segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Suecos tiram sistema anti-navio do museu para o serviço ativo

A Suécia testou um sistema de mísseis anti-navio oriundo dos tempos da Guerra Fria, resgatando viaturas de lançamento de museus para aumentar suas capacidades defensivas.
Os militares suecos, que desativaram sua artilharia costeira no ano 2000, perceberam agora a grande lacuna em suas capacidades defensivas, então determinando que os sistemas terrestres de mísseis anti-navio devem retornar ao serviço ativo.
O Kustrobotbatteri 90 foi o único lançador que o país já produziu capaz de disparar mísseis anti-navio RBS-15 a partir da costa.

A reativação do sistema de mísseis exigiu uma abordagem criativa das forças armadas, segundo o contra-almirante Thomas Engevall.

"Analisamos se seríamos capazes de colocar novamente em operação com o RBS-15, que foi capaz de lançar",disse.

As viaturas com plataforma de caminhões da Scania, de onde foi realizado o teste de disparo na sexta-feira (18), foram recuperados de museus militares.

"Um número de caminhões ainda permaneceu nos museus. Pegamos componentes de barcos e navios que foram equipados com o mesmo sistema de mísseis existentes ", disse Engevall.

A Saab, fabricante do míssil RBS-15, ajudou os militares suecos a colocar o sistema de volta em operação peça por peça.

"É muito bom nós termos sistemas de mísseis costeiros baseados em terra de volta em nossa defesa nacional", disse Peter Hultqvist, ministro da Defesa sueco.

"Isso significa que podemos atirar mísseis anti-navio a partir de terra com grande distância. Ele fornece maior flexibilidade e capacidade na guerra marítima. Ele aumenta a capacidade militar de defesa da costa, e isso é algo que precisamos ", acrescentou o ministro.

Os sistemas terrestres de mísseis anti-navio estão sendor estacionados na ilha de Gotland para aumentar suas capacidades de defesa.

Em setembro, 150 soldados foram colocados em serviço permanente na ilha não muito longe do território russo, devido ao que as autoridades suecas chamam de "fatores externos".

Nos últimos anos, Estocolmo tem afirmado consistentemente que caças russos têm voado perto da área estratégica no Mar Báltico.

Em outubro de 2014, a Marinha Sueca lançou uma caça em grande escala a um suposto submarino russo visto em suas águas territoriais.

As autoridades suecas, em 2015, destinaram 6,2 bilhões de coroas (696 milhões de dólares) para aumentar as capacidades de defesa entre 2016-2020, devido à crescente preocupação com a presença da Rússia no Mar Báltico.

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com agências de notícias
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