Após o cessar-fogo entre Hamas e Israel, assinado em 8 de outubro de 2025, as chances de melhoria nas relações entre Brasil e Israel dependem de vários fatores. As relações estão em um ponto historicamente baixo, com laços diplomáticos rebaixados em agosto de 2025, após trocas de acusações: o Brasil condenou as ações de Israel em Gaza como “genocídio”, enquanto Israel declarou o presidente Lula persona non grata e o acusou de antissemitismo. Apesar disso, o comércio bilateral de cerca de US$ 2 a 3 bilhões por ano permanece forte.
O Brasil celebrou o cessar-fogo, exigindo a retirada total de Israel de Gaza, ajuda humanitária e reconstrução liderada por palestinos. Lula indicou que o problema do Brasil é com o governo de Netanyahu, não com Israel, sugerindo abertura para melhorar laços se as políticas israelenses mudarem. Fatores que favorecem a melhoria incluem a implementação bem-sucedida da paz, interesses econômicos mútuos e possíveis mudanças políticas em Israel. No entanto, tensões persistentes, como a questão dos assentamentos ou pressões de ativistas pró-Palestina no Brasil, podem dificultar o progresso.
As chances de melhoria nos próximos 6 a 18 meses são moderadas, entre 50-70%, desde que a paz se mantenha e haja esforços diplomáticos pragmáticos. A normalização total exigiria concessões, como Israel atender às preocupações humanitárias do Brasil ou o Brasil moderar sua retórica
por Mauro Beirão
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