sábado, 30 de junho de 2018

Austrália anuncia bilionário acordo para futuras fragatas

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Com valor estimado de 26 bilhões de dólares, o contrato firmado entre o governo australiano e a britânica BAE Systems, revela um ousado programa de modernização da Marinha Real Australiana, o qual visa a obtenção por construção de nove novas fragatas Type 26, as quais terão customização afim de atender aos parâmetros estabelecidos por aquela marinha.

Usando a matemática básica, o valor estimado de cada navio ficará na faixa de 2,9 bilhões, porém, cabe ressaltar que não se trata da mera construção de um navio, pois esta previsto que as mesmas sejam construídas na Austrália e atendendo aos seus requisitos, onde as novas fragatas terão como foco de sua otimização as capacidades ASW.

O GCS-A (Global Combat Ship Australian), será nomeado "Classe Hunter", devendo ter iniciada a construção dos navios no final da próxima década. O programa prevê a substituição das atuais fragatas da "Classe Anzac" em operação. 

Segundo a ministra da Defesa australiana, Marise Payne, a escolha da proposta da BAE Systems se deveu a capacidade ASW que apresentou a proposta britânica. "Esta é uma decisão inteiramente baseada na capacidade, a melhor capacidade de equipar a Marinha na guerra anti-submarino", segundo ela.

As fragatas da classe Hunter serão os mais avançados navios de guerra anti-submarinos do mundo, equipadas com o radar similares aos que hoje equipam as fragatas "Anzac", mas em versão mais avançada, contando com sistema de defesa antimísseis , juntamente com Aegis  e uma interface fornecida pela Saab Austrália.


O sistema de combate Aegis foi exigência para a nova fragata, o que irá tornar o novo navio uma plataforma com grande poder de fogo e resposta as mais variadas ameaças no cenário tático.

A BAE Systems com a Type 26, competiu com a italiana Fincantieri, que propôs uma variante especializada da FREMM denominada FREMM-A afim de atender aos requisitos australianos, outro concorrente foi a espanhola Navantia, que propôs seu projeto F-5000, um navio que deriva da Classe "Hobart" australiana, a qual origina-se das fragatas espanholas F-100 Álvaro de Bazán.


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com agências
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RIDEX 2018: 14X - O conceito hipersônico brasileiro

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Na última sexta-feira (29), conseguimos obter mais informações sobre o programa 14X da Força Aérea Brasileira, onde havia exposta uma maquete do 14X no estande "Dimensão 22" da FAB montado no Armazém 3 da RIDEX 2018. 

Como muitos de nossos leitores nos enviam pedidos através de e-mails, onde há um considerável número de pedidos por mais informações sobre o desenvolvimento do "14X", o demonstrador de conceito tecnológico para um veículo hipersônico. Como estava presente ao evento o 1 Ten Norton, um dos envolvidos no programa e com certeza a melhor pessoal para nos informar sobre os progressos do programa de desenvolvimento.

O Ten. Norton nos apresentou os desafios que representam o desenvolvimento de uma aeronave hipersônica, uma vez que as características de voo nesse regime de velocidade requerem muito da resistência dos materiais usados na construção dos sistemas e da própria fuselagem da aeronave. 

Segundo nos foi informado, já estamos em estágio bastante avançado com relação a concepção do motor Scramjet, o qual já passou por testes em túnel de impacto, onde são simuladas condições semelhantes a que serão encontradas pelo sistema em voo hipersônico, porém, vale aqui ressaltar que estes testes duram microssegundos, sendo necessário todo um aparato de alta tecnologia para coleta de dados fundamentais ao seu desenvolvimento.

Está previsto para os próximos anos o teste em voo com o motor que esta sendo projetado para atingir velocidades acima de Mach 10, o que representa cerca de 3 km/s. Uma velocidade dez vezes mais rápida que o som.

A tecnologia de propulsão hipersônica é simples, porém complexa, não requerendo partes móveis, já que o seu funcionamento de dá por um fenômeno físico característico encontrado em determinada velocidade supersônica que permite acionar o motor scramjet, o que leva a necessidade de um veículo lançador para que a aeronave consiga atingir os parâmetros necessários para seu acionamento. A tecnologia é muito restrita, são poucos os países que dominam ou desenvolvem programas deste tipo, estando o Brasil neste seleto grupo.

É preciso ainda alguns anos até que possamos chegar ao lançamento do veículo, pois há diversos desafios a serem superados por nossos pesquisadores, além do desenvolvimento do motor Scramjet, temos de desenvolver o material resistente para construção da fuselagem, tendo em vista a alta temperatura a qual será submetida, além deste desafio, ainda precisamos desenvolver sistemas de controle, telemetria e comunicação que viabilizem o lançamento e coleta de dados obtidos com o lançamento deste demonstrador tecnológico.

O Brasil investe de forma consistente no programa, mas seu desenvolvimento se mostra lento devido aos processos de aquisição de material e serviços destinados ao programa, há todo um processo que demanda muito tempo para que se consiga finalizar a compra de determinado insumo ao programa, este processo moroso e burocrático tem atrasado consideravelmente o avanço do programa.

