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sábado, 30 de março de 2019

Turquia e Moscou negociam cronograma de entrega do sistema S-400

Postado por GBN News Marcadores: Aviação, Geopolítica, Mercados, Mundo, Relações Internacionais., Russia X OTAN, Tensão, Terrestre 0 comentários
O acordo entre a Turquia e a Rússia sobre os sistemas de mísseis de defesa aérea S-400 continua em vigor, Moscou e Ancara estão negociando o cronograma de entrega, segundo afirmou o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu nesta sexta-feira (29).

"O contrato com a Rússia sobre a aquisição do S-400 continua em vigor e esse sistema defensivo será entregue à Turquia. Agora as conversas sobre esta questão estão em andamento", disse o chanceler turco.

"Não vamos vender os S-400 para terceiros. Não precisamos disso, pois estamos adquirindo-os para nossas próprias necessidades", disse Cavusoglu, respondendo à pergunta correspondente de um jornalista sobre a possibilidade da Turquia vender o sistema à outro país.

Como disse o ministro das Relações Exteriores da Turquia, os aliados da Turquia na OTAN não ofereceram condições adequadas para a entrega de sistemas semelhantes, enquanto Ancara realizou negociações e chegou a um acordo com Moscou.

Foi relatado em novembro de 2016 que a Turquia estava negociando com a Rússia a compra de sistemas de mísseis de defesa aérea S-400. A assinatura do contrato foi confirmada pelo lado russo em 12 de setembro de 2017 e o presidente turco, Tayyip Erdogan, anunciou na época que a Turquia já havia feito um pagamento adiantado sob o contrato.

Em meados de junho de 2018, uma fonte nos círculos militares e diplomáticos disse que a Russia deverá completar a produção deste sistema S-400 em maio de 2019 para sua entrega à Turquia.

O ministro da Defesa turco, Hulusi Akar, disse no início de março que o processo de implantação do avançado sistema S-400 na Turquia começaria em outubro e que a Força Aérea estudava as áreas onde seria melhor implantá-las.

O S-400 Triumf é o sistema de mísseis de defesa aérea de longo alcance mais avançado da atualidade, tendo entrado em serviço na Rússia em 2007. Foi projetado para destruir mísseis de aeronaves, cruzeiros e balísticos, incluindo mísseis de médio alcance, e também pode ser usado contra instalações, podendo atingir alvos a uma distância de 400 km e a uma altitude de até 30 km.

GBN News - A informação começa aqui
com agência



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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Conselho Otan-Rússia elogia iniciativa russa no Afeganistão

Postado por GBN News Marcadores: Afeganistão, Europa - Rússia, Geopolítica Rússia - Oriente Médio, Russia X OTAN, Terrorismo 0 comentários
 
Durante a reunião do Conselho Otan-Rússia em Bruxelas, na semana passada, o ministro da Defesa da Rússia, Serguêi Choigu, propôs a criação de um sistema de formação de sapadores (engenheiros de combate) afegãos para complementar a formação de especialistas destinados à Força Aérea afegã, que estão realizando um treinamento em instituições russas na Sibéria, e dos policiais que vêm se especializando no combate ao narcotráfico.
 
As ideias apresentadas por Choigu na luta contra o terrorismo internacional, particularmente no Afeganistão, de onde a Aliança internacional irá retirar as suas forças principais no próximo ano, foram bem recebidas por praticamente todos os participantes do conselho.
 
Além de ajudar a livrar o país das minas e projéteis não detonados, a formação de tais sapadores irá fornecer um trabalho digno para um grande número de jovens afegãos que, caso contrário, poderiam preencher as fileiras dos terroristas.
 
Choigu também ofereceu à comunidade internacional o auxílio de especialistas militares russos na destruição das armas químicas sírias e manifestou a esperança de que, no próximo ano, o projeto conjunto para a destruição ecologicamente correta de munições obsoletas na região de Kaliningrado, com base na tecnologia desenvolvida em países da Otan, entrará em sua fase operacional.
 
“Se avaliarmos de uma maneira geral a nossa ação conjunta, então podemos afirmar que os participantes da reunião do conselho foram unânimes na opinião que, ultimamente, a cooperação entre a Rússia e a Otan avançou significativamente, apesar da presença de problemas prementes”, disse Choigu durante a coletiva final.
 
Confiança em dia...
 
Na véspera da reunião do Conselho OTAN-Rússia, o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, realizou uma coletiva exclusiva com jornalistas russos, na qual havia destacado “maior franqueza, previsibilidade e confiança”na relação entre as partes do conselho.
 
Rasmussen não apenas elogiou a transparência das Forças Armadas russas durante a realização dos exercícios “Zapad-2013”, aos quais tiveram acesso mais de 80 representantes de Estados estrangeiros, mas também prometeu a mesma transparência nos exercícios da Otan que serão realizados no território da Polônia e dos Países Bálticos, no início de novembro.
 
...mas nem tanto
 
Depois da reunião em Bruxelas, Choigu falou sobre os “cenários desajeitados” que freiam a cooperação entre a Rússia e a Aliança ocidental, como as tentativas de reviver o antigo Tratado Sobre Forças Armadas Convencionais na Europa (CFE), o avanço da infraestrutura militar da Otan em direção às fronteiras russas e a política de ampliação da Aliança, que poderá incluir Geórgia e Ucrânia a partir de 2014. Mas a ênfase maior foi dada à polêmica implantação de um escudo antimíssil na Europa.
 
"Não estamos conseguindo realizar um trabalho conjunto em relação ao Programa de Defesa Antimíssil na Europa”, disse Choigu. “Gostaria de salientar que continuamos defendendo a proposta de uma cooperação mutuamente vantajosa no campo da defesa antimíssil. No entanto, antes de iniciar a elaboração de projetos de defesa antimíssil comuns precisamos de garantias legais sólidas e confiáveis de que o sistema antimíssil americano não será usado contra a força de dissuasão nuclear da Rússia”, acrescentou o ministro russo.
 
Fontes nas Forças Armadas russas garantem que a questão do escudo antimíssil carrega uma grande carga política, dificultando que as partes cheguem a um acordo sobre algum de seus pontos. Enquanto algumas acreditam que especialistas encontrarão uma opção viável técnica e tecnologicamente, outras sugerem que é preciso buscar uma solução para o problema no nível Moscou-Washington, e não Moscou-Bruxelas.
 
Fonte: Gazeta Russa
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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A Rússia e a União Europeia estão em estado de “guerra fria”

Postado por GBN News Marcadores: Relações Internacionais, Russia - Geopolítica e Estratégia, Russia X OTAN, Tensão 0 comentários
 
