segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ofensiva contra redutos Talibã, noticias:


A primeira fase da operação Mushtarak (Juntos), com 15.000 soldados afegãos e estrangeiros contra um reduto talibã no sul do Afeganistão, deve prosseguir até junho, afirmou o comandante do Estado-Maior do Exército francês, general Jean-Louis Georgelin.

"É uma operação que vai durar muito tempo; a fase atual (de ofensiva militar) se prolongará até junho, antes da instalação de uma administração leal ao presidente afegão Hamid Karzai", declarou em entrevista à rádio Europe 1

Três soldados da Otan morreram nas últimas 24 horas no no Afeganistão, dois no sul e outro no leste, anunciou neste domingo a Aliança Atlântica.

A Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) informou que as mortes não têm relação com a operação Mushtarak (Juntos), iniciada em 13 de fevereio em Marjah, um reduto talibã da província de Helmand, no sul do país.


A ofensiva pode durar meses

As forças de coalizão previram que poderá levar meses até que esteja garantida a segurança nos locais sagrados contestados por rebeldes na província de Helmand, no Afeganistão. A ofensiva contra o Taleban na região entra em sua segunda semana e é a maior desde a invasão do Afeganistão encabeçada pelos EUA em 2001.

Oficiais da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) previram que pode ser necessário um mês para que sejam eliminados minas e explosivos improvisados de Marjah, local de maior resistência rebelde em Helmand. Recentemente, oficiais dizem que o exército tem encontrado focos de resistência superior ao normal na região.

Forças do exército dos EUA e afegãs dirigiram-se neste domingo para a região Oeste de Marjah, segundo oficiais, onde um grupo remanescente Taleban está concentrado e aparentemente se estabelecendo.

A Otan informou que um soldado foi morto durante uma ofensiva neste domingo, elevando para 13 o número de mortos desde que as forças começaram a entrar na área.

Também, um soldado norte-americano morreu neste domingo no norte de Kandahar, no sul do Afeganistão, morte que os oficiais da Otan não relacionaram com a ofensiva em Helmand. O soldado norte-americano foi morto durante uma patrulha, por um explosivo que deixou gravemente ferido outro soldado.

O general Zahir Azimi, porta-voz do ministério da Defesa do Afeganistão, afirmou que a ofensiva ocorre "conforme o programado" e que a Otan e as forças afegãs estão procedendo com a operação lentamente, porque querem evitar a morte de civis e a explosão de artefatos.

Mas os líderes da coalizão estão também sob pressão política, para que mostrem progresso na ação contra o Taleban. Representando um golpe para a Otan, o primeiro-ministro da Holanda disse hoje que os 1,6 mil soldados holandeses deixarão o Afeganistão provavelmente este ano, em consequência da oposição doméstica à presença das forças do país no Afeganistão.

As forças holandesas, que ficaram concentradas na província relativamente estável de Uruzgan, são consideradas pelo Departamento do Estado dos Estados Unidos uma força estabilizadora na região e um possível modelo para o exército dos Estados Unidos na tarefa de conter a insurgência.

As forças da Otan disseram ter capturado neste domingo um suposto comandante do Taleban em Helmand, como parte da ruptura da rede do Taleban que está implantando artefatos explosivos na zona de ofensiva, em Sangin, no norte de Helmand. As informações são da Dow Jones.

Fontes: AFP/EFE
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