quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Jordânia ataca posições do "Estado Islâmico"

Aviões de combate da Jordânia lançaram novos ataques contra o "Estado Islâmico" (EI), nesta quinta-feira (05/02), após a promessa de uma resposta dura ao assassinato do piloto Muath al-Kasaesbeh, que foi queimado vivo.
O anúncio sobre a nova investida foi feito enquanto o rei Abdullah 2º prestava, pessoalmente, suas condolências à família do piloto, que pediu ao governo jordaniano para "destruir" os jihadistas.
"A Força Aérea da Jordânia lançou ataques contra posições do grupo 'Estado Islâmico'", disse um funcionário do governo, que não quis ser identificado. Ele também não revelou onde e quando os ataques ocorreram.
A Jordânia tem realizado ataques aéreos regulares contra o EI na Síria como parte de uma campanha internacional, liderada pelos Estados Unidos, contra a organização extremista sunita. A milícia controla áreas da Síria e do Iraque.
A investida desta quinta-feira ocorreu dois dias após o EI ter divulgado um vídeo que mostra a morte de Al-Kasaesbeh, que foi queimado preso numa gaiola.
Safi al-Kaseasbeh (esq.), pai do piloto morto pelo EI, recebe pessoalmente as condolências do rei Abdullah 2º
O piloto foi capturado pelos terroristas em dezembro, quando seu caça F-16 caiu na Síria. Segundo a TV estatal jordaniana, a execução teria ocorrido em 3 de janeiro, embora sua libertação estivesse sendo negociada até a semana passada.
O rei Abdullah 2º havia prometido intensificar a luta de seu país contra os jihadistas. Enquanto ele visitava a família do piloto, em Karak, no sul da Jordânia, os aviões de guerra sobrevoaram a cidade.
Sentado ao lado do rei, o pai do piloto classificou o EI como "infiéis e terroristas, que desconhecem os direitos humanos". "A comunidade internacional deve destruir o grupo 'Estado Islâmico'", completou.
Em retaliação pela morte do piloto, a Jordânia enforcou dois militantes iraquianos. Entre os executados está uma mulher, Sajida al-Rishawi, condenada à morte por sua participação nos ataques terroristas de 2005 em Amã, os piores da história da Jordânia.

Fonte: Deutsche Welle 
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