Mas o Ten. Norton nos demonstrou grande entusiasmo com as conquistas que obtivemos nos últimos anos, e nos relatou que estamos bem próximos de validar o conceito do nosso motor scramjet, onde em breve deverá ser lançado para testes inicialmente através de um veículo foguete do tipo VSB-30, onde seria colocado na posição que normalmente é ocupada pela "coifa" e experimentos.

É muito gratificante saber que estamos caminhando rumo ao domínio de tecnologias avançadas, que embora haja muito ainda a ser feito neste sentido, principalmente como maior investimento no campo de pesquisa e desenvolvimento por nosso governo, nós brasileiros nos mantemos ainda "vivos" no campo da inovação e desenvolvimento, principalmente sendo o país do "Pai da Aviação", é motivo e orgulho saber que o programa 14X tem avançado em suas pesquisas. 

Agradecemos ao Tenente Norton por ter nos recebido e esclarecido pontos de suma importância sobre o programa e desejamos sucesso a toda equipe envolvida no desenvolvimento do 14X.

Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN News, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio e leste europeu, especialista em assuntos de defesa e segurança.


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RIDEX 2018: SAAB-Damen, se destacam na disputa do Programa Tamandaré

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Durante a primeira edição da Ridex, conferimos um pouco mais sobre a proposta da SAAB-Damen para o Programa Corveta Classe Tamandaré, onde o consórcio que reúne a SAAB, Damen e o estaleiro nacional Wilson Sons dentre outras empresas.

A SAAB apresenta como solução seu sistema de combate 9LV que congrega diversos sensores e sistemas já integrados com sucesso em outras marinhas pelo mundo. Essa solução de sistema dá a Marinha do Brasil a possibilidade de ter seu sistema de combate, o SICONTA, integrado ao 9LV, provendo um aumento nas capacidades deste sistema nacional.

Com relação ao projeto do navio, trata-se de uma variante que tem por base as corvetas SIGMA 10514, similares ás que foram construídas para as marinhas do México e Indonésia, porém adequadas aos parâmetros brasileiros, sendo um navio já testado, com uma solução consolidada e total domínio tecnológico, sendo um projeto moderno. A proposta prevê que a construção do mesmo será modular, o que permite maior rapidez na construção do navio e a descentralização da construção do mesmo caso seja necessário, o que a principio não é o caso, uma vez que a parceria nacional com o estaleiro Wilson Sons, possui plena capacidade de produção e integração de cada módulo deste novo navio. Porém, o primeiro exemplar da corveta tem prevista a construção de dois módulos na Holanda, onde serão integrados todos os sistemas eletrônicos e de automação. 

Tal definição foi adotada visando capacitar as equipes técnicas brasileiras nesta atividade, tendo em vista que estes dois módulos encontram-se a parte sensível do navio, como os sistemas eletrônicos e de automação que são o coração do navio. Para que os engenheiros e técnicos brasileiros venham a absorver os processo de forma prática, estes dois módulos deverão ser construídos na Holanda, onde ficou claro que isso ocorrerá somente no primeiro navio, com os demais sendo completamente construídos e integrados no Brasil pela Wilson Sons e os parceiros envolvidos no programa.

A proposta que nos foi apresentada, deixou bem claro que não se trata apenas de aquisição de um navio com sistemas de alta complexidade, é compra de navio com sistemas modernos, construído de forma modular, o que permite que o mesmo tenha sua construção realizada em locais diferentes, embora esta não seja a proposta, uma vez que o estaleiro da Wilson Sons em Santos, será o responsável por todas as fases e processos de construção do navio,  e mais importante, será a inserção do conteúdo nacional ao projeto, o que torna muito mais simples e econômico não apenas o processo de construção dos navios, mas toda sua manutenção no seu ciclo de operação, tornando viável que a manutenção dos mesmos seja completamente feita no Brasil por brasileiros.

A escolha do estaleiro Wilson Sons como parceiro na construção nacional destas corvetas, foi uma decisão técnico-estratégica, uma vez que a Damen e a Wilson Sons já possuem uma parceria de muitos anos, com a Wilson Sons tendo construído dezenas de navios com os holandeses, logo já existe toda uma capacidade instalada para atender ao projeto da Damen no Brasil. O que não ocasionará em nenhum atraso com relação a construção da SIGMA 10514 por conta do conflito de "cultura" entre as empresas, uma vez que os técnicos e engenheiros da Wilson Sons já possuem larga experiência em trabalhar com projetos da Damen, um fato bastante relevante.

A impressão que tivemos ao conversar com os representantes da Damen e SAAB com relação a sua proposta, é que estamos diante de um projeto que apresenta bastante solidez, com soluções "simples" e que tendem a superar as expectativas, uma vez que já há uma sinergia entre os envolvidos no programa. Vale ressaltar que assim como a Damen e a Wilson Sons já tem um longo histórico de trabalho conjunto, o mesmo se dá com a SAAB e a Damen, as quais possuem um vasto histórico de parceria entre as duas europeias.

