O Exército Brasileiro deu início, nesta segunda-feira (15), ao Exercício Guardião Cibernético 7.0 (EGC 7.0), considerado o maior do hemisfério Sul na área de defesa cibernética. A atividade segue até sexta-feira (19) e ocorre em dois polos: Brasília, na Escola Superior de Defesa, e Belém (PA), sob coordenação do Comando Militar do Norte (CMN).
Em Belém, o foco está no preparo para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que terá a capital paraense como sede.
O exercício reúne mais de 160 instituições dos setores público e privado, com a meta de fortalecer a segurança e a resiliência cibernética das infraestruturas críticas do país. Participam Forças Armadas, órgãos governamentais, agências reguladoras, instituições parceiras e operadores de setores estratégicos como água, energia e comunicações.
Na abertura, o General de Exército Hertz, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), ressaltou a relevância do exercício: “Esse exercício é uma excelente ferramenta de integração entre o Ministério da Defesa e empresas, órgãos e entidades que participam de uma atividade altamente técnica, cada vez mais importante para a segurança de ativos estratégicos.”
Já o General de Divisão Corrêa Filho, Comandante de Defesa Cibernética (ComDCiber), destacou a importância do polo em Belém: “Em função da COP30, criamos um hub em Belém, o que facilitou a participação de empresas locais que prestam serviços essenciais para o evento. Isso contribui para o aumento da maturidade e da resiliência dessas empresas, garantindo a continuidade dos serviços durante a conferência.”
A programação de abertura contou ainda com uma palestra sobre a segurança cibernética nas infraestruturas críticas nacionais. O EGC 7.0 se consolida como uma iniciativa fundamental para proteger essas estruturas e reafirma a capacidade do Exército Brasileiro de atuar em ambiente interagências, promovendo cooperação e preparando profissionais para enfrentar as ameaças crescentes no espaço cibernético.
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com Exército Brasileiro
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