segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Falta de orçamento dificulta o desenvolvimento de um sistema de segurança contra espionagem


O ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou que entre as principais limitações para o aprimoramento da defesa cibernética e de outras áreas tecnológicas do país está a orçamentária. Amorim reconheceu que sempre há um dilema na hora de definir o peso que cada área terá no orçamento, mas que é preciso entender a importância da Defesa. “O fato de o Brasil ter tido o privilégio de não ter se envolvido em um conflito armado desde a Segunda Guerra Mundial, por sua formação política e cultural, mas também por sorte, nos coloca em uma falsa posição de conforto".
 
Não sabemos o futuro e as rivalidades que virão”, argumenta o ministro, que destaca também a necessidade de proteger os recursos naturais do país, que ganharão ainda mais importância em um futuro de escassez mundial. “Vale enfatizar que só teremos segurança nesse campo quando desenvolvermos tecnologias nacionais, tanto em hardware quanto em software”, defendeu o ministro, ao ministrar aula magna no Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio.
 
“A posse desses equipamentos de defesa é muito importante não para ir à guerra ou para ganhar uma guerra, mas para ter a capacidade de causar dano e afastar conflitos. Estados também precisam ser equipados para serem levados a sério”, alega. Um dos desafios do país no sentido de modernizar a defesa, segundo Amorim, é conseguir manter quadros altamente especializados, “já que o salário do funcionalismo público, nesse caso, está muito abaixo do que é pago na iniciativa privada”.
 
Fonte: Brasil Econômico
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