Durante a Operação Atlas 2025, maior exercício conjunto das Forças Armadas neste ano, uma das capacidades estratégicas do Exército Brasileiro se destaca pela sofisticação tecnológica e impacto direto na proteção das tropas: a Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN). Com efetivos especializados e equipamentos de ponta, a DQBRN está sendo empregada na região amazônica, garantindo a continuidade das operações mesmo diante de possíveis ameaças contaminantes.
O 1º Batalhão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (1º Btl DQBRN), sediado no Rio de Janeiro (RJ), atua na proteção de estruturas estratégicas, como eixos de progressão e portos fluviais. Segundo o Tenente-Coronel Bifano, comandante do batalhão, “a defesa QBRN verifica se há contaminação desses locais e atua para descontaminá-los, assegurando que as tropas possam operar de forma segura mesmo em situações de combate químico, biológico ou radiológico”.
O ambiente da Amazônia exige preparo adicional. A alta umidade e temperatura do local afetam a performance dos militares, que utilizam equipamentos de proteção pesada. O batalhão atua preventivamente, detectando possíveis ataques e descontaminando áreas críticas, reduzindo riscos às tropas que avançam no terreno.
Preparação estratégica para a COP 30
Além da Operação Atlas, o treinamento serve como campo de provas real para a COP 30, que será realizada em Belém (PA) e reunirá dezenas de chefes de Estado. A experiência na Amazônia permite que a tropa se prepare para eventos de alta complexidade, garantindo segurança e pronta resposta em cenários que exigem atuação especializada da DQBRN.
O Exército possui ainda a Companhia DQBRN em Goiânia (GO) e uma rede de Pelotões de Resposta Inicial distribuídos pelo país. Com a criação do Comando de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, a capilaridade da força foi ampliada, permitindo atuação imediata em qualquer ponto do território nacional. Na região amazônica, militares dos Comandos Militares da Amazônia e do Norte são treinados como vetores locais de resposta, capazes de atuar antes da chegada de recursos mais robustos.
A atuação da DQBRN na Operação Atlas demonstra o compromisso do Exército com a segurança das tropas e a prontidão operacional. Integrando tecnologia, preparo humano e ação coordenada em ambientes desafiadores, o Exército reforça sua posição como uma força terrestre moderna, capaz de enfrentar ameaças complexas e manter a capacidade de combate em qualquer cenário.
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com Exército Brasileiro
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