A aquisição à França do Navio LPD "Siroco", opção em cima da mesa portuguesa desde o final do ano passado, caso se concretize irá obrigar à alteração dos planos da Marinha de Portugal em relação às despesas previstas em sua esquadra.
Desde o início do ano que Portugal e França se envolveram num processo de negociações á cerca da aquisição do LPD "Siroco", navio que viria a sanar uma lacuna existente no poderio naval lusitano. Portugal já enviou equipes técnicas para avaliar o navio, além de ter estabelecido desde então uma linha com o Ministério de Defesa francês afim de estabelecer os parâmetros para aquisição do "Siroco".
Porém, o orçamento português encontra-se muito limitado, deixando pouca margem orçamentária para a aquisição do navio francês, para que essa compra se concretize, o Ministério da Defesa português chegou a uma equação e definiu como condição para a aquisição que as verbas necessárias teriam de sair de um ou mais programas de modernização da esquadra portuguesa enquadrados na atual Lei de Programação Militar..
O programa de modernização aprovado em Dezembro do ano passado, estabelecia a modernização de cinco fragatas das classes Vasco da Gama e Bartolomeu Dias. Porém, caso seja fechado o negócio com a França, duas destas fragatas deverão ficar de fora do processo de modernização afim de garantir a verba para financiar a compra do "Siroco", sendo esta aquisição estimada no valor de 80 milhões de euros.
Outro fator que pode implicar na compra do LPD "Siroco", é a posição da Marinha do Brasil, que recentemente apresentou interesse na aquisição do mesmo navio, assim, a Marinha de Portugal terá de fazer uma boa oferta a França para arrematar o "Siroco", restando-nos aguardar as cenas dos próximos capítulos desta transação.
Fonte: GBN GeoPolítica Brasil com agências de notícias
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