêntica que a UE tem agora apreciado uma iniciativa da Chanceler Merkel e do presidente Medvedev para a criação do Euro-Russia Political and Security Committee (a qual a França e Polônia já aderiram). Vamos ter oportunidade em curto prazo de verificar até que ponto esta iniciativa européia poderá inspirar a OTAN para seguir um caminho semelhante.

Fonte: Jornal Defesa e Relações Internacionais

Adaptação: Angelo D. Nicolaci

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Mais caças F-5 EM para a Força Aérea Brasileira

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Fontes da Força Aérea Brasileira (FAB) ouvidas pela reportagem de T&D neste domingo (24), confirmaram que os onze aviões de combate Northrop F-5E/F-5F Tiger II adquiridos usados da Jordânia e recebidos no ano passado serão modernizados para o padrão F-5EM/FM.

Durante o tradicional Domingo Aéreo no Parque, evento ocorrido ontem nas instalações do PAMA-SP (Parque de Material Aeronáutico do Estado de São Paulo), localizado no Aeroporto Campo de Marte, zona norte da capital paulista, puderam ser vistas as fuselagens de dois F-5F (bipostos) do lote recebido do país árabe em avançado estágio de revitalização. Segundo fontes ouvidas no local, os nove exemplares restantes (oito F-5E e um F-5F) também passarão pelo mesmo processo de revisão geral (IRAN – Inspection and Repair as Necessary) e posteriormente enviados para a unidade da Embraer instalada em Gavião Peixoto (SP), para serem submetidas à modernização.

A reportagem de T&D apurou ainda que a aceleração da revitalização e modernização dessas onze aeronaves de combate tem ligação com os planos de desativação dos doze Mirage 2000C (F-2000) em operação no 1º GDA, marcada para acontecer em 2013. A retirada precoce dos caças franceses do serviço ativo na FAB tem como principal motivo as dificuldades verificadas nas operações de manutenção de seus motores. Os onze F-5EM/FM modernizados provenientes do lote jordaniano deverão servir como tampão até que o 1º GDA receba um novo modelo de avião de combate para substituí-lo.

O programa de modernização dos F-5 EM/FM da FAB já envolveu 46 aeronaves de sua frota, sendo que projeções feitas por especialistas que trabalham no processo indicam que os primeiros sejam desativados somente no final da próxima década.

Fonte: Tecnologia&Defesa via Plano Brasil
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Novo "Tigre" para o Exército Russo e a Polícia Militar do Rio de Janeiro

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Uma nova versão do veículo blindado russo "Tigre" foi anunciada pela GAZ. A versão atualizada conhecida como "Tigre-M", será apresentado na Interpolitex 2010, que ocorrerá entre os dias 26-29 de outubro.

O carro foi redesenhado para eliminar os defeitos identificados durante os testes das versões anteriores, bem como aumentar o desempenho dos tigres. O "Tigre-M" tem um motor diesel multi-combustível YMZ 5347-10 turbo e intercooler com uma potência de 215 cv de potência, nas versões anteriores a potência era de 205 cv. Outra melhoria é a proteção balística do motor, que foi aumentada, novo conjunto de diferencial Blocante,novo sistema de freio, novo sistema de ar-condicionado, o número de bancos passou de 6 lugares do modelo de 2005 para 9 lugares no novo modelo.


O GAZ "Tigre-M" pode atingir a velocidade de 140Km/H, além de possuir nova configuração, com novas "escotilhas" nas laterais para uso de fuzil pela tripulação, escotilha no teto além dos vidros das portas como nas versões anteriores. Ainda há versões do modelo "M" designadas SPM-1,MTA-1 e um na versão de Comando.


De Olho no Brasil

Em fevereiro de 2010 o "Tigre" começou a ser testado no Brasil pela Polícia Militar do Rio de Janeiro. A avaliação esta sendo feita pelo BOPE/PMRJ, o Batalhão de Operações Policiais Especiais, a famosa tropa de elite da polícia fluminense. O "Tigre" será usado no patrulhamento ostensivo e operações táticas, onde irá dividir espaço com os demais blindados da corporação, possuindo o Tigre dimensões mais adequadas para este uso que seus antecessores. De acordo com os resultados da avaliação, pode ser fechado um contrato para aquisição em grande escala deste veículo para a Polícia Militar, e a criação de uma joint-venture com a industria nacional para a produção deste veículo aqui no Brasil, assim espera a Rosoboronexport, empresa responsável pela comercialização de equipamentos militares da Rússia.


