segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Aeronáutica desmente boato sobre acidente

A Aeronáutica desmentiu ontem boato sobre a queda do avião em que viajava o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavasckisegundo o qual o piloto, Osmar Rodrigues, foi orientado pela torre de controle no Rio de forma equivocada, o que teria causado o acidente e a morte do ministro e mais quatro pessoas.
O responsável pela suposta instrução equivocada seria, segundo o boato, uma pessoa identificada como “sargento Marcondes”. Não existe militar com esse nome na equipe de serviço responsável por aquela área de controle”, disse a Aeronáutica. O “alerta”, que atribui a informação a “uma fonte anônima da Aeronáutica”, que a teria repassado ao Estado, está sendo compartilhado nas redes sociais.

Balsa utilizada na retirada chegou de Niterói na tarde deste domingo

Os destroços do avião em que viajava o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, morto em acidente aéreo na última quinta-feira, começaram a ser recolhidos do mar na noite deste domingo, 22. O avião, um bimotor modelo King Air C90GT, fabricado pela Hawker Beechcraft, caiu na água, a cerca de dois quilômetros de Paraty, no litoral sul do Rio. Quatro pessoas morreram, além de Teori. 
Por volta das 18 horas, chegou ao local a balsa com um guindaste acoplado para fazer a operação. A vinda da embarcação foi necessária porque o local onde o avião caiu tem profundidade de apenas três metros. Nenhum navio de porte suficiente para içar o avião (que tem pouco menos de 11 metros de comprimento e distância entre as asas de 16 metros) conseguiria navegar em área tão rasa. A balsa consegue navegar em áreas a partir de 2,5 metros de profundidade.
A responsabilidade pelo resgate dos destroços cabe à AGS Logística, empresa com base em São Paulo contratada pela seguradora do avião.
A balsa estava em Niterói, região metropolitana do Rio. Como se desloca em velocidade baixa, a embarcação demorou cerca de 24 horas para chegar ao local do acidente. A viagem duraria 12 horas, mas as condições climáticas e do mar fizeram o tempo de deslocamento dobrar.
Durante todo o dia, a imprensa e curiosos aguardaram com expectativa a chegada do equipamento. O local do acidente não é visível a partir do continente, mas as pessoas se concentraram em uma marina usada como base pelas autoridades e equipes de resgate.
Funcionários da AGS Logística e técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela investigação sobre as causas do acidente, fizeram um reconhecimento da área onde o avião estava.
Com todas as partes do avião sobre a balsa, ela seguirá viagem até Angra dos Reis, a 94 quilômetros ao norte, por terra, de Paraty. Um navio da Marinha irá escoltar a balsa durante essa viagem. Técnicos do Cenipa também irão acompanhar o trajeto, na própria balsa.
Em Angra, a aeronave será transferida para uma carreta e seguirá por terra até a Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, onde funciona a sede do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III, órgão regional subordinado ao Cenipa), que vai começar a investigação dos destroços. Quando concluir seu trabalho sobre as causas da queda da aeronave, o Cenipa vai disponibilizar um relatório em seu site, segundo informou ontem o órgão.

Fonte: Estadão
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