terça-feira, 13 de outubro de 2009

Japão confirma retirada do Afeganistão em janeiro


Japão porá fim a sua missão logística de apoio aos EUA no Afeganistão em janeiro, quando termina o prazo legal, confirmou hoje o ministro japonês de Defesa, Toshimi Kitazawa.

Em entrevista coletiva, Kitazawa indicou que o Governo não tem intenção de apresentar no Parlamento nenhuma lei para prorrogar a missão, como tinha antecipado o titular japonês de Assuntos Exteriores, Katsuya Okada, segunda-feira em Islamabad, para aonde viajou como parte de uma viagem asiática.

A missão, que inclui a provisão de combustível às tropas dos EUA no Índico, "finalizará de acordo à lei" em janeiro, disse hoje Kitazawa, citado pela agência "Kyodo".

Em referência à situação no Afeganistão, "discutiremos que tipo de contribuição podemos realizar no futuro", acrescentou o titular da Defesa.

O Governo do Partido Democrático, ganhador das eleições de 30 agosto que acabaram com 54 anos de poder quase ininterrupto do Partido Liberal-Democrata, já tinha se mostrado em várias ocasiões a favor de pôr um fim à missão.

Já o porta-voz do Executivo, Hirofumi Hirano, manifestou que a viagem que realiza Okada contribuirá para determinar qual é o melhor modo em que o Japão pode colaborar com o Afeganistão.

"Achamos que a reconstrução agrícola e o respaldo civil à população local levaria a uma solução fundamental ao que constitui a base do terrorismo", indicou Hirano.

Acrescentou que o Governo espera ter uma ideia "concreta" sobre este assunto quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, visite Japão nos dias 12 e 13 de novembro.

O primeiro-ministro do Japão, Yukio Hatoyama, expressou em várias ocasiões sua vontade de reorientar a política externa do país para manter uma relação mais independente em relação aos EUA, seu principal aliado, e dar maior peso a seus vizinhos asiáticos

Fonte: EFE
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1 comentários:

  1. O Japão está fazendo o que muitos outros países estão fazendo: procurando reorientar sua política externa no sentido de manter uma relação mais independente dos EUA.

    Isso eu vejo como mais um dado para um mundo cada vez mais multipolar. E acho isso bom.

    abraços a todos

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