sexta-feira, 18 de outubro de 2013

DEFESA - Alta tecnologia marca o aniversário da Indústria Aeronáutica Brasileira


A Indústria Aeronáutica Brasileir  a completou nesta quinta-feira (17/10) 78 anos do marco inicial do seu surgimento, em 17 de outubro de 1935. Foi nessa data que aconteceu o voo inaugural do M-7, o primeiro avião de projeto nacional a ser produzido por uma fábrica brasileira. E, de lá para cá, a indústria cresceu e, atualmente, fabrica aeronaves utilizadas em todo o mundo.

Um dos exemplos do desenvolvimento contínuo da industrial nacional é o mais novo avião que está sendo fabricado no país, o KC-390. A aeronave está em fase de construção do protótipo. O voo inaugural deve ocorrer no segundo semestre do ano que vem. Depois, virá a produção em série. Um dos itens que torna o KC-390 um projeto moderno é o sistema onde o controle da aeronave é feito por softwares. Ele vai ser utilizado para cumprir diferentes missões como busca e resgate, lançamento de carga e tropas, evacuação aeromédica, combate a incêndios florestais e reabastecimento em voo. A capacidade é para transportar até 80 soldados ou uma carga máxima de 23 toneladas.

Já o mais bem sucedido avião produzido no Brasil é o A -29 Super Tucano. Esse, inclusive, é o primeiro avião fabricado fora dos Estados Unidos a ser utilizado pela Força Aérea Americana. A aeronave também já foi exportada para mais oito países. No Brasil, o avião é utilizado em missões de vigilância em regiões de fronteira. O Super Tucano cumpre o requisito da FAB de um caça de baixo custo operacional ideal para interceptar aeronaves de pequeno porte que tentassem sobrevoar o país sem autorização, além de servir de treinador para os pilotos de caça da
Força Aérea Brasileira .

De acordo com o comandante do Comando-Geral de Apoio da Aeronáutica (COMGAP), Tenente-Brigadeiro Hélio Paes de Barros Júnior, o desenvolvimento da indústria aeronáutica faz parte do desenvolvimento da defesa do país.
 
"O desenvolvimento industrial, em especial da Indústria de Defesa do Brasil, possibilita alavancar tanto a Força Aérea como as demais Forças Armadas, no sentido de internar, dentro do País, uma capacidade que seria impossível de atingir sem o desenvolvimento da indústria nacional. Com isso, alcançamos duas conquistas: nos capacitamos para ter uma verdadeira mobilização nacional, caso estejamos numa situação de conflito, como também é uma forma bastante produtiva de gerar empregos e fazer com que o desenvolvimento tecnológico possa prosperar”, conclui o oficial-general.

Fonte: Agência Força Aérea
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