“A pesada mão de Moscou pressiona os vizinhos”, “A situação na Rússia está próxima de um golpe de Estado”, “Putin luta com as ONGs”, “Moscou deve rever os métodos de sua política externa”. Eis apenas alguns títulos de artigos da mídia ocidental nas últimas semanas. A linha de produção de informações anti-russas ativou-se depois da recente vitória diplomática da Rússia na questão síria. Embora a “guerra fria” no campo da informação nunca tenha parado, ela é agora mais intensa, assinalam os especialistas.
A guerra de informação é um fenômeno velho como o mundo. Já os autores da antiguidade contavam com pormenores sobre requintadas campanhas de agitação, com ajuda das quais os políticos da antiguidade tentavam desmoralizar os adversários.
A Rússia contemporânea, que ocupa um oitavo do globo terrestre e possui o segundo exército mais forte do mundo, tem de combater também no campo da informação. Os principais adversários são os chamados países do Ocidente, especialmente os EUA e a Grã-Bretanha.
A agitação anti-russa consiste na tentativa de convencer os russos da verdade de ideias convenientes ao Ocidente. Algumas delas são francamente mentirosas e absurdas, outras são deturpação de fatos reais. E introduzem ideias inimigas através da repetição múltipla por meio de diferentes canais de transmissão de informação.
A principal premissa é simples. Na Rússia tudo é absolutamente ruim: o presidente – um ditador revanchista, o governo –é incapaz, a economia está arrasada e assim por diante, segundo a lista. O Ocidente é infinitamente mais desenvolvido e civilizado. Lá tem mais liberdade, mais ordem, mais dinheiro e até mesmo mais bondade. Os artigos ocidentais pelo padrão são melhores do que os russos e os políticos ocidentais mais honestos e inteligentes.
A vantagem de tal premissa informativa é extraída imediatamente em várias direções: é o apoio de outras ideias, que partem do “sábio Ocidente”, é a aspiração a “votar com as pernas”, emigrando para algum país ocidental.
Se os verdadeiros canhões nos combates das potências mundiais têm estado em silêncio, a canhonada dos combates informativos não cessa nunca. Fato é fato. A Rússia e a União Europeia estão em estado de “guerra fria”.
A arena de combate é ampla: é a Síria e os países que estão na encruzilhada entre a União Europeia e a União Aduaneira e divergências na compreensão das liberdades democráticas, diz o enxadrista internacional e cientista político Alexei Kuzmin:
“Fazendo uma analogia com o xadrez, passos políticos reais podem ser semelhantes a manobras estratégicas e aos ataques da mídia – operações táticas no tabuleiro de xadrez. Um dos principais postulados do xadrez diz aforisticamente: “A tática ao serviço da estratégia”. Isto é, ataques bruscos de caráter tático devem ser realizados na trama de uma linha estratégica geral profundamente pensada. Os chefes militares ocidentais das “guerras frias” sabem muito bem disto. E uma certa dissonância entre as ações, no geral contidas, dos líderes dos países e a campanha hostil desenfreada na mídia não deve enganar ninguém. São elos de um plano estratégico único lançado em Bruxelas por estrategistas de Washington e neste ou naquele grau apoiado por jogadores europeus”.
Graças a operações táticas bem-sucedidas na partida de xadrez, às vezes consegue-se corrigir mesmo erros de cálculo estratégicos sérios. Por isso, não é de surpreender que depois do fracasso na tentativa de organizar uma invasão militar na Síria, prevenida por Moscou, a mídia ocidental tenha lançado sobre a Rússia uma rajada inteira de ataques massivos.
O aspeto psicológico no xadrez é um dos mais importantes. No final de contas, se você próprio não acredita totalmente na justificativa dos ataques, ninguém poderá convencê-lo disto. Começa esta contraposição de caracteres ainda no aperto de mão, antes da partida. Mas também prossegue não apenas durante o jogo, mas também na conferência de imprensa que se segue. O principal objetivo de falar aos jornalistas é convencer o adversário de que são inúteis as pretensões à vitória na partida, torneio ou campeonato mundial.
Assim, não há nada de surpreendente no fato de que, depois do triunfo diplomático russo na Síria, na mídia ocidental se tenham lembrado dos esquemas batidos de pressão midiática, considera o grão-mestre do xadrez e analista Vladislav Tkatchev.
“Os esforços da Rússia na criação da União Aduaneira Euroasiática não passaram de um “gambito”, isto é, sacrifício notoriamente sem perspetiva a favor de ambições imperiais ainda não sepultadas. O escândalo diplomático nas relações com a Holanda é o retorno à antiga prática de intimidação do KGB, as divergências com a União Europeia –uma tentativa de chantagem etc. Bashar Assad é o mal em aspeto puro, a contraposição a ele são os combatentes pela liberdade, Bruxelas e Washington semeiam exclusivamente o bem e os valores humanos. É evidente o desejo de convencer os políticos russos de que não são naturais e são absurdas as defesas dos próprios interesses em face do consenso mundial já alcançado.”
No coro das vozes anti-russas se quisermos podemos destacar também as opiniões equilibradas. Por exemplo, no La Stampa italiano, o famoso observador Roberto Toscano escreveu que a vitória política de Putin, na história do desarmamento químico da Síria, não é um caso único. Estes acontecimentos devem ser encarados como resultado da estratégica política coerente da Rússia.
Toscano pergunta: “A Rússia está recuperando a sua influência. Serão compatíveis estes anseios com os interesses dos europeus e italianos?” E responde: “o líder russo é ambicioso, mas não sofre de mania das grandeza. Putin decidiu que a diplomacia para seu país é o único meio de defender seus interesses e melhorar a imagem.”

Ou seja, cada um decide por si próprio se deve acreditar ou não nas obras dos “especialistas ocidentais de fama mundial”. E os analistas lembram: a dureza dos ataques do adversário depois da partida é a melhor prova de que tudo se desenvolve bem no tabuleiro de xadrez para a parte russa

Fonte: Voz da Rússia
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terça-feira, 24 de setembro de 2013

OTAN e Rússia fecham os céus aos terroristas

Postado por GBN News Marcadores: Aviação Militar, Guerra Moderna, Operações Militares, Relações Internacionais, Russia X OTAN, Terrorismo 0 comentários
 
Têm início nesta seguda (23) os exercícios conjuntos da Rússia e da OTAN Vigilant Skies (Céus Vigilantes 2013) de combate ao terrorismo aéreo e que irão decorrer de 23 a 27 de setembro. Do lado da OTAN neles participam a Polônia, a Turquia e a Noruega. Durante os exercícios deverão ser praticadas missões práticas de intercepção e acompanhamento por caças de um avião com "criminosos" a bordo e a prevenção de um ataque terrorista.
 
Ainda há poucos anos era difícil imaginar que a Rússia e a OTAN poderiam realizar manobras conjuntas. Mas os tempos mudam e surgiram novas ameaças que obrigaram à união de esforços no combate a um mal como é o terrorismo aéreo, refere o analista Oleg Nechiporenko:
 
"Sem dúvida que neste momento já foi reforçada a cooperação internacional no âmbito das decisões legais e factuais do Conselho de Segurança da ONU que foram aprovadas depois dos acontecimentos nos EUA. É difícil prever que forma assumirá o terrorismo. Para isso se realizam este tipo de simulações. É positivo que os exercícios sejam internacionais e não ao nível de um só país. O fato de se alcançarem acordos para a realização desse tipo de iniciativas já de si contribui para a confiança mútua."
 
Os exercícios serão realizados em várias fases. Primeiro é verificado o funcionamento do sistema de trocas de informação no âmbito da Iniciativa para a Cooperação no Espaço Aéreo (CAI) do Conselho OTAN-Rússia. Depois terão início as missões de intercepção e acompanhamento.
 
O comando dos exercícios é realizado a partir dos centros coordenadores em Varsóvia e em Moscou. Toda a informação necessária lhes será enviada pelos seus postos de coordenação locais e estes, por sua vez, recebem-na dos centros de controle aéreo da aeronáutica civil.
 
No dia 24 de setembro, um avião comercial Tu-134 sequestrado por provaveis terroristas irá simular um aparelho em deslocação sobre o Mar Negro em direção à Turquia. Segundo o cenário dos exercícios, caças Su-27 da Força Aérea da Rússia e F-16 da Força Aérea Turca irão interceptar o avião sequestrado. No dia seguinte, um avião invasor irá partir da Polônia e será interceptado sobre o Mar Báltico por caças das forças aéreas da Polônia e da Rússia.
 
Qualquer atentado terrorista aéreo pertence à categoria dos mediáticos e, na maioria dos casos, resulta na morte de uma quantidade significativa de pessoas, sublinha o perito em situações de crise Lev Korolkov:
 
"A realização de exercícios permite às estruturas responsáveis pela segurança da navegação aérea coordenarem os seus esforços e encontrarem um entendimento entre si de uma forma mais rápida. Também permite preparar o pessoal encarregado dessa parte do tráfego aéreo. Essas situações devem ser simuladas, senão nós não conseguiremos elaborar o algoritmo para uma solução desse problema."
 