O executivo da SAAB, Alencar Leal, confirmou que o Brasil hoje possui a capacidade de absorver todo o processo que envolve as CCTs, com o sistema 9LV sendo capaz de integrar o SICONTA, bem como há capacidade de integrar diversos sistemas que venham a ser exigidos pela Marinha do Brasil. A Damen por sua vez domina processos construtivos de última geração e que podem ser realizados no Brasil, apresentando uma solução moderna, viável e eficiente para atender ao Brasil.

Esperamos por mais informações após a definição do short-list, uma vez que a empresa se limita a fornecer algumas informações sobre o projeto devido a possibilidade de que alguns parâmetros sujeitos a alterações se houver solicitação da Marinha do Brasil venham a ser atualizados e modificados visando atender as requisições brasileiras.

Agradecemos a toda equipe da SAAB, Damen e Wilson Sons, que nos receberam e apresentaram sua proposta de maneira clara e objetiva, e a conclusão que chegamos é que a SAAB-Damen se coloca como uma das favoritas na disputa do Programa de Corvetas Classe Tamandaré.


Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN News, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio e leste europeu, especialista em assuntos de defesa e segurança.


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RIDEX 2018; Conheça um pouco mais sobre o NDM Bahia

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Nesta primeira edição da RIDEX tivemos a oportunidade de fazer uma visita ao NDM Bahia e conhecer um pouco mais sobre este importante meio de nossa esquadra, com certeza uma aquisição bem acertada pela Marinha do Brasil.

O navio originalmente designado TCD (transport de chalands de débarquement) Siroco, construído pela ex-DCNS, hoje NAVAL Group, tinha como função na Marine Nationale francesa realizar o transporte e desembarque de meios anfíbios através de oito  chalands de transport de matériel, que são os meios de desembarque transportados em sua doca alagável. Tendo tido sua quilha batida em 9 de outubro de 1995 e entregue á Marine Nationale da França em 21 de dezembro de 1998, o L9012 "Siroco" cumpriu diversas comissões, proporcionando ao lado do TCD Foudre, navio irmão que deu nome a classe, uma capacidade ímpar á logística e operações anfíbias da Marine Nationale, a qual foi muito bem desempenhada até o descomissionamento deste navio, tendo ocorrido em 6 de julho de 2015, tendo sido finalmente transferido para Marinha do Brasil em agosto do mesmo ano, onde passou a ser denominado NDM (Navio Doca Multipropósito) "Bahia".

Na última quinta-feira (28), chegamos ás 9hrs da manhã ao Píer Mauá, onde acontecia a RIDEX, afim de nos encontrar com alguns colegas da mídia especializada e o Capitão-Tenente Fabrício Costa, nosso elo de ligação no CCSM. Então fomos conduzidos ao embarque no G-40 (designação no casco do NDM Bahia), onde fomos recebidos pelo comandante do navio, CMG Assano, que nos conduziu pela primeira parte de nossa visita ao navio.

O CMG Assano em nosso "Tour" pelo "Bahia" nos apresentou um pouco sobre as características do navio, citando dentre estas a confiabilidade que o navio apresenta desde sua aquisição, onde realizou o translado entre Toulon á Salvador sem escalas, demonstrando muito economia e confiabilidade do seu sistema de máquinas. Outro ponto que o CMG Assano destacou nesta visita são as cinco vertentes multipropósito do navio, onde é o primeiro navio multipropósito de nossa esquadra.

Essas cinco vertentes desenvolvidas pela Marinha do Brasil, tornou o ex-TCD que era um navio de transporte de embarcações de desembarque, no NDM, Navio doca multipropósito, e essa mudança conforme nos foi apresentado de maneira bastante clara e objetiva pelo CMG Assano, não se limitou a mera designação do navio, mas no emprego do mesmo aproveitando as características únicas que o navio nos entrega. Após um profundo estudo, foi desenvolvida uma nova doutrina de operação para o "Bahia", diferindo muito da que era adotada pelos seus antecessores operadores franceses. Aqui conforme fomos informados, a Marinha otimizou ao extremo as capacidades táticas de emprego do navio, tornando ele um meio de emprego bastante flexível, capaz de cumprir uma vasta gama de missões. Lógico que para isso há necessidade de adequação do contingente para o cumprimento das vertentes que o navio pode atender, onde no Brasil a tripulação do navio é teoricamente maior que a operada pela França, porém, vale ressaltar que esse aumento se deve principalmente para cumprir a necessidade de emprego multipropósito, onde o navio possui núcleos dentro de sua tripulação que permitem a manutenção e o preparo do mesmo ao cumprimento de suas variadas missões, demandando apenas o reforço desses núcleos quando da necessidade de executar determinada missão.

