Trump, que lidera a disputa republicana para ser o candidato do partido nas eleições presidenciais de 2016, propôs proibir a entrada de muçulmanos nos EUA. Nesta terça-feira, ele comparou o seu plano com a detenção de japoneses-americanos na Segunda Guerra Mundial.
Perguntado sobre os comentários de Trump, o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, afirmou que muçulmanos servem nas Forças Armadas e que a estratégia de guerra norte-americana contra o Estado Islâmico depende do apoio de países muçulmanos.
"Qualquer coisa que alimente a narrativa do Estado Islâmico e coloque os EUA contra a fé muçulmana é certamente não só contrária aos nossos valores, mas a nossa segurança nacional", declarou Cook à imprensa.
Cook não mencionou o nome de Trump e disse não querer entrar em assuntos políticos. O Pentágono ajuda forças locais a combater o Estado Islâmico e extremistas no Iraque, Síria, Afeganistão e outros lugares.
O secretário de Segurança Interna, Jeh Johnson, afirmou que a proposta de Trump pode prejudicar os esforços para criar laços com a comunidade muçulmana, e o secretário de Estado, John Kerry, disse que as ideias não eram construtivas.
Fonte: Reuters
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