Na opinião dos peritos, os exercícios irão reforçar a prontidão dos sistemas de troca de informações entre a Rússia e os países da OTAN. Isso permitirá aumentar o nível de proteção contra ataques terroristas.

Fonte: Voz da Rússia
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sábado, 21 de setembro de 2013

A quem é lançado o "Desafio Ártico"?

Postado por GBN News Marcadores: Aviação Militar, Operações Militares, Relações Internacionais., Russia X OTAN, Tensão 0 comentários
 
De 16 a 27 de setembro irão ter lugar na região polar ártica, junto da fronteira russa, exercícios conjuntos das forças aéreas da Noruega, da Suécia, da Finlândia, dos EUA e do Reino Unido com o nome de código "Desafio Ártico 2013" (Arctic Challenge 2013).
 
Segundo o planejado, essas manobras deverão demonstrar a capacidade de um rápido aumento da presença das forças aéreas dos EUA e seus aliados no Ártico. Além disso, os exercícios indicam que a chamada cooperação em defesa dos países nórdicos (NORDEFCO) é na realidade uma forma expedita para atrair a Suécia e a Finlândia para uma aliança militar com os Estados Unidos.

Os exercícios "Desafio Ártico 2013" se tornaram nas maiores manobras deste ano na Europa. Há muito tempo que não se juntava um contingente aéreo tão grande no norte da Europa: 10 F/A-18C finlandeses, 10 F-16C noruegueses, 22 JAS-39 suecos, 30 F-15 estadunidenses, 6 caças britânicos Typhoon, dois reabastecedores norte-americanos KC-135 e um avião de AWACS E-3C da força aérea conjunta da OTAN.


A temática de um rápido aumento de uma presença aérea junto das fronteiras da URSS era uma das principais nos exercícios do período da Guerra Fria. As maiores manobras dessa série eram os exercícios regulares Reforger, em cujo âmbito a Força Aérea dos EUA realizava os seus exercícios Crested Cap em que treinava o reposicionamento de aviação tática do território dos EUA para o continente europeu. Contudo, ainda estamos longe da escala usada na Guerra Fria: os exercícios daquele tempo cobriam um território desde a Itália até à Noruega e envolvia dezenas de bases aéreas e muitas centenas de aviões de combate e de apoio.

No entanto, o próprio fato de essas manobras serem retomadas demonstra que as ideias de uma confrontação militar não desapareceram. A diferença mais preocupante entre os exercícios atuais e os anteriores parece ser a participação de forças aéreas de países da OTAN em conjunto com as de países neutros como a Suécia e a Finlândia. Não pertencendo à OTAN, esses países colaboram com a Aliança Atlântica com cada vez maior frequência. Aliás, a Suécia já era de facto um parceiro da Aliança ainda durante a Guerra Fria, mas já a transformação da Finlândia de vizinho amigo em inimigo potencial não pode deixar de preocupar.


Essa definição de “inimigo potencial” faz aqui bastante sentido. Para as forças aéreas da OTAN não existem no Ártico outros alvos além dos que se encontram em território da Rússia, na sua área marítima e no seu espaço aéreo. O mesmo, aliás, se aplica à Rússia. Nos últimos anos ambas as partes medem as suas forças com cada vez maior frequência. Ambas tentam esconder a confrontação com terminologia cautelosa como sendo “desafios regionais”, mas sabendo, tanto uns como os outros, o que se passa na realidade e sabem que o adversário também o entende da mesma forma. O aumento recíproco das capacidades militares no Ártico é uma consequência inevitável do aumento das contradições entre a OTAN e a Rússia, e nisso as contradições aparentes, a Síria, o Irã, os direitos humanos e outros problemas, desempenham um papel mínimo. O grande trunfo no Ártico é o próprio Ártico, uma região plena de recursos, e a competição por esses recursos não irá depender da ideologia que professam os adversários.

O "Desafio Ártico" é realmente um desafio. Setenta e oito aviões de combate com o apoio de um E-3C e dois KC-135 são uma força importante e capaz de provocar grandes danos a um adversário não preparado. Essa é apenas uma parte do agrupamento que a OTAN pode mobilizar para o Ártico. Nessa situação, o aumento na região da infraestrutura militar russa se torna num passo cada vez mais atempado. A prevenção para repelir um ataque potencial é mais barata que uma possível derrota.
Fonte: AeroLatina
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/2013_09_20/A-quem-lancado-o-Desafio-Artico-5719/
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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Otan estaria interessada na experiência soviética para a retirada de tropas do Afeganistão

Postado por GBN News Marcadores: Afeganistão, Geopolítica Europa - Oriente Médio, Guerras e Conflitos, Russia X OTAN 0 comentários
 
Segundo fontes da Otan, no final de março passado, organização encaminhou, por "vias militares diplomáticas", ao Ministério da Defesa russo um pedido informal de acesso às informações sobre a retirada das tropas soviéticas do país em 1989.  
 
Diante da retirada da Isaf (Força Internacional de Assistência para a Segurança do Afeganistão), prevista para 2014, os líderes da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) manifestaram interesse em conhecer a experiência soviética de retirada de tropas do país.
 
Os representantes da organização pediram a Moscou materiais e resultados da análise da retirada das tropas soviéticas do Afeganistão em 1989. Fontes ouvidas pelo jornal “Kommersant” justificam a ausência de um pedido oficial por parte da Otan ao desejo de evitar comparações entre a campanha militar soviética no Afeganistão e a presente missão no país.
 
O fato de a Otan estar interessada em receber esses materiais foi confirmado por várias fontes da organização e por uma fonte do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Rússia.
 
Segundo ela, no final de março passado, a organização encaminhou, por "vias militares diplomáticas", ao Ministério da Defesa russo um pedido informal de acesso às informações sobre a retirada das tropas soviéticas do país em 1989.
 
A organização se manifestou interessada em conversar com participantes dos trabalhos na época e em analisar em conjunto com a parte russa os documentos do Ministério da Defesa da URSS relacionados àquele período da campanha afegã.
 
Além disso, a Otan deseja comparar as capacidades da URSS no final da campanha afegã com seu potencial atual para "ter uma noção clara e entender onde, quando e quais foram os erros".
 
A Otan pretenderia se nortear pela experiência soviética. O número de efetivos hoje no país é aproximadamente igual ao das tropas soviéticas presentes no Afeganistão em 1988.
 
"Na verdade, não há razões para negar o pedido. Esperamos que os materiais sejam úteis para eles e que isso venha a consolidar nosso diálogo", disse a fonte do Ministério da Defesa russo.
 
Ela também lembrou que a estabilização da situação no Afeganistão "é uma prioridade não só para a Otan, mas também para a Rússia e a para a Otsc (Organização do Tratado de Segurança Coletiva)".
 
Sem novidade
 
Segundo fontes russas próximas do Conselho Rússia-Otan, o interesse da organização por esse assunto não é novo. Os representantes da Otan já antes haviam demonstrado interesse pela experiência soviética no Afeganistão em encontros de trabalho.
 
No final de 2011, o tema foi abordado durante um encontro entre o então governador da região de Moscou, general Boris Gromov, que havia comandado a retirada das tropas soviéticas do Afeganistão, e uma missão da Otan chefiada pelo comandante-chefe na Europa, almirante James Stavridis.
 
Autoridades oficiais da Otan, no entanto, não anunciaram intenção de recorrer à experiência soviética para a missão.
 