A infraestrutura do navio não sofreu alterações desde que nos foi entregue pela França, mas todo potencial que o navio apresenta foi maximizado, não foi simplesmente uma mudança de designação, houve uma mudança profunda na doutrina de emprego do mesmo, o que tornou de fato o TCD em um NDM. O ponto chave da capacidade do "Bahia" é sua tripulação, possibilitando o desempenho de múltiplas tarefas, podendo executar grande parte dessas tarefas em simultâneo. Como exemplo, quando operado pela França, o navio recebia toda guarnição de acordo com a missão que fosse desempenhar, se por acaso fosse uma missão anfíbia, o navio era totalmente destinado ao cumprimento dessa missão, se fosse operações aéreas, era necessário o embarque de todo um pessoal específico para este tipo de tarefa, não possuindo o navio não possuía um núcleo orgânico que permitisse a operação de meios aéreos ou anfíbios em simultâneo, o que engessava as capacidades de emprego do navio. Na Marinha do Brasil, isso foi mudado, o conceito de emprego demandou o aumento da tripulação em teoria, pois na prática operamos com menos pessoal que na França, pois dentre nossa tripulação há núcleos que tornam o navio capaz de operar em missões de desembarque anfíbio, realizar operações aéreas, onde é capaz de operar até duas aeronave em simultâneo no convoo principal, e uma no convoo "Zulu". Uma das características de operações aéreas bastante importante, é que o navio conta com uma torre de controle, o que torna capaz a operação complexa com diversas aeronaves, estabelecendo zonas de espera e tornando capaz operar com diversas aeronaves em simultâneo. Ainda no campo aéreo, o Bahia devolveu a capacidade de operações aéreas noturnas á Marinha do Brasil.

Outro ponto de destaque do navio, é sua Ala hospitalar, a qual não se compara a nada que já tenhamos tido aqui no Brasil, contando com cerca de 500m² de área, com capacidade de 49 leitos, contando com duas salas cirúrgicas completas, aparelhado com equipamentos de raio-x e outros, um verdadeiro hospital, contando com equipamentos extremamente modernos, CTI, UTI, sala de recuperação e odontologia, além de "consultórios" que podem ser empregados para assistência médica a população civil em casos específicos de desastres ou calamidades, possuindo todas as características necessárias para atender como hospital de campanha, tenho uma ala toda preparada para lidar com queimados e até epidemias, com um alojamento que conta com sistema independente de filtragem do ar, o que já foi usado em determinadas ocasiões em que por exemplo, tripulantes conjuntivite e outros males foram internados neste ala especial, o que de maneira objetiva evitou a propagação da doença aos demais tripulantes do navio.

O NDM "Bahia" também pode ser empregado como centro de comando e controle, podendo coordenar operações complexas envolvendo diversos meios, conforme citado pelo CMG Assano, na sua última comissão a serviço da França, o navio recebeu diversos "Estados Maiores" em uma operação conjunta da OTAN. Pode abastecer outros navios, realizando inclusive transferências de combustível no mar e transferir carga por meio aéreo. O NDM Bahia é capaz de fazer evacuação de civis, podendo receber um grande número de pessoas em caso de necessidade, algo importante em face de desastres ou mesmo de conflitos, onde se faça necessário evacuar brasileiros que estejam em zonas de guerra, conduzindo-os á locais seguros para que sejam então repatriados.

Os sistemas de navegação e comunicação do navio são bem modernos, o que torna a operação muito mais segura e menos fatigante para a tripulação que o guarnece, sendo um fantástico navio e um compra acertada da Marinha do Brasil.

Há um grande mix de capacidades que podem ser empregados, claro que há determinadas limitações quanto as operações simultâneas, principalmente devido ao espaço físico, mas permite ao planejamento empregar o navio em várias missões, cumprindo com grande versatilidade o seu papel na esquadra.

Há muito o que podemos falar sobre o "NDM Bahia", o que nos levará á uma matéria especial, a qual deverá ser publicada em breve. Cabe a nós ressaltar que o conceito multipropósito que a Marinha do Brasil vem experimentando e amadurecendo no NDM Bahia, também será aplicado ao nosso novo navio, o PHM "Atlântico", o ex-HMS Ocean, o que dará muita versatilidade a nossa esquadra e um nível de capacidades anfíbias e de operações aéreas como nunca antes tivemos em nossa esquadra.

Um esclarecimento que queremos fazer é quanto ao posto de "Capitânia", apesar de ser até a chegada do PHM "Atlântico", o maior navio da esquadra, de fato o "Bahia" nunca foi oficialmente nomeado "Capitânia" (Flagship) de nossa marinha, tendo ocupado esse "posto" nas ocasiões em que o Comando da Esquadra, na figura de seu comandante esta embarcado no mesmo, o que ocorre quando o mesmo embarca em qualquer um de nossos meios navais, passando a ser denominado "Capitânia" o navio no qual esta embarcado o comandante de nossa força naval. Porém, o posto de "Flagship" da Esquadra Brasileira, será ocupado pelo PHM "Atlântico", assumindo o papel que era do NAe "São Paulo".


Quero aqui deixar os agradecimentos ao Capitão-Tenente Fabrício Costa do CCSM, ao comandante do NDM "Bahia", CMG Assano, e seu imediato, CF Daher, que nos conduziram em nossa visita pelo navio, nos apresentando muitas particularidades do navio e suas capacidades, as quais irão constar em nossa matéria especial sobre o NDM Bahia, onde detalharemos as características do navio, suas capacidades e muito mais.


Por Angelo Nicolaci - Jornalista, editor do GBN News, graduando em Relações Internacionais pela UCAM, especialista em geopolítica do oriente médio e leste europeu, especialista em assuntos de defesa e segurança.


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sexta-feira, 29 de junho de 2018

Outro F-5 se acidenta em Santa Cruz - RJ

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Na manhã desta sexta-feira (29), uma aeronave F-5EM realizou um pouso de emergência após detectada uma pane no sistema de trem de pouso. 

