Perguntado sobre quais problemas a Fifa poderia enfrentar no Brasil, com a organização do próximo Mundial, em 2014, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, respondeu que a ele não lhe interessam os problemas, mas, sim, as soluções. Por isso, passou a palavra ao secretário-geral da entidade, o francês Jérôme Valcke. O responsável pela administração dos Mundiais não economizou na avaliação, como de hábito.
- O problema principal (do Brasil) é que temos de construir estádios, estradas, aeroportos, temos que checar a rede de hotéis, pôr em prática um novo sistema de comunicações. Vamos trabalhar em tudo para ter certeza de que tudo estará pronto a tempo. É muito trabalho, como sempre - alfinetou Valcke.
Em setembro, a Fifa fará uma nova inspeção no país para definir o local que abrigará o sorteio dos grupos das eliminatórias mundiais para a Copa-2014. O evento já está marcado para 30 de julho de 2011, conforme antecipou O GLOBO, quinta-feira passada. São Paulo e Rio largam como favoritas.
Com a seleção brasileira já classificada, como país-sede, o número de vagas por continente vai entrar em discussão na Comissão Organizadora. A Confederação Sul-Americana (Conmebol) pediu à Fifa para mater, além do Brasil, as quatro vagas e e meia nas eliminatórias: quatro classificadas diretamente, e o quinto, que disputa um playoff contra o quarto da Concacaf (Américas do Norte e Central e zona do Caribe). A Concacaf, no entanto, pede quatro vagas, em vez de três.
- Preciso de algum tempo para analisar isso - disse o presidente da Fifa.
Fonte: O Globo
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