Chega de romantizar o 7 de Setembro. O Brasil não é independente. Somos uma nação rica que insiste em se portar como pobre. Somos um gigante que se ajoelha diante de qualquer pressão externa e se deixa ser manipulado por políticos medíocres, juízes corruptos e uma mídia sem compromisso com a verdade. Mas o problema mais grave não está apenas nos palácios de Brasília ou nos gabinetes de poder, está em cada brasileiro que cruza os braços, que prefere a alienação à responsabilidade.
Você, brasileiro, é corresponsável pelo estado de submissão em que vivemos. Porque enquanto você se satisfaz com carnaval, novelas, futebol e redes sociais, sua pátria é saqueada diante dos seus olhos. Enquanto você reclama da corrupção, mas continua votando em quem a representa, nada muda. Enquanto você trata o verde e amarelo como fantasia de feriado, e não como símbolo diário de luta, o Brasil segue sendo colônia de interesses alheios.
Não adianta culpar só os políticos. Eles são reflexo de uma sociedade que aceita pouco, que exige nada e que prefere zombar de quem luta a se levantar para lutar junto. O brasileiro comum ainda é prisioneiro da síndrome do vira-lata, acha que tudo que vem de fora é melhor e que sua pátria é irrelevante. Essa covardia disfarçada de “jeitinho” é a corrente mais pesada que nos mantém acorrentados à miséria política e moral.
Veja os países que se tornaram potências. Nenhum deles chegou lá deitado em berço esplêndido. Eles construíram seu futuro com suor, sacrifício, disciplina e, acima de tudo, patriotismo. Eles entenderam que sem amor e compromisso com a pátria não existe soberania. E nós? Preferimos piadas sobre nosso país, preferimos vender nosso patrimônio a preço de banana e preferimos assistir calados ao desmonte de setores estratégicos como energia, defesa e indústria.
Independência não é desfile militar, não é discurso vazio, não é feriado. Independência é atitude diária, é cobrança, é engajamento, é orgulho de ser brasileiro. E se você, cidadão, não assumir sua parcela de responsabilidade, continuará sendo escravo, escravo de políticos corruptos, escravo de elites predatórias, escravo de potências estrangeiras e, pior de tudo, escravo da sua própria omissão.
O Brasil só será livre no dia em que o povo brasileiro deixar de ser covarde. No dia em que o povo decidir que já basta de ser manipulado, explorado e humilhado. Até lá, comemoraremos datas, mas não a independência.
A escolha está diante de você. Ou continua a viver como espectador omisso, ou desperta e assume o papel de protagonista. O Brasil que teremos nos próximos 200 anos não será definido em gabinetes em Brasília, mas na consciência, ou na covardia, de cada um de nós brasileiros.
por Angelo Nicolaci
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