A 1ª Oficina do Projeto Offset Exportação – Brasil (POE-BR) marcou mais um passo concreto na articulação entre o setor público e a Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS) em torno de um tema estratégico para o país: o uso de mecanismos de compensação (offset) em exportações. O encontro foi realizado nesta terça-feira (22), na sede da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), em São Paulo, reunindo especialistas e representantes de empresas e instituições parceiras.
Fruto da cooperação entre a ABIMDE, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), a oficina teve como propósito discutir práticas e oportunidades que possam fortalecer a inserção internacional da indústria brasileira de defesa, além de aprimorar modelos de negociação tecnológica em contratos internacionais.
Estiveram presentes o Presidente-Executivo da ABIMDE, Tenente-Brigadeiro do Ar R1 José Augusto Crepaldi Affonso; o Diretor de Projetos da entidade, Coronel Antonio Ribeiro; pela ABDI, participou Karen Cristina Leal da Silva Ilogti; pelo CGEE, Alessandra Brandão e Fernando Bueno; além dos consultores William S. Moreira e Júlia Jones.
A programação foi aberta de forma conjunta pelas três instituições, seguida pela apresentação da equipe do CGEE, responsável pela coordenação técnica do projeto. Durante as discussões, representantes da indústria compartilharam experiências e apresentaram sugestões voltadas à criação de um modelo nacional de offset exportador, com o intuito de fortalecer a competitividade das empresas brasileiras no mercado global.
O Projeto Offset Exportação – Brasil é resultado direto dos acordos firmados entre a ABIMDE e a ABDI durante a LAAD Defence & Security 2025, realizada no Rio de Janeiro. Os documentos foram assinados pelo Presidente do Conselho de Administração da ABIMDE, Luiz Teixeira, e pela Diretora de Sustentabilidade da ABDI, Perpétua Almeida.
Esses acordos preveem o fortalecimento do monitoramento da Base Industrial de Defesa e Segurança e a estruturação de um banco de offset ofertante para o país, com a participação do CGEE. A proposta é dotar o Brasil de ferramentas técnicas que permitam negociar contrapartidas em aquisições de tecnologias e serviços de defesa, ampliando o intercâmbio com empresas estrangeiras e impulsionando a capacidade produtiva nacional.
Conduzida de forma presencial, a oficina proporcionou um ambiente de diálogo construtivo entre representantes do governo, da indústria e de instituições de pesquisa. A troca de experiências e ideias servirá de base para a formulação do estudo final do projeto, que busca consolidar um modelo brasileiro de offset voltado à exportação, instrumento fundamental para alavancar a inovação e a competitividade da indústria nacional de defesa.
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com Rossi Comunicação
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