Os Estados Unidos disseram nesta terça-feira (1) que estão
enviando uma nova força de elite de operações especiais ao Iraque para realizar
ataques, libertar reféns, capturar líderes do Estado Islâmico e conduzir
"ações unilaterais" na vizinha Síria.
O secretário de Defesa, Ash Carter, deu poucos detalhes sobre
o novo grupo expedicionário, que não tem relação com o envio de até 50
militares de operações especiais à Síria para coordenar em solo incursões com
rebeldes apoiados pelos EUA que disputam uma guerra civil desde 2011.
Carter afirmou que a nova força será maior do que a que está
sendo enviada à Síria, mas não especificou quantos homens terá.
O chefe do Pentágono declarou que o envio dessa nova
"força direcionada expedicionária especializada" está sendo feito em
coordenação com o governo do Iraque e ajudaria as forças de segurança
iraquianas e os combatentes peshmergas curdos.
"Esses militares especiais irão ser capazes de conduzir
ações, liberar reféns, reunir inteligência e capturar líderes do Estado
Islâmico", disse Carter ao Comitê dos Serviços Armados da Câmara dos
Deputados.
"Essa força também estará numa posição para conduzir
operações unilaterais na Síria."
Uma autoridade de defesa dos EUA afirmou sob condição de
anonimato que a nova força terá o Iraque como base.
O presidente norte-americano, Barack Obama, está sob pressão
para acelerar os esforços da coalizão liderada pelos EUA no combate ao Estado
Islâmico, principalmente depois dos ataques em Paris em 13 de novembro que
mataram 130 pessoas.
Obama tem se mostrado relutante em empregar um grande número
de tropas terrestres e, em vez disso, tem usado um número limitado de agentes e
forças de elite.
Fonte: Reuters
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