Durante a "Operação Atlas 2025", realizada em Formosa (GO), o Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais, subordinado ao Comando da Divisão Litorânea da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), protagonizou uma das demonstrações mais impactantes do exercício. Em frente ao Almirantado, os militares simularam a abertura de passagens em obstáculos e a interdição de estradas utilizando explosivos de alto poder destrutivo, evidenciando a relevância da engenharia de combate no campo de batalha moderno.
A atividade ocorreu em um terreno preparado para simular um cenário de conflito armado, proporcionando realismo às manobras. Entre os recursos empregados estiveram os Torpedos Bangalore, artefatos capazes de destruir barreiras e permitir a progressão de tropas em áreas bloqueadas. Na sequência, foram detonadas cargas craterantes, responsáveis por interditar vias e dificultar a mobilidade do inimigo.
Mais do que a demonstração do uso de equipamentos e técnicas, o exercício destacou a versatilidade e a precisão do Batalhão de Engenharia. Ao mesmo tempo em que garante a mobilidade das forças amigas, a unidade é capaz de impor contra-mobilidade às forças adversárias, um equilíbrio estratégico essencial para a condução de operações terrestres.
Esse tipo de capacidade não é apenas parte do adestramento, mas reflete práticas observadas em conflitos contemporâneos, como na Ucrânia e na Faixa de Gaza, onde a engenharia de combate se mostra determinante para o avanço ou contenção de tropas em terreno hostil.
A participação do Batalhão na Operação Atlas reafirma o compromisso do Corpo de Fuzileiros Navais em manter prontidão expedicionária e evidencia a importância da engenharia como elemento central do poder de combate. Segundo o Comando, a eficiência do exercício reforça a doutrina anfíbia da FFE e sua capacidade de resposta diante de cenários adversos.
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com Marinha do Brasil
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