sábado, 21 de março de 2015

Drones, robôs e lasers são promessas para ‘arma do futuro’

O setor de aviação goza do maior número de projetos, com atividades de P&D nos seus três ramos principais.
Um deles é o programa de criação de um bombardeiro de voo de longo alcance (PAK DA), que no futuro irá substituir os Tu-160 e Tu-95MS. Segundo fontes internas, a aeronave será subsônica (sua grande dimensão não lhe permite quebrar a barreira do som), mas é invisível a radares inimigos devido ao design aerodinâmico da fuselagem.
Com modelo de “asa voadora", além de manter a aeronave invisível, oferece mais espaço a bordo para a instalação de armamento. Entre eles, são previstas armas de alta precisão (mísseis guiados) em maior número do que seus antecessores.
Paralelamente, estão sendo desenvolvidas atividades de P&D da aeronave de sexta geração – sem falar em sua versão não tripulada. O primeiro protótipo de aeronave não tripulada Altius já circulou pelos ares e, durante o show aéreo Maks-2015, será apresentado um veículo aéreo de ataque não tripulado de duas toneladas, o Tchirok.
Em contraste com os microdrones, os veículos aéreos não tripulados pesados podem subir a uma altitude de 20 km e se manter no ar por 24 horas ou mais.
Uma terceira área de desenvolvimento da aviação é o renascimento dos lendários ecranoplanos – um híbrido de navio e avião para voos de longa distância, com grande carga útil e velocidade impressionante. Os ecranoplanos não necessitam de pista de pouso e decolagem, e conseguem pousar na água ou até mesmo em superfícies de gelo.
Robótica
Em dezembro passado, o Ministério da Defesa russo aprovou um amplo programa para aumentar até 30% a cota de técnicas de robotização nas Forças Armadas até 2025.
O espectro da robótica em desenvolvimento é bastante diverso, com destaque para melhoria de robôs batedores e sapadores, ambos móveis e subaquáticos. Eles permitem observar o fundo do mar, fazem tipografia tridimensional de áreas aquáticas portuárias ou até mesmo no alto-mar.
Equipados com piloto automático, sistema de navegação, sonar e manipulador, esses robôs se complementam: após ser detectado no fundo do mar por um robô batedor, um “objeto perigoso” é destruído com a ajuda do sapador.
Lasers militares
Também em dezembro de 2014, o ex-chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas russas, general Iúri Baluiévski, confirmou que a Rússia está desenvolvendo uma arma laser. O seu futuro portador deve ser a aeronave A-60, projetada para destruir satélites ainda na década de 1980.
Apesar das informações apresentadas pela mídia, não se sabe detalhes do programa. Mas uma coisa é certa: a arma a laser tem alto custo de produção e precisa de uma poderosa fonte de energia.

Fonte: Gazeta Russa
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