O presidente do Comitê Militar da Otan, general Knud Bartels, declarou publicamente, durante visita a Moscou em dezembro de 2012, que a organização não havia usado a experiência soviética quando estava planejando a retirada de suas tropas do Afeganistão.
 
As fontes russas justificam essa posição da Otan pelo desejo de não provocar associações entre a presente missão da aliança no Afeganistão e a campanha soviética naquele país, denominada no Ocidente de "período de ocupação".
 
No final de março passado, a imprensa britânica publicou trechos do relatório "Lições da retirada das tropas soviéticas do Afeganistão", elaborado a pedido do Ministério da Defesa do Reino Unido. Segundo o documento, a Otan está repetindo os erros cometidos pela União Soviética durante sua missão no Afeganistão.
 
De acordo com o relatório, o objetivo de cada uma das duas campanhas foi impor ao Afeganistão uma ideologia estranha: a comunista, no caso da URSS, e a democrática, no caso da Otan. Em cada um dos dois casos, à frente do país estava um governo central "corrupto e impopular", apoiado por forças externas, enquanto os rebeldes tinham sempre o grande apoio da população.
 
De acordo com especialistas russos, o interesse da Otan pela experiência soviética é lógico.
 
"Essa vertente é muito promissora para a cooperação. Outra questão é saber em que medida essas atividades conjuntas serão públicas", disse o chefe do setor de segurança europeia do Instituto de Estudos sobre a Europa da Academia de Ciências da Rússia, Dmítri Danilov.
 
"A experiência soviética no Afeganistão é sobretudo um profundo conhecimento da situação interna, da relação de forças no cenário afegão e da especificidade das relações entre as tribos. Desde os tempos soviéticos, muita coisa mudou, mas a continuidade se mantém. Portanto, a experiência soviética é muito valiosa", disse o cientista.
 
De acordo com Natalia Khanova, especialista do Centro de Estudos sobre o Afeganistão Moderno, a "Otan quer conhecer a experiência da União Soviética porque receia que a situação no Afeganistão após sua saída seja semelhante à vivida no país após a retirada das tropas soviéticas".
 
Segundo informações disponíveis, negociações objetivas sobre o assunto poderão ser realizadas durante uma conferência internacional de segurança prevista pelo Ministério da Defesa para ser convocada em Moscou nos dias 23 e 24 de maio.
Fonte: Kommersant
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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Expansão da EuroDAM e o seu perigo potencial para a Rússia

Postado por GBN News Marcadores: Relações Internacionais, Russia - Geopolítica e Estratégia, Russia X OTAN, Tensão 0 comentários


A primeira fase de instalação da EuroDAM terá provavelmente um caráter preparatório. Nesta fase, o primeiro objetivo será a preparação do sistema de aviso e de deteção de alvos e o afinamento das relações entre as instâncias de comando. A terceira e a quarta fases da instalação do sistema de defesa anti-mísseis na Europa serão as mais perigosas.

Um reforço gradual

Na segunda etapa de instalação do sistema EuroDAM não se esparam mudanças radicais. O centro de gravidade continuará a ser o flanco Sul com o aumento no Mediterrâneo do grupo de navios do sistema Aegis, adaptados para intercetar mísseis balísticos. Além disso, até 2015, está planejada a instalação da primeira bateria móvel terrestre com mísseis SM-3 Block I e um radar SPY-1. Esta ficará estacionada na base de Devesolu na Roménia.

Nesta fase, também está planejada a instalação da versão mais evoluida do míssil SM-3, o Block Ib, que será equipado com uma cabeça de busca por infra-vermelhos modernizada. Nesta versão, o sistema DAM, utilizando um radar na Turquia, será capaz de intercetar lançamentos singulares de mísseis de médio alcance a partir do território do Irã contra alvos na Europa Central e de Leste. No caso de um potencial conflito, os alvos poderão ser as bases militares da OTAN.

Um salto qualitativo

Espera-se um grande incremento das capacidades do sistema DAM após 2015. Durante a terceira fase, planeja-se a instalação de mísseis SM-3 Block IIA navais e terrestres, assim como o complexo terrestre de mísseis SM-3 com um radar SPY-1 na Polónia junto à costa do mar Báltico.

A potencial instalação de complexos de mísseis e radares do sistema Aegis no Norte da Europa, e especialmente de navios equipados com esse sistema nos mares setentrionais, Báltico, da Noruega e de Barents, poderá constituir já uma ameaça às forças estratégicas nucleares russas.

Os navios e complexos terrestres do sistema Aegis deslocados para o Norte poderão, em determinadas condições, intercetar mísseis lançados a partir de bases das tropas de mísseis estratégicos, localizadas na parte europeia da Rússia, e de submarinos da Frota do Norte contra o território dos EUA. Essas capacidades irão aumentar ainda mais depois da instalação, durante a quarta fase, dos mísseis SM-3 Block IIB e do aumento para 20 do número de navios do grupo do sistema Aegis no Atlântico. Esses navios terão bases em Espanha e na Grã-Bretanha e, neste último caso, poderão ser rapidamente transferidos para os mares de Barents e da Noruega.

O perigo das ilusões

Há que ter em conta, no entanto, que mesmo na sua versão completa, com a base na Polônia e navios nos mares setentrionais, o sistema EuroDAM terá uma capacidade extremamente limitada para intercetar mísseis russos. Também é preciso considerar que os navios localizados nos mares nórdicos por princípio não poderão funcionar como escudo contra o Irã. Mesmo que o Irã conceba um míssil balístico intercontinental para atingir alvos no território dos EUA, a sua trajetória sobre a Escandinávia e águas adjacentes será a uma altitude superior a mil quilómetros, o que exclui a sua interceção por mísseis SM-3. Já os mísseis russos lançados, por exemplo, de bases nos distritos de Kaluga e de Tver, e ainda mais os de submarinos da Frota do Norte, não terão tempo de atingir uma altitude elevada.

A reação possível

Por enquanto, grande parte do sistema EuroDAM continua no papel e mesmo o destino da base na Polônia ainda não foi decidido. Em caso de vitória de Barack Obama nas eleições presidenciais dos EUA, não é de excluir que essa decisão, assim como a localização de navios do sistema Aegis nos mares do Norte da Europa, seja cancelada e o centro de gravidade do sistema EuroDAM continue no Sul. Nesse caso os novos lançadores e radares poderão aparecer, por exemplo, na Bulgária. Essa decisão iria garantir a proteção contra o Irã e não iria ameaçar o potencial das forças nucleares estratégicas da Federação Russa.

Mas se os acontecimentos tomarem outro rumo e a transferência da atividade para o Norte se tornar realidade, será perfeitamente normal a respetiva resposta da Rússia. A instalação dos complexos Iskander é apenas uma das medidas possiveis. Se não se chegar a acordo com os EUA, a nova realidade será a completa revisão do atual sistema de segurança na Europa, incluindo, talvez, a saída definitiva da Rússia do acordo sobre forças convencionais na Europa (Tratado FCE), cujo cumprimento neste momento está sujeito a moratória. Como medida extraordinária é possível a saída da Rússia do tratado de desmantelamento de mísseis de médio e curto alcance e do tratado de redução das armas estratégicas (START-3).

Fonte: Voz da Rússia
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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Protótipo de novo míssel balístico intercontinental testado com êxito na Rússia

Postado por GBN News Marcadores: Geopolítica Rússia, Questão Nuclear, Rússia - Tecnologia, Russia X OTAN, Tensão 0 comentários


Os objetivos do lançamento foram alcançados, tendo a ogiva de teste atingido a zona programada no polígono de Kura na peninsula de Kamchatka, o que foi comunicado pelo porta-voz oficial das Forças de Misseis Estratégicos (FME).

