quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Pentágono diz que retórica contra muçulmanos mina segurança nacional


O Pentágono alertou nesta terça-feira para que não se alimente a narrativa do Estado Islâmico sobre uma guerra entre os Estados Unidos e o Islã, numa reação à retórica do pré-candidato republicano à Presidência Donald Trump que provocou revolta ao redor do mundo.
Trump, que lidera a disputa republicana para ser o candidato do partido nas eleições presidenciais de 2016, propôs proibir a entrada de muçulmanos nos EUA. Nesta terça-feira, ele comparou o seu plano com a detenção de japoneses-americanos na Segunda Guerra Mundial.
Perguntado sobre os comentários de Trump, o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, afirmou que muçulmanos servem nas Forças Armadas e que a estratégia de guerra norte-americana contra o Estado Islâmico depende do apoio de países muçulmanos.
"Qualquer coisa que alimente a narrativa do Estado Islâmico e coloque os EUA contra a fé muçulmana é certamente não só contrária aos nossos valores, mas a nossa segurança nacional", declarou Cook à imprensa.
Cook não mencionou o nome de Trump e disse não querer entrar em assuntos políticos. O Pentágono ajuda forças locais a combater o Estado Islâmico e extremistas no Iraque, Síria, Afeganistão e outros lugares.

O secretário de Segurança Interna, Jeh Johnson, afirmou que a proposta de Trump pode prejudicar os esforços para criar laços com a comunidade muçulmana, e o secretário de Estado, John Kerry, disse que as ideias não eram construtivas.

Fonte: Reuters
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