terça-feira, 19 de março de 2013

Pré-sal deverá representar metade da produção da Petrobras em 2020

 
 
Após a queda da produção de petróleo em 2012, a Petrobras se mostra, em seu novo plano de negócios, otimista com o aumento da extração de óleo nos próximos anos.
 
A estatal projeta produção de óleo em campos brasileiros de 2,75 milhões de barris/dia em 2017 --último ano de vigência do plano 2013 a 2017. Já para 2020, a projeção aponta para 4,2 milhões de barris/dia.
 
"A configuração dessa curva [de aumento da produção] vem sendo exaustivamente planejada e executada", disse Maria das Graças Foster, presidente da Petrobras, durante apresentação do plano a analistas na manhã desta terça-feira.
 
Do total previsto para 2017, 42% devem vir do pré-sal e dos campos da cessão onerosa (recebidos da União durante o processo de capitalização da companhia).
 
Atualmente, o pré-sal corresponde a uma produção de 300 mil barris/dia. A nova província exploratória representou 7% da produção da Petrobras no ano passado --o percentual foi de 5% em 2011. Para 2020, a previsão é que seja extraído dos campos pré-sal metade do óleo da companhia.
 
A presidente da companhia, Maria das Graças Foster, disse que a produção do pré-sal é "uma realidade", com o menor tempo de perfuração de poços (eram 130 dias; agora são 70, em média) e a "ótima" produtividade de poço, alguns com a extração diária de até 30 mil barris.
 
A executiva disse que a empresa tem "muita convicção da materialidade dessa curva de aumento da produção de óleo" diante da entrada de novos projetos.
 
Para 2013, porém, a produção deve ficar estagnada em 2 milhões de barris/dia, apesar da entrada em operação de sete novas plataformas. Essas unidades, porém, vão aumentar a produção gradualmente e o maior impacto virá em 2014.
 
Foster disse que a execução dos investimentos em 2013 foi "a melhor da história da companhia", com R$ 84,1 bilhões e avanço físico de 104% do previsto.
 
Um exemplo, diz, é a refinaria Abreu e Lima (PE), cujo avanço físico subiu para 71% com desembolsos US$ 11,7 bilhões. A previsão é investir US$ 17 bilhões e iniciar a produção em novembro de 2014 numa primeira etapa e em março de 2015 na segunda fase.
 
Fonte Folha
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