A nova versão do "Tigre" ao que tudo indica já recebeu algumas das melhorias identificadas pela avaliação brasileira, afinal este tende a ser o maior cliente deste veículo russo.


Por nosso correspondente Rustam direto da Rússia

Tradução,adaptação e complementação: Angelo D. Nicolaci

GeoPolítica Brasil
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Mecton: MAR-1 - Tecnologia Nacional

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O míssil MAR-1 (Míssil Anti-Radiação), teve seu desenvolvimento iniciado em meados do ano de 1998, tendo as primeiras fases do projeto sendo executadas pelo CTA (Centro Técnico Aeroespacial) com o objetivo equipar as aeronaves A-1 (AMX) da FAB (Força Aérea Brasileira). O míssil foi concebido para prover nossa força Aérea com uma arma capaz de destruir sistemas de defesa anti-aérea, além de alvos marítimos e terrestres.

Atualmente, de acordo com informações da FAB, o míssil já teria passado pelo teste de separação com a aeronave A-1B do GEEV(Grupo Especial de Ensaios de Vôo).

A principal barreira a ser superada no desenvolvimento desta arma foi o seu sistema de navegação (Plataforma Girométrica), sistema antes inexistente no país. Assim surgiu a necessidade de importação do mesmo, porém, esta tecnologia é considerada sensível e os países que a dominam não praticam a transferência de tecnologia ou a venda deste tipo de equipamento a qualquer país que esteja interessado em comprá-la.

No período de 8 a 12 de dezembro e 2008, foram realizados ensaios em vôo de um Bloco Girométrico Tri-axial (BGT), composto por três Girômetros a Fibra Óptica (GFO), desenvolvidos como resultado do Projeto GIROMAR coordenado pelo IEAv com a participação da empresa OPTSENSYS.

O BGT é um subsistema essencial à navegação do míssil anti-radiação MAR-1, desenvolvido pela empresa MECTRON. Os ensaios em vôo do BGT incorporado ao míssil MAR-1 foram realizados pelo GEEV, durante os primeiros ensaios de vôo cativo desse míssil em aeronave A-1 da FAB.

Testes de funcionamento e operacionalidade foram realizados durante e após a integração do BGT, os quais mostraram o sucesso na integração. Adicionalmente, os testes de funcionamento e operação realizados com o BGT após a série de vôos cativos mostraram o perfeito funcionamento dos GFO, demonstrando o sucesso nos ensaios de vôo cativo.

Desta forma, surgiu a necessidade de se desenvolver a partir do “zero” um Bloco Girométrico miniaturizado a Fibra Óptica com três eixos ortogonais, que fornecia ao computador de bordo todos os parâmetros necessários junto de seus acelerômetros para controle do míssil, garantido assim sua confiabilidade e precisão.

Outros obstáculos também tiveram de ser superados, como a cabeça de busca, que originalmente seria importada dos EUA mas que tiveram de ser desenvolvidas por empresas/órgãos nacionais, devido ao embargo do governo americano sob a alegação de que “não é interessante para a defesa americana o Brasil introduzir armamentos anti-radiação nessa região”.

Posteriormente ao desenvolvimento destas tecnologias em solo brasileiro, cenários simulados provaram que a cabeça de busca do MAR-1 teria a capacidade de detectar um radar de baixa potência a distâncias superiores a 500 km, no entanto, é bastante provável que estejam sendo desenvolvidas 2 cabeças de busca, sendo que cada uma opera em faixas distintas de freqüência, segundo fontes ouvidas pelo Plano Brasil, estas possibilidades ficarão disponíveis e a critério da FAB, que poderá escolher o sistema que melhor localizaria o alvo a ser atacado.

Informações iniciais sugeriam que o míssil teria um alcance efetivo de 25 km, porém estas informações foram logo desmentidas pela própria Mectron alegando que afirmava:

“Isto está totalmente fora da realidade, são dados de um estudo aerodinâmico que não foram atualizados.

O alcance atual, demonstrado em testes, é muito, mas muito maior que isso, e vamos melhorá-lo ainda mais.

Para que se possa ter uma idéia, há pouco tempo efetuamos um teste com um novo motor que era tão potente que derreteu o bocal de exaustão e a porção traseira do míssil, fazendo com que tivéssemos que reprojetar tudo. Agora, um número real e definido eu não posso fornecer. É sigiloso”…

Sua espoleta de proximidade foi desenvolvida pela empresa Opto Eletrônica, que além de fornecer equipamentos para o MAR-1, fornece também lentes, espoleta de proximidade e espelhos para os mísseis MAA-1 e MAA-1B.

