sexta-feira, 5 de maio de 2017

Sucesso! O satélite geoestacionário brasileiro é uma realidade

Nesta quinta (4) decolou com sucesso em Kourou, na Guiana Francesa, o foguete francês que pôs em órbita o SGDC, o primeiro satélite geoestacionário para defesa e comunicações estratégicas brasileiro, sendo fruto do maior investimento do programa espacial brasileiro nesta década. 

O lançamento foi bem sucedido e agora o SGDC se direciona para sua posição estacionária, de onde irá cobrir todo território brasileiro. O SGDC deverá levar cerca de dez dias para entrar em operação.

Serão realizados uma série de testes, para enfim passar ao controle operacional do equipamento, este novo satélite será o primeiro do tipo a ser operado e controlado pelo governo brasileiro e irá permitir que o governo brasileiro e suas forças armadas obtenham enfim um sistema de comunicações militares seguras, mas o SGDC não irá beneficiar apenas as comunicações militares e do governo, ele deverá expandir o acesso à internet rápida para locais do país onde há pouca ou nenhuma infraestrutura, representando um verdadeiro salto tecnológico ao país.

O satélite vai operar nas bandas X e Ka. A primeira é uma faixa de frequência destinada exclusivamente ao uso militar, correspondendo a 30% da capacidade total do satélite. Já a banda Ka será usada para comunicações estratégicas do governo e implementação do Plano Nacional de Banda Larga, especialmente em áreas remotas.

Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, o satélite ficará posicionado a 36 mil quilômetros de altitude e cobrirá todo o território brasileiro e o Oceano Atlântico. Ele deverá operar por 18 anos. O custo do programa ficou em cerca de 2,7 bilhões de reais, e resultou na criação do consórcio Visiona, integrado pela Embraer e Telebrás, que deverão operar o sistema. O projeto foi resultado de uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O equipamento foi adquirido junto a franco-italiana Thales/Alenia, que envolve além da aquisição do satélite a transferência de tecnologia ao Brasil.

Em breve o governo deve licitar a exploração da capacidade de dados e internet banda larga á operadores no Brasil, localidades onde não haja interesse de nenhuma empresa em operar o sistema, o consórcio Visiona irá administrar e operar o sistema.

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