segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Ahmadinejad pede assento para o Brasil no CS da ONU


O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, defendeu hoje durante sua visita a Brasília a ampliação do Conselho de Segurança das Nações Unidas e um assento permanente para o Brasil no organismo.

"Queremos a ampliação (do Conselho de Segurança) e apoiamos o Brasil", afirmou o governante iraniano após sua reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua visita de um dia à capital federal.

Para Ahmadinejad, deve haver "mudanças fundamentais" nessa instância da ONU que, segundo ele, "fracassou nos últimos 60 anos" na tarefa de estabelecer segurança no mundo, pelo "motivo claro" de que alguns dos países que o compõem "causaram conflitos em muitas partes do mundo".

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU são Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, França e China.

O presidente iraniano deu "as boas-vindas" ao Brasil "na Ásia e no Oriente Médio" e considerou que o país pode ser um elo entre o Irã e a América Latina.

Desta forma, Ahmadinejad segue a linha adotada pelo presidente israelense, Shimon Peres, e pelo da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que elogiaram em suas recentes visitas ao Brasil as possíveis contribuições do país às conversas de paz no Oriente Médio.

Fonte: EFE

Nota do Blog: Quando firmamos aliança com a França, ganhamos muito no campo diplomático e um aliado de peso na luta pela cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. Mas já com relação ao pedido do presidente do Irã não veio num bom momento político daquele país, pois encontra-se sufocado pelos grandes líderes mundiais devido ao seu programa nuclear. Eu acredito que podemos ser mediadores no Oriente Médio, mas também acredito que não podemos sair apoiando o Irã sem provas de suas reais intenções. Pois o Irã esta errado em ter um programa nuclear? Não, pois toda nação deve ter direito a se desenvolver, mas se tal programa for bélico, deve haver sim uma oposição, pois seria mais um foco de tensão no mundo e principalmente naquela região que é um verdadeiro barril de pólvora.

Relembrando um pouco, o Irã esta utilizando de uma brecha nas normas da AIEA, onde há um prazo para se divulgar a construção de uma planta nuclear, e que dá a vantagem de o país só informar sobre tal planta quando a mesma já estiver quase em operação. Daí valendo-se de tal brecha o Irã não informou sua segunda usina, o que levou o mundo a crêr que estavam escondendo tal projeto e que o programa teria outros fins que não o pacífico, além é claro das declarações de ódio a Israel, o que não contribui em nada para que possamos confiar naquele país. E ainda há o fator extremista e o apoio por baixo dos panos que o Irã dá à organizações terroristas.

Fora estas questões dúbias do Irã, tal pedido de Ahmadinejad completa a posição adotada pelos presidentes da Palestina e de Israel com relação a posição do Brasil como mediador no Oriente Médio, o que atesta a nossa posição e nos dá de certa forma apoio a nossa escalada diplomática no cenário mundial.
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