sexta-feira, 15 de julho de 2011

Inicia construção do primeiro porta-aviões da classe Queen Elizabeth


A construção da estrutura insular da proa para o primeiro porta-avião da classe Queen Elizabeth teve início hoje, nas instalações da BAE Systems, na Base Naval de Portsmouth.

Funcionários e convidados presenciaram o momento quando o Segundo Lorde Naval e Vice-Almirante Charles Montgomery CBE ADC cortou o primeiro aço, marcando formalmente o início da produção da estrutura insular. Alojando a ponte e os sistemas de navegação dos porta-aviões Queen Elizabeth, esta ilha da proa é fundamental para o controle e comando efetivo do navio. A ilha também inclui o radar de longo alcance do navio, oferecendo vigilância de grande área, até 400 quilômetros.

“Tenho o prazer de iniciar a construção oficial da ilha da proa do HMS Queen Elizabeth. A classe Queen Elizabeth será um ativo de nossa defesa e, portanto, um componente fundamental da capacidade conjunta do Reino Unido, nas próximas décadas” disse o Vice-Almirante Montgomery.

“Pelo fato destas embarcações carregarem um Grupo Aéreo, elas poderão viabilizar o poderio aéromarítimo, onde e sempre que seja necessário, de uma forma mais poderosa e decisiva do que antes. Sem dúvida, esta classe mostrará ser um tremendo ativo para a promoção e a proteção dos interesses nacionais e mundiais da Grã-Bretanha. Um progresso real está sendo feito neste projeto e aguardo a oportunidade de ver o próximo grande bloco, o Bloco Inferior 03, chegar em Rosyth, em agosto”.

“O corte do aço, feito hoje, demonstra o grande impulso que há por trás do programa Queen Elizabeth. Com todas as seções do navio, menos uma, em produção, estamos vendo um grande progresso com milhares de pessoas de todas as partes do país trabalhando na construção da nau capitânea de nossas forças armadas”, afirmou o Geoff Searle, Diretor do Programa Queen Elizabeth, na Aliança de Porta-Aviões.

Projetados com uma configuração de ilhas gemelares, os navios da Classe Queen Elizabeth se beneficiarão do fato de suas operações de voo estarem separadas da condução do navio, resultando em flexibilidade máxima e maior controle das operações do deck de voo. A BAE Systems também assumirá a construção da ilha da popa, responsável por todas as operações aéreas e de controle de tráfego aéreo, com produção prevista para o final do ano.

O corte de aço, feito hoje, é a mais recente realização do programa e acontece apenas duas semanas depois que todos os anéis do Bloco Inferior 02, a seção dianteira do casco em construção em Portsmouth, foram reunidos pela primeira vez. Enquanto isso, funcionários do estaleiro Govan da empresa estão se preparando para a partida do Bloco Inferior 03 para transporte até Rosyth, em agosto.

Como integrante da Aliança de Porta-Aviões, a BAE Systems trabalha em parceria com a Babcock, a Thales e o Ministério da Defesa, na entrega dos maiores e mais poderosos navios de guerra de superfície, jamais construídos antes no Reino Unido. A empresa provê liderança geral e gestão do programa Classe QE, além de desempenhar um papel central no projeto e construção de navios. A BAE Systems também é responsável pelo projeto, construção e integração de complexos sistemas de missão dos porta-aviões.

Cada porta-aviões de 65 mil toneladas atuará como uma base de operações militares de quatro acres, podendo ser distribuído mundialmente e sendo versátil o suficiente para uso em operações das mais variadas, desde esforços de guerra até ajuda humanitária. Os navios da Classe QE serão a peça central da capacidade militar britânica, operando pelo menos 12 dos caças F-35 JSF na versão naval, viabilizando uma interoperabilidade sem precedentes com forças aliadas.

Fonte: BAE Systems ao GeoPolítica Brasil
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