quinta-feira, 19 de abril de 2018

Pentágono ridiculariza eficácia dos sistemas de defesa aérea russos

O tenente-general Kenneth McKenzie, diretor do Estado Maior Conjunto dos Estados Unidos, ridicularizou nesta quinta-feira (19) a eficácia dos sistemas de defesa aérea russos que, segundo afirmou, não atingiram nenhum dos alvos na sexta-feira (13) durante a ofensiva dos EUA, França e Reino Unido contra a Síria.
"Os sistemas de defesa aérea sírios, que são de fabricação completamente russa - desenvolvidos pela Rússia e com manutenção russa - intervieram amplamente e fracassaram de maneira integral", argumentou McKenzie durante entrevista coletiva concedida no Pentágono.
De acordo com o militar, as forças do governo do presidente Bashar al Assad reagiram de maneira "confusa e caótica" ao lançamento de 105 mísseis por parte das tropas aliadas, uma ação motivada pelo suposto uso de armas químicas por parte do regime sírio contra a cidade rebelde de Duma.
"De fato, não tinham uma imagem clara do que estava acontecendo", afirmou.
Com estas palavras, os EUA insistem em negar as afirmações emitidas de Damasco que, como disse o próprio Assad no domingo (15), apontam que as forças locais derrubaram 70 mísseis lançados no ataque conjunto.
McKenzie frisou que, apesar da presença de tropas russas na Síria, onde combatem o terrorismo islâmico junto com as forças de Assad, o Kremlin decidiu não "intervir" durante a ofensiva, embora seus sistemas de defesa aérea estivessem "ativos e escaneando" os céus.
Questionada se, perante o aparente fracasso dos sistemas de defesa russos, a Turquia cometeu um erro em setembro ao fechar um acordo com o Kremlin para a compra de mísseis anti-balísticos, a porta-voz do Departamento de Defesa, Dana White, se limitou a dizer que é esse país o que deve "decidir o que é melhor para seus interesses".
O militar voltou a elogiar o sucesso da missão na qual foram atingidas três supostas instalações governamentais nas quais, segundo os relatórios de inteligência do Pentágono, era produzido e armazenado armamento químico.
Assim como fez no sábado (14), horas depois do ataque, McKenzie reconheceu que é provável que o governo sírio conserve certa capacidade residual do seu programa de armamento químico, a qual estaria repartida "por todo o país", por isso que não seria possível descartar novos ataques ilegais no futuro. 

Fonte:EFE
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