Em 5 de outubro, o Exército Brasileiro realizou um importante teste de sua capacidade antiaérea durante a Operação Atlas 2025, o maior adestramento conjunto das Forças Armadas neste ano. A atividade teve como foco a prontidão e integração dos sistemas de defesa contra ameaças aéreas de baixa altura, reafirmando a capacidade da Força Terrestre em proteger tropas e infraestruturas estratégicas em cenários operacionais complexos.
A operação contou com a participação do 5º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva (5º GAAAe Sl), unidade subordinada ao Comando de Defesa Antiaérea do Exército, que empregou o Radar SABER M60, responsável pela vigilância e detecção de aeronaves em baixa altitude, e seções de mísseis RBS 70, reconhecidos pela alta precisão e mobilidade. O exercício também integrou o Centro de Operações Antiaéreas (COAAe), sistema de comando e controle que atua como o “cérebro” da defesa antiaérea, monitorando o espaço aéreo em tempo real e coordenando o emprego de radares e unidades de tiro.
Simulações táticas testaram integração e reação rápida
O adestramento teve início com o deslocamento das frações antiaéreas até a área designada, seguida da ocupação do terreno e da instalação dos sistemas de radar. Com a integração das armas ao COAAe, estabeleceu-se uma posição completa de defesa antiaérea.
Durante as simulações, os militares conduziram ações de detecção, rastreamento e engajamento de aeronaves hostis, com cenários progressivos que colocaram à prova a coordenação entre sensores, sistemas de armas e comando. O exercício avaliou a capacidade de reação rápida e a eficiência da integração entre os diversos elementos da defesa antiaérea do Exército, demonstrando elevado nível de adestramento e interoperabilidade.
Resultados reforçam capacidade dissuasória da Força Terrestre
Os resultados da simulação confirmaram a eficácia do sistema antiaéreo de baixa altura do Exército Brasileiro, destacando a sinergia entre radares, lançadores e centros de controle. A atividade também gerou lições aprendidas que contribuirão para o aprimoramento dos processos de comando e controle no emprego real da Força em combate.
Além de testar o desempenho dos sistemas, o exercício reforçou a capacidade dissuasória da Força Terrestre, demonstrando que o Brasil mantém meios modernos e prontos para responder a ameaças aéreas em qualquer parte do território nacional.
Operacionalidade reafirmada no extremo norte do país
Realizada na região amazônica, a operação reafirma o compromisso do Exército Brasileiro com a proteção do espaço aéreo e da soberania nacional, por meio de ações de preparo que combinam alta tecnologia, doutrina aplicada e efetivo adestrado.
A Operação Atlas 2025 tem se consolidado como um marco no aprimoramento da capacidade operacional das Forças Armadas, ao integrar diferentes sistemas e especialidades em um ambiente conjunto e realista. O adestramento reforça o principal patrimônio da Força Terrestre: o seu capital humano, preparado para empregar, com eficiência e precisão, os modernos meios de defesa que garantem a segurança do Brasil.
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com Exército Brasileiro
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