sábado, 19 de novembro de 2016

Embraer anuncia desenvolvimento de versão de Patrulha Marítima do E-190 E2 e KC-390

O vice-presidente comercial da Embraer Defesa & Segurança, Fernando Ribeiro de Queiroz, afirmou que a empresa desenvolverá uma versão de patrulha marítima sobre a plataforma da aeronave comercial E-190-E2, a mais recente versão de sua bem sucedida família de jatos comerciais, ainda complementou o anúncio sugerindo que a Embraer pode desenvolver uma versão do KC-390 para realizar missões de patrulha marítima se houver interesse do cliente. Apresentando uma resposta as questões levantadas pela Nova Zelândia, que recentemente emitiu um RFI sobre o KC-390, além de apresentar interesses em adquirir uma nova aeronave de patrulha marítima visando futuramente substituir sua frota de aeronaves de Patrulha Marítima P-3.

"Estamos respondendo à exigência de patrulha marítima com o E190-E2, porque os requisitos que a Nova Zelândia apresentaram se encaixam melhor com essa plataforma. Mas a nossa proposta é que, se for possível ajustar alguns dos requisitos, podemos atender a sua demando com uma versão especializada do KC-390 ", disse ele.

"Por exemplo, a Nova Zelândia quer que o avião atinja Mach 0.82, mas se essa velocidade não for um requisito relevante, podemos atendê-los com o KC-390, que é capaz de voar a Mach 0.80", acrescentou.

A Embraer propõe modificar o KC-390 instalando um radar de busca de 360 ​​graus no nariz, semelhante à configuração oferecida ao Canadá na concorrência para uma aeronave de busca e salvamento de longo alcance, juntamente com um sistema paletizado para cumprir com a missão de patrulha marítima .

"Um sistema de missão paletizado e com o novo radar no nariz e outros sistemas, o KC-390 preencheria os requisitos para a patrulha marítima, mas não comprometendo as capacidade de executar as demais missões que a aeronave já é capaz de realizar", explicou Queiroz.

"Você pode retirar o sistema de missão e voar com carga, passageiros, evacuação, etc, por isso seria uma única frota com talvez duas aeronaves capazes de ser configuradas para realizar patrulha marítima e cinco dedicados ao transporte. É como podemos apresentar a sinergia entre os dois projetos, mas ao mesmo tempo temos uma solução 100% dedicada à patrulha marítima com uma versão militarizada do E190-E2 ".

O E190-E2 também seria uma aeronave que atenderia as necessidades brasileiras, tendo em vista a grande extensão de nossas águas jurisdicionais e a necessidade futura de um substituto aos P-3 operados pela FAB. Possuindo a mesma um grande mercado de externo, com muitas nações tendo de em breve substituir suas frotas de P-3, porém com orçamentos cada dia mais enxutos, o E-190-E2 de patrulha marítima seria uma atraente opção ao P-8 norte americano

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