O feriado de ontem, alusivo à Proclamação da República, não despertou nenhum sentimento cívico nas pessoas. Para a maioria, foi mais um dia de descanso. Instituições que tradicionalmente lembravam a data, anteciparam as comemorações.
Foi o caso do "Domingo Aéreo", evento promovido na véspera pela Base Aérea de Fortaleza e que levou milhares de pessoas ao Aterro da Praia de Iracema para assistirem ao espetáculo proporcionado pela Esquadrilha da Fumaça e pelo Esquadrão Rumba. Afora isso, não se viu nada ontem relacionado à importante data.
Na 10ª Região Militar, apenas o serviço de guarda funcionou no dia de ontem. O restante da tropa folgou. O mesmo aconteceu no 23º Batalhão de Caçadores, onde somente a guarnição de serviço esteve a postos. A Casa do Estudante, que até recentemente comemorava o 15 de Novembro, passou em branco. Segundo o tesoureiro da entidade, o estudante Denilson Soares do Nascimento, a falta de verbas inviabilizou, nos últimos três anos, a solenidade que acontecia ali, inclusive com o hasteamento da Bandeira Nacional.
Nascimento lamenta o fato. "A Proclamação da República é um marco da nossa história, que devemos sempre cultivar, principalmente após as últimas eleições presidenciais, há duas semanas. Espero que no próximo ano possamos comemorar".
Para o aposentado José Nogueira Lima, os tempos são outros. "Infelizmente, as novas gerações não dão qualquer importância ao 15 de Novembro. Quando criança, a escola passava a semana realizando atividades para lembrar a história".
O que era para ser lembrado com civismo não é mais, como destaca o representante comercial Milton Farias. "O 15 de Novembro hoje em dia serve apenas para as repartições públicas, escolas e bancos fecharem. Se a gente sair perguntando, a maioria das pessoas não sabe o que aconteceu nesse importante dia", acrescenta.
O motorista José Galdino Nogueira Lima compartilha da mesma opinião. "A data vem sendo esquecida ao longo do tempo. Creio que, daqui a alguns anos, deve até deixar de ser feriado nacional, o que será uma pena".
A Proclamação da República decretou o fim da Monarquia em 1889. No entender do comerciante Caubi Barbosa dos Santos, se não tivesse havido a mudança de sistema de governo naquela época, "sem dúvida alguma, o Brasil seria um país bastante atrasado. É um dia que causa orgulho para nós brasileiros", conclui Caubi.
Fonte: Diário do Nordeste
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Percebi uma coisa ao servir na minha OM no EB, que a OM é a imagem do comandante, incrivel que quando muda o comando, muda tudo.....
ResponderExcluirNa minha OM, acreditem ou não, nós comemorávamos mais o dia da Proclamação da República, do que o 7 de setembro, sério!
7 de setembro, o comandante passava em revista, dai desfilávamos e pronto eramos dispensados, mas 15 de novembro não, tinhamos um cronograma, Ordem unida caprichada, discurso, até teve um veterano da 2GM, que fazia aniversário no mês, dai comemoramos, depois tinha um "petiscos" ahahah
enfim, no inicio ninguem queria ficar lá, queriamos ser dispensados, mas depois estava todos concentrados nas palavras do pracinha e vibrando no hino e canção em forma.
Minha OM tinha comando!
abraço angelo
Grande Galileu,
ResponderExcluirÓtimo exemplo o relato de sua OM, hoje eu acho um absurdo não termos uma comemoração deste dia tão importante. Mesmo nas escolas não há mais a valorização de nossa histótia, é um verdadeiro absurdo, mas como em nossas OM, nas escolas também depende da direção, pois onde cursei o ensino fundamental havia ordem e zelo pelas datas cívicas e comemorações nacionais, sempre com canção do hino nacional e apresentação de trabalhos em grupo ou apresentações artísticas comemorando a nossa história e os momentos decisivos de nosso país. Espero um dia voltar a ver as formas nas escola em todos os níveis, com a mão sobre o coração e todos entoando o hino nacional seguido do hino da bandeira.
Abraços
Amigo