A pressão está aumentando sobre a Holanda para se juntar aos ataques aéreos liderados pelos EUA contra extremistas do Estado Islâmico na Síria, com vários legisladores apoiando na última quinta (3) a entrada na campanha de bombardeios.
O gabinete holandês no entanto disse que vai chegar a uma decisão de participar na operação liderada pelos Estados Unidos apenas uma vez que "todos os aspectos militares e políticos" do conflito sírio tenham sido discutidos.
"Nós estamos preocupados é hora de tomar ações contra o EI na Síria", disse Raymond de Roon do Partido da Liberdade de extrema-direita (PVV) em uma reunião na Comissão do Parlamento Europeu para Relações Exteriores.
"Vai ser bom retirar o gasoduto sírio do EI", acrescentou Han dez Broeke, parlamentar do Partido do Povo do primeiro-ministro Mark Rutte para a Liberdade e Democracia (VVD).
Quatro caças F-16 holandeses foram destacados no Iraque desde outubro do ano passado, mas Haia no momento disse que não iria realizar ataques aéreos sobre a Síria sem um mandato da ONU.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros holandês Bert Koenders, disse na reunião que os pedidos foram recebidos a partir da França e dos Estados Unidos para se juntar à coalizão para bombardeio ao grupo Estado Islâmico na Síria.
"A Holanda é um país pequeno que tem sido muito ativo na luta contra o EI", disse ele.
"Mas só podemos tomar essa decisão uma vez que todos os aspectos militares e políticos na Síria forem devidamente ponderados", disse Koenders, que indicou que ainda pode levar algum tempo.
A coalizão de governo do primeiro-ministro Rutte esta dividida sobre a questão, segundo as manchetes dos jornais holandeses, nesta quinta-feira (3).
Políticos pertencentes a VVD de Rutte estão apoiando os ataques aéreos na Síria, Enquanto o Ministro dos Negócios Estrangeiros Koenders, um membro do Partido Trabalhista (PvdA), tinha "fortes reservas", disse um dos jornal.
Ele acrescentou que Koenders preferiu uma solução política em primeiro lugar sobre o futuro de Síria.
O comandante militar holandês, o general Tom Middendorp vem pedindo ampliar os ataques aéreos até a Síria, não se limitando as operações em solo iraquiano.
"Houve um forte apelo da coalizão internacional para desferir um golpe contra o EI", disse aos legisladores Middendorp mais cedo na quinta-feira.
"O bombardeio no Iraque é como tratar os sintomas da doença e não a doença em si", acrescentou.
Observadores dizem que a decisão da Grã-Bretanha na quarta-feira (2) para se juntar à campanha de bombardeios liderada pelos EUA sobre a Síria adicionou ainda mais pressão sobre os holandeses a aderir à campanha.
Fonte: GBN com agências de notícias
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