O desenvolvimento desta arma permitiu a criação de 6 setups (modo de operação) que podem ser empregados na versão final do míssil, entre estes 6 modos, destacam-se aqueles que fazem a busca autônoma de alvos realizada pela própria cabeça de busca, que automaticamente capta as emissões eletromagnéticas em seu campo de visão e as classifica como “amigas” ou “inimigas” e as apresenta para o piloto, que faz a seleção do alvo, ou pode –se contar também com uma ampla biblioteca na memória do míssil para localizar um alvo em específico dentre os demais.

Desta forma, cabe apenas a FAB selecionar quais destes set ups serão devidamente incorporados e quais serão descartados.

Tendo em mente tais características do míssil, a FAB vai empregá-lo em aeronaves de alto desempenho contra radares diretores de tiro ou radares de vigilância, porém persiste a dúvida sobre o provável emprego do míssil como arma anti-AWACS, algumas fontes citam a capacidade Ar-Ar do míssil que poderia ser empregue contar aeronaves de alerta antecipado.

Seu real alcance é desconhecido, algumas fontes apontam para valores da ordem de 75 km de alcance, visto que o míssil sofreu várias alterações em seu projeto inicial, como a instalação de um motor mais potente, citado anteriormente.

Seu guiamento é do tipo passivo, sua espoleta é ativa a laser, tem um peso total de 274 kg, com a cabeça de guerra pesando na ordem dos 90 kg, tem um comprimento total de 4030 mm, um diâmetro de 230 mm.

O ângulo de visada é de aproximadamente 60º, fazendo com que a angulação de apresentação seja executado pelos lóbulos laterais da antena do radar alvo, com uma velocidade compatível entre Mach 0,5 e Mach 1,2.

Existem no mercado poucos mísseis semelhantes ao MAR-1, entre eles, destacamos o Shrike (EUA), Standard Harm (EUA), Alarm (Inglês) e o Armat (Francês).

Recentemente, um lote de 100 mísseis foi vendido ao Paquistão, em um negócio orçado em aproximadamente 85 milhões de dólares, cabe ressaltar que a versão comercializada internacionalmente difere da versão brasileira, tanto em autonomia, como em alcance de detecção entre outros perfis técnicos.

Este negócio causou um certo mal estar em relação a Índia, parceira do Brasil no bloco econômico BRIC’s, porém uma reunião extraordinária da CAMEX (Câmara de Comercio Exterior) aprovou a venda dos mísseis para o Paquistão, justamente na mesma época da reunião a Índia acusava o governo do Paquistão de responsabildiades nos atentados de Munbai.

Nesta altura um recuo do governo Brasileiro em relação a venda poderia ter sido um tiro no próprio pé, como muito bem atribuiu o ministro da defesa Brasileiro, Nelson Jobim:“O negócio é com o governo paquistanês, e não com terroristas do Paquistão. Se cancelássemos o negócio, estaríamos atribuindo ao governo paquistanês atividades terroristas.”.

Como parte do acordo entre Brasil-Paquistão a parte Paquistanesa iria direcionar investimentos na área de produção do míssil, aumentando a escala de produção da Mectron de apenas 1 unidade mensal para aproximadamente 5 unidades mensais, garantido assim o suprimento deste armamento para as forças aéreas de ambos os países.

Como é óbvio, este tipo de míssil concede a Força Aérea Brasileira certa supremacia tecnológica em relação aos demais países da América do Sul, pois equipamentos similares a este são exclusivos a poucos países, desta forma ,a indústria nacional vai garantindo assim a integridade da soberania nacional.

A arma desenvolvida pode ser classificada como em estado-de-arte, a Força Aérea e a Mectron atingiram um nível considerável com este tipo de desenvolvimento.

Entretanto, não se deve deixar a “carroça passar”, faz-se necessário partir para novos projetos que garantam a futura independência de fornecedores externos, é necessário nacionalizar todos os componentes utilizados nestes mísseis e em outros quaisquer que sejam desenvolvidos.

Versões mais modernas e com capacidades acrescidas devem vir sequencialmente dando continuidade aos desenvolvimentos alcançados no MAR-1, preenchendo assim a necessidade de se ter Forças Armadas efetivamente capazes de cumprir as suas atribuições constitucionais.


Autor: Lucas Urbanski - Plano Brasil parceria GeoPolítica Brasil
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