O lançamento foi efetuado a partir de uma plataforma de lançamento móvel por guarnições conjuntas das FME e das Forças espaciais. O objetivo essencial consistiu na obtenção de dados experimentais que confirmassem as soluções científico-técnicas e tecnológicas escolhidas para a conceção deste ICBM. Neste caso deve tratar-se de um ICBM de ogivas manobráveis, refere Viktor Yesin, vice-presidente da Academia para os Problemas de Segurança, Defesa e Ordem Pública:

"Essas ogivas podem alterar a sua trajectória de voo variando tanto a altitude como os desvios laterais, o que dificulta a previsão do ponto de impacto com o anti-míssil destinado a atingir essa ogiva. Ou seja, a sua trajectória torna-se imprevisivel para as baterias anti-míssil, o que reduz drásticamente a capacidade da defesa anti-míssil para intercetar esse tipo de ogivas".

Também o aumento da velocidade e da quantidade de ogivas abre novas perspetivas para ultrapassar a defesa anti-míssil. Os mísseis que transportam, por exemplo, dez ogivas em vez de uma têm uma capacidade muito superior de ultrapassar o sistema de defesa e é por isso que são fabricados os ICBM de ogivas múltiplas. Já há muito que se trabalha na superação dos sistemas anti-míssil do adversário existentes e em elaboração, nota Viktor Baranets, comentador militar do Komsomolskaya Pravda:

"Não é nenhum segredo que possuímos ogivas manobráveis hipersónicas. Neste momento trata-se de aumentar as suas capacidades considerando o sistema anti-míssil, assim como os novos níveis de defesa, que os EUA e a NATO planejam instalar na Europa até 2020. Este lançamento já se inclui na preparação para uma reação adequada aos planos que estão sendo elaborados pelos EUA e pela OTAN".

De acordo com os peritos, o protótipo que foi agora lançado com sucesso utiliza o mesmo know-how incorporado nos mísseis Topol-M, Yars e Bulava.

Fonte: Voz da Rússia
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

EUA rejeitam sistema conjunto de defesa entre Rússia e Otan

Postado por GBN News Marcadores: Amplie seu conhecimento, Crise Diplomática, Relações Internacionais, Russia - EUA, Russia X OTAN, Tensão 1 comentários


Os Estados Unidos rejeitam a proposta russa para uma defesa antimísseis conjunta entre a Otan e a Rússia na Europa, afirmou o embaixador americano diante da Aliança Atlântica, Ivo Daalder, em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal russo “Kommersant”.

Daadler reiterou assim a postura dos EUA à proposta feita pelo presidente russo, Dmitri Medvedev, que sugeriu a criação de um sistema conjunto Rússia-Otan, no qual cada uma das partes seria encarregada da segurança de um setor do continente.

“A Otan não pode aceitar essa ideia. Unicamente porque estamos convencidos que só a Aliança, e não uma potência estrangeira, pode garantir a segurança de seus membros e seus territórios. Mesmo Moscou não quer que sua segurança fique nas mãos da Otan”, justificou o diplomata americano.

A Aliança insiste em uma cooperação na qual as partes respondam unicamente pela defesa de seu território.
“Podemos aceitar uma versão adaptada da proposta russa (de defesa) setorial. A Otan se encarregará de defender seu território, e Rússia o seu. Juntos podemos determinar como podem cooperar nossos sistemas independentes de antimísseis para reforçar a segurança da Europa e protegê-la da ameaça iraniana”, indicou.

No fim de novembro, o presidente russo anunciou a instalação de um radar e ordenou reforçar a segurança das instalações das forças estratégicas da Rússia em resposta à recusa dos EUA de dar garantias por escrito de que seu sistema de defesa antimísseis na Europa não ameaça o poderio nuclear russo.

“Não há nada novo entre as medidas anunciadas pelo presidente Medvedev. O mais importante que temos ouvido é que a porta para o diálogo continua aberta. Temos intenção de cooperar com a Rússia, mas ao mesmo tempo nossa intenção é ter nossa própria defesa antimísseis”, indicou Daadler.

O embaixador americano diante da Otan reconheceu que atualmente as negociações entre a Aliança, Estados Unidos e Rússia sobre o escudo antimísseis estão em ponto morto.

“Estamos em um atoleiro, mas há saída. Todos nós sabemos conversar. Vemos com clareza nossas diferenças e estamos prontos para superá-las”, ressaltou.

Otan diz que Rússia não deve temer o escudo antimíssil

Ministros das Relações Exteriores dos países membros da Otan estão reunidos em Bruxelas com o chefe da diplomacia russa. O objetivo do encontro é tranquilizar o representante de Moscou sobre o projeto de escudo antimíssil contestado pela Rússia.

A Otan tenta tranquilizar a Rússia sobre a finalidade do escudo antimíssil durante a reunião dos ministros das Relações Exteriores dos 28 países membros da Aliança e o chefe da diplomacia de Moscou, Sergueï Lavrov, que acontece nesse momento em Bruxelas. “Seria um desperdício financeiro importante para a Rússia investir em medidas para impedir um inimigo artificial que não existe”, declarou o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen antes do início da reunião.

O escudo antimíssil, decidido durante uma cúpula da Aliança em 2010, é um ambicioso sistema de defesa, de tecnologia norte-americana, que a Otan pretende implementar para proteger a Europa. Mas o projeto não é visto com bons olhos pela Rússia, que considera o programa como uma ameaça para sua segurança.

Desde que a iniciativa foi lançada, os Estados Unidos e a Otan afirmam que o escudo não visa o arsenal de dissuasão nuclear da Rússia, e sim “uma ameaça vinda do Oriente Médio”. Alguns militares apontam diretamente o regime iraniano e seu programa bélico como principal fonte de preocupação da Aliança.

Mas Moscou exige garantias de que poderá manter seu programa de defesa sem interferência externa.

“Nossos amigos da Otan recusam categoricamente nos apresentar por escrito o que eles afirmam oralmente, principalmente o fato de que esse projeto de escudo antimíssil na Europa não apresenta nenhum risco para a Rússia”, disse o chefe Sergueï Lavrov. O chefe da diplomacia russa confirmou que seu país não está disposto a um acordo sem garantias concretas da Otan.

O escudo antimíssil deve estar operacional entre 2018 e 2020, e cobrirí vários países próximos da Rússia, como a Polônia, a Romênia e a Turquia.

Fonte: Folha / RFI
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

EUA rejeitam mudar escudo antimísseis apesar de alerta da Rússia

Postado por GBN News Marcadores: Crise., Defesa, Questão Nuclear, Relações Internacionais, Russia - EUA, Russia X OTAN, Tensão 1 comentários


O governo dos Estados Unidos descartou nesta quarta-feira modificar seus planos sobre o escudo antimísseis na Europa, apesar das advertências expressas pelo presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, em comunicado televisionado.
"Não vamos de nenhuma maneira limitar ou mudar nossos planos de desdobramento na Europa", ressaltou um comunicado o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, Tommy Vietor. Por sua parte, um porta-voz do Pentágono, o capitão John Kirby, negou que o escudo antimísseis seja "uma ameaça" para a segurança da Rússia, de acordo com o canal de televisão Fox.

Medvedev anunciou que mísseis poderiam ser posicionados nas fronteiras da União Europeia se os EUA mantiverem seu plano de um escudo antimísseis. Em uma declaração televisionada, ele afirmou que os "sistemas de armas modernas" poderiam ser instalados em Kaliningrado se a Rússia, os EUA e a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) fracassarem em chegar a um acordo.

Além disso, ele afirmou que Moscou poderia sair do novo Start (Tratado de Redução de Armas Estratégicas) que alcançou com Washington no ano passado. Os dois assinaram o tratado, que tem o objetivo de reduzir os arsenais nucleares - em abril de 2010, e o acordo foi ratificado em dezembro pelo Senado americano. A Rússia, por sua vez, o aprovou no Parlamento em janeiro.

