segunda-feira, 2 de maio de 2016

UMA NOVA ONDA ÁRABE? Depois dos Emirados Árabes Unidos, também o Ministério da Defesa do Irã busca aproximação com a indústria bélica brasileira

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Na última sexta-feira (29), exatos 86 dias depois de uma comitiva das Forças Armadas dos Emirados Árabes Unidos ter visitado o Quartel-General do Exército (QGEx), no Setor Militar Urbano de Brasília, para conhecer os produtos da indústria de Material de Defesa brasileira, uma delegação da República Islâmica do Irã, presidida pelo diretor executivo das Indústrias Marítimas do Ministério da Defesa, contra-almirante Amir Rastaghari, compareceu também ao QGEx com o mesmo objetivo.

O encontro dos iranianos com autoridades militares brasileiras visou discutir uma agenda de cooperação bilateral na área de Defesa (formação e capacitação), e a sondagem de uma possível parceria na vertente comercial dessa aproximação, ou seja, em material de defesa.

Rastaghari é um visitante de indiscutível porte intelectual. Há mais de três anos ele concentra a supervisão e as decisões técnico-administrativas  acerca de todos os mais importantes projetos científicos iranianos do âmbito naval: de motores para navios a mísseis, de sistemas para a guerra cibernética ao (lento) desenvolvimento de sua indústria naval na fabricação de submarinos.

Viaturas – Durante a visita ao QGEx, a comitiva do Irã assistiu uma palestra sobre os Projetos Estratégicos do Exército (PEE).

Coube ao general de brigada Guido Amin, chefe do Escritório de Projetos do Exército (EPEx), apresentar aos visitantes o Projeto Estratégico do Exército Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (PEE Sisfron) e o Projeto Estratégico do Exército Guarani (PEE Guarani).

Os iranianos assistiram ainda uma apresentação sobre o Projeto Defesa Cibernética, ministrada pelo general de divisão José Elito Carvalho Siqueira, comandante da Defesa Cibernética, e uma palestra sobre a IMBEL, ministrada pelo coronel (da reserva) Newton Raulino de Souza Filho, diretor de Mercado da IMBEL (Indústria de Material Bélico do Brasil).
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Após essas atividades a comitiva iraniana conheceu o carro de combate Guarani e a viatura Agrale utilizados pelo Exército, e alguns dos produtos de defesa fabricados pela IMBEL.
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Às nações amigas, o Brasil oferece oportunidades de cooperação militar nas áreas de educação e adestramento, troca de conhecimento em operações de paz, além de treinamentos de operações em ambientes e biomas especiais, como a caatinga, a selva e o cerrado.

Em sua estadia no Brasil os iranianos tinham ainda como programação diversas visitas a indústrias de Material de Defesa.

Fonte: Plano Brasil
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