
Marinheiros, Soldados e Aviadores do Brasil, servidores civis deste Ministério, homens e mulheres que honram e defendem nossa Bandeira, fazemos hoje pausa e reverência para o nobre pendão de nossa Pátria, renovando, uma vez mais, a atitude contrita e disciplinada que nos norteia a vida.
Vemos a Bandeira Nacional e rememoramos suas raízes. O verde, cor da Casa dos Bragança e de nossas pujantes matas. O amarelo da Casa dos Bourbon, retrato presente de nossas riquezas naturais e do generoso sol que nos ilumina. Na esfera azul, o céu da Proclamação da República, as estrelas representativas dos Estados brasileiros. E no Cruzeiro do Sul, a trave vertical a apontar ao alto e nos lembrar de Deus, da fraterna união entre os povos e do futuro alvissareiro reservado àqueles que souberem fazer da Ordem o caminho honrado para o Progresso.
Vemos na Bandeira os heróis de nossa terra, a garra de nossos atletas e a prosperidade de nossos filhos. Vemos na Bandeira, ainda, o orgulho cívico de nosso povo, as luzes de nossa cultura, a riqueza dos nossos ideais e a solidariedade das missões de paz.
À Bandeira ofertamos o preito de amor e lealdade dos que aqui perfilam, os testemunhos de glória do passado e a infatigável luta pelo Brasil melhor no amanhã.
Todos nós, que servimos à Defesa da Pátria e formamos juntos nesta data, prosseguimos resolutos no cumprimento do dever e renovamos o juramento eterno de mantê-la impoluta e invicta a iluminar o futuro de nosso Brasil.
NELSON AZEVEDO JOBIM
Ministro da Defesa
A Bandeira
A Bandeira Nacional comemora, no dia 19 de novembro, 120 anos desde sua criação quando tremulou pela primeira vez , entre os dias 15 e 19 de novembro de 1889, como símbolo do Brasil republicano. Apesar de centenária, muitos brasileiros desconhecem os significados contidos no Pavilhão Nacional. E não é só entre a população em geral que as dúvidas surgem. O consenso em determinados itens é difícil até mesmo entre os estudiosos e pesquisadores.
Com a Proclamação da República inicialmente foi criada a “Bandeira Provisória da República”, instituída com a queda da Monarquia no Brasil em 15 de novembro de 1889, substituindo a Bandeira Imperial. Ela foi hasteada na redação do Jornal “ A Cidade do Rio”, na Câmara Municipal e no navio “Alagoas”, que conduziu a família imperial ao exílio. Inspirada na bandeira americana, a Bandeira Provisória era composta por 13 listas verde-amarelas, dispostas em sentido horizontal, com retângulo azul no canto superior esquerdo, cravado de 21 estrelas.
Já a Bandeira atual foi projetada em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e por Miguel Lemos e desenhada por Décio Vilares. Quando foi criada, possuía 21 estrelas, representando os 20 estados e a capital, que na época era o Rio de Janeiro. Em 1960, com a mudança da capital para Brasília e com a criação do Estado da Guanabara, foram acrescentadas duas novas estrelas à Bandeira nacional. Em 1962, com a criação do estado do Acre, foi acrescentada mais uma estrela e, em 1975, com a extinção do Estado da Guanabara e a criação de Mato Grosso do Sul, a estrela “Alphard” passou a representar o novo estado. A última modificação da Bandeira nacional ocorreu em 1992, com a criação dos estados do Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins, quando foram acrescentadas quatro novas estrelas na Bandeira Nacional. Hoje, no total, são 27 estrelas.
O significado das cores da Bandeira é um tema sempre gerador de dúvidas. O pesquisador e professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), Joaquim Redig, que em setembro deste ano lançou o livro “Nossa Bandeira”, explica essas origens.
“Pelas várias pesquisas que fiz, a cor verde significa a casa Real de Bragança, da qual fazia parte D. Pedro I. Já o amarelo representava a Casa Imperial dos Habsburgos, família de D. Leopoldina, mulher de D.Pedro I. Atribuí-se também a D. Pedro I a simplificação dos significados das cores para um melhor entendimento por parte da população. Nesse sentido, o verde passou a representar a nossa riqueza vegetal (as nossas matas) e o amarelo nossas riquezas minerais, notadamente o ouro”, explica Redig. “Já o azul e branco simbolizaria a esfera celeste, pois na bandeira está representado o céu no momento da proclamação da república”, complementa o pesquisador Redig.
Há uma série de cuidados a serem tomados com a Bandeira Nacional. Por exemplo, o Pavilhão Nacional deverá permanecer hasteado no topo de um mastro especial, plantado na praça dos Três Poderes, em Brasília. Sua substituição é feita com solenidades especiais no primeiro domingo de cada mês. Nas escolas públicas ou particulares seu hasteamento é obrigatório pelo menos uma vez por semana durante o ano letivo. Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a Bandeira Nacional deve ser a primeira a atingir o topo e a última a descer. A bandeira em mau estado de conservação não pode ser hasteada. Deve ser entregue a uma unidade militar para ser incinerada no dia 19 de novembro.
Hino á Bandeira do Brasil
Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
poderoso e feliz há de ser!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Nota do Blog:
Salve nosso pavilhão, o mais belo de todos e que representa nosso país e seu povo que se orgulha em ser BRASILEIRO
Viva ao Brasil!!!!

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