terça-feira, 19 de abril de 2011

Para Dilma, viagem à China foi salto na relação entre países


De volta de uma viagem de quase uma semana à China, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que a visita foi um "salto de qualidade" na relação entre os dois países.
Dilma disse estar confiante na cooperação entre as duas nações e "muito satisfeita" com a viagem, na qual foram fechados diversos acordos com o país asiático.

"Acho que foi um salto de qualidade nas nossas relações. Mas ainda queremos mais", afirmou no programa de rádio Café com a Presidenta, destacando que pretende ampliar a venda de produtos mais elaborados à China, e não apenas matérias-primas.

Uma das maiores demandas do setor industrial brasileiro é a diversificação do comércio com a China para evitar a inundação do mercado no Brasil de manufaturados chineses.

Dilma participou, na última semana, de uma série de encontros no país asiático, que se comprometeu, em comunicado conjunto, a incentivar a importação de produtos brasileiros com mais valor agregado. Os dois países também fecharam acordos na área de ciência e tecnologia, petróleo e na área comercial.

Durante a viagem da presidente, a estatal chinesa da área de comunicação ZTE informou que pretende abrir uma fábrica no interior de São Paulo, um investimento de mais de 350 milhões de reais, segundo Dilma.

"A viagem foi bastante proveitosa. Eu diria que foi muito bem sucedida, porque nós alcançamos os nossos principais objetivos: o de abrir as portas para que mais produtos brasileiros, produtos mais elaborados, entrassem na China."

A presidente também afirmou, no programa, que o Brasil deve lançar em parceira com a China mais dois satélites para monitorar a agricultura e a Amazônia.

Dilma participou de mais dois encontros, o dos BRICs e do fórum econômico na cidade chinesa de Boao, que reuniu empresários e líderes de países asiáticos.

De acordo com a presidente, os cinco países dos Brics discutiram o controle da especulação financeira e mais equilíbrio no comércio internacional, além do combate à pobreza.

Fonte: Reuters
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