A aeronave realizou os procedimentos previstos neste tipo de contigência e conseguiu realizar o pouso sem causar vitimas ou a perda da aeronave.

Após "deslizar" pela pista, foi relatado um principio de incêndio, o qual foi rapidamente controlado sem ocasionar grandes danos á aeronave.

Aguardamos mais informações da FAB com relação ao incidente, sendo o segundo ocorrido em pouco mais de um mês. Em 24 de maio, outra aeronave F-5 operada pela Base Aérea de Santa Cruz - RJ , desta vez um biplace da variante F-5FM cai após decolar para realizar exercícios, na ocasião ambos tripulantes ejetaram com sucesso, tendo sido hospitalizados devido aos ferimentos no acidente.

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terça-feira, 26 de junho de 2018

RIDEX-2018: SAAB apresentará detalhes do MCMV e a parceria com a Damen

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Esta semana promete, a partir de quarta-feira (27) estaremos presentes na primeira edição da RIDEX, feira que reunirá as principais industrias de defesa brasileira e suas parceiras, o GBN News vai conferir o que será apresentado nesta edição. 

Dentre as grande industrias de defesa que estarão presentes, um estande que será foco das atenções, com certeza será o do Grupo SAAB, que participará demonstrando um pouco mais sobre os "caça-minas" MCMV, navio que já foi tema de algumas materias nossas e você confere nos link: "MCMV - Solução para Marinha do Brasil?" e "Classe Koster - A solução para Marinha do Brasil".

Amplamente reconhecido e testado em diversas operações de caça minas, inclusive com minas vivas e explosivos submarinos, o MCMV tem, entre seus diferenciais, a estrutura fabricada com material composto, desenvolvido a partir de plástico reforçado com fibra de vidro que não sofre os efeitos de corrosão ou degradação e é totalmente amagnético.

Dentre os sistemas subaquáticos que serão apresentados, estão o Double Eagle e o SUBROV, utilizados na varredura e destruição de minas, são veículos operados remotamente e que podem equipar o Navio de Contramedidas de Minagem. A alta tecnologia dos produtos possibilita maior efetividade das ações antiminas.

Para auxiliar no treinamento das tropas, a Saab apresenta o SAVIT,  solução para treinamento indoor para tiro com armas pequenas. O sistema fornece um treinamento efetivo e realista. As funções do SAVIT abrangem todas as fases do treinamento de tiro moderno, desde a teoria básica de habilidades com armas, treinamento de pontaria até treinamento tático.

Cabe aqui também ressaltar, que a SAAB esta na disputa do "Programa Corvetas Classe Tamandaré", onde se uniu a Damen Schelde Naval Shipbuilding para participar da concorrência que tem como objetivo o fornecimento de quatro corvetas da Classe Tamandaré para a Marinha do Brasil, e vamos buscar informações sobre o 9LV que é parte da proposta feita à Marinha do Brasil pela SAAB junto com a Damen, que ofertam o projeto Sigma 10514


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RIDEX-2018: Avibras marcará presença

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A renomada empresa brasileira AVIBRAS, estará presente à RIDEX 2018, evento que terá inicio na próxima quarta-feira (27). Reconhecida mundialmente pela excelência e qualidade de seus produtos e sistemas, irá apresentar durante a exposição o vigor e a capacidade tecnológica da Indústria Estratégica de Defesa Brasileira. Esta será a primeira edição da RIDEX (Rio International Defense Exhibition), a qual reunirá as principais indústrias de defesa nacionais e suas parceiras, o GBN News estará presente e trará uma cobertura especial do que acontecerá na RIDEX entre os dias 27 e 29 de junho, no Pier Mauá no centro da cidade do Rio de Janeiro. 

A AVIBRAS terá exposto na área externa o Sistema ASTROS do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, além de destacar a sólida parceria tecnológica e industrial com as Forças Armadas do Brasil através dos programas estratégicos ASTROS 2020 com o Exército Brasileiro, MANSUP com a Marinha do Brasil e A-Darter com a Força Aérea Brasileira. 


ASTROS 2020 

O Sistema de Foguetes de Artilharia para Saturação de Área (ASTROS) é adotado no Brasil tanto pelo Exército como pela Marinha, e pelas Forças Armadas de diversos países desde o início da década de 80. A AVIBRAS, no âmbito do Programa Estratégico ASTROS 2020 do Exército Brasileiro, o qual tem por objetivo ampliar a capacidade da Força Terrestre Nacional com um sistema tecnologicamente superior, de alta referência de desempenho e confiabilidade operacional, está desenvolvendo o Míssil Tático de Cruzeiro (AV-TCM), com tecnologia 100% nacional, desde a sua concepção, projeto de engenharia, protótipos e fabricação. A empresa também fornecerá novas viaturas na versão MK-6, constituídas por viaturas lançadoras, viaturas de comando e controle, meteorológicas, de apoio ao solo e remuniciadoras. 


