Mais uma vez a escolha do novo vetor da Força Aérea Brasileira foi adiada pelo governo, o que levanta algumas questões quanto a capacidade de defesa aérea brasileira nos próximos anos, tendo em vista que os Mirage 2000 da FAB estão chegando ao seu limite operacional.
Como já era de se esperar devido ao atraso na escolha do novo caça, ao menos até 2015 não possuiremos um novo caça para equipar a defesa aérea brasileira. Pressões políticas e o temor do futuro econômico tem feito o Planalto evitar no momento concluir este bilionário programa que via reaparelhar a FAB, além de capacitar nossa indústria de defesa, uma vez que o acordo de aquisição prevê a transferência de tecnologias sensíveis do vencedor.
Recentemente a FAB encaminhou aos finalista da concorrência uma carta solicitando que as mesmas renovem suas propostas, tendo em vista que as atuais propostas expiram em 30 de março. Tal pedido foi um balde de água fria sobre os três concorrentes, que desde a definição da short-list tem investido pesado para levar o contrato que prevê inicialmente a aquisição de 36 unidades, mas que pode ter o número ampliado com o andamento do programa.
Fonte: GeoPolítica Brasil com agências de noticias
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