quinta-feira, 11 de junho de 2015

Wagner entra em protótipo do Gripen e diz que compra do caça é garantida

Em 18 de dezembro de 2013, o governo brasileiro anunciou a compra de 36 caças supersônicos do modelo sueco Gripen NG, após 15 anos de negociações. Outras duas empresas, a norte-americana Boeing e a francesa Dassault, disputavam com a Saab, fabricante do Gripen, o fornecimento dos caças ao Brasil.
Em fevereiro do ano passado, o chefe da Aeronáutica brasileira, brigadeiro Juniti Saito, participou de audiência pública no Senado para dar explicações sobre a negociação, oficializada em dezembro de 2013, para a compra 36 novos caças suecos por US$ 4,5 bilhões.
O ministro da Defesa, Jacques Wagner, entrou na manhã desta quarta-feira (10) em um protótipo em tamanho real do caça Gripen, que será o novo avião de combate do Brasil, que está exposto na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. O Brasil assinou em outubro de 2014 a compra de 36 aviões Gripen suecos, que só chegaram ao país a partir de 2019.
A maquete do futuro caça ficará exposta para a visita do público até o próximo domingo (14), e poderá ser vista das 8h às 18 horas. A exposição é gratuita e aberta ao público, informou a Aeronáutica.
Segundo a Aeronáutica, o ministro afirmou durante o evento que a aquisição das aeronaves é garantida pela Presidência da República e não deve ser afetada pelo ajuste fiscal. "Esses projetos não podem ser descontinuados", afirmou.
Um dos pilotos que a FAB enviou para a Suécia em outubro de 2014 para aprender a voar o caça Gripen, o capitão Gustavo Pascotto, deu algumas instruções para o ministro sobre o funcionamento do avião. Pascotto treinou por cerca de cinco meses em na base aérea de Skarabor, conhecida como F7 wing, localizada na parte central sueca, e retornou ao Brasil para ajudar na preparação dos colegas.
Em abril, o G1 divulgou com exclusividade que o Ministério Público da União (MPF) abriu um inquérito para apurar o preço dos caças. Na época, a FAB informou que o valor do contrato, firmado em coroas suecas, estava em US$ 4,5 bilhões, cerca de US$ 758 milhões a mais do que o previsto na proposta inicial apresentada pela construtora sueca Saab, que produzirá o avião em parceria com a Embraer.
Jaques Wagner disse ainda no evento que, em agosto deste ano, 250 engenheiros brasileiros irão para a Suécia para participar do desenvolvimento e da fabricação das aeronaves, a serem entregues a partir de 2019. "O Brasil não quer ser só um mero comprador de armamento. O Brasil quer ser um produtor, um desenvolvedor de tecnologia", disse ele, conforme a FAB.
Fonte: G1 Notícias
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