De 15 a 19 de setembro, o Brasil sediou mais uma edição do Exercício Guardião Cibernético, principal simulação de resposta a crises digitais envolvendo infraestruturas críticas do País. Organizado desde 2018 pelo Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber) do Exército Brasileiro, o treinamento deste ano ocorreu de forma simultânea em Brasília, na Escola Superior de Defesa (ESD), e no Comando Militar do Norte, em Belém (PA), cidade que, em novembro, sediará a COP 30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas.
O exercício reuniu representantes das Forças Armadas, órgãos governamentais e empresas estratégicas dos setores de energia, telecomunicações e serviços financeiros, simulando ataques cibernéticos complexos contra infraestruturas vitais para a segurança do Estado e da sociedade.
Entre os participantes, destacou-se a FTI Consulting, empresa global de consultoria especializada em gestão de crises e transformações, que participou pelo segundo ano consecutivo. A equipe de Comunicação Estratégica da FTI Consulting Brasil foi selecionada pelo ComDCiber para conduzir atividades voltadas aos desafios de comunicação em incidentes cibernéticos, incluindo treinamentos em melhores práticas e a moderação de discussões durante o exercício simulado.
Para Adriana Prado, Managing Director da FTI Consulting e líder no Brasil do segmento de Comunicação Estratégica, o Guardião Cibernético cumpre papel essencial na preparação conjunta entre os setores público e privado “O Guardião promove um diálogo fundamental entre os setores público e privado para que esses atores estejam mais preparados para atuar de forma integrada em caso de incidentes”, destacou a executiva, especialista em gestão de crises cibernéticas.
Além do reforço técnico e operacional, a edição de 2025 incentiva a reflexão sobre a resiliência cibernética nacional em um contexto cada vez mais desafiador, marcado pela complexidade crescente dos ataques digitais e seus potenciais impactos sociais, econômicos, políticos e internacionais.
A iniciativa mostra que o Brasil avança em sua capacidade de defesa cibernética, fomentando um ambiente colaborativo em que Forças Armadas e empresas estratégicas atuam de forma complementar. Mais do que simular crises, o Guardião Cibernético consolida-se como um espaço de inovação, integração e fortalecimento da soberania digital do País.
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