sábado, 19 de dezembro de 2015

Bagdá diz que bombardeio da coalizão matou soldados iraquianos

O Iraque afirmou nesta sexta-feira (18) que 10 de seus soldados morreram ou ficaram feridos a oeste de Bagdá, em um bombardeio da coalizão antijihadista liderada por Washington.
As autoridades iraquianas indicaram que o bombardeio estava dirigido contra membros do grupo Estado Islâmico (EI), que lutavam contra soldados iraquianos.
O ataque aéreo deixou vítimas nos dois lados, acrescentou o comando das operações iraquianas contra a organização jihadista.
 Uma aeronave dos Estados Unidos parece ter se equivocado ao conduzir um ataque aéreo contra forças de segurança iraquianas perto da cidade de Fallujah, disse o secretário de Defesa norte-americano, Ash Carter, neste sábado.
O ministro da Defesa iraquiano, Khaled al-Obeidi, disse antes que nove soldados morreram no ataque de sexta-feira.
Os militares norte-americanos lideram uma coalizão internacional que conduz ofensiva aérea contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria, onde o grupo militante controla grandes faixas do território.
Obeidi disse em entrevista imprensa que o ataque ocorreu enquanto aviões de guerra da coalizão cobriam o avanço de tropas iraquianas perto de Fallujah, porque helicópteros do Exército iraquiano não estavam aptos a voar devido ao mau tempo.
Carter disse ter falado com o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, por telefone neste sábado para expressar suas condolências pelas mortes. Ele disse que aparentemente uma aeronave dos EUA foi a responsável pelo ataque aéreo.
"Essa é a informação que tenho agora", disse ele a jornalistas durante uma viagem pelo Oriente Médio.

"Ele (Abadi) e eu concordamos que esse foi um evento pelo qual ambos se arrependem, e que haverá uma investigação sobre ele, mas que esse tipo de coisa acontece quando se está combatendo lado a lado."
O famoso fogo-amigo é um dos efeitos colaterais quando se atacam alvos em proximidade com tropas aliadas, esse é um problema crônico quando se encontram tropas de coalizões em operação na zona de ataque e proximos ao alvo. Sendo a ocorrência reincidente nos conflitos modernos desde a Guerra do Golfo nos anos 90.

Fonte: AFP / Reuters / GBN
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