Vietor ressaltou que "por múltiplos canais explicamos às autoridades russas que os sistemas de defesa antimísseis que planejamos desenvolver na Europa não são uma ameaça". "Os EUA foram abertos e transparentes com a Rússia sobre nossos planos de defesa antimísseis na Europa, que são reflexo de uma crescente ameaça para nossos aliados procedente do Irã que nos comprometemos a dissuadir", frisou o porta-voz governamental.

Além disso, Vietor indicou que os EUA seguem acreditando que a cooperação com a Rússia sobre a defesa antimísseis poderá melhorar a segurança de ambos países e de seus aliados na Europa.

No último dia 12 de novembro, Medbedev e Obama se reuniram no Havaí à margem da cúpula dos 21 sócios membros do Fórum de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (Apec) e voltaram a manifestar suas profundas divergências em relação ao escudo antimísseis. Medvedev disse que ambos os países continuam sua busca de possíveis soluções, mas que as posturas seguem afastadas.

Para a administração americana, o escudo tem objetivo de fornecer proteção contra a possível ameaça de mísseis de países como o Irã. Inicialmente, sob os planos da era Bush (2001-2009), a intenção inicial dos EUA era posicionar grandes seções de sua defesa na Polônia e na República Checa. Mas, em meio à vigorosa objeção russa, o presidente Barack Obama mudou o planejamento. Apesar disso, Moscou não está satisfeito de que os planos revistos não representem uma ameaça a seus interesses.

Também na terça-feira os EUA anunciarem que não compartilharão mais informações com a Rússia sobre as forças militares não nucleares na Europa. A informação vinha sendo fornecida ao governo russo sob o CFE, sigla em inglês para tratado sobre forças convencionais na Europa.

A Rússia suspendeu seu respeito ao tratado em 2007, mas Washington permaneceu fornecendo dados enquanto continuaram as negociações sobre uma defesa de mísseis. Analistas dizem que a medida dos EUA é amplamente simbólica, embora o Departamento de Estado americano tenha afirmado que seu objetivo era trazer a Rússia de volta à mesa de negociações.

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Moscou já prepara resposta ao escudo antimísseis dos EUA

Postado por GBN News Marcadores: Crise Diplomática, Defesa, EUA - Rússia, Europa - Rússia, Relações Internacionais., Rússia - Tecnologia, Russia X OTAN, Tensão 1 comentários


Moscou já trabalha em uma resposta militar ao escudo antimísseis dos Estados Unidos, uma vez que Washington reconheceu oficialmente que não dará garantias jurídicas de que seus mísseis não apontarão para a Rússia, revelou uma autoridade do Kremlin em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo diário "Kommersant".

"Em linhas gerais, já sabemos o que é preciso fazer. Nossa resposta (militar) será barata, mas excepcionalmente efetiva", antecipou o funcionário do Kremlin ao jornal russo.

Para a Rússia, "as intenções dos americanos são cada vez mais óbvias: pretendem construir o escudo antimísseis sem levar em conta nossa postura".

A autoridade russa ressaltou que nem sequer as garantias jurídicas, se fossem oferecidas em última instância, satisfariam a Rússia neste momento.

"Já não nos conformaríamos, uma vez que estas garantias teriam uma validade máxima de cinco anos. O próximo presidente (dos Estados Unidos) poderia anulá-las", explicou.

Na quarta-feira, o diretor do departamento russo do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Michael McFaul, indicou no Congresso americano que as exigências da Rússia em matéria de defesa antimísseis não podem ser assumidas por Washington, pelo que as negociações se encontram em ponto morto.

Fonte: EFE

Nota do Blog: A Rússia já trabalha em sua nova geração de seu sistema anti-aéreo o S-500. O S-500 deverá ter um alcance de 600 km sendo capaz de atacar em simultâneo até dez alvos. Em relação ao S-400 será também mais eficiente contra mísseis balísticos e de cruzeiro, como aqueles usados pelos EUA e seus aliados.  

Atualmente o projeto do novo sistema enfrenta um atraso no prazo de entrega dos primeiros protótipos, o que deverá ocorrer em 2015 com um atraso de dois anos na programação inicial, inciando então os testes que se bem sucedidos levarão as forças russas à incorporar o sistema operacionalmente em 2017, com isso dando a Moscou uma resposta real e a altura do escudo de mísseis da OTAN. 
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Rússia critica política dos EUA sobre escudo antimísseis

Postado por GBN News Marcadores: Armas, Crise Diplomática, Relações Internacionais., Russia - EUA, Russia X OTAN, Tensão 0 comentários


A Rússia qualificou nesta quinta-feira de "inaceitável" a política dos Estados Unidos em matéria de defesa antimísseis na Europa, ao comentar o anúncio do acordo entre Washington e Madri pelo qual instalações navais espanholas servirão de base para quatro navios americanos.

"Consideramos inaceitável a prática americana de fatos consumados nos assuntos relativos à defesa antimísseis na Europa", afirma uma declaração emitida pelo Ministério das Relações Exteriores russo.

A nota ressalta que "são tomadas decisões capazes de influenciar a segurança e a estabilidade euro-atlânticas sem um debate coletivo, sem levar em conta a opinião de todos os países interessados".

Segundo os russos, este novo passo de Washington para a configuração de um escudo antimísseis na Europa "não pode deixar de preocupar, já que em sua primeira fase se produz um aumento significativo do potencial antimísseis dos EUA na região europeia".

Ao mesmo tempo, a Chancelaria insiste na exigência de "garantias jurídicas de que o futuro sistema de defesa antimísseis não apontará para as forças nucleares estratégicas russas".

Os navios americanos que operam no Mediterrâneo fazem parte da primeira fase do desdobramento do escudo antimísseis projetado pela Otan e levam a bordo radares e sistemas de intercepção "Aegis".

Ao componente naval se somará nos próximos anos um terrestre, para o qual Washington já assinou acordos com a Romênia e a Polônia, que abrigarão mísseis interceptores, e com a Turquia, onde será instalado um radar avançado.

Fonte: EFE
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O Kremlin se distancia da OTAN

Postado por GBN News Marcadores: Amplie seu conhecimento, Relações Internacionais., Russia - Geopolítica e Estratégia, Russia X OTAN 0 comentários

Em razão de divergências e desentendimentos em relação a suas políticas, a possibilidade de uma cooperação estreita entre Estados Unidos e Rússia no setor de segurança é cada vez menor.

Desde que as relações entre os EUA e a Rússia foram reestabelecidas, o país aprendeu a colaborar com o Ocidente em diversos assuntos, que vão desde os problemas do Irã e do Afeganistão até o controle de armas nucleares. Entretanto, os esforços para melhorar este vínculo parecem ter parado no tempo. Atualmente, a impressão que dá é que existe um crescente descontentamento de ambas as partes em relação às suas respectivas políticas de segurança.

Recentemente, o secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Anders Fogh Rasmussen, criticou a dura reação da Rússia aos planos de instalação de um sistema de defesa antimísseis na Europa. O governo do país, por sua vez, ameaçou desenvolver novos mísseis balísticos de alcance intercontinental, desencadeando uma nova corrida armamentista. Com evidente desgosto, Rasmussen reprovou a postura arcaica de Moscou. “Não somos uma ameaça Rússia, não atacaremos e não comprometeremos a segurança da Rússia”, disse.

