sábado, 30 de julho de 2011

EUA pedem unidade na oposição da Líbia, após morte de chefe militar



Os Estados Unidos pressionaram os líderes da oposição líbia nesta sexta-feira para superar qualquer racha dentro do movimento contra o ditador do país, Muammar Gaddafi, após a morte do chefe militar dos rebeldes, Abdel Fatah Younes.

Porta-voz do governo americano, Mark Toner afirmou que as circunstâncias da morte do membro dos rebeldes continuam incertas e disse que o fato é um desafio adicional ao CNT (Conselho Nacional de Transição) da oposição. Segundo ele, diplomatas americanos na Líbia estão tentando ajudar a esclarecer o caso.

"O importante é que eles (rebeldes) trabalhem de forma aplicada e transparente para garantir a unidade da oposição líbia", disse.

Mustafa Abdel Jalil, presidente do CNT, anunciou ontem à noite que Younes foi assassinado. Mas a falta de detalhes, somada à notícia divulgada mais cedo de que Younes tinha sido preso sob ordens de Jalil, levantou questões sobre as circunstâncias da morte.

Os rebeldes anunciaram que Younes tinha sido preso devido à suspeita de que sua família ainda pudesse ter vínculos com o regime de Gaddafi. Havia rumores de que ele estava envolvido em contatos não autorizados com a administração Gaddafi e, até mesmo, que ele tinha ajudado a fornecer armas para as forças leais ao ditador.

Antes do anúncio de sua morte, homens armados que declaravam apoio a Younes apareceram nas ruas de Bengazi afirmando que iriam usar de força para libertá-lo da custódia do CNT.






Fonte: Folha
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