Após passar por anos de avaliações e ter diversas vezes anunciada a data de definição da escolha do novo caça da Força Aérea Brasileira, após diversas especulações e adiamentos, eis que presidente Dilma suspendeu a escolha do programa FX-2 por tempo indeterminado, abrindo ainda a possibilidade para que outros fornecedores apresentem novas propostas.
Como eu temia o FX-2 esta agora sepultado, sem previsão para o futuro de nossos caçadores que há anos voam aeronaves obsoletas apesar de tantas modernizações e "gambiarras" para manter um figurativo "poder aéreo" á nossa nação. Pelo que parece a pressão imposta por Washington a poucos dias pode ter influênciado na suspensão da escolha que já havia sido anunciada como certa logo no inicio deste ano pelo ex-presidente Lula. Muitos especulavam que a decisão cairia sobre a proposta francesa que com o Dassault Rafale já era tida como vencedora.
Tal ato da presidente acarretará em duas situações embaraçosas, a primeira é o fato de termos feito a escolha dos finalista, dentre este o francês Dassault Rafale, o suéco SAAB Gripen NG e o norte-americano Boeing F-18 SH, deixando em baixa a credibilidade apresentada nos processos de aquisição por parte de nosso governo, e a segunda situação ainda mais preocupante é o fato de não termos tempo hábil para realizar um novo processo de avaliações e escolha para que tal vencedor venha a voar sob as cores da FAB antes que os atuais vetores tenham chegado ao fim de suas vidas operacionais. Com isso vem aquela velha história de comprar equipamento usado para cobrir o vazio quando da desativação do mirrage 2000 hoje em operação.
Infelizmente quando tudo parece mudar e o país se tornar uma nação séria, me deparo com tamanha decepção, pois um país rico e tão vasto como o nosso, necessita levar em consideração as questões estratégicas de defesa, precisamos levar a sério a nossa segurança e a nossa imagem no cenário internacional. Pois como vamos ser levados a sério no cenário internacional se temos uma política de samba do crioulo doido que dá as costas ás questões primordiais a uma nação que visa se tornar um dos atores principais no cenário internacional? Me desculpem mas vejo que vamos voltar a velha politicagem de sempre e o Brasil pelo visto não irá tão cedo deixar de ser o país do amanhã para se tornar o país do agora á exemplo dos demais membros do BRIC, em particular a China e a Índia.
Angelo D. Nicolaci
Editor GeoPolítica Brasil
Como eu temia o FX-2 esta agora sepultado, sem previsão para o futuro de nossos caçadores que há anos voam aeronaves obsoletas apesar de tantas modernizações e "gambiarras" para manter um figurativo "poder aéreo" á nossa nação. Pelo que parece a pressão imposta por Washington a poucos dias pode ter influênciado na suspensão da escolha que já havia sido anunciada como certa logo no inicio deste ano pelo ex-presidente Lula. Muitos especulavam que a decisão cairia sobre a proposta francesa que com o Dassault Rafale já era tida como vencedora.
Tal ato da presidente acarretará em duas situações embaraçosas, a primeira é o fato de termos feito a escolha dos finalista, dentre este o francês Dassault Rafale, o suéco SAAB Gripen NG e o norte-americano Boeing F-18 SH, deixando em baixa a credibilidade apresentada nos processos de aquisição por parte de nosso governo, e a segunda situação ainda mais preocupante é o fato de não termos tempo hábil para realizar um novo processo de avaliações e escolha para que tal vencedor venha a voar sob as cores da FAB antes que os atuais vetores tenham chegado ao fim de suas vidas operacionais. Com isso vem aquela velha história de comprar equipamento usado para cobrir o vazio quando da desativação do mirrage 2000 hoje em operação.
Infelizmente quando tudo parece mudar e o país se tornar uma nação séria, me deparo com tamanha decepção, pois um país rico e tão vasto como o nosso, necessita levar em consideração as questões estratégicas de defesa, precisamos levar a sério a nossa segurança e a nossa imagem no cenário internacional. Pois como vamos ser levados a sério no cenário internacional se temos uma política de samba do crioulo doido que dá as costas ás questões primordiais a uma nação que visa se tornar um dos atores principais no cenário internacional? Me desculpem mas vejo que vamos voltar a velha politicagem de sempre e o Brasil pelo visto não irá tão cedo deixar de ser o país do amanhã para se tornar o país do agora á exemplo dos demais membros do BRIC, em particular a China e a Índia.
Angelo D. Nicolaci
Editor GeoPolítica Brasil
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