O Kremlin argumenta que os planos de defesa antimísseis da Otan podem enfraquecer a segurança do país até 2020, ano em que será implantada a quarta fase do sistema, e que as suas demandas têm sido recebidas pela organização com respostas vagas e descompromissadas. Ainda assim, está empenhado em melhorar as relações de segurança com o Ocidente. Com iniciativas que vão da fusão de sistemas de defesa antimísseis à negociação de um novo tratado de segurança pan-europeu, o governo russo evidencia o desejo de desenvolver uma confiança mútua, própria de verdadeiros aliados, com a outra parte. No entanto, Rússia e EUA nunca foram capazes de superar o caráter de parceiros ocasionais ao longo de sua história.

A Rússia condena o Ocidente por sua relutância em estabelecer um novo nível de relações, mas os Estados Unidos nunca esconderam o que esperam deste relacionamento: mais favores de Moscou, que incluem a autorização para se traçar rotas para o Afeganistão e pressões contra o Irã para que os acordos sobre redução de armas nucleares sejam cumpridos. O Kremlin deseja algo em troca e, enquanto suas demandas forem recebidas com indiferença, as relações dificilmente serão totalmente restauradas.

Existem outros assuntos que dividem as duas partes. No fim de 2010, Moscou abandonou a iniciativa de negociar um novo tratado de segurança com as nações europeias por não ter contado com o apoio das autoridades da Otan nem dos EUA durante a tarefa. Mais tarde, o Kremlin criticou a forma como o Ocidente lidou com o crise no Oriente Médio.

Na verdade, o motivo pelo qual a política americana pretende reconfigurar a sua relação com a Rússia está mais associado à crise econômica local e ao temor dos competidores estratégicos como China e Irã, além dos problemas gerados pelo radicalismo islâmico. Ciente disso, o Kremlin procura mais do que ser um simples canal para os objetivos dos Estados Unidos.

Os EUA devem passar do medo à confiança, mas isso requer uma nova visão para que a natureza dos laços de segurança com a Rússia seja transformada. Na ausência desta perspectiva, é provável que uma surja nova rodada de hostilidades caracterizada pelas percepções conflitantes entre as intenções dos dois países.

Para que essa situação fosse evitada, Rússia e EUA deveriam determinar quais são as suas metas em longo prazo. Isto poderia ser avaliado por um conselho consultivo russo-ocidental, composto por especialistas em política externa, a ser criado justamente para esta finalidade. A medida poderia ajudar a reduzir os receios, estereótipos e mal-entendidos que existem nos dois lados.

Numa perspectiva ideal, este processo levaria a um acordo sobre as ameaças comuns enfrentadas pelos dois países, incluindo a propagação do extremismo islâmico na Ásia Central – e, talvez, na Rússia – quando as forças americanas deixarem o Afeganistão. Assim, um caminho poderia ser aberto para estabelecer uma nova cooperação de segurança coletiva para a Eurásia e a Europa.

Tsigankov é professor de Ciências Políticas na Universidade de São Francisco.

Fonte: Gazeta Russa via Plano Brasil
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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Confiar na OTAN?

Postado por GBN News Marcadores: Amplie seu conhecimento, Guerras e Conflitos, Líbia, Operações Militares, Opinião da mídia, Relações Internacionais., Russia X OTAN, Terrorismo 0 comentários

Os boatos dizem que OTAN ofereceu um negócio debaixo da mesa para o coronel Gaddafy, para que ele se demita ao receber uma declaração de imunidade em troca. Isto levanta duas questões: primeiro, a palavra da OTAN tem a credibilidade de um viciado em heroína a precisar da próxima dose? Em segundo lugar, será que aqueles por trás dessa cruzada mal concebida, finalmente, viram a loucura das suas ações?

Quando você receber uma oferta da OTAN, há duas coisas que você deve fazer: lembre-se do cara vestindo um gabardine sujo que sai por trás de algumas pilhas de sacos na estação ferroviária e diz entre dentes aos transeuntes: "Ei cara, você quer comprar um relógio de pulso romeno de segunda mão, bem barato?" e em segundo lugar, você diz Não!

Por quê? Porque a OTAN tem mentido repetidamente. A OTAN mentiu para a Rússia, afirmando que não iria avançar para o leste, instalando-se nos países do antigo Pacto de Varsóvia. Olhem só onde a OTAN está agora - a cercar a Rússia no norte nos Estados Bálticos, passando da Polónia para a Bulgária a oeste, ao sul na Turquia e, como se isso não bastasse, está fazendo propostas para a Geórgia, um espinho no lado da Rússia, como foi tão admiravelmente demonstrado pelo ato assassino de Tblissi no verão de 2008.

O destino da Geórgia, é verdade, seria o destino da OTAN se tentasse alguma coisa contra a Rússia, ou seja, uma chuva de mísseis tão espessa que eles iriam apagar o sol antes de fazer uma cratera de 20 quilômetros de cada lado de uma formação militar nas fronteiras da Rússia. Sem qualquer problema, para não falar da capacidade de destruir todas as cidades dos países membros desta organização. Como as tropas georgianas e os seus conselheiros militares "voltar para dentro" (sotaque sulista dos EUA) descobriram, antes de serem degolados, a Spetsnaz é uma força bem valente, assim como os soldados das divisões chechenas, os queridinhos do Ocidente, como os mercenários ocidentais entre os georgianos se sentiram muito bem antes de serem enviados para casa nos "sacos-corpo".

As mesmas nações inventaram a descarada mentira para criar um casus belli contra o Iraque, onde não existia nenhuma, inventando a história que o governo de Saddam Hussein havia tentado obter urânio yellowcake do Níger, em seguida, falsificando documentos para realçar a afirmação, e depois, obtendo relatórios da mídia ignorante para reivindicar que Bagdá estava tentando obtê-lo (país errado) da Nigéria; depois, em seguida, houve uma tese de doutorado copiada e colada da Net fornecendo "maravilhosa inteligência" para Colin Powell apresentar à ONU. Tivemos fábricas de produtos químicos que forneciam leite para os bebês e tivemos "provas" de armas de destruição maciça e os locais apontados onde estavam, exceto pelo fato que comprovaram que não existiam. Como disse o próprio Saddam Hussein.

Nós viamos os meios de comunicação demonizando o presidente iraquiano e ligando-o a Al-Qaeda, apesar dele e bin Laden se odiarem. Enquanto isso, nós ouvíamos os países da OTAN reclamando sobre hacking enquanto ainda faziam a mesma coisa contra o Iraque, contra o Irã e agora contra a Líbia.

E agora temos a OTAN mentindo como sempre sobre o casus belli neste estado norte-africano, alegando que os pobres inocentes civis desarmados estavam sendo atacados, quando o que realmente aconteceu todo o mundo sabe - milhares de terroristas armados, lançados pela própria OTAN, correndo nas ruas como loucos, incendiando edifícios governamentais, estuprando meninas e matando as pessoas na rua, degolando negros. A OTAN nunca mencionou o Relatório da ONU fornecendo a base para um prémio humanitário a ser concedido ao coronel Gaddafi em março deste ano, nunca mencionou qualquer de suas muitas ações na União Africana, prestando serviços gratuitamente ao passo que de antemão, os africanos tiveram que pagar fortunas para os fornecedores ocidentais.

A OTAN, o mesmo grupo que organizou o seqüestro de Slobodan Milosevic e de sua detenção ilegal em Haia, tribunal canguru que ainda não lançou qualquer caso contra um único membro da OTAN por crimes de guerra, apesar da enorme evidência nesse sentido, agora faz aberturas a Muammar al-Qathafi, sugerindo-lhe que se demita e aceite a imunidade.

Muammar, acredite nisso, e dê um milhão de dólares para o relógio de pulso romeno de segunda mão.

A questão é que agora finalmente a OTAN vê o que está acontecendo no oeste da Líbia, vê que Gaddafy é genuinamente popular no seio da maioria das tribos de todo o país e sabe que em termos militares, sua cruzada falhou rotundamente. Eles nunca esperavam gastar ainda 50 a 100 mil dólares por aeronave/dia, voando 100 saídas por dia, em julho de 2011, eles nunca esperavam que as Forças Armadas da Líbia iriam resistir à tempestade e lançar a ofensiva contra os terroristas que a OTAN apoia.

