O T-50 é o ápice de todos os elementos modernos da Força Aérea da Rússia. Este caça foi criado para desafiar o americano F-22 Raptor de quinta geração. O caça russo ainda demorou a surgir, vindo a voar somente nos últimos anos, diferente do caça americano que já está em serviço e até participou dos recentes ataques contra o Estado Islâmico no Iraque. No entanto, o designer do T-50 Alexander Davidenko está confiante de que ele vai ser melhor que o F-22.
"As principais funções permanecem as mesmas, mas nós tentamos melhorá-las", explica ele. Ele acrescentou que, durante o desenvolvimento do T-50 ou PAK FA, a Sukhoi teria simulado combate aéreo entre o T-50 e o F-22.
Mesmo os fabricantes ainda não sabendo qual será a versão de produção do PAK FA devido sua constante evolução. Mas nós já sabemos alguns detalhes. Como relatado por Alexander Davidenko, a quota de materiais compósitos no peso total da aeronave vazia é de 25%, e 70% na superfície. A ampla utilização de materiais compósitos na construção de aeronaves reduziu seu peso e simplificou bastante a preparação de produção em série.
O escritório de pesquisas da Sukhoi também diz que o nível de invisibilidade radar, óptico e infravermelho do caça será sem precedentes. O único problema que ainda gera dúvidas no T-50 é o seu motor. Os protótipos são movidos pelo motor Al-41F1, também conhecido como 117S, agora voando nos Su-35. Estes motores serão montados nos primeiros T-50 de série. Os motores de quinta geração, conhecido como Tipo 30, estão na verdade ainda em fase de projeto. Estudos, trabalhos e testes devem ser concluídos até 2016. De acordo com várias estimativas, o PAF FA terá novos motores apenas entre 2025-2027.
O T-50 cumpre o principal requisito dos caças modernos, com alta tecnologia á bordo. O radar AESA do novo caça vê tudo o que acontece no ar e no solo em um raio de centenas de quilômetros. Ele pode rastrear alvos múltiplos, travando vários simultaneamente. De acordo com o fabricante, ele pode atacar todos de uma vez disparando seus mísseis de longo alcance. E contra ambos alvos, sejam aéreos ou terrestres.
O segredo da ampla capacidade do PAK FA esta no seu radar AESA que conta com sua antena e diversos sensores, permitindo que o caçador possa ver tudo o que está acontecendo ao seu redor num raio de 360 °. Ao longo da fuselagem estão dispostas dezenas de sensores para monitorar a situação ao redor, e ainda possui uma vasta capacidade de enlace de dados em tempo real, permitindo o intercambio de informações com sistemas de controle de solo ou com um grupo de aviação. Na verdade, o T-50 pode ser uma ferramenta independente de ataque ou um coordenador de operação em geral.
A cabine do T-50, ao contrário do Su-27, não tem dispositivos analógicos. Estes foram substituídos por dois LCDs. De acordo com os engenheiros, economiza espaço e peso, mas também permite a introdução na câmara de controlo remoto paralelo. Na prática, isto significa que o papel do piloto se torna menos perceptível. É o computador que decide o quão rápido o avião irá abordar o alvo e quando o piloto terá permissão para atirar.
O T-50 pode decolar e pousar em pistas de 300 a 400 metros. Eventualmente, os engenheiros vão criar a versão integrada. Designers dizem que o avião voará mais de 2500 km podendo viajar até 5000 km de autonomia.
Tal como o seu rival F-22, o T-50 é extremamente caro. O custo do programa de desenvolvimento Raptor é estimado em 74 bilhões de dólares e cada unidade vale 146 milhões de dólares. É por isso que os EUA compraram apenas 187 caças desta classe. O programa russo é muito mais barato, mas o ministro russo Yuri Borisov disse que o departamento reservou o direito de rever o número de caças de quinta geração comprados. Os militares vão iniciar operando 12, em seguida decidirão quantas unidades eles podem pagar. Recentemente estimava-se que iriam comprar 52 T-50.
Fonte: GBN com agências de notícias russas
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