segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Brasil e Argentina encerram a 38ª edição da Operação “Fraterno” em Salvador

Brasil e Argentina encerraram, no dia 15 de agosto, em Salvador, a 38ª edição da Operação Combinada Fraterno, exercício tradicional que reforça a cooperação entre as duas Forças Navais e contribui para o aprimoramento técnico-operacional de seus meios. A operação contou com duas fases distintas: a de porto, realizada entre 7 e 11 de agosto, na Base Naval do Rio de Janeiro, e a de mar, conduzida de 11 a 15 de agosto, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Salvador.

Durante a fase de porto, foram realizados adestramentos em simuladores do Centro de Adestramento Almirante Marques de Leão, reuniões preparatórias, atividades esportivas no Complexo Naval de Mocanguê, visitas aos navios participantes e a cerimônia de abertura da operação. Nesse contexto, o Comandante em Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Antonio Carlos Cambra, recebeu o Comandante do Grupo-Tarefa argentino, Capitán de Navio Ramón Gustavo Bravo, e o Comandante da Corveta Espora, Capitán de Fragata Jorge Gabriel Caceres.

Na fase no mar, cerca de 600 militares brasileiros e argentinos participaram de uma série de exercícios navais que tiveram como foco o desenvolvimento da interoperabilidade e a troca de experiências entre as Marinhas. A Marinha do Brasil empregou a Fragata Independência, o Submarino Tikuna, os Navios-Patrulha Macaé e Guaratuba, o Navio-Varredor Aratu, além de duas aeronaves, um caça AF-1 Skyhawk e um helicóptero AH-11B Wild Lynx. Já a Armada Argentina enviou a Corveta Espora.

Os treinamentos incluíram qualificações com aeronaves, trânsitos sob ameaças de superfície e aérea, ataques antissubmarino coordenados contra o Submarino Tikuna, tiros de canhões antiaéreos e principais sobre alvos simulados, além de abordagens cooperativas de contatos de interesse e navegação em canal varrido de minas, conduzida pelo Navio-Varredor Aratu. Todas as atividades foram conduzidas em ambiente de profissionalismo, respeito mútuo e camaradagem, ampliando a capacidade conjunta de atuação das duas Forças Navais.

O Comandante do Grupo-Tarefa brasileiro, Contra-Almirante Sérgio Blanco Ozório, destacou a relevância da iniciativa como instrumento de diplomacia naval e de estímulo à interoperabilidade. Já o Vice-Almirante Cambra ressaltou que, desde sua criação na década de 1970, a Operação Fraterno simboliza o compromisso de Brasil e Argentina com a cooperação e o fortalecimento dos laços de amizade, promovendo ao mesmo tempo o aprimoramento profissional dos militares e meios envolvidos.


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com Marinha do Brasil


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