Mais uma vez, o caminho a seguir é que a OTAN desengate, alegando que a zona de exclusão aérea foi imposta e permitindo que a União Africana lidere as negociações entre os dois lados. Ninguém deve acreditar nunca na OTAN, porque, dada a história recente desta organização, a OTAN tem tanta credibilidade como um viciado em heroína desesperado pela próxima dose.

Fonte: Pravda
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quarta-feira, 30 de março de 2011

Para Rússia, coalizão não tem o direito de armar rebeldes líbios

Postado por GBN News Marcadores: Crise Diplomática, Geopolítica Rússia - Oriente Médio, Guerras e Conflitos, Insurreição, Líbia, Operações Militares, OTAN, Russia X OTAN 0 comentários

O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse nesta quarta-feira que a coalizão de forças internacionais que está lançando ataques na Líbia não tem o direito de armar os rebeldes que lutam contra as forças do líder líbio Muamar Khadafi.

A declaração aconteceu depois de o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e outros líderes da coalizão que realiza ataques na Líbia indicarem que essa é uma possibilidade que está sendo analisada.

Lavrov disse ao canal de TV russo Rossiya 24, em Moscou, que a Rússia concorda com a posição da Otan de que, de acordo com a resolução 1973 da ONU, que autorizou a ofensiva, os ataques da coalizão têm como objetivo apenas proteger a população e não armá-la.

"Ouvimos declarações de que a coalizão não pretende tomar o lado de ninguém na guerra civil que está acontecendo na Líbia, mas vozes contraditórias também foram ouvidas. O ministro das Relações Exteriores francês disse que a França estava preparada para discutir o fornecimento de armas para a Líbia com os membros da coalizão”, explicou o chanceler.

“Imediatamente depois disso, o secretário-geral da Otan, (Anders) Fogh Rasmussen, disse que a operação na Líbia está sendo feita para proteger, mas não armar a população civil. Nós concordamos completamente com o secretário-geral."

Confusão

Lavrov disse ainda que a rapidez com que a resolução foi redigida e aprovada gerou a confusão sobre até onde vai sua área de atuação. A Rússia se absteve da votação da resolução no Conselho de Segurança da ONU.

"Nós propusemos uma redação específica, mas infelizmente os coautores (da resolução) estavam com pressa. Apesar disso - eu repito - a parte específica que descreve o modo como a força pode ser usada para defender os civis poderia ter sido consideravelmente melhorada."

Segundo o ministro russo, a "falta de clareza" da resolução é o motivo de que aconteçam "alguns incidentes ambíguos em termos da implementação dessa resolução pelos países que se ofereceram para colocá-la em prática".

Lavrov disse ainda que Moscou está contente que este assunto tenha sido discutido durante a cúpula internacional em Londres, mas que a Rússia ainda espera maiores esclarecimentos sobre as decisões que foram tomadas durante a reunião.

Encontro

Na terça-feira, cerca de 40 enviados dos países-membros da coalizão que realiza a ofensiva militar na Líbia, da Otan, da Liga Árabe e da ONU, se reuniram em Londres e prometeram manter a pressão para que Khadafi abandone o poder.

Durante o encontro, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton e, separadamente, o chanceler britânico, William Hague, sugeriram que a resolução da ONU autorizando a ação internacional na Líbia poderia permitir o envio de armas aos rebeldes.

Segundo Hillary, apesar de sanções aprovadas pela ONU proibirem o fornecimento de armas à Líbia, essa proibição não se aplica mais após a resolução 1973, que autorizou a ação militar e prevê o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea na Líbia e “todas as medidas necessárias” para proteger “civis e áreas habitadas por civis” de ataques por parte das forças do coronel Khadafi.

"É nossa interpretação que (a resolução do Conselho de Segurança da ONU) 1973 alterou e substituiu a proibição absoluta de armas para a Líbia", disse Hillary.

Nesta quarta-feira, o primeiro-ministro britânico David Cameron reforçou a mesma ideia durante seu discurso no parlamento.

"A resolução 1973 da ONU autoriza todas as medidas necessárias para proteger civis e áreas habitadas por civis, e nossa visão é a de que isso não necessariamente exclui a provisão de assistência àqueles que protegem os civis em certas circunstâncias, disse.

Também nesta quarta-feira, Hague anunciou que cinco diplomatas líbios, incluindo o adido militar do país, estão sendo expulsos da França.

Segundo oficiais britânicos, eles estariam assediando membros da oposição líbia da Grã-Bretanha.

Fonte: BBC Brasil
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domingo, 20 de março de 2011

Rússia critica ataques indiscriminados da coalizão na Líbia

Postado por GBN News Marcadores: Geopolítica Rússia - Oriente Médio, Guerras e Conflitos, Líbia, Russia X OTAN, Tensão 0 comentários

A Rússia pede o fim do "uso indiscriminado da força" pela coalizão que realiza operações militares na Líbia, informou o chanceler russo em um comunicado divulgado neste domingo.

"Nós pedimos que os Estados interrompam o uso indiscriminado da força", informou o comunicado.

Os ataques aéreos na Líbia incluíram alvos não-militares, segundo o ministro, e danificaram rodovias, pontes e um centro de cardiologia.

"Consideramos inadmissível o uso da Resolução 1973 para fins que claramente ultrapassam seu escopo, que estipula apenas medidas para proteger a população civil", informa o comunicado.

No sábado, Moscou afirmou "lamentar" a intervenção na Líbia, que "foi adotada de forma precipitada". A mídia russa também citou fontes do Kremlin segundo as quais o embaixador da Rússia em Típoli foi demitido, sem citar as razões.

Fonte: AFP
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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Otan reitera que não considera Rússia um adversário

Postado por GBN News Marcadores: Diplomacia, Relações Internacionais., Russia X OTAN, UE 1 comentários

A Otan reiterou nesta quarta-feira, durante uma discussão sobre o vazamento de documentos a respeito dos planos aliados no caso de um ataque russo aos países bálticos, que não considera a Rússia um adversário. A questão “foi colocada e discutida” durante uma reunião do Conselho OTAN-Rússia em nível de embaixadores, segundo a porta-voz da Aliança Atlântica, Oana Lungescu.

A Otan deixou clara sua posição de que “não considera, em absoluto, a Rússia um adversário”, tal como estabelece o novo conceito estratégico da organização, acrescentou.

No entanto, a discussão desta quarta-feira não entrou em detalhes, já que a posição da Otan é de nunca discutir em público seus planos militares ou possíveis documentos confidenciais.

A reunião ficou centrada na potencialização da cooperação conjunta entre Otan e Rússia após a cúpula realizada em Lisboa no dia 21 de novembro.

Alguns dos documentos confidenciais entre embaixadas dos EUA e o Departamento de Estado divulgados pelo Wikileaks nos últimos dias se referem a supostos planos da Otan para defender Polônia, Estônia, Letônia e Lituânia no caso de um hipotético ataque russo.

“Nove divisões foram identificadas para operações de combate no caso de uma eventual agressão contra a Polônia ou algum dos três países bálticos”, diz um documento de final de 2009 da missão dos EUA na Otan.

Os crescentes temores ocorreram pela recente guerra, de agosto de 2008, entre Rússia e Geórgia, e um suposto ciberataque contra a Estônia realizado de território russo em 2007.

Segundo os documentos, vários portos alemães e do norte da Polônia foram preparados para a recepção de forças de combate e navios de guerra procedentes de Reino Unido e Estados Unidos.


Fonte: EFE
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