MANSUP 

No programa do MANSUP (Míssil Antinavio de Superfície), a AVIBRAS é responsável pelo Sistema Propulsivo (Motor) e outros componentes, e também pela Montagem Final dos protótipos do míssil. O MANSUP deverá equipar os futuros navios da esquadra da Marinha do Brasil. 


A-DARTER 

A AVIBRAS também integra o programa binacional entre o Brasil e a África do Sul no desenvolvimento do míssil de combate aéreo de 5ª geração A-Darter, que tem o propósito de equipar os novos caças Grippen da Força Aérea Brasileira. 


Plataforma Giro Estabilizada 

Outro projeto em destaque na feira será a Plataforma Giro Estabilizada. Com tecnologia nacional, a plataforma é a base para o SLDM (Sistema de Lançamento de Despistadores de Mísseis), único Sistema de Armas Brasileiro incluído nas corvetas da Marinha do Brasil. Trata-se de um projeto estratégico dentro dos programas de desenvolvimento do IPqM (Instituto de Pesquisas da Marinha). 

O produto possui potencial para novos negócios, pois serve como base para o Sistema de Armas Navais, como por exemplo, o ASTROS embarcado com o Míssil AV-TCM Mar‐Solo e Mar‐Mar. 



Pioneirismo e expertise no setor aeroespacial 

Com sua expertise no setor aeroespacial no desenvolvimento de soluções tecnológicas nacionais desde a pioneira participação no início do Programa Espacial Brasileiro na década de 1960, a Avibras é a única empresa brasileira de capital privado, com competências próprias para integrar veículos lançadores para o Programa Espacial Brasileiro. Atualmente participa do desenvolvimento e da fabricação dos motores foguetes S50 do VLM-1 (Veículo Lançador de Microssatélites), contratada pela FUNCATE (Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais) e IAE (Instituto de Aeronáutica e Espaço) no âmbito do Programa Nacional de Atividades Espaciais da AEB (Agência Espacial Brasileira). 

A AVIBRAS acredita que o Brasil pode desempenhar papel relevante no mercado Espacial, pois adquiriu diversas competências através de Pesquisa e Inovação ao longo de quase seis décadas, desenvolvendo uma base industrial sólida e competente. Além disso, o Brasil dispõe da base de Lançamento em Alcântara (CLA), com posição geográfica privilegiada, fatores decisivos para o setor. 


Soberania – A AVIBRAS vai investir em Lorena (SP) mais de R$ 72 milhões na construção da nova fábrica para produção de PBHT (Polibutadieno Hidroxilado), insumo fundamental na produção de combustível sólido. Essa capacitação é imprescindível para os foguetes do novo Programa Espacial Brasileiro. 

Essa é uma decisão de investimento estratégica para o Brasil e para a Avibras, fundamental para o resgate da soberania nacional na produção de combustível sólido e essencial para as atividades aeroespaciais. 

Com início das operações previsto para o final de 2019, a fábrica estará capacitada para produzir até 2000 toneladas de PBHT/ano. 

Além das aplicações no mercado de Defesa e Aeroespacial, o PBHT possui várias aplicações como insumo no mercado civil, tais como isolantes, selantes adesivos, impermeabilizantes, encapsulamento, revestimentos, películas, etc.


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 com informações da Avibras
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Airsoft: O esporte radical militar - Parte I

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Muitos entusiastas da arte militar, e mesmo muitos militares, ex-militares, como integrantes das forças de segurança públicas, são adeptos do esporte que envolve adrenalina, técnica, estratégia e trabalho em equipe, estamos falando do Airsoft, esporte que emprega simulacros muito fieis as armas originais e que tem atraído muitos adeptos no Brasil e no mundo. Nosso colaborador Augusto Cesar Peixoto Vianna", o "Guto Vianna", é adepto deste esporte e nos trás um artigo muito interessante sobre  esporte, onde realizou uma meticulosa pesquisa afim de dirimir as dúvidas de nossos leitores com relação ao esporte e sua prática no Brasil. Confiram abaixo a primeira parte dessa série sobre o Airsoft:

Vamos explicar melhor, os praticantes de Airsoft buscam realismo em suas partidas, deste modo as partidas são elaboradas e com missões específicas, de acordo com o nível de combate desejado e a experiência dos praticantes envolvidos.

Nosso artigo será divido em partes, onde iremos seguir essa ordem: Modalidades, Tipos de Guerreiros, Tipos de Armas e opcionais, Segurança e por fim a Legislação. Tudo isso você irá conferir conosco aqui no GBN News, onde o "Guto Vianna" vai apresentar cada uma destes tópicos, um trabalho de pesquisa que nos dará um visão mais clara do esporte que vem se aperfeiçoando e profissionalizando cada vez mais.

MODALIDADES DE PARTIDAS:


Os jogos são compostos por duas ou mais equipes, vencendo a equipe que conseguir cumprir seu objetivo primeiro, existindo uma infinidade de objetivos em uma infinidade de terrenos diferentes, vejam as variantes mais comuns:


CAPTURA DA BANDEIRA OU QUARTEL GENERAL

É uma disputa entre, no mínimo, dois grupos, que estão em lados opostos do terreno, que pode ser uma área de mata dentro de uma fazendo, por exemplo, nenhum dos grupos sabe onde está o Quartel General ou a bandeira dos demais, portanto há a figura do batedor que vai a frente reconhecendo o terreno e, tentando não ser descoberto, detectar os Guerreiros inimigos que fazem a contenção da área, tanto na modalidade Captura do Quartel General quanto na de Captura da Bandeira inimiga, os alvos têm que estar à vista na base inimiga e são comumente protegidos por atiradores experientes, quase sempre SNIPERS. a finalidade da partida é, ou conseguir capturar e trazer a bandeira inimiga ate sua base ou simplesmente capturar o Quartel General inimigo dizimando suas defesas ou utilizando-se de algum ardil, cabe dizer que se o Guerreiro que está capturando a bandeira for atingido em seu caminho de volta a sua base, a mesma é devolvida ao inimigo.


CONQUISTAR A BANDEIRA



Muito similar a variante anterior, há somente uma diferença, é que a Bandeira é somente uma e está equidistante de todos os grupos, também em local bel visível, quase sempre no meio do terreno escolhido para a partida e, todos sairão a campo visando capturar a bandeira e levá-la até sua própria base, outra diferença fundamental é, que neste caso, se o Guerreiro for atingido, a bandeira pode ser pega no local em que foi deixada, sem que haja a necessidade de que ela retorne ao centro do campo.


ÚLTIMO HOMEM


Esta variante é o conhecido MATA-MATA, sendo o vencedor justamente o último Guerreiro que restar sem ser atingido e a área de jogo é limitada, podendo também ser limitado o tempo máximo da partida que já é pré-definido pelos participantes.




ZUMBIS

Também variante do MATA-MATA só que com uma dificuldade a mais, pois cada Guerreiro atingido sai do campo e vai para uma área chamada “ZONA DE RESSURREIÇÃO” na qual se transforma em Zumbi e volta ao campo de batalha, porém desarmado e usando OBRIGATÓRIAMENTE, máscara facial completa, equipamento este que protege totalmente a cabeça que será o alvo a ser atingido pelos Guerreiros não Zumbis, este tipo de variante termina por tempo pré-determinado ou se todos forem atingidos e se transformarem em Zumbis.


MATA-MATA EM EQUIPE


Esta variante é igualzinha a anterior porém em equipe, na qual uma equipe luta contra a outra, com o objetivo de eliminar o time adversário, também é comum limitar-se o tempo da partida.





REI DA COLINA

Variante na qual um grupo de Guerreiros é divido em três grupos menores, sendo que um destes grupos, no caso um terço 1/3 é responsável por montar e defender um ponto forte no qual estará a bandeira, não necessariamente em uma colina de verdade, mas como a maior parte dos jogadores já é adepta da modalidade conhecida como MilSim (Military Simulation) ou “Simulação Militar”, sempre que possível o forte será mesmo em uma colina em região de mata, já o grupo composto pelos restantes dois terços 2/3 de Guerreiros, tem como missão atacar, deste modo, seus batedores primeiro levantarão os pontos fortes e os pontos fracos da contenção inimiga e a partir de se reconhecimento o grupo atacante iniciará sua ofensiva buscando capturar a bandeira ou eliminar todos os defensores.


TRAIDOR

Variante em que se formam dois grupos, antes da partida os organizadores, de modo discreto, escolhem dois Guerreiros de cada grupo, aos quais são dadas bolachas dos dois grupos, os grupos serão informados antes da batalha que haverá um traidor infiltrado dentro do grupo, É EXPRESSAMENTE PROIBIDO revistas nos Guerreiros, a batalha começa, porém após cinco (05) minutos, o traidor pode mudar de time a qualquer momento que ele desejar, simplesmente tocando a bolacha de seu braço e atacando.


CAÇADA

Esta variante é literalmente o que se diz ser, um Guerreiro voluntário é a caça, que recebe somente uma pistola e pequena quantidade de munições, porém tem a vantagens de sair na frente, pelo menos uns quinze (15) minutos antes e encontrar um local o mais longe possível do ponto de partida com boa visada e de fácil defesa, porém ele tem que chegar a um ponto pré determinado do terreno para que vença, esta variante tem tempo limitado, mesmo que não seja atingido, mas ultrapasse o limite de tempo a presa perde.


CAÇADORES DE CABEÇA

Esta é uma variação da anterior, porém, cada Guerreiro está por sua conta e possui uma identificação individual, quando os organizadores derem o OK, todos os Guerreiros se espalham pelo terreno, de preferência local de mata para maior realismo, quando um Guerreiro consegue abater outro, ele retira a identificação e a guarda consigo e a batalha também tem tempo limitado, ao final do tempo o guerreiro que tiver mais identificações de Guerreiros abatidos vence.


ABATER O MÉDICO

Variante na qual cada grupo tenta abater o Médico do outro, pois ele é o único participante da equipe que tem poder de reviver um jogador já abatido, o Guerreiro atingido permanece no local em que foi “baleado” e grita pelo médico que, por sua vez, precisa ir até o participante e trazê-lo de novo à partida, enquanto isso, os Guerreiros inimigos tentam detectar e identificar e abater o médico do grupo adversário, sem deixar de levar em consideração que a quantidade de munição que dispõem é limitada.


VIP’S

Variante na qual um grupo grande pega seu “pessoal de Forças Especiais” que sempre é mínimo, no máximo quatro (04) Guerreiros, porém formado por pessoal mais experiente e melhor equipado, para escoltar um ou mais VIP’S (pessoas muito importantes) há um local e tempo pré-determinado, enquanto um grupo muito maior tenta ou eliminar todos os VIP’S ou todos os integrantes das Forças Especiais, há também uma variante igualzinha, só que se invertem as posições, no caso serão as Forças Especiais que terão a missão de abater ou todos os VIP’S ou todos do grupo de escolta dos mesmos que é sempre em maior quantidade de Guerreiros.


VALE DA MORTE

Esta variante é jogada do seguinte modo todo o grupo se reúne e é escolhido um quinto 1/5 de seus integrantes para atravessar uma zona vigiada pelos demais quatro quintos 4/5 dos participantes, cabe dizer que este time menor só pode utilizar pistolas, rifles de Sniper e Escopetas, enquanto o grupo maior poderá usar a arma que desejar, se um Guerreiro for capaz de passar pela área guardada pelo oponente é considerado vitorioso, deste modo entende-se porquê esta variante nunca passe do tempo máximo de 30 minutos.

O resto é dar corda a imaginação, pois cenários passiveis de se jogar não faltam, estão aí os confrontos bélicos pelo mundo e em alguns estados também, pode-se jogar infiltração a fim de plantar uma “Bomba”; Infiltração, localização e resgate de prisioneiros de base inimiga; infiltração, localização e destruição de material bélico inimigo (sítios de radar, baterias antiaéreas, etc), Paraquedistas, etc, a imaginação do Grupo é o limite.

Todas as variações de batalhas acima descritas, podem ser feitas tanto em área de mata, o que em certas variantes, dá mais realismo a batalha, já outras variações requerem áreas urbanas ou semelhantes, tais como construções, por exemplo uma casa grande com diversos cômodos, prédios abandonados, ou local com diversas casas, de modo que se assemelhe a uma “Favela” o que dá mais realismo à batalha.


Por: Augusto Cesar Peixoto Vianna - Colaborador do GBN News, formado em História pela UFF e pós-graduado em História Militar pela UNIRIO, adepto do Airsoft

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terça-feira, 19 de junho de 2018

Marinha do Brasil e Empresas de Defesa avançam no Projeto Corvetas Classe “Tamandaré”

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A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), em coordenação com a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), informa que no dia 18 de junho de 2018 ocorreu a Fase de Entrega das Propostas pelas empresas interessadas no Projeto Corvetas Classe “Tamandaré".

Foram recebidas, após a análise documental, 09 (nove) propostas comerciais que passarão a ser analisadas sob os pontos de vista técnico, jurídico, fiscal e orçamentário/financeiro.

 As referidas propostas indicam, preliminarmente, a participação das seguintes empresas nacionais e internacionais, em formação de consórcios ou em grupos de empresas, as quais permanecem no processo de escolha da Melhor Oferta:

-  BAE Systems, CONSUB Defesa Tecnologia S.A. e MAC LAREN Oil Estaleiros Ltda.

-  Consórcio “ÁGUAS AZUIS” - ATECH Negócios em Tecnologias S.A, EMBRAER S.A e THYSSENKRUPP Marine Systems GmbH, contando com as seguintes empresas subcontratadas: ARES Aeroespacial e Defesa S.A, Fundação EZUTE, OCEANA Estaleiro S.A, OMNISYS Engenharia Ltda, SKM Eletro Eletrônica Ltda e WEG equipamentos elétricos S.A.

-  Consórcio “DAMEN SAAB TAMANDARÉ” - DAMEN Schelde Naval Shipbuilding B.V e SAAB AB, contando com as seguintes empresas subcontratadas: CONSUB Defesa e Tecnologia S.A, WEG equipamentos elétricos S.A, e WILSON SONS Estaleiros Ltda.



-  Consórcio “FLV” - FICANTIERI S.p.A, LEONARDO S.p.A e VARD PROMAR S.A., contando com as seguintes empresas subcontratadas: Fundação EZUTE e ARES Aeroespacial e Defesa S.A.
-   Consórcio “VILLEGAGNON” - NAVAL GROUP, ENSEADA Indústria Naval S.A e MECTRON S.A.

-   GOA Shipyard Limited, INDÚSTRIA NAVAL DO CEARÁ (INACE), Fundação EZUTE e SKM Eletro Eletrônica Ltda.

-   GRSE - Garden Research Shipbuilder Engineers, ELBIT Systems Ltd e SINERGY Group Corporate.

-  STM, Estaleiro BRASFELS Ltda., Fundação EZUTE, THALES, e OMNISYS Engenharia Ltda.

-  UKRINMASH, THALES e AMRJ.

As próximas etapas do processo estão detalhadas no cronograma de eventos, a seguir apresentado, o qual permanecerá norteando a Seleção da Melhor Oferta, pela Marinha do Brasil / EMGEPRON:

DATA/PERÍODO
Divulgação da "Short list"
27/08/2018
Divulgação da Melhor Oferta
29/10/2018



Fonte: Marinha do Brasil via CCSM

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