Entre os dias 2 e 9 de outubro, o Ministério da Defesa coordenou a Operação Atlas, exercício conjunto que teve como objetivo aprimorar a atuação militar na região amazônica. A simulação terrestre marcou o ponto culminante da operação, permitindo que as tropas testassem suas capacidades em condições reais e validassem na prática equipamentos e sistemas entregues pelos Projetos de Sensoriamento e Apoio à Decisão, integrantes do Programa Estratégico do Exército Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SAD/SISFRON), sob responsabilidade do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX).
Equipamentos do SISFRON em ação
Durante a operação, diversos sistemas e materiais de emprego militar entregues pelo SISFRON foram utilizados, incluindo aqueles já alocados na região amazônica e equipamentos mobilizados pelo Comando Militar do Oeste (CMO). No sensoriamento, destacaram-se binóculos termais e óticos e radares de vigilância terrestre, que forneceram informações essenciais para a consciência situacional dos comandantes em diferentes níveis de decisão.
No apoio à decisão e às comunicações, foram empregados terminais leves de satélite conectados ao Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), redes de rádio militares de alta resiliência e redes críticas, ampliando a cobertura em áreas com infraestrutura precária. Para planejar e conduzir as ações, os militares utilizaram Centros de Comando e Controle Móveis e a versão 6.0 do software de Comando e Controle em Combate, garantindo visão integrada da operação.
O Sistema Tático de Comunicações, incluindo o Sistema de Assinantes Móveis, também foi integrado ao Sistema de Radiocomunicação Digital Troncalizado. Sites táticos, motorizados ou rebocáveis, conectaram-se à rede EBNet por meio de terminais via satélite, assegurando interoperabilidade com outras agências em missões críticas.
Resultados práticos e próximos passos
A Operação Atlas funcionou como um laboratório para a equipe do SISFRON, permitindo avaliar o desempenho dos equipamentos entregues e levantar requisitos para a próxima fase do projeto, especialmente o SAD 7, que enfrentará desafios operacionais avançados na região amazônica.
O exercício evidencia que o SISFRON vai além da simples entrega de equipamentos: trata-se de uma estratégia contínua de geração de capacidades para a Força Terrestre, com atenção especial à proteção e monitoramento da faixa de fronteira, fortalecendo a presença e a segurança do Brasil na Amazônia.
GBN Defense - A informação começa aqui
com Exército Brasileiro
0 